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Química

Cap 1 Frente A

Os átomos podem combinar-se entre si e formar as substâncias. Substância é uma


porção da matéria que tem propriedades bem definidas, para representar as
diferentes substâncias, fazemos uso de símbolos e números, que chamamos de
fórmula química.
As substâncias formadas por apenas um tipo de átomo são denominadas
substâncias simples, às substâncias formadas por mais de um tipo de átomo,
damos o nome de substâncias compostas.

Molécula: neste momento, podemos definir molécula como um conjunto de átomos ligados com uma
organização específica, que, dependendo da sua estrutura, representam substâncias diferentes.

➢ Temos uma substância pura quando todas as espécies químicas contidas na


matéria são iguais, ou seja, ela está isenta de outras substâncias.

As substâncias puras podem ser simples, quando formadas por átomos de um só elemento,
como o gás hidrogênio (H2) e o gás ozônio (O3), ou compostas, quando formadas por átomos
de mais de um elemento, como a água (H2O) ou o cloreto de sódio (NaCL), principal
componente do sal de cozinha.

➢ Quando há, em uma determinada porção da matéria, mais de um tipo de


substância, seja ela simples ou composta, temos uma mistura. Em uma
mistura, podemos ter duas ou mais substâncias e, por isso, não podemos
representá-la por apenas uma fórmula química.
Cap 3 Frente A
Alotropia é definida como a propriedade de um único elemento químico formar
duas ou mais substâncias simples diferentes, com propriedades diversas entre si.
O que faz com que essas substâncias sejam diferentes é o modo como os átomos
estão distribuídos na estrutura submicroscópica.

O elemento químico oxigênio (O) consegue formar duas variedades alotrópicas: o


gás oxigênio (O2) e o ozônio (O3).

❖ O oxigênio comum ou gás oxigênio (O2) tem dois átomos de oxigênio


ligados entre si, ou seja, sua molécula é diatômica. Ele é gasoso à
temperatura ambiente (25 °C) e é de extrema importância para a vida na
Terra, pois é o gás que utilizamos em nossa respiração.

❖ A molécula do ozônio (O3), por sua vez, é triatômica, ou seja, tem três
átomos, e todos eles são oxigênios que se ligam entre si. O ozônio também
é um gás à temperatura ambiente, porém com cor azul e com cheiro
característico. O ozônio pode ser utilizado como bactericida.

O carbono apresenta quatro alótropos: diamante, grafita, grafeno e fulereno.

❖ No diamante cada átomo desse elemento está ligado a outros quatro


átomos. O diamante é a substância mais dura da natureza.

❖ Na grafita, também chamada de grafite, os átomos de carbono se ligam na


forma de hexágono, formando camadas que se encaixam umas em cima
das outras.

❖ Grafeno é constituído de apenas uma das camadas do grafite, então possui


átomos de carbono que, ligados entre si, formam hexágonos, como
acontece no caso da grafita, porém aqui não há ligação entre as camadas.
❖ O fulereno possui estrutura na forma de gaiola, fechada e oca, formada por
pentágonos e hexágonos.
O elemento químico enxofre também é capaz de formar alótropos, que
correspondem à mesma fórmula química (S8): enxofre rômbico e enxofre
monoclínico.

❖ O enxofre rômbico é formado por átomos de enxofre ligados na forma de


anel e é encontrado na natureza em maior abundância por ser mais
estável. Apresenta-se na forma de cristais transparentes grandes e
amarelos.

❖ O enxofre monoclínico também é formado por átomos de enxofre na


forma de anel, mas é encontrado na natureza como cristais opacos em
formato de agulhas.

Apesar de o fósforo apresentar muitas formas alotrópicas, as mais comuns são o


fósforo branco e o fósforo vermelho.

❖ O fósforo branco é composto de moléculas P4, ou seja, são quatro átomos


de fósforo ligados entre si. Se for aquecido, o fósforo branco se
transformará na sua outra forma alotrópica: o fósforo vermelho.

❖ O fósforo vermelho, ao contrário do fósforo branco, não apresenta uma


estrutura definida. O que se sabe é que ele forma uma cadeia longa, que é
representada por Pn (sendo n um número não conhecido). Apresenta cor
vermelha-escura e não é tóxico.

Cap 2 Frente B
Sabemos que o átomo é constituído de duas partes: uma região central
minúscula, que possui praticamente toda a massa do átomo, chamada de núcleo;
e outra área maior, onde ficam os elétrons, denominada eletrosfera. No núcleo
do átomo, encontramos os prótons e os nêutrons. Os primeiros têm carga
positiva; e os elétrons, carga negativa. Os nêutrons ajudam a minimizar a repulsão
entre os prótons que estão no núcleo.
O número atômico corresponde ao número de prótons presentes no núcleo de
cada elemento químico.
Z=p

Número de massa (A) de um elemento como a soma das massas dos seus prótons
e nêutrons.
A=p=n

Quando um átomo perde ou recebe elétrons, ocorre um desequilíbrio na


quantidade de cargas. Ao átomo que perdeu ou ganhou elétrons damos o nome
de íon.
Um átomo, ao perder elétrons, torna-se um íon com carga positiva,
denominando-se cátion; ao ganhar elétrons, torna-se um íon com carga negativa,
recebendo o nome de ânion.

❖ Átomos de um mesmo elemento químico (portanto, Z igual) podem ter


números de massa (A) e de nêutrons (n) diferentes. Eles são chamados de
isótopo
❖ Átomos de dois ou mais elementos químicos que têm o mesmo número de
massa (A) e diferentes números atômicos (Z) e de nêutrons (n) recebem o
nome de isóbaros

❖ Átomos de dois ou mais elementos químicos que têm o mesmo número de


nêutrons (n) e diferentes números atômicos (Z) e de massa (A) são
denominados isótono

❖ Recebem esse nome átomos e íons que apresentam o mesmo número de


elétrons (e2) e diferentes números atômicos (Z), de massa (A) e de nêutrons
(n).

Cap 2 Frente A

Uma das propriedades mais importantes para a identificação de uma substância é


a sua temperatura para transformação de estado físico.
Para substâncias puras, como a água, os processos de fusão e de solidificação
ocorrem à mesma temperatura.
O termo temperatura de fusão é comumente usado para se referir à temperatura
da mudança do estado sólido para o estado líquido e o termo temperatura de
ebulição é usado para se referir à temperatura da mudança do estado líquido
para o estado gasoso.
Ao fazer uma análise comparativa entre os dois gráficos, podemos notar que a
temperatura de ebulição é equivalente à de condensação, e a temperatura de
fusão é equivalente à de solidificação.
Para todas as substâncias puras, enquanto ocorre a transformação de estado
físico, a temperatura se mantém.
Durante essas transformações físicas, a temperatura se mantém constante, pois
toda a energia recebida é utilizada para a quebra das interações entre as
partículas e a mudança de estado, sem promover aumento de temperatura do
sistema.

A definição de densidade é a quantidade de massa que se tem por um


determinado volume definido; então, matematicamente, temos que a densidade
é a massa da substância dividida pelo volume que ela ocupa.
Materiais de menor densidade flutuam sobre materiais de maior densidade,
enquanto os de maior densidade afundam nos de menor densidade.
→ As transformações químicas alteram a matéria, gerando novas substâncias,
ou seja, a composição da matéria vai sofrer alterações;

→ As transformações físicas não promovem alterações na composição da


matéria, pois não geram novas substâncias. Neste caso, o que ocorre é a
alteração da intensidade com que as partículas interagem entre si.

Cap 1 Frente B
A Química é a ciência que estuda a matéria e suas transformações.
Uma delas é a de que a matéria é constituída de pequenas partículas, denominadas
átomos. À tentativa de explicar e definir algo que não temos a capacidade de ver
sem o uso de instrumentos ou que é muito complexo damos o nome de modelo.
➢ Na Grécia Antiga, por exemplo, filósofos como Leucipo (460-‑420 a.C.) e seu
discípulo Demócrito (460-‑370 a.C.) acreditavam que a matéria poderia ser
dividida várias vezes até que se chegasse a uma partícula que não poderia
mais ser dividida. A essa partícula, que representaria a menor porção da
matéria, deram o nome de átomo, do grego “átomos”, que significa “não
divisível”. Esse modelo, proposto pelos filósofos gregos atomistas, ficou
conhecido como grãos de areia.

➢ Aristóteles (384-‑322 a.C.), creditava nas ideias propostas pelo filósofo grego
Empédocles de Agrigento (490-‑435 a.C.), o qual dizia que a matéria era
formada pela combinação dos quatros elementos da natureza: água, terra,
fogo e ar. Aristóteles adicionou duas características a cada um dos
elementos da natureza: quente ou frio e seco ou úmido:
Antoine Laurent Lavoisier (1743-‑1794), que determinou a lei da conservação das
massas (interpretada, posteriormente, como “na natureza nada se cria, nada se
perde, tudo se transforma”); e Joseph Louis Proust (1754­‑1826), que estabeleceu
a lei das proporções definidas.
» a massa se conservava; logo, a matéria era constituída de partículas que
apenas se rearranjavam;
» cada substância química apresentava uma massa característica; portanto,
essas partículas diferentes tinham massas diferentes.

Em 1808, o cientista inglês John Dalton (1766-‑1844) propôs uma teoria atômica
(bola de bilhar) cientificamente fundamentada nos resultados propostos por
Lavoisier e Proust. Ele retomou as ideias de Leucipo e Demócrito e as resumiu em
alguns princípios (postulados):

» Toda matéria é formada por minúsculas partículas esféricas, maciças e


indivisíveis, denominadas átomos.
» Todos os átomos de dado elemento químico são idênticos, tendo em
particular os mesmos tamanho, massa e propriedades químicas. Já os
átomos de elementos diferentes se distinguem entre si em, pelo menos, uma
propriedade.
» Uma reação química consiste em uma separação, combinação ou
reorganização de átomos, mas nunca na criação ou destruição destes.
No final do século XIX, o físico inglês Joseph John Thomson (1856-‑1940) fez
experimentos com tubos de descarga, conhecidos como tubos ou ampolas de
Crookes, que continham gases a baixas ou médias pressões.

O modelo atômico proposto por Thomson é similar a uma esfera positiva (em amarelo) com
partículas negativas incrustadas (em cinza).

Com base nessas descobertas, em 1903, Thomson determinou que o átomo seria
um corpo neutro, com partículas negativas (elétrons) distribuídas e incrustadas em
uma massa positiva. ("pudim de passas")

Rutherford chegou às seguintes conclusões:


» O que fazia a partícula alfa retroceder possuía carga positiva e grande massa;
» O átomo apresentava uma distribuição não uniforme de massa;
» Havia uma região pequena, mas de grande massa e carga positiva, no átomo;
» O restante do átomo deveria ser um imenso vazio por onde circulavam as
partículas negativas, os elétrons.
Ele concluiu que o átomo era um grande vazio formado por duas regiões: uma onde
ficariam os elétrons (com massa desprezível) em órbitas, chamada eletrosfera; e
uma área central minúscula (cerca de 10 mil vezes menor que a eletrosfera),
abrangendo praticamente toda a massa do átomo, denominada núcleo,
preenchida pelos prótons.
James Chadwick (1891-‑1974), físico britânico, aluno e amigo de Rutherford,
comprovou a existência das partículas de carga neutra que habitavam o núcleo: os
nêutrons.
Dessa forma, os elétrons perderiam energia constantemente, entrando em uma
órbita espiral até cair sobre o núcleo; ou seja, conforme a Mecânica Clássica, o
átomo de Rutherford seria instável.
Em 1913, o físico dinamarquês Niels Henrik David Bohr (1885-‑1962) apresentou
uma nova proposta para compreender o átomo:
» O elétron estaria estável em algumas órbitas, com determinados valores de
energia, chamados de níveis ou camadas de energia. Isso explicaria por que
o elétron poderia se movimentar sem perder energia e não cair no núcleo.
» A energia das camadas aumentaria a partir do núcleo.
» Assim como uma escada sempre possui um número inteiro de degraus e uma
pessoa só pode estar em cada um dos degraus e nunca entre eles, o elétron
nunca será encontrado entre camadas, pois ocupam órbitas muito bem
definidas
» O elétron pode saltar do seu nível (estado fundamental) para um nível mais
externo (estado excitado), absorvendo um pacote de energia (quantum). Ao
retornar, ele libera a energia recebida na forma de ondas eletromagnéticas,
como a luz (fóton). Esse processo recebe o nome de salto quântico.

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