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RESUMO
Esse trabalho tem como uma de suas idéias principais, desenvolver uma
pesquisa para mostrar a relação de algumas descobertas da física quântica que
estão ligadas de maneira intrínseca com a música, em todos os meios possíveis
desde sua produção e execução até o consumidor final englobando todas vertentes
já existentes, da antiguidade até os dias de hoje.
O enfoque que será dado nesse estudo permeia mostrar a relevância da música ser
vista como um material totalmente “quântico” tanto por quem a faz como por
quem a consome. E assim mostrar a importância desse fator na sociedade em que
vivemos como um todo.
Através disso o objetivo inicial será fazer uma ponte desses novos
conhecimentos com os possíveis interessados através de uma palestra modelo para
ajudar a esclarecer dúvidas e propagar esse conteúdo da maneira mais eficiente
possível. E logo em seguida montar e ligar esses pontos para que possamos dar
continuidade a um curso que poderá ser montado futuramente com base nessa
palestra modelo.
INTRODUÇÃO
que conhecemos são praticamente “vazios”,ou seja os espaços vazios entre o núcleo de
um átomo e seus elétrons é imenso e isso ficou comprovado através de estudos e
pesquisas progressivas que iniciaram com cientistas como Niels Bohr , o próprio
Einstein, Schrodinger e Heisenberg. Abaixo segue um texto que afirma e explica mais
detalhadamente um dos conceitos fundamentais para o estabelecimento dos futuros
experimentos quânticos em geral.
Lao Tsé disse: “O que faz a roda ser uma roda é o vazio entre
os aros”. Nesse sentido, o que faz um átomo ser um átomo é o vazio
entre as partículas elementares – um vazio que se mostra para nós
cada vez maior à medida que é ampliado. Se ampliássemos um átomo
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até ele Ter a dimensão do Empire State Building, de Nova York, seu
núcleo seria do tamanho de um grão de sal. É assim, portanto, que
temos que imaginar a matéria – assim vazia; um grão de sal
rodopiando através do Empire State Building, numa velocidade de
aproximadamente 60.000 km por segundo. Ou então: se
comprimíssemos um ser humano reduzindo-o àquelas partes que de
fato podem ser chamadas de “matéria”, ele seria invisível a olho nu,
pois teria o tamanho de um átomo. Mais uma metáfora para ajudar a
imaginação, essa tomada de empréstimo a Isaac Asimov: “Se
quiséssemos preencher todo o volume de um átomo com o núcleo,
teríamos de possuir mil trilhões de núcleos atômicos”. Esta é,
portanto, a relação com o núcleo, juntamente com tudo aquilo que
com suas limitações pode ser definido como “matéria” – uma
militrilionésima parte daquilo que é o vazio e o “nada”!
Este texto detalha um pouco mais e nos fala sobre várias visões de que, a maior
parte de um átomo seria “vazio” e que ao tentar o enxergar cada vez mais
profundamente e de maneira subdividida suas partículas se dissolvem, pode nos ajudar a
compreender um dos elementos que foram estudados e descobertos pelos quânticos, e
que deu uma abertura maior para futuras pesquisas e descobertas.
Fenda-dupla
Outro dos experimentos que deu início a uma série de descobertas na física
quântica foi à experiência conhecida como fenda-dupla. Nessa experiência inicialmente
são feitos testes onde partículas de matéria e ondas são geradas por um canhão aleatório,
em diferentes situações, sendo projetadas através de uma fenda e de duas fendas numa
parede. Nesses primeiros testes são observados alguns tipos distintos de resultados.
Quando matéria, as partículas projetadas passam através da fenda única e criam,
na parede, um padrão sem interferência, ficando assim visível o ponto onde foi sua
maior concentração em uma linha vertical. A mesma coisa acontece na fenda dupla,
sendo observado o mesmo, só que agora com duas linhas verticais sendo projetadas na
parede.
Já com as ondas geradas, os resultados obtidos são outros, quando colocada
apenas uma fenda o padrão é o mesmo da linha vertical da matéria, marcando-se com
um ponto luminoso o lugar onde se concentrou a maior intensidade de água projetada na
parede. Mas quando é colocada a fenda dupla ocorre um novo padrão chamado pelos
cientistas de “padrão de interferência” onde as ondas geradas por uma das fendas
interferem no meio do caminho com as ondas geradas pela outra fenda, gerando o
cancelamento em alguns pontos, sendo assim o resultado obtido na parede são de
algumas linhas verticais (e não só duas) onde a água bateu com mais intensidade.
onda-partícula, e tendo esse elemento em mãos eles seguiram com pesquisas cada vez
mais avançadas e conseguiram concluir e comprovar algumas teorias e pensamentos que
explicarei a seguir:
Descobrindo isso esses cientistas ampliaram ainda mais esse universo de possibilidades
em experimentos quânticos descobrindo posteriormente uma série de fatores que até nos
ajudarão futuramente a fazermos uma breve conexão entre a ciência e a espiritualidade.
Fatores esses que são detalhados nessa parte da entrevista do físico quântico Amit
Goswami:
“... Quando ouvimos uma bela melodia e nos encantamos com ela, estamos
nos deleitando à custa de um fenômeno simples, que é o de uma emissão
quântica.
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Quando a corda vibra, ela faz com que as moléculas de ar que estão em
sua volta sejam comprimidas para um lado e sugadas pelo outro no vai e vem
da dita corda. Em síntese, quando a corda vai, empurra o ar para aquele lado e
puxa o que está do lado contrário o que provoca uma transmissão da energia
de movimento da corda para o ar que a cerca.”. (IMBASSAHY,2010, on-
line)
Por outro lado, esses experimentos práticos nos impressionam a cada dia. Por isso
selecionei um deles para mostrar nesse artigo, para poder comprovar o poder das
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A água tem uma mensagem importante para nós. A água nos está
dizendo para olhar mais profundamente para nós mesmos. Quando nos
vemos através do espelho da água, a mensagem se torna
surpreendentemente clara. Sabemos que a vida humana está conectada
diretamente com a qualidade da nossa água, tanto dentro quanto ao
redor de nós.
1. “Pastoral” de Beethoven
2. “Ária na Quarta Corda” de Bach
3. Sutra do Tibete.
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1. "Variações de Goldberg”
2. Dança folclórica Kawachi
3. “Hado” – música curativa.
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1. “Farewell” de Chopin
2.Música Heavy Metal
Indo a fundo nessa pesquisa de Emoto, podemos nos deparar com coisas
extraordinárias que nos cercam muitas vezes e não percebemos. E podemos assim,
amparar tudo o que está sendo comprovado pela física quântica em uma prática
cientifica onde as imagens nos sintetizam tudo. Também poderíamos nos amparar em
diversos outros experimentos que já têm sido comprovados em laboratórios por
cientistas renomados no cenário internacional. Mas acho que por enquanto esse
experimento já foi o necessário para que tudo o que foi falado acima esteja mais do que
esclarecido aos que buscarem essa forma de conhecimento para sua vida.
Então, a partir de agora, fazendo uma conexão entre as imagens que vimos e
uma possível análise do que podemos concluir olhando esses resultados. Somente
ressaltaremos alguns aspectos de que deveríamos usar nesse fator da decisão e da
intenção, para ajudar-nos na música como forma de arte, seja na posição de produtores
a consumidores ou simplesmente estando ligado a ela de qualquer maneira possível.
Sendo assim, o que nos interessa por aqui é fazer a ligação entre essas novas
descobertas da física quântica e como isso poderá afetar a maneira com que fazemos
nossa música, como artistas, assim como a maneira como a aceitamos, como
consumidores ou simplesmente na maneira como a influenciamos e deixamos ela nos
influenciar na sociedade em que vivemos.
Focando nessa última forma citada, que é mais básica e de certa forma está
contida no universo de todas as outras, por ser a forma da música encarada como arte, e
de fato a principal premissa a ser utilizada pelo homem, a arte. Podemos detalhá-la de
uma maneira em que se usando à princípio do deleite de suas funções sonoras, quem a
faz tem o poder de trazer aos espectadores muito mais do que só isso.Tem o poder de
contar uma história, onde o ocorrido nessa história tem na maioria das vezes uma série
de sentimentos. E esses que por sua vez além de mexerem com a memória afetiva dos
homens e com isso os deixarem muito mais vulneráveis do que se simplesmente fossem
tocados através de qualquer outra atividade, que mexa só com o lado racional do ser
humano, estes ainda possuem o poder de fazer uma conexão no cérebro de quem a
assiste fazendo uma contextualização dessa história com muitas outras estórias vividas
por esses mesmos espectadores (ou seja, a velha conhecida “moral” da história).
Acredito que nesse último fator revelado é possível irmos além do que somente
fazer essa pessoa enxergar diferentes jeitos de se ver essas estórias, como conseguir
estabelecer novas condutas morais e assim como novos hábitos de vida, para esses
indivíduos que estarão vivendo na mesma sociedade que os cerca.
Se contarmos ainda por cima com todos os novos adventos da física podemos ir
mais além ainda, pois na quântica, o que passa a ser um novo fator é que ,agora,mesmo
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que o ser que receba esse tipo de arte não faça nenhuma dessas conexões citadas
anteriormente, o poder de decisão do artista ,considerando agora todos os artistas como
“seres quânticos”, entra na jogada e é capaz de fazer com que essa pessoa receba toda
essa “intenção” contida em sua obra ,mesmo que ela nem perceba e com isso tem o
poder de fazer com que aquilo fique impregnado de certa forma na vida desse
espectador não só racionalmente e emocionalmente mas como,agora, fisicamente.
Isso passa a ser muito mais importante quando consideramos que, quem faz a
música, querendo ou não está muito mais que influenciando moralmente,
psicologicamente ou até esteticamente todos aqueles que a estão recebendo, está
colocando sua intenção sabendo disso ou não. É obvio que nenhum ser humano sadio
gostaria de colocar uma intenção negativa em suas obras. Mas para os que fazem e não
conhecem ainda desse fator, o que é perfeitamente “razoável” e “aceitável” hoje em
dia, a questão em jogo é que, apesar de não querer afetar ninguém nocivamente, artistas
podem estar impregnando suas obras, com muito mais do que algumas simples
definições negativas, podem estar sujeitando essas pessoas ao acaso das inúmeras
possibilidades existentes, e isso acaba às vezes sendo mais nocivo que esta intenção
negativa, pois o resultado dessa falta de foco pode transmitir confusão, egoísmo, e
muitos outros sentimentos envolvidos nesses processos atuais que os artistas dizem se
submeter. Em outras palavras todos os artistas devem ter o máximo de objetividade
possível, pois como citado acima estarão influenciando o público em diversos níveis
inclusive o físico, com a definição colocada em suas obras.
Aproveitando a idéia acima, podemos ver que a música nos influência muitas
vezes sem percebermos. Por isso é importante ressaltar que mesmo as pessoas que não
querem ouvir ou apreciar propositalmente algum desses tipos de obras musicais feitas
nos dias de hoje, muitas vezes estão sentenciadas a escutá-la, pois a música tem esse
poder também citado acima de entrar em nossos corpos, até mesmo quanticamente,
“sem nem pedir licença”. Então isso acaba muitas vezes influenciando ambientes e
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enfim todo uma forma de convívio nem sempre de uma forma positiva. Por isso
devemos criar uma consciência específica para que isso seja superado. Quantas vezes já
não vimos alguém incomodado com alguma situação onde a musica o estava causando
certo tipo de desconforto? Seria esse desconforto apenas sonoro, ou também quântico
de certa forma? Esse é um assunto delicado, mas que deve começar a ser abordado
assim que as consciências das pessoas envolvidas começarem a aflorar para esses
aspectos.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
poderemos chegar não só a novas visões das artes como a música, entre outras, assim
como a uma nova visão e um novo paradigma de vida.
O produto final desse artigo é uma palestra modelo que será montada com base
no artigo e que se utilizará dela para começar um futuro curso de “Musica Quântica”.
Tendo como primeiro objetivo explanar e exemplificar todos esses fatores que
envolvem essa nova maneira“quântica” de se fazer música . Para logo em seguida
começar a desenvolver os conceitos práticos que a envolvem do ponto de vista do
músico como artista.
Duração: máxima de 60 min local: sala confortável (equipada com as mídias necessárias)
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
< http://www.caminhosdeluz.org/A-173.htm>
Acesso em: 30/10/2010
GOES, Silvia. O cérebro musical. Como identificar e desenvolver o seu som interno.
São Paulo 2008.
TV CULTURA, Programa Roda viva entrevista: Amit Goswami, texto on-line, 2001
disponível em: < http://www.saindodamatrix.com.br/archives/goswami.htm>
Acesso em: 30/05/2010
ZOHAR, Danah. O ser quântico. São Paulo, ed. Nova Cultura 1994.