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Efeito Doppler
Essa expansão implica em que, em algum tempo distante, o Universo devia ser
muito menor do que é agora, praticamente um ponto, com uma densidade
próxima de infinita. Por alguma razão, nesse tempo, ocorreu uma gigantesca
explosão, o Big Bang, e a partir daí o Universo vem se expandindo cada vez
mais.
Matematicamente: V = H . d
V: velocidade de afastamento da galáxia considerada.
d: distância entre a galáxia considerada e a nossa galáxia.
H: constante de Hubble.
A Lei de Hubble sugere que toda essa matéria que está em expansão, num
dado instante, pode ter estado junta em um só local: o ovo cósmico ou
singularidade.
A radiação de fundo
Ora, se as galáxias estão se afastando, isso poderia significar que elas estavam
mais próximas em tempos remotos. E se elas estivessem tão perto que se
concentrassem em um único ponto no início dos tempos?
Nasceu assim a teoria do Big Bang: ponto inicial foi uma explosão, a uma
temperatura altíssima. O Universo começou a se expandir e a esfriar. Na
verdade, essa idéia começou a ser discutida a partir da intervenção do padre
e cosmólogo belga Georges Lamaître, para quem o Universo teria tido um
início repentino.
A Teoria do Big-Bang admite que o Universo tem uma idade limite, da ordem
de 15 ou 20 bilhões de anos e, portanto, existe um instante inicial em que o
Universo foi criado. Segundo essa teoria, há 15 ou 20 bilhões de anos uma
fabulosa quantidade de energia estava localizada em uma esfera de diâmetro
inferior a 1cm, denominada ovo cósmico ou singularidade.
Num dado instante (t = 0), toda essa energia, em rápida expansão, criou o
Universo que se dilatou e se resfriou uniformemente.
Deve-se, porém, lembrar que o Big Bang ainda é uma teoria, ou seja, não foi
provada, mas cada vez mais indícios a reforçam, como é o caso dos
apresentados prêmios Nobel de 2006. Novas considerações do cientista russo
George Gamov sobre o instante zero propõem que naquele momento a
matéria começou a predominar em relação à antimatéria.
Fonte: https://www.passeiweb.com/estudos/sala_de_aula/fisica/
teoria_big_bang
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Aristóteles
Aristóteles classificou e sistematizou o pensamento filosófico
alcançado até então, iniciando o período sistemático da
Filosofia Antiga.
Publicado por: Francisco Porfírio em Filosofia
Aristóteles, à esquerda, conversando com seu pupilo, Alexandre, imperador da
Macedônia.
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“Nada do que existe em potência torna-se ato senão por algo que já existe em ato.”
Resumo
Nasceu em Estagira, na Macedônia.
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Biografia de Aristóteles
Aristóteles (384 a.C.–322 a.C.) foi um importante filósofo grego.
Um dos pensadores com maior influência na cultura ocidental.
Foi discípulo do filósofo Platão. Elaborou um sistema filosófico
no qual abordou e pensou sobre praticamente todos os assuntos
existentes, como a geometria, física, metafísica, botânica,
zoologia, astronomia, medicina, psicologia, ética, drama,
poesia, retórica, matemática e principalmente lógica.
Aristóteles e Platão
Aristóteles nasceu em Estágira, colônia de origem jônica, na
Macedônia, Grécia, no ano de 384 a. C. Filho de Nicômaco,
médico do rei Amintas III, recebeu sólida formação em Ciências
Naturais. Com 17 anos partiu para Atenas, foi estudar na
"Academia” de Platão. Com sua prodigiosa inteligência, logo se
tornou o discípulo predileto do mestre, que observou: "Minha
Academia se compõe de duas partes: o corpo dos alunos e o
cérebro de Aristóteles".
Aristóteles foi suficientemente crítico para ir além do mestre.
Demonstrou sua grande capacidade de pensador escrevendo
uma série de obras nas quais aprofundava, e muitas vezes,
modificava as doutrinas de Platão. A teoria de Aristóteles, de
forma geral, é uma refutação ao seu mestre. Enquanto Platão
era a favor da existência do mundo das ideias e do mundo
sensível, Aristóteles defendia que poderíamos captar o
conhecimento no próprio mundo que vivemos.
Quando Platão morreu, em 347 a. C. Aristóteles fazia vinte anos
de Academia, inicialmente como discípulo, depois como
professor, e esperava ser o substituto natural do seu mestre na
direção da escola, mas foi rejeitado por ser considerado
estrangeiro. Decepcionado, deixou Atenas e foi para Atarneus,
na Ásia Menor, onde se tornou conselheiro de estado de seu
antigo colega, o filósofo político Hermias. Casou-se com Pítia,
filha adotiva de Hermias, mas entrou em choque com a sede de
riqueza de seu colega, em contraste com seus ideais de justiça.
Quando os persas invadiram o país e crucificaram seu
governante, mais uma vez Aristóteles ficou sem pátria.
O Liceu
De volta à Atenas, em 335 a. C., Aristóteles decidiu fundar sua
própria escola, chamando-a “Liceu”, instalada no ginásio do
templo dedicado ao deus Apolo Lício. Além de cursos técnicos
para os discípulos, ministrava aulas públicas para o povo em
geral. A sabedoria de Aristóteles chegou até nós através de
alguns escritos, mas que representam em si mesmo, uma
enciclopédia inteira, pois contêm praticamente o começo de
todas as nossas modernas artes e ciências.
Aristóteles foi o pai da Lógica: ensinou a todos os que vieram
depois dele a pensar com clareza. Foi o fundador da Biologia:
ensinou ao mundo como observar e classificar corretamente os
seres vivos. Foi o organizador da Psicologia: mostrou à
humanidade como estudar a alma cientificamente. Foi o mestre
da Moral: demonstrou como é possível amar e odiar
racionalmente. Foi professor de Política: ensinou os
governantes a governar com justiça. E deu origem à Retórica:
foi o primeiro a demonstrar a arte de escrever com eficiência.
Filosofia
A filosofia de Aristóteles abrange a natureza de Deus
(Metafísica), do homem (Ética) e do Estado (Política). Para
Aristóteles, Deus não é o criador, mas o motor do Universo, ou
ainda, o motor imóvel do mundo. Exceto Deus, toda e qualquer
outra fonte de movimento no mundo, seja uma pessoa, uma
coisa, ou um pensamento, é um motor movido. Assim, o arado
move a terra, a mão move o arado, o cérebro move a mão.
Portanto, a causa de todo o movimento é o resultados de outro
movimento.
Para Aristóteles, se para ser feliz é preciso fazer o bem ao
outro, então o homem é um ser social e, mais precisamente um
ser político. Com efeito, cabe ao Estado “garantir o bem-estar e
a felicidade dos seus governados”. Considerava a ditadura a
pior forma de governo: “é um regime que subordina os
interesses de todos às ambições de um só”. “A forma de
governo mais desejável é a que permite a cada homem
exercitar suas melhores habilidades e viver o mais
agradavelmente seus dias”.
Morte
O fim de Aristóteles foi trágico. Quando o rei da Macedônia,
Alexandre Magno morreu, irrompeu em Atenas uma grande
explosão de ódio, não somente contra o conquistador, mas
contra todos os seus admiradores e amigos. Um dos melhores
amigos de Alexandre era Aristóteles. Estava prestes a ser
preso, quando conseguiu escapar em tempo. Deixou Atenas
dizendo que não daria à cidade oportunidade de cometer um
segundo crime contra a filosofia. Pouco tempo depois do exílio
que se impusera, adoeceu. Desiludido com a ingratidão dos
atenienses decidiu por fim à vida bebendo, como Sócrates, uma
taça de cicuta.
Aristóteles morreu em 322 a.C., em Cálcia, na Eubéia. Em seu
testamento determinou a libertação de seus escravos. Foi essa
talvez, a primeira carta de alforria da história.
Obras de Aristóteles
Suas obras podes ser divididas em quatro grupos:
Tales de Mileto (624 a.C.–558 a.C.) foi um filósofo, matemático e astrônomo g...
Sócrates (470 a.C.- 399 a.C.) foi um filósofo grego. “Conhece-te a ti mesmo”...
Epicuro (341 a.C - 271 a.C) foi um filósofo da Grécia Antiga, o fundador do E...
Heráclito (540 a.C. – 470 a.C.) foi um filósofo pré-socrático da Ásia Menor...
Anaxímenes (585 a.C-524 a.C.) foi um filósofo grego, do período pré-socrático...
Demócrito (460 a.C. - 370 a.C.) foi um filósofo grego, classificado como pré-...
Parmênides (510 – 445 a. C.) foi um filósofo grego da Antiguidade, o primeiro...
Anaximandro (610 a.C. – 546 a.C.) foi um filósofo grego, pré-socrático. Acred...
Empédocles (495 a.C-430 a.C.) foi um filósofo grego pré-socrático. Afirmava q...
Anaxágoras (500 a.C.-428 a.C.) foi um filósofo do período pré-socrático d
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Essa é a parte 2 da série sobre cosmologia, onde vamos entender o que é o modelo do Big
Bang. Na parte 1 vimos que, mesmo não sabendo nada de relatividade, podemos ver que o
universo não pode ser infinito e estático ao mesmo tempo, devido ao paradoxo de Olber. A
solução é que ele seja finito temporalmente (e portanto teve um início) ou então que ele evolua
ao longo do tempo, não permanecendo o mesmo. Ou ambos!
Tudo começa na década de 1920, com Edwin Hubble. Usando a luz emitida por objetos no
universo ele mediu a distância de várias galáxias e determinou que essas estavam fora da Via
Láctea, e que portanto o universo era muito maior do que se imaginava. Mais que isso, ele
mediu também o espectro da luz emitida. Cada elemento da tabela periódica emite um
espectro de luz muito específico (emite diferentes cores de luz, incluindo entre as “cores”
coisas como raios-X, ultravioleta e infravermelho), então apenas observando este podemos
saber do que é composto o objeto que emite luz. Ele observou que o espectro das galáxias era
muito parecido com o do hidrogênio, exceto por um detalhe: todas as cores estavam um pouco
mais avermelhadas do que aquelas medidas em laboratório.
De baixo para cima: o espectro de luz de galáxias cada vez mais distantes. Note que o padrão é
praticamente o mesmo, apenas com as linhas escuras se deslocando para a direita (na direção do
vermelho)
Aqui entra George Gamow e Ralph Alpher. Eles argumentaram que no cenário de FLRW
conforme vamos para o passado a densidade aumenta e com isso a temperatura. Até que em
um dado momento a temperatura era tão alta que tínhamos apenas um gás de prótons,
elétrons e nêutrons. Supondo isso, caso a temperatura seja alta o suficiente, temos que a
energia média das partículas no gás é grande o suficiente para induzir a fusão nuclear e
sintetizar Hélio a partir do próton (que é o núcleo do Hidrogênio). Isso acontece até o universo
expandir e esfriar tanto que não existe mais energia para fazer fusão. O que Gamow e Alpher
mostraram é que com base em dados atuais podemos estimar essa temperatura e a taxa de
expansão de modo a obter corretamente a distribuição de átomos de Hidrogênio e Hélio. Dado
que essa fase de gás quente não existe no modelo estacionário, apenas a idéia do universo em
expansão com um início explica a razão entre os elementos atuais.
O momento decisivo vem quando Gamow percebe uma consquência dessa teoria. Conforme o
universo vai expandindo, ele vai esfriando até que os elétrons tem tão pouca energia que
acabam se ligando aos núcleos e o universo deixa de ser uma gás ionizado e passa a ser
eletricamente neutro. A diferença é que no gás ionizado a luz interage com as cargas elétricas,
mas não no gás neutro. Assim, no momento que o universo se torna eletricamente neutro a
radiação eletromagnética para de interagir com a matéria e se propaga livremente. Inicialmente
a radiação está a uma temperatura alta também, mas ela vai esfriando junto com o universo em
expansão, de modo que Gamow previu que hoje deveria existir um fundo homogêneo de
radiação a uma temperatura muito baixa. Quando quase 20 anos depois Penzias e Wilson
medem um fundo de radiação em uma antena com distribuição térmica de -270 ºC outras
pessoas imediatamente perceberam que se tratava exatamente da luz que Gamow tinha
predito, a chamada Radiação Cósmica de Fundo.
Essa teoria que explica o afastamento das galáxias, a distribuição de elementos no universo e
a existência da radiação cósmica de fundo é o chamado Modelo do Big Bang. O tal Big Bang
é uma alusão a um momento no passado onde o universo era muito quente e começou a
expandir. Mas o mais correto seria dizer que Big Bang é o nome da teoria, e não de um dado
evento. É verdade que sabendo quanta matéria e radiação tem no universo podemos “resolver”
a solução FLRW para trás no tempo e encontrar quando esse modelo chega a uma
singularidade. E dá mais ou menos 13.8 bilhões de anos, o número que você ouve falar por aí
como idade do universo. Bonito né? Mas lembre que sabemos que esse modelo não está
inteiramente correto. Assim ele só diz alguma coisa sobre o que ocorreu a partir de uns 3
minutos depois da singularidade, e se algum momento tem de ser chamado Big Bang é esse.
Antes disso, nada sabemos.