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Preparatório Universitário-Huambo, Henrique Nunda 933 581 844

República de Angola
Governo Provincial do Huambo
Ministério da Educação, Ciência, Tecnologia
e inovação

Departamento de Ciências Exactas

Material de apoio de Química

Autor: Henrique Nunda

Para universidade de Medicina, o Isced,l e Enfermagem


Preparatório Universitário-Huambo, Henrique Nunda 933 581 844

RESUMO:

O átomo é a unidade básica de construção da matéria. Sua estrutura possui um núcleo, onde
ficam prótons e nêutrons, e uma ampla região em torno dele, constituída por elétrons.

Ilustração da evolução dos modelos atômicos.

Evolução
dos modelos atômicos, que são teorias que tentam explicar o funcionamento da matéria.

O átomo é a estrutura básica de construção da matéria, sendo a menor porção de um elemento


químico que mantém sua identidade e propriedades. A teoria atômica moderna considera que o
átomo é composto por duas regiões: o núcleo, que reúne os prótons e os nêutrons e mantém
carga elétrica positiva, e a eletrosfera, região ao redor do núcleo formada por um grande
espaço vazio e habitada pelos elétrons, partículas de carga elétrica negativa.

A construção do conceito de átomo pode ser verificada analisando a evolução dos modelos
atômicos, os quais foram consequências de resultados experimentais. O primeiro deles, o
modelo de Dalton, assumia o átomo com uma esfera indivisível. Na sequência, foram sendo
descobertas as partículas subatômicas e os níveis de energia, até que se chegasse à avançada
interpretação quântica de Schrödinger para as regiões da eletrosfera.

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INTRODUÇÃO

A ciência é uma palavra de origem latina «sienita » que significa ‘’ conhecimento’’. Desta feita as
principais ciências da natureza são; Física, Química, Geologia, Ecologia, Biologia, etc. Nós
teremos como centro de nossas atenções a QUÍMICA.

Não obstante, a ‘’QUÍMICA’’ é a ciência que estuda a matéria, sua estrutura, propriedades,
transformação da mesma e a energia envolvida nestas transformações.

A Química é uma das ciências mas antigas da natureza que estuda a matéria. Desta feita, a
natureza constitui para o homem um mistério fascinante e cheio de interesse. Devido a sua
memória, vontade, e inteligência, o homem tem demostrado ao longo da sua história sobre a
terra, uma enorme capacidade de progresso, conseguindo assim melhorar as suas condições
de vida e de sobrevivência. Várias são as ocorrências de fenómenos naturais que são descritos
e explícitos através das leis da física. Estes fenómenos que ocorrem na natureza são
designados por transformações. Existem dois tipos de transformações, que são;
transformações físicas e transformações químicas.

Transformação física é aquela que ocorre sem a alteração das propriedades e características
iniciais da matéria. Ex; quando aquecemos o gelo, há um momento em que ele funde e passa
para o estado líquido, neste caso a água passa apenas de um estado para o outro, mas as suas
propriedades continuam intactas.

Transformação química é aquela que ocorre com a alteração das propriedades e


características iniciais da matéria. Ex; no caso da combustão (queima) de um papel na
presença do oxigênio, após a combustão total do papel, haverá uma transformação do papel
em cinza, ou seja, dá origem a novas substâncias, pois houve alteração de propriedades iniciais
da matéria.

Substâncias e misturas
uma SUBSTÂNCIA é uma forma de matéria que tem uma composição definida ( proporções
constantes) e propriedades e características. Ex; a água, o etanol, o sódio, o ferro. As
substâncias diferem-se uma das outras quanto a sua composição, e podem ser identificadas
pelo aspectos, color, odor, sabor e outras propriedades. Existem dois grandes grupos de
substâncias que são; substâncias simples e substâncias compostas.

Substâncias simples ; é toda substância constituída por apenas um ou vários átomos de um


único elemento. Ex; 𝑂2 ; 𝐻2 .

Substâncias compostas; é toda aquela substância que está constituída por mais de um átomo
de elementos diferentes. Um compostos é formado por mais de um elemento que interagem
entre si. Estas substâncias podem ser separadas em substâncias mais simples através de
processos químicos. Ex; 𝐻2 𝑂2 ; 𝑁𝑎𝐶𝑙 ; 𝐶𝑂2 …

Uma mistura, é uma combinação de duas ou mais substâncias em que estas conservam as

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suas identidades características. Existem dois tipos de misturas, as mesmas são; misturas
homogêneas e misturas heterogêneas. Mas pode ainda se falar de Misturas Coloidais que nem
são homogêneas e nem heterogêneas.

Misturas homogêneas são aquelas em que a mesma apresenta apenas uma fase, quer dizer,
após as substâncias reagirem, a mistura mostra apenas uma só fase . Ex; a água + açúcar /
água + sal… após estas misturas, a olhos nus, nota – se que no recipiente só existe um
reagente.

Misturas heterogêneas ; são aquelas em que apresentam mais de uma fase ou reagentes.
Geralmente depois da agitação dos reagentes, nota-se que há mais de uma fase ou reagente.
Ex; água + óleo / água + área.

Processos de separação de misturas


Ao contrário das misturas homogêneas, as misturas heterogêneas podem ser separadas por
métodos físicos. Entre os principais métodos destacam-se:

Decantação: Esta técnica é aplicada a misturas entre um a) b)líquido e um sólido ou entre dois
líquidos imiscíveis (que não são solúveis um no outro). Nas estações de tratamento da água,
esta é uma das técnicas utilizadas para separar a água de areia e outros materiais orgânicos.
No laboratório, pode ser utilizado um funil de decantação para separar uma mistura de óleo e
água, a água mais densa fi ca na parte inferior do funil fi gura 4.8).

Filtração: É um método utilizado geralmente para separar misturas sólido-líquido. No processo


de fi ltração, o sólido é separado do líquido por um fi ltro poroso que retém as partículas
maiores que o diâmetro de seus “poros” e permite que as partículas de menor tamanho o
atravessem (fi gura 4.9).

Destilação simples: Este processo serve para separar misturas homogêneas (soluções sólido-
líquido e líquido-líquido).

Matéria: é tudo aquilo que existe na natureza (tem peso e ocupa espaço). Toda matéria é
constituída por partículas muito pequenas designadas por átomos.

- Unidades de medida da matéria

Em Química, para realizar qualquer experimento, além dos conceitos básicos de matéria e
energia, também é necessário conhecer algumas unidades de medida. A medida de uma
grandeza é um número que expressa uma quantidade, comparada com um padrão previamente
estabelecido.

Os múltiplos e submúltiplos do padrão são indicados por prefixos.

Massa (m) : a quantidade de matéria que existe num corpo.

A determinação da massa de um corpo é feita pela comparação da massa desconhecida

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desse corpo com outra massa conhecida, um padrão. Para esta determinação usa-se um
aparelho chamado balança.

No Sistema Internacional (SI), a unidade-padrão de massa é o quilograma (kg).

Quilograma (kg) 1000g ou 10³g

Grama (g) 1g ou 10⁰g

Miligrama (ml) 0.001g ou 10‐³g

Volume (V) : é a extensão de espaço ocupado por um corpo.

O volume de um corpo com a forma de um cubo é determinado multiplicando-se seu


comprimento por sua altura e por sua largura.

V = comprimento · altura · largura

No SI, a unidade-padrão de volume é o metro cúbico (m 3). No entanto, a unidade mais


usada em Química é o litro (L).

ESTRUTURA ATÓMICA
O átomo é uma palavra de origem Grega, « a + tomos» onde a = ausência e tomos =
divisão, significando indivisível. Átomo é a unidade básica e estrutural da matéria.

Evolução dos modelos atómicos

Modelo atómico de Dalton

O primeiro modelo atómico sustentado sob bases científicas foi


proposto por Dalton, em 1808. Pois ele considerava que o átomo
era indivisível e tinha uma forma esférica. O tamanho e o peso
atómico eram característicos de cada elemento. Por este facto J.
Dalton é considerado o pai da teoria atómica moderna. Pois ele
postulou o seguinte:

1. Toda matéria é formada por partículas extremamente pequenas – os átomos;

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2. Os átomos são indivisíveis;

3. Os átomos de um mesmo elementos são iguais;

4. Os átomos diferem de elemento para elemento;

5. Os átomos de diversos elementos combinam entre si formando compostos;

6. Os átomos não se criam nem se destroem

Modelo de Joseph John Thompson

Thompson foi o cientista que, em 1897, descobriu o electro. Assim a partir daquela
altura houve necessidade de se criar um novo modelo atómico.
Então em 1904, Thompson propôs um novo modelo de átomo,
no qual consiste em: uma esfera maciça de carga positiva,
distribuída uniformemente, estando os eletrões dispersos no
seu interior em números adequado de modo a tornarem o
átomo neutro.

Modelo de Rutherford

Físico e Químico inglês, após várias experiências com feixes de


partículas emitidas por elementos radioativas que
atravessavam finas lâminas metálicas concluiu que os átomos
não podiam ser compostos. Este resultado levou a negar o
modelo de Tompson, uma vez que detectou ‘’ no átomo uma
pequena região central positiva que denominou por núcleo onde
estava concentrada a maior parte da massa do átomo.’’ Pois em 1910 Rutherford
propôs um novo modelo atómico – no qual considerava que o átomo era constituído
por uma região central de carga elétrica positiva ( núcleo) e que os eletrões giravam em
órbitas descritas em torno deste.

Modelo atómico de Niels Bohr

Os trabalhos de Rutherford, não deixaram dúvidas de que o átomo eram constituídos


por um núcleo de carga positiva, onde se encontra quase toda
massa do átomo, e em torno do qual, se localizavam os
eletrões. Bohr, seguindo as ideias de R. Ford, considerou que o
átomo tem uma estrutura semelhante ao do sistema solar. Tal
como os planetas movem-se em tordo do sol, sujeitos a força
de atrativas (atração e repulsão), forças estas que impedem

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de se afastarem ou se aproximar do sol, também os eletrões mover-se-iam em torno do


núcleo, impedidos de se aproximarem ao núcleo e ao mesmo tempo de se afastarem
do mesmo devido as forças de atração mútuas que se exerce sobre partículas de
cargas diferentes. Como consequência, este modelo é conhecido também como
modelo planetário devido as razões já expostas. O modelo Rutherford – Bohr, se
manteve porque permitia explicar quantitativamente o espectro do átomo de
Hidrogénio, em contraste com os modelos e teorias atómicas anteriores, daí que o Bohr
teve que fazer alguns postulados ou suposições e algumas muito revolucionárias, tais
como:

1º Os eletrões movem-se em torno do núcleo, descrevendo orbitas circulares e


estacionárias.

2º A energia do electro, numa dada orbita permanece constante, quer dizer, os


eletrões movem-se em cada orbita sem emitir ou absorver energia.

3º fornecendo energia a um electro, ele poderá saltar de uma orbita mais energética
(se emitir, então este retornará a sua orbita ou numa orbita menos energética)

4º . os eletrões podem saltar de uma órbita mais externa para a, mas interna,
emitindo energia.

Este modelo propõe que cada orbita possui um valor de energia constante, que quanto
mais afastado estiver do núcleo, maior será a quantidade de energia. Deixou-se de
utilizar este modelo por uma simples razão «órbita» que significa indicar a posição do
átomo com exatidão e precisão, quando é muito difícil indicar a posição do electro,
devido a velocidade que ele se movimenta.

Cálculo de feixe de um fotão: 𝑬= 𝒏𝒉𝝊

𝑬- Energia de um feixe de fotão (J)

𝑛 - Constante de avogadro, igual a 6,02 × 10 23 𝐽.𝑚𝑜𝑙 −1

𝒉 - Constante de Planck igual a 6,6 × 10 −34 𝐽.𝑆

𝝊– Frequência da onda em Hz

onde: C –velocidade da luz no vácuo =3,0 × 10 8 𝑚/𝑆 𝝀 − comprimento


de onda dado em:m; µm;nm.

Relação de Broglie: onde: m – massa (Kg) e V – velocidade (m/s)

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Frequência : ; Energia de um fotão: 𝑬= 𝒏𝒉 𝒄 𝝀 Equivalência energia-massa: 𝑬= 𝜟𝒎𝑐 2 .


Observação: 1 eV = 1,6 x10 −19 𝐽 e 1 Kcal = 4,2 x 10 3 𝐽

Modelo atómico actual «modelo quântico»

O modelo atómico actual, é baseado na física quântica, e apoiando se no modelo de


Rutherford e Niels Bohr, houve apenas uma revolução de conceito, sendo o mais
destacado a ÓRBITA. Como vimos no modelo de Bohr, eram admitidos órbita para os
eletrões. Ora, falar de órbita implica conhecer, simultaneamente e com axactidão a
posição e a energia do electro num dado momento. No entanto, Heisenberg, físico e
alemão que deu uma importante contribuição para a mecânica quântica, demostrou
que era possível determinar simultaneamente, com a exactidão a posição e a energia
de um electro, usando o princípio da incerteza de Heisenberg, pois esta era uma das
limitações que o modelo de Bohr ostenta.

Logo o modelo atómico actual ou modelo quântico, descreve o comportamento do


electro num átomo, tal como acontecia no modelo de Bohr, a energia do electro é
quantificada, mas quanto a sua posição, deixou-se de se falar da certeza, ou seja,
abandonou-se a ideia de uma posição exacta do electro e somente se conhece a
probabilidade de um electro com uma determinada energia se localizar num dado
ponto do espaço atómico. Desta feita, abandonou-se o conceito de órbita e passou-se a
falar ou usar o termo «orbital», pois orbital é a zona do espaço atómico onde há maior
probabilidade de se encontrar ou localizar o electro. Este modelo atómico, necessita de
números quânticos a fim de descreverem os eletrões dos átomos de cada elemento.

Modelo Atômico de Schrodinger.

Trata-se do modelo atual e o mais aceito pela comunidade


científica. Ele nasceu da teoria da mecânica ondulatória proposta
por Erwin Schrodinger. Para Schrodinger, os átomos possuíam
regiões prováveis de existência dos elétrons, o que ele chamou
de orbitais eletrônicos.

O orbital é uma zona de máxima probabilidade de se encontrar


um elétron. Isso porque, segundo modelos matemáticos, seria impossível definir o local
exato e velocidade de movimento dessa partícula subatômica.

Através de funções matemáticas, conhecidas por funções ondulatórias, o cientista


obteve resultados consideráveis, o que rendeu a ele o prêmio Nobel em 1933.

O princípio da incerteza de Heisenberg contribuiu para a formulação desse modelo


atômico. O princípio diz: é impossível definir a posição e velocidade exatas de um
elétron num mesmo instante.Esse fato se dá, pois os elétrons possuem

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comportamento de onda-partícula, ou seja, ora se comportam como onda, ora como


partícula.

Baseado nisso, o cientista definiu o estado de maior concentração de elétrons no


orbital como sendo a nuvem eletrônica do átomo. Essa descoberta foi importantíssima
para a melhor compreensão das propriedades químicas e físicas dos átomos.

CONSTITUIÇÃO DO ÁTOMO

O átomo está constituído por três partículas elementares (partículas subatómicas), que
são; Prótons (carregadas positivamente +), Elétrons (carregadas negativamente -) e os
Nêutrons (sem nenhuma carga).

Eletrão é uma partícula subatómica com carga elétrica negativa de símbolo e-,
descoberta por Thompson em 1897. – Protões: é uma partícula subatómica carregada
positivamente, confirmada por Rutherford em 1914 e de símbolo P. o neutrão é uma
partícula sem qualquer carga descoberta em 1932 por Chadwick e com o símbolo n.

O átomo é considerado eletricamente neutro! Pós a quantidade de prótons é a mesma


quantidade de elétrons.

Onde, a parte vermelha indica o Núcleo e as circunferências


representam as orbitais ou eletrosfera ao passo que os dois
pontos pretos indicam os eletrões. O átomo é extrurado por
um núcleo e eletrosferas, onde no núcleo vamos encontrar os
prótons e os nêutrons e nas eletrosferas encontraremos os
eletrões.

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DO ÁTOMO

- Número Atómico (Z)- é o número que indica a quantidade de protões existentes no


núcleo de um átomo.

- Número de massa (A)- a soma do número de protões e o número de neutrões


presentes em um núcleo de um átomo.

Fórmula para o cálculo da massa: A=p+n

Onde:

A- indica o número de massa;

p - indica o número

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de protões;

n - Indica o número de neutrões.

A=Z+N

Onde: A, é o número de massa atómica; X, é o símbolo do


elemento químico; Z, é o número atómico

Ex: calcula o número ou indica o número de protões e

calcula o número de neutrões em cada uma das seguintes espécies: .

Resolução: O número de protões do ‘’o’’ é igual a 8 e do ‘’Hg’’ é de 80.


Quanto ao número de neutrões, teremos: 𝑁= 𝐴− 𝑍 𝑁= 17- 8 𝑁= 9, o
Oxigênio tem 9 neutrões e o Mercúrio tem 119 de neutrões.

- Elemento Químico- é o conjunto formado por átomos de mesmo número


atómico.

- Ião- é toda e qualquer espécie química que apresente o número de


protões diferente do número de eletrões.

Quando um átomo perde eletrões, torna-se num ião positivo, ou seja,


Catião.

Quando um átomo ganha eletrões, torna-se num ião negativo, ou seja,


Anião.

SEMELHANÇAS ATÓMICAS

 - ISÓTOPOS
 - ISÓBAROS
 - ISÓTONOS
 - ISOELETRÔNICOS

- ISÓTOPOS- são átomos que apresentam o mesmo número atómico mas

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diferentes números de massa.

EX: 6¹²C 6¹³C 6¹⁴C

- ISÓBAROS- são átomos que apresentam diferentes números atómicos


mas mesmo número e massa.

EX: 20⁴⁰Ca 20 p; 20 e; 20 n 18⁴⁰Ar 18 p; 18 e; 22 n

- ISOELECTRÓNICOS: átomos e íons que apresentam a mesma quantidade


de elétrons

EX: Na + , O2- , Ne.

Números Quânticos: são códigos matemáticos que que servem para


caracterizar e descrever os eletrões e suas orbitais bem como a energia
dos mesmos nos átomos. Têm grande importância quando se trata de
descrever a posição dos eletrões nos átomos. Deste modo, existem quatro
números quânticos que são:

1º Número Quântico Principal - primário

2º Número Quântico de momento angular ou azimutal - secundário

3º Número Quântico Magnético ou terciário

4º Número Quântico de Spin ou de Rotação.

Número Quântico Principal – primário, normalmente representado pela


letra n, indica a camada ou nível em que se encontra um eletrão, podendo
ele assumir valores positivos e inteiros. Ex; 1, 2, 3… 7. Também podemo
designar as camadas por letras maiúsculas, tais como; K, L, M… Q.

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Número Quântico de momento angular ou azimutal – secundário, representado pela


letra ‘’l’’, indica a subcamada ou subnível onde se encontra o electro. Podendo assumir
valores inteiros de 1, 2, 3, 4… os subníveis são; s, p, d, f e ainda podemos ter h e g. Para
a melhor compreensão temos a seguinte correspondência, entre os valores de l e as
subcamadas ou subníveis.

Número Quântico de momento angular

Valores de L Subníveis

0 S

1 P

2 D

3 F

Número Quântico Magnético ou terciário, representado por« 𝑚𝑙 », fornece informação


sobre a orientação de uma orbital no espaço. Pode assumir valores inteiros positivos
ou negativos, desde; -3, -2, -1, 0, +1, +2, +3. Também vai indicar o desvio da orbital por
ação de um campo magnético.

Número Quântico de Spin ou de Rotação , é representado pela letra ‘’s’’, ou « 𝒎𝒔 »,


encontra-se associado com a rotação dos electrões, bem como o número quântico
magnético, a rotação pode acontecer no sentido horário ou no sentido anti-horário.
Geralmente os valores de Spin, correspondem a uma constante, podendo ser ele
positivo ou negativo.𝑺 = ±½ Nível, subnível e orbital. Nível ou camada tem grande
importância, pois para a sua determinação depende em identificar a última camada de
valência. Os subníveis são as letras que vão terminando ou aparecem na distribuição
eletrónica.

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Os subníveis que correspondem a cada camada, bem como a quantidade de orbital


quando termina em:

S, apenas (1) uma orbital

P, três (3) orbitais

D, cinco (5) orbitais

F, são sete (7) orbitais

** Princípio da exclusão de Pauli: em um orbital só podem ter no máximo 2 eletrões


com spin contrários.

Distribuição Electrónica
A distribuição eletrónica de um átomo, é a forma ou o modo como os seus eletrões
encontram-se distribuídos pelas diferentes camadas ou níveis e subcamada ou
subníveis. De forma geral a distribuição eletrónica pode ser abreviadamente
representada por uma notação, da forma que se segue;

𝒏l× Onde; n- indica a camada ou nível; l – indica a subcamada ou subnível; x- indica a


quantidade ou número de eletrões.

Diagrama de Paulling ou regra das diagonais

Ex1:. Z = 20; para fazer a distribuição eletrónica do Ca (Cálcio) cujo número atómico (Z)
= 20, segue se a regra da diagonal, isto é, de cima para baixo. Logo:

Ca(Z= 20); 1𝑆² 2𝑆² 2𝑃 ⁶ 3𝑆² 3𝑃 ⁶ 4S²

4. Formato dos orbitais

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O orbital é definido pela região ao redor do núcleo onde existe a probabilida de de se


encontrar o elétron, cerca de noventa por cento do tempo. Cada subnível pode
apresentar até quatro tipos de orbitais diferentes, dependendo do número quântico
principal, que são definidos no espaço pelos eixos de coordenadas x, y, z.

A forma dos orbitais é obtida por equações matemáticas que dependem do valor de Ψ,
e cujas resoluções estão além do objetivo des-x te livro. No momento, o importante é
conhecer as diversas formas destes orbitais e suas orientações no espaço. Cabe ainda
ressaltar que a y densidade eletrônica não é a mesma em todo o orbital. A
probabilidade 2s de se encontrar um elétron é maior na região do orbital mais próximo
Figura 2.15 – a. Orbital 1s. b. Orbital 2s. do núcleo e diminui à medida que a extensão
orbital se distancia do núcleo. Os orbitais podem ainda se interpenetrar uns nos outros.

Orbital do tipo S

Os orbitais do subnível possuem forma esférica (fi g. 2.15), tendo no centro o núcleo
do átomo. Seu tamanho varia de acordo com o valor do número quântico principal.
Quanto maior o valor de n, maior será o orbital s. O mesmo vale para todos os tipos de
orbitais.

Orbital do tipo p

Estes orbitais apresentam um plano nodal, ou seja, um plano imaginário que passa
através do núcleo e divide a região de densidade eletrônica ao meio. O número de
planos nodais é igual ao valor de número quântico secundário . A probabilidade de se
encontrar um elétron na superfície do plano nodal é zero. O subnível apresenta três
orbitais do tipo p com mesma energia e forma de um “alteres”. Cada orbital está
direcionado no espaço em relação a um dos eixos cartesianos e são muitas vezes
denominados de px, py e pz (Fig. 2.16).

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Orbital do tipo d

Os orbitais apresentam dois planos nodais ( = 2), o que resulta na divisão da


densidade eletrônica deste orbital em quatro regiões, com exceção do orbital dz2,
como mostrados na figura 2.17. O subnível d é composto por cinco orbitais d, mas
estes não possuem a mesma energia: Os orbitais dz2 e dx2- y2 possuem energia mais
elevada que os orbitais dxy , dxz e dyz.

Orbital do tipo F

O subnível f possui sete orbitais, sendo que cada um apresenta três planos nodais ( =
3), o que equivale dizer que cada orbital possui oito regiões de densidade eletrônica
(figura 2.18).

Por volta de 1920, descobriu-se experimentalmente que elétron possui um movimento


de rotação em torno do próprio eixo, assim como o planeta Terra (figura 2.19). Esta
rotação é representada por um quarto número quântico, denominado de número
quântico magnético de spin eletrônico e representado por ms ou simplesmente s.

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Quando o elétron está sob a acção de um campo magnético, se a rotação em torno do


próprio eixo ocorre no sentido horário (igual aos ponteiros de um relógio),
convencionou-se que assume o valor de + ½. Se a rotação do elétron em torno do
próprio eixo é no sentido anti-horário, assume o valor de –1/2. A descoberta do quarto
número quântico foi a base para que o físico austríaco Wolfgang Pauli (1900-1958)
anunciasse, em 1925, seu princípio da exclusão:

Dois elétrons em um átomo não podem ter o mesmo conjunto de n, l, m números


quânticos ( l e s) de forma que um orbital atômico pode conter no máximo dois elétrons
com spins opostos.

Pode-se representar os orbitais por caixas ( ) ou simplesmente linhas (—), e os


elétrons por setas. À seta para cima (↑) é dado, arbitrariamente, o valor de spin igual a
+1/2, e à seta para baixo (↓), o valor de –1/2.Então, a distribuição eletrônica do boro
com cinco prótons e cinco elétrons pode ser representada com um diagrama de linhas,
como mostrado na figura 2.20.

TABELA PERIÓDICA

Do estudo da química que se fez dos anos anteriores, sabe-se já, que os elementos se
dispõem na tabela periódica agrupados de acordo com as suas propriedades. Foi a
partir do conhecimento das propriedades dos elementos e das suas semelhanças bem
como as suas diferenças, que os químicos e físicos no fim do século XIX e no princípio
do século XX, chegaram a conclusão, de que as propriedades dos elementos são os
espelhos das suas estruturas.

A tabela periódica está constituída por 7 período e 18 grupos, perfazendo assim na


totalidade de seus elementos os 118 elementos.

Período : são as linhas horizontal da tabela periódica, e saí de 1, 2, 3, …. Até 7.


Resumem elementos com configurações eletrónicas diferentes, por tanto têm
propriedades semelhantes. O número do período corresponde a quantidade de
nível(camada) eletrónicas que os elementos químicos apresentam.

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Grupos ou família : são as colunas dispostas verticalmente de 1, 2, 3, … ate 18 da tabela


periódica. Resumem elementos com configurações eletrónicas semelhantes, por
conseguinte têm propriedades semelhantes.

Elementos representativos(A): são aqueles cujos eletrões mais energéticos estão


situados em subníveis S (bloco S) e P (bloco P). Assim sendo temos os blocos:

Grupos: IA e IIA para o bloco S.

E os grupos: IIIA, IVA, VA, VIA, VIIA, e os gases nobres ou raros( VIIIA) pertencem ao
bloco P. pós todos estes grupos fazem parte dos elementos representativos.

obs.: nas famílias ‘’A’’, o número da família (grupo) indica a quantidade de eletrões na
camada de valência.

Iões e eletrões de valência dos elementos representativos

Elementos de transição(B): são aqueles cujos subníveis de seus átomos é d. e os


grupos constituem o bloco d, os mesmos são: IB, IIB, IIIB, IVB, VB, VIB, VIIB e VIIIB

Elementos de transição interna: São aqueles que o subnível de energia do seu átomo é f.
constituem o bloco f (os nactinídiuos que começam de Z= 58 à Z= 71 e os actinídeos
que começam de Z= 90 à Z= 103), estes constituem os elementos de transição Externa.

4. Tabela periódica atual

Após o desenvolvimento do conceito de número atômico (Z), o físico inglês Henry


Moseley (1887-1915), um discípulo de Ernest Rutheford, corrigiu a tabela de Mendeleev.
Moseley verificou em seus experimentos que as propriedades de um elemento químico
estavam relacionadas com o número atômico deste elemento e não com sua massa. A
tabela periódica pôde então ser estruturada na ordem crescente do número atômico
dos elementos químicos (figura 3.6).

Conforme o sistema IUPAC, os 118 elementos atualmente conhecidos são distribuídos


em sete linhas horizontais, denominadas de períodos, e dezoito colunas verticais,
denominadas de grupos. O sistema que classifica os grupos em famílias A e B ainda é
bastante difundido e utilizado pelos químicos.

Quanto à natureza química dos elementos, a tabela periódica apresenta três grandes
grupos: os metais, os semimetais ou metaloides, e os não-metais ou ametais. Alguns
grupos ou famílias recebem nomes específicos, como, por exemplo, o grupo 1 ou
família 1A (com exceção do hidrogênio) é denominado de grupo dos metais alcalinos;
o grupo 2 ou família 2A é denominado de grupo dos metais alcalinos terrosos; o grupo
16 ou família 6A é denominado de gru-po dos calcogênios; o grupo 17 ou família 7A é

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denominado de grupo dos halogênios e o grupo 18 ou família 8A é denominado de


grupo dos gases nobres

Por uma questão de espaço, os elementos da série dos lantanídeos do cério (Ce) ao
lutécio (Lu) e da série dos actinídeos do tório (Th) ao laurêncio Lr são colocados abaixo
da tabela. Com exceção do tecnécio (Tc, Z = 43) e do promécio (Pm, Z = 61), que são
artificiais, os elementos com Z > 92 são de ocorrência natural. Já os elementos com Z
> 92, denominados de transurânicos, são artificiais e apresentam propriedades
radioativas.

Classificação dos elementos em metais e não metais

Os elementos da tabela periódica classificam- se em: Metais e não metais

Metais : são aqueles elementos que se encontram nos grupos IA, IIA e IIIA. Também
podemos encontrar os metais de transição que fazem parte do bloco d, ou bloco f.

Não metais: são aqueles que começam do IVA, VA,…VIIIA( fazem parte do bloco p)

LIGAÇÕES QUÍMICA

A formação de substâncias é resultado da união dos átomos a fim de seguir uma


tendência geral da natureza: procurar atingir uma situação ou estado de maior
equilíbrio ou estabilidade.

Teoria do Octeto

Na natureza, todos os sistemas tendem a adquirir a maior estabilidade possível. Os


átomos ligam-se uns aos outros para aumentar a sua estabilidade. Os gases nobres
são as únicas substâncias formadas por átomos isolados; conclusão: os átomos dos
gases nobres são os únicos estáveis.

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Os átomos dos gases nobres são os únicos que têm a camada de valência completa.

Camada de valência: é a última camada que o átomo apresenta;

Elétrons de valência: são os elétrons responsáveis pelas ligações químicas;


geralmente estão situados na última camada.

Os átomos dos elementos ligam-se uns aos outros na tentativa de completar a


camada de valência dos seus átomos. Isso pode ser conseguido de diversas maneiras,
dando origem a diversos tipos de ligações químicas.

Ligação Química é o conjunto de forças que mantêm os átomos unidos entre si. A
Ligação Química depende das electromagnetividade dos átomos porque a afinidade é a
maior ou menor tendência de um átomo captar os eletrões de outros átomos. Existem
vários tipos de ligações, que são: Iónica; Covalente e metálica

Ligação Iónica, é aquela que ocorre entre um metal e um não metal. Ou seja, quando na
ligação há elementos de baixo potencial de ionização (metais) e os átomos de elevada
afinidade (não metais), quer dizer entre átomos ou elementos que diferem bastante na
sua eletronegatividade. Neste tipo de enlace químico é caracterizado pela transferência
de eletrões e posteriormente a atração electroestática formando iões. De uma forma
geral, os metais cedem os eletrões e os não metais recebem ou captam.

K 2O – óxido de Potássio, os dois elementos formam uma ligação Iónica, porque:

K 19 : 1𝑆² 2𝑆² 2𝑃 ⁶ 3𝑆² 3𝑃 ⁶ 4𝑆¹, 𝐊= { 𝐺= 𝐼 𝐴𝑃 = 4º e O8 : 1𝑆² 2𝑆² 2𝑃 ⁴, 𝐎= { 𝐺= 𝑉𝐼 𝐴𝑃 = 2º

Como o K é metal e o O é não metal, então estes dois elementos formam uma ligação
iónica ou um composto iónico!

Estrutura de Lewis

Os elétrons de valência de um átomo são representados através das estruturas de


Lewis ou dos símbolos de Lewis. Nesta estrutura, o núcleo do átomo é representado
pelo seu símbolo. Os elétrons de valência representados por um ponto são colocados
ao redor do símbolo, um de cada vez até o total de quatro.

Quando o átomo possui cinco ou mais elétrons de valência, os elétrons excedentes


são colocados ao lado dos quatros já existentes formando pares.

PROPRIEDADES DAS SUBSTÂNCIAS IÓNICAS

 - São sólidos cristalinos duros e frágeis;

 - Têm estruturas cristalinas, quer dizer que as partículas que o formam «iões»

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distribuem-se no espaço interior do sólido, de maneira regular ocupando assim


posições fixas que garantem a máxima estabilidade e que se mantêm unidos
pela força electroestática exercida em todas as direções do espaço.

 - Não conduzem a corrente elétrica no estado sólido, mas sim quando


dissolvidos ou fundidos.

 - fundem e evaporizam em altas temperaturas

 - são solúveis em dissolventes polares.

OBS- a água é um dissolvente universal, pois tem a capacidade de dissolver quase


todas as substâncias devido a sua estrutura ou forma química « é uma substância ».

Ligação Covalente – é a ligação dos elementos caracterizada pela partilha de um ou


mais eletrões entre átomos causando uma atração mútua que mantém as moléculas
resultantes unidas. Normalmente a ligação é feita entre os elementos dos grupos ; IVA,
VA, VIA e VIIA. Os átomos que compartilham os eletrões, numa ligação covalente,
fazem isso com finalidade de ganharem a estabilidade como consequência, eles
cumprem a regra dos octetos e a regra do dueto. Também podemos classificar as
ligações ou enlace covalente em; simples(𝐹 2 ), duplas(𝑂2 ) e triplas(𝑁2 ).

Ligação covalente pode ser polar e apolar. Polar: se as ligações forem estabelecidas
entre átomos diferentes existe uma diferença de eletronegatividade ou se a diferença
da eletronegatividade dos elementos estiver entre 0 e 1.7. Nestas condições há
formação de ligação covalente polar. Apolar, acontece quando os átomos do mesmo
elemento se unem, ou ainda quando a diferença da eletronegatividade dos elementos
for igual a 0. Ex: SO2

S 16: 1𝑆² 2𝑆² 2𝑃 ⁶ 3𝑆² 3𝑃 ⁴, 𝐒 = { 𝐺= 𝑉𝐼 𝐴𝑃 = 3º e O8 : 1𝑆² 2𝑆² 2𝑃 ⁴, 𝐎= { 𝐺= 𝑉𝐼 𝐴𝑃 = 2º ,


tanto o enxofre como o oxigêneo são não metais, daí que a ligação deles resultará em
um composto covalente. Polar ou Apoia???Para responder esta questão temos 1º que
calcular a eletronegatividade: então - Δ𝒙 = 𝒙 𝟐 − 𝒙 𝟏 = 𝑬(𝑶) − 𝑬(𝑺) = 𝟑,𝟓 − 𝟐,𝟓 Δ𝒙 = 𝟏,𝟎

COMO Δ𝒙 = Δ𝑬=1,0 então quando 0 ˂ Δ𝑥 ˂ 1,7. Logo o enlace ou a ligação química é


covalente apolar.

Para calcular a eletronegatividade teremos a seguinte expressão;

Δ𝒙 = 𝒙 𝟐 − 𝒙 𝟏 onde;

Δ𝑥 - a diferença da electronegatividade

𝑥 2 − 𝑥 1 –correspodem a electronegatividade do elemento 𝑥 2 e 𝑥 1

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quando 𝟎 ˂ Δ𝒙 ˂ 𝟏,𝟕 , logo o elance ou a ligação química é covalente polar. quando Δ𝒙 =𝟎


logo o elance ou a ligação química é covalente apolar

Ligação Metálica : é aquela que é estabelecida entre os elementos metálicos, ou


seja,metal + metal.

REACÇÕES QUÍMICAS

As Reações Químicas geralmente são representadas por expressões conhecidas como


as Equações Químicas. As reações químicas indicam a ocorrência de ligações ou
fenómenos que resultam na dissociação ou na obtenção de um determinado composto.
As reações podem ser: completase incompletas.

Reações completas

é toda aquela reação em que os reagentes consomem-se na sua totalidade e o


rendimento da mesma é sempre igual a 100%. Na sua representação, é indicada apenas
com uma seta que possui um e único sentido (⟶ ).

Reações incompletas , é toda aquela reação, em que o seu rendimento é sempre


inferior a 100% e os seus reagentes não se esgotam na sua totalidade, geralmente é
representado por dupla seta ( ). Nas reações incompletas temos sempre os
reagentes limitantes e os reagentes em excesso.

Para fazer um acerto de equação, devemos primeiramente saber que as reações


químicas são representadas simbolicamente através das equações químicas. « Nas
equações Químicas, escrevem-se em primeiro lugar as formulas químicas dos
reagentes, estando as primeiras separadas das segundas por uma seta. As Equações
químicas escrevem – se da seguinte forma:

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No lado esquerdo escrevem-se os Reagentes que serão separados com o sinal positivo
(+), e no lado direito aparecem os Produtos.

Para acertar as equações químicas, devemos lembrar da lei de conservação de massa


– lei de Lavoisier « a quantidade de massa no inicio da reação ou dos reagentes, tem
que ser a mesma quantidade de massa no fim da reação ou dos Produtos»

Geralmente na química, os índices são números que aparecem no fim de um


determinado elemento para expressar a quantidade de átomo de um determinado
elemento. Os Coeficientes Estequiométrico são números que precedem as fórmulas de
cada reagente e dos produtos, indicando assim a quantidade de moles ou dar a
informação.

Existem vários tipos de Reações, mas neste capítulo, estudaremos apenas três tipos
que são: Reações Normais, Redox (Redução – Oxidação), térmicas – Termoquímicas.

Para as reações normais, devemos usar dois métodos capazes de solucionar, na qual
um deles teremos: Método das tentativas e o Método Algébrico.

Quando acertar uma Equação???

Quando verificarmos que as massas dos reagentes não são as mesmas com as dos
Produtos! E ao acerta as equações apenas devemos alterar os coeficientes
estequiométricos!

Ex.: 𝑯𝟐 + 𝑶→ 𝑯𝟐 𝑶, nesta reacção química, não precisa de nenhum acerto de equação,


pós teremos:

Reagentes Produtos

2←H⟶2

1←O⟶1

3 kg ← Quantidade de massa ⟶ 3kg

Ex: 𝑶𝟐 + 𝑪→ 𝑪𝑶𝟐

Reagentes Produtos

2←O⟶2

1 ← C⟶ 1

3 kg ← Quantidade de massa ⟶ 3kg

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Ex: HCl + 𝑪𝒂 → 𝑪𝒂𝑪𝒍 𝟐 + 𝑯𝟐 , esta equação está certa??

𝟐HCl + 𝑪𝒂 → 𝑪𝒂𝑪𝒍 𝟐 + 𝑯𝟐 , e logo a equação está acertada! Verificando, temos:

Reagentes Produtos

2←H⟶2

1 ← Ca⟶ 1

2 ← Cl⟶ 2

5 kg ← Quantidade de massa ⟶ 5 kg

Reações Térmicas- Termodinâmica, estes tipos de reações são aqueles que indicam a
absorção ou a liberação de calor. E elas podem ser: Endotérmicas e Exotérmicas.

Reações Endotérmicas: são aquelas que para a sua ocorrência necessitam de calor, ou
seja elas absorvem calor para a reação acontecer. Ex: a fundição do alumínio através
de altas temperaturas; cozinhar o Arroz… 𝑸+ 𝑹𝒆𝒂𝒈𝒆𝒏𝒕 𝒆𝒔 → 𝑷𝒓𝒐𝒅𝒖𝒕 𝒐𝒔

𝑹𝒆𝒂𝒈𝒆𝒏𝒕 𝒆𝒔 → 𝑷𝒓𝒐𝒅𝒖𝒕 𝒐𝒔 − 𝑸

Reações Exotérmicas: são aquelas que aquando a sua ocorrência na natureza há


liberação de calor., a combustão da madeira, para houver está combustão, se precisa
fornecer a Energia de ativação, e depois da mesma, na ocorrência da combustão ela
libera Calor, então estamos diante de uma reação Exotérmica.

Ex: 𝑹𝒆𝒂𝒈𝒆𝒏𝒕 𝒆𝒔 → 𝑷𝒓𝒐𝒅𝒖𝒕 𝒐𝒔 + 𝑸

Entalpia de uma reação

Trabalho e Calor

Como se sabe, 𝑾= 𝑭 × 𝒅

Em termodinâmica, o trabalho tem um significado mais amplo que inclui trabalho


mecânico. Daí que o trabalho resultará: 𝑾= −𝑷Δ𝑽

Se W for menor que zero, então libera calor.

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Se W for maior que zero, então absorve calor.

Se W for igual zero, então absorve calor.

Assim sendo o calculo da entalpia para o calor será:

Δ𝑬= 𝒒 𝒗 − 𝑾

Quando uma reação ocorre a volume constante.

Se ocorrer a pressão constante, então teremos:

Δ𝑬= 𝒒 𝒑 + 𝑾

Daí que vem a primeira lei da termodinâmica ou Lei da Entalpia: 𝑯= 𝑬+ 𝑷𝑽

Está é a expressão geral para o calculo da entalpia Δ𝐻= Δ𝐸+ Δ(𝑃𝑉)

E porém se a pressão for constante, então teremos: Δ𝑯= Δ𝑬+ 𝑷Δ𝑽

FUNÇÕES INORGÂNICAS

Saber a nomenclaturas dos compostos químicos é de extrema importância quanto


saber outros conceitos, desta feita veremos que existem dois grandes grupos de
substâncias, na qual temos.

Compostos ou substâncias orgânicas e as Inorgânicas


Neste momento estudaremos apenas as substâncias Inorgânicas e mais tarde num
outro tema veremos as Orgânicas.

A IUPAC buscou critérios para a nomenclatura dos compostos orgânicos e Inorgânicos.


Porém, a variedade existente das substâncias Inorgânicas obriga a que as agrupemos
em famílias e de acordo com alguns átomos presentes nos compostos, determinam as
funções inorgânicas e eles podem ser; Ácidos, Hidróxidos ou Bases, Sais, Óxidos e os
Hidretos, etc., etc.

ESTUDO DOS ÁCIDOS

São substâncias que em solução aquosa sofrem ionização, liberando como único
catião somente o H + :

H xA H2O xH + (aq) + A x– (aq)

Para efeito de nomenclatura, os ácidos são divididos em dois grupos:

 Ácidos sem oxigênio: hidrácidos;

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 Ácidos com oxigênio: oxiácidos.

Constituição da matéria, substância elementares e compostos químicos

Como vimos no capítulo anterior, toda matéria é constituída por átomos. Estes átomos
pertencem a diferentes tipos de elementos químicos. Quando a matéria é constituída
por um único tipo de elemento químico, dá-se o nome de substância elementar.
Exemplos de substância elementar são o gás hidrogênio (H2), o gás oxigênio (O2), o
enxofre (S8), o sódio (Na), o ouro (Au) e a prata (Ag) (fi gura 4.1)

As substâncias elementares podem ser constituídas por um único átomo de um


elemento químico, como o sódio, ou dois ou mais postos apenas por substâncias
elementa-Figura 4.1 – Exemplos de materiais com- átomos de um mesmo elemento
químico, como o gás oxigênio.

Costumamos dizer que a água potável, ou seja, aquela apropriada para beber, deve ser
pura. No entanto, a água que bebemos não é pura. Nela está dissolvida uma grande
quantidade de compostos químicos, como sais de cálcio e magnésio, dentre outros.

Uma pequena quantidade de iodo (I2) é adicionada ao cloreto de sódio (sal de cozinha)
para se evitar o bócio, que é o aumento do tamanho da tireoide. O aumento da
tireoide pode levar ao mau funcionamento desta glândula responsável pela liberação
de hormônios que atuam regulando o crescimento, a digestão e o metabolismo do
nosso organismo.

Quando uma substância é constituída por dois ou mais tipos de elementos químicos ou
duas ou mais substâncias elementares, é conhecida como composto químico. A água
(H2O) é um exemplo de composto químico, pois é formada pelas substâncias
elementares: hidrogênio (H2) e oxigênio (O2). A passagem de uma corrente elétrica
através da água provoca sua decomposição em hidrogênio e oxigênio gasosos (figura
4.14)

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Propriedades físicas da matéria


As substâncias químicas apresentam diversas propriedades que as diferenciam umas
das outras. As propriedades que podem ser observadas e medidas
macroscopicamente, sem alterar a composição das substâncias, são chamadas de
propriedades físicas. A tabela 4.1 mostra as principais propriedades físicas de algumas
substâncias. Entre as propriedades físicas podemos citar:

 Ponto de fusão: Temperatura na qual um composto químico muda do estado


físico sólido para o estado físico líquido.

 Ponto de ebulição: Temperatura na qual um composto químico muda do estado


líquido sólido para o estado físico gasoso.

 Densidade: É a razão entre a massa de um corpo e o volume que ele ocupa.

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Referências bibliográficas

Química Geral I-Edinilza Maria Anastácio Feitosa, Abert Francisco Geraldo Barbosa &
Cristane Maria Sampaio Forte

BRADY J. E., HUMISTON, G. E. Química Geral. Vol. 1, 2ª ed. São Paulo: LTC, 1986.

KOTZ, J.C., TREICHEL Jr, Paul M. Química Geral e Reações Químicas, v.1, 5ª ed. São
Paulo: Thompson Pioneira, 2005.

MARTINS, J. B. A história do átomo de Demócrito aos quarks. 1ª ed., Rio de Janeiro:


Editora Ciência Moderna, 2002.

SILVA, J. L. P. B. Porque não estudar entalpia no ensino médio. Química Nova na


Escola, nº 22, p. 22-25, 2005.

históricos da classificação periódica dos elementos químicos. Química Nova, v. 20,


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Sites

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plasma_o_quarto_estado_da_materia.> Acesso 24 jan. 2009.

TOLENTINO, M.; ROCHA-FILHO, R.C.; CHAGAS, A. P. Alguns aspectos

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