Você está na página 1de 2

A Multidimensionalidade do Universo Morontial

Publicado em 20/08/2015 por Rodrigo Romo

Quando falamos em energia Morontial, estamos abordando um aspecto complexo da relação entre
matéria e antimatéria, sem que com isso tenhamos uma explosão primordial, como ocorre nas
explicações e teorias da física moderna, onde se acredita através de pequenos experimentos
empíricos, que quando uma antipartícula se choca com uma partícula, ocorre uma forte explosão e
liberação de energia. Ao estudarmos por exemplo os Neutrinos, temos uma situação totalmente
anômala, que ainda não encontrou um respaldo teórico satisfatório na comunidade cientifica
mundial, pois apesar de ser uma “antiparticula”, o Neutrino não possui interação nefasta quando
em contato com a estrutura material do universo, capaz de atravessar por completo o planeta
Terra, sem ao menos gerar com isso qualquer interação ou alteração da estrutura e da massa
atômica da matéria. Situação que para a comunidade cientifica ainda não possui bases concretas de
pesquisa.

A descoberta dos Neutrinos, ocorreu por volta dos anos 1960, quando se estudava as emissões
radioativas das estrelas, através de suas reações nucleares no ciclo interno próton-próton. Como os
Neutrinos apresentam massa (zero) na teoria eletrofraca, não possuindo carga, eles são capazes de
interagir com a matéria de forma fraca, sem alterar o seu comportamento, o que faz do Neutrino a
principal partícula, capaz de propagar-se entre o plano material e não material, inserido dentro do
contexto da espiritualidade, no que condiz a questão da Alma, Espírito e realidades de consciência
em outras dimensões.

Os Neutrinos podem atravessar anos-luz de chumbo sólido sem interagir com um só átomo! Sua
secção de choque é da ordem de \Sigma = 10^ {-44} cm^2, de modo que seu livre caminho médio no
interior do Sol ($ \lambda = 1/n\Sigma$, onde n é a densidade média de matéria no interior do Sol) é
equivalente a 109 raios solares. Essa configuração elaborada por Wolfgang Pauli, representa uma
luz no túnel relativa aos estudos posteriores, sobre a questão Quântica do universo e de suas
múltiplas realidades de expansão da energia x matéria. O Professor Wolfgang Pauli previu
teoricamente a existência dos Neutrinos por volta de 1930, para explicar a variação de energia dos
elétrons emitidos em decaimentos (beta) em que os nêutrons se transformam de forma espontânea
em um próton, emitindo dessa forma um elétron. Pelas pesquisas elaboradas através da tecnologia
terrestre, se chegou à conclusão que a vida média de um Neutrino é de cerca de 12 minutos. O
professor Wolfgang Pauli recebeu o prêmio Nobel em 1945, pela elaboração e descoberta dos
Neutrinos, devido a sua proposta, na qual a partícula neutra estava carregando o diferencial de
energia das reações estudadas, dando origem à partícula teórica do neutrino.

Para o melhor entendimento do que é energia e matéria Morontial, podemos empregar o Neutrino
como base de estudo e comparação. Uma partícula capaz de viajar a velocidades ultra luz, sem
com isso quebrar o campo energético das partículas e das antipartículas envolvidas, atuando de
forma neutra dentro das diferentes dimensões e dos campos de energia entre os diferentes
gradientes de potencial energético de cada dimensão do universo. O espírito é na verdade uma
emanação de energia similar aos Neutrinos, porém mais refinada e bem mais avançada, que
corresponde a uma outra partícula muito além da estrutura dos Neutrinos. Podemos definir que os
Neutrinos são na verdade a radiação residual da energia do Espirito/Alma que é gerada em
dimensões muito superiores e além do plano existencial da própria antimatéria, como é avaliada
pela sociedade cientifica terrestre atual (2014), situação que em breve será modernizada com os
desdobramentos das descobertas quânticas mais avançadas nas décadas vindouras de 2020/2030,
ajudando a ampliar a gama de informações. Os Neutrinos são a porta de abertura para uma nova
tecnologia inovadora e não contaminante, o que inclusive poderia ser empregado na parte da
medicina nuclear, justamente por não promover o deslocamento orbital dos átomos, como ocorre
com a atual tecnologia nuclear como os aparelhos de ressonância magnética, tomografia
computadoriza, raios X e outras, que acabam por gerar o deslocamento dos átomos do corpo
humano, podendo potencialmente gerar efeitos nocivos.

Em 1956 os Neutrinos foram cientificamente detectados por Frederick Reines (1918-1998) e Clyde
L. Cowan Jr (1919-1974), emitidos de um reator nuclear [“The Neutrino”, Frederick Reines & Clyde
L. Cowan, Jr., Nature 178, 446 (1956); “Detection of the Free Neutrino: A Confirmation”, Clyde L.
Cowan, Frederick Reines, Francis B. Harrison, Herald W. Kruse, & Austin D. McGuire, Science,
124, 103 (1956) ]. Reines recebeu o prêmio Nobel em 1995 pela descoberta. Neutrinos produzidos
no núcleo do Sol saem ao espaço com muito pouca interação, atravessam a distância entre o Sol e a
Terra, e na maioria dos casos passam pela Terra sem qualquer perturbação. Milhões destes
neutrinos passam por nosso corpo a todo segundo, mas durante nossa vida inteira somente alguns
destes interagirão com nossos átomos. O mais importante é que os neutrinos carregam informação
sobre o interior do Sol, onde a energia está sendo gerada.

Da mesma forma como o Sol gera milhões de partículas de Neutrinos, a Alma permeia a estrutura
corporal dos seres humanos, não existindo uma explicação cientifica para o mesmo. O primeiro
ponto dessa falta de interesse, reside nos processos dolorosos entre o catolicismo e os cientistas que
foram duramente combatidos pelo imperialismo religioso nos primórdios do século XIV em diante.
Dessa forma a ciência moderna, tem procurado se afastar da religião e evitado buscar respostas
para as questões filosóficas e sem respostas satisfatórias. Com a proposta das teorias Quânticas,
naturalmente um processo de convergência entre filosofia e ciência, está novamente ocorrendo
uma aproximação, que deverá render em alguns pesquisadores essa inquietação e busca por

Você também pode gostar