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QUÍMICA

A Ciência Central
9ª Edição

Capítulo 6
Estrutura eletrônica dos átomos

David P. White

© 2005 by Pearson Education Capítulo 06


Natureza ondulatória da luz
• Muito do entendimento atual sobre a estrutura eletrônica dos
átomos veio da análise da luz emitida ou absorvida pelas
substâncias.
• Radiação eletromagnética transporta energia pelo espaço (energia
radiante).
• Todas as ondas têm um comprimento de onda característico, , e
uma amplitude, A.
• A frequência, , de uma onda é o número de ciclos que passam
por um ponto em um segundo.
• A velocidade de uma onda, v, é dada por sua frequência
multiplicada pelo seu comprimento de onda.
• Todos os tipos de radiações eletromagnéticas movem-se no vácuo a
uma velocidade (c) 3,00x108 m/s (velocidade da luz).
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Natureza ondulatória da luz

 = c

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Natureza ondulatória da luz

• A teoria atômica moderna surgiu a partir de estudos sobre a


interação da radiação com a matéria.
• A radiação eletromagnética se movimenta através do vácuo com
uma velocidade de 3,00  108 m/s.
• As ondas eletromagnéticas têm características ondulatórias
semelhantes às ondas que se movem na água.
• Por exemplo: a radiação visível tem comprimentos de onda entre
400 nm (violeta) e 750 nm (vermelho).

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Natureza ondulatória da luz

(HZ)
hertz

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Natureza ondulatória da luz

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Exercícios

1. Qual onda tem a maior freqüência?


2. Se uma onda representa a luz visível e a outra, a
radiação infravermelho, qual é uma e qual é outra?
3. Se uma das ondas na margem representa a luz azul e a
outra, a vermelha, qual seria qual?

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Exercícios
1. A luz amarela emitida por uma lâmpada de vapor de
sódio usada para iluminação pública tem um
comprimento de onda de 589 nm. Qual é a freqüência
dessa radiação? (R: 5,09x1014 s-1)
2. Um laser usado em cirurgia de olhos, para reparar
retinas descoladas, produz radiação com comprimento
de onda de 640 nm. Calcule a freqüência dessa
radiação. (R: 4,688x1014 s-1)
3. Uma estação de rádio FM transmite radiação
eletromagnética a uma freqüência de 103,4 MHz
(megahertz; 1MHz = 106 s-1). Calcule o comprimento
de onda dessa radiação. (R: 2,901 m)
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Para entender como a
radiação eletromagnética e os
átomos interagem:
• Radiação de corpo preto (emissão de luz por
objetos quentes);
• Efeito fotoelétrico (emissão de elétrons a
partir de uma superfície metálica onde a luz
incide);
• Espectros de emissão (emissão de luz a partir
de átomos de gás excitados eletronicamente).

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Radiação de corpo preto

A cor e a intensidade
de luz emitida por um
A temperatura é mais alta no
objeto quente depende
centro e, portanto, a luz emitida
da temperatura do
do centro é mais intensa e de
objeto.
comprimento de onda mais curto.
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Energia quantizada e
fótons (Nobel: 1918)
• Planck (físico alemão, 1858 – 1947) : a energia só pode ser
liberada (ou absorvida) por átomos em certos “pedaços” de
tamanhos mínimos, chamados quantum (quantidade fixa).
• A relação entre a energia e a frequência é E  h
onde h é a constante de Planck (6,626  10-34 J s).
• Portanto, a energia é sempre emitida ou absorvida em múltiplos
inteiros de h, em que quanta é o plural de quantum.
• Então a energia é quantizada!
• Para entender a quantização, considere a subida em uma rampa
versus a subida em uma escada: Para a rampa, há uma alteração
constante na altura, enquanto na escada há uma alteração gradual e
quantizada na altura.
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Energia quantizada e fótons

O efeito fotoelétrico e fótons

• Albert Einstein (1879 – 1955): O efeito fotoelétrico fornece


evidências para a natureza de partícula da luz - “quantização”.
• Se a luz brilha na superfície de um metal, há um ponto no qual os
elétrons são expelidos do metal.
• Para cada metal há uma frequência mínima de luz!
• Os elétons somente serão expelidos se a frequência mínima é
alcançada.
• Abaixo da frequência mínima, nenhum elétron é expelido.
• Acima da frequência mínima, o número de elétrons expelidos
depende da intensidade da luz.

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Energia quantizada e fótons

O efeito fotoelétrico e os fótons


• Einstein supôs que a luz trafega em pacotes de energia
denominados fótons. Estes pacotes (fótons) se comportam como
uma partícula minúscula.
• A energia de um fóton: E  h
• A energia da luz depende da sua freqüência.
• A própria energia radiante é quantizada!

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A energia de um fóton é
transferida para o elétron no
metal.
O excesso de energia aparece
como energia cinética dos
elétrons emitidos.

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Exercícios
1. Calcule a energia de um fóton amarelo cujo
comprimento de onda é 589 nm. (R: 3,37x10-19 J)
2. Quanta energia será liberada por 1 mol destes fótons?
(R: 2,03x105J/mol, grandeza de entalpia de reações).
Obs: responsável pelas reações fotoquímicas.
3. Um laser emite luz com freqüência de 4,69x1014 s-1.
Qual a energia de radiação desse laser? (R: 3,11x10-19J)
4. Se o laser emite uma explosão ou pulso de energia
contendo 5x1017 fótons de radiação, qual é a energia
total desse pulso? (R: 0,16J)
5. Se o laser emite 1,3x10-2 J de energia durante um pulso,
quantos fótons são emitidos durante o pulso? (R:
4,2x1016 fótons).
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A luz é uma onda ou ela
compõe-se de partículas?
O fato é que ela possui propriedade de ambos.
Comporta-se macroscopicamente como uma onda, mas
consiste em um conjunto de fótons.

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Espectros de linhas e o
modelo de Bohr
Espectros de linhas

• Niels Bohr (1885 – 1962): Nobel Física em 1922.


• A radiação composta por um único comprimento de onda é
chamada de monocromática (laser).
• A radiação que se varre uma matriz completa de diferentes
comprimentos de onda é chamada de contínua.
• A luz branca pode ser separada em um espectro contínuo de cores
(sem nenhum ponto branco) (lâmpadas incandescentes).
• Observe que não há manchas escuras no espectro contínuo que
corresponderiam a linhas diferentes.
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Espectros de linhas e o
modelo de Bohr
Espectros de linhas

• Balmer: descobriu que as linhas no espectro de linhas visíveis do


hidrogênio se encaixam em uma simples equação.
• Mais tarde, Rydberg generalizou a equação de Balmer
para:
1  RH
  1  1 
 2
  h  n1 n22 
onde RH é a constante de Rydberg (1,096776  107 m-1), h é a
constante de Planck (6,626  10-34 J·s), n1 e n2 são números
inteiros (n2 > n1).

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Espectros de linhas e o
modelo de Bohr
O modelo de Bohr
• Rutherford supôs que os elétrons orbitavam o núcleo da mesma
forma que os planetas orbitam em torno do sol.
• Entretanto, uma partícula carregada movendo em uma trajetória
circular deve perder energia. Isso significa que o átomo deve ser
instável de acordo com a teoria de Rutherford.
• Bohr observou o espectro de linhas de determinados elementos e
admitiu que os elétrons estavam confinados em estados específicos
de energia. Esses foram denominados órbitas. Nestas órbitas os
elétrons não irradiam energia e, portanto, não se moverão em
espiral para o núcleo. A energia só é absorvida ou emitida qdo ele
muda de estado de energia.
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Espectros de linhas e o
modelo de Bohr

O modelo de Bohr
• As cores de gases excitados (sob pressão e alta voltagem) surgem
devido ao movimento dos elétrons entre os estados de energia no
átomo.

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Espectros de linhas e o
modelo de Bohr
O modelo de Bohr
• Já que os estados de energia são quantizados, a luz emitida por
átomos excitados deve ser quantizada e aparecer como espectro de
linhas.
• Após muita matemática, Bohr mostrou que


E   2.18  10 18

 1 
J 
 n2 
onde n é o número quântico principal (por exemplo, n = 1, 2, 3, …
e nada mais).
• As energias correspondentes a cada órbita permitida.

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Espectros de linhas e o
modelo de Bohr
O modelo de Bohr

• A primeira órbita no modelo de Bohr tem n = 1, é a mais próxima


do núcleo e convencionou-se que ela tem energia negativa.
• A órbita mais distante no modelo de Bohr tem n próximo ao
infinito e corresponde à energia zero.
• Os elétrons no modelo de Bohr podem se mover apenas entre
órbitas através da absorção e da emissão de energia em quantum
(h).
• O estado de energia mais baixo corresponde ao estado
fundamental.
• O estado de energia mais alto corresponde ao estado excitado.

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Espectros de linhas e o
modelo de Bohr
O modelo de Bohr
• Podemos mostrar que
 1 
E  h  
hc

 n

  2.18  1018 J  2  2 
n
1

 f i 

• Quando ni > nf, a energia é emitida.


• Quando nf > ni, a energia é absorvida.

• A existência de linhas espectrais pode ser atribuída aos pulos


quantizados de elétrons entre os níveis de energia.
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Espectros de linhas e o
modelo de Bohr
O modelo de Bohr

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Espectros de linhas e o
modelo de Bohr
Limitações do modelo de Bohr
• Pode explicar adequadamente apenas o espectro de linhas do
átomo de hidrogênio. Os elétrons não são completamente
descritos como partículas pequenas circulando ao redor do núcleo.
O elétron exibe propriedades de ondas.
• O modelo de Bohr é apenas um importante passo em direção ao
desenvolvimento de um modelo mais abrangente.
Considerações importantes:
1. Os elétrons existem apenas em níveis de energia distintos (nºs
quânticos);
2. A energia está envolvida na movimentação do elétron de um nível
para outro.
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Exercícios

1. Usando o modelo de Bohr para o hidrogênio, determine


qual das seguintes transições eletrônicas produz a linha
espectral de comprimento de onda mais longo: n = 2
para n = 1, n = 3 para n = 2 ou n = 4 para n = 3.

2. Indique se cada uma das seguintes transições


eletrônicas emite energia ou necessita de absorção de
energia: (a) n = 3 para n = 1; (b) n = 2 para n = 4.

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O Comportamento
ondulatório da matéria

• Sabendo-se que a luz tem uma natureza de partícula (fóton), parece


razoável perguntar se a matéria tem natureza ondulatória.
• Utilizando as equações de Einstein e de Planck, De Broglie (1892 –
1987, Sorbonne) mostrou:

h Qq objeto de massa m e velocidade v daria



mv origem a uma onda de matéria característica.
• O momento, mv, é uma propriedade de partícula, enquanto  é uma
propriedade ondulatória.
• de Broglie resumiu os conceitos de ondas e partículas, com efeitos
notáveis se os objetos são pequenos.
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Exercício

1. Qual é o comprimento de onda de um elétron com


velocidade de 5,97x106 m/s? (A massa de um elétron é
9,11x10-28g). (R: 0,122 nm)

2. Calcule a velocidade de um nêutron cujo comprimento


de onda de De Broglie é 500pm. (A massa de um
nêutron é 1,67x10-24g). (R: 7,92x102 m/s).

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O Comportamento
ondulatório da matéria
O princípio da incerteza
• O princípio da incerteza de Heisenberg: na escala de massa de
partículas atômicas, não podemos determinar exatamente a
posição, a direção do movimento e a velocidade simultaneamente.
• Para os elétrons: não podemos determinar seu momento e sua
posição simultaneamente.
• Se x é a incerteza da posição e mv é a incerteza do momento,
então:
h Calcula a incerteza na posição ou
x·mv 
4 no momento do elétron.
• A natureza ondulatória do elétron é reconhecida, e seu
comportamento é descrito em termos apropriados para ondas.
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Mecânica quântica ou
mecânica ondulatória e
orbitais atômicos

• Schrödinger (1887 – 1961) propôs uma equação que contém os


termos onda e partícula.
• É um modelo que descreve precisamente a energia do elétron
enquanto define sua localização em termos de probabilidades!
• A resolução da equação leva às funções de onda (psi).
• A função de onda fornece o contorno do orbital eletrônico.
• O quadrado da função de onda fornece a probabilidade de se
encontrar o elétron, isto é, dá a densidade eletrônica para o átomo;
quando ele está em estado de energia permitido.
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O quadrado da função de
onda (2) = densidade
eletrônica
2
h
    V  E
2

2m
É uma equação
diferencial que relaciona
derivadas de uma função
(segunda derivada de
m d2/dx2) com o
valor da função de onda
em cada ponto.
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Mecânica quântica e
orbitais atômicos
Orbitais e números quânticos

• Se resolvermos a equação de Schrödinger, teremos as funções de


onda e as energias para as funções de onda.
• Chamamos as funções de onda de orbitais.
• A equação de Schrödinger (mecânica quântica) necessita de três
números quânticos:
1. Número quântico principal, n. Este é o mesmo n de Bohr.
À medida que n aumenta, o orbital torna-se maior e o elétron
passa mais tempo mais distante do núcleo.
En = -(2,18x10-18J)(1/n2), como previsto por Bohr.
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Mecânica quântica e
orbitais atômicos
Orbitais e números quânticos

2. O número quântico azimuthal, l. Esse número quântico


depende do valor de n. Os valores de l começam em 0 e
aumentam até n -1. Normalmente utilizamos letras para l (s, p,
d e f para l = 0, 1, 2, e 3). Geralmente nos referimos aos orbitais
s, p, d e f. Define o formato do orbital.
3. O número quântico magnético, ml. Esse número quântico
depende de l. O número quântico magnético tem valores inteiros
entre -l e +l. Fornecem a orientação do orbital no espaço.

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Mecânica quântica e
orbitais atômicos
Orbitais e números quânticos

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Mecânica quântica e
orbitais atômicos
Orbitais e números quânticos

• Os orbitais podem ser classificados em termos de energia para


produzir um diagrama de Aufbau.
• Observe que o seguinte diagrama de Aufbau é para um sistema de
um só elétron.
• À medida que n aumenta, o espaçamento entre os níveis de
energia torna-se menor.

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Mecânica quântica e
orbitais atômicos
Orbitais e números quânticos

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Exercício

1. (a) Determine o número de subníveis no quarto nível,


isto é, para n = 4. (b) Dê nome para cada um desses
subníveis. (c) Quantos orbitais existem em cada um
desses subníveis?

2. (a) Qual é a designação para o subnível n = 5 e l = 1?


(b) Quantos orbitais existem nesse subnível? (c)
Indique os valores de ml para cada um desses orbitais.

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Representações orbitias
Orbitais s

• Todos os orbitais s são esféricos.


• À medida que n aumenta, os orbitais s ficam maiores.
• À medida que n aumenta, aumenta o número de nós.
• Um nó é uma região no espaço onde a probabilidade de se
encontrar um elétron é zero.
• Em um nó, 2 = 0
• Para um orbital s, o número de nós é n-1.

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Representações orbitias

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Representações orbitias

Orbitais s

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Representações orbitias

Orbitais p

• Existem três orbitais p, px, py, e pz.


• Os três orbitais p localizam-se ao longo dos eixos x-, y- e z- de um
sistema cartesiano.
• As letras correspondem aos valores permitidos de ml, -1, 0, e +1.
• Os orbitais têm a forma de halteres.
• À medida que n aumenta, os orbitais p ficam maiores.
• Todos os orbitais p têm um nó no núcleo.

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Representações orbitias

Orbitais p

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Representações orbitias

Orbitais d e f

• Existem cinco orbitais d e sete orbitais f.


• Três dos orbitais d encontram-se em um plano bissecante aos eixos
x-, y- e z.
• Dois dos orbitais d se encontram em um plano alinhado ao longo
dos eixos x-, y- e z.
• Quatro dos orbitais d têm quatro lóbulos cada.
• Um orbital d tem dois lóbulos e um anel.

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Representações orbitias

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Átomos polieletrônicos

Orbitais e suas energias

• Como os elétrons ocupam os orbitais disponíveis?


• A presença de mais de um elétron muda bastante as energias dos
orbitais.
• Orbitais de mesma energia são conhecidos como degenerados.
• Para n  2, os orbitais s e p não são mais degenerados porque os
elétrons interagem entre si (forças de repulsão).
• Portanto, o diagrama de Aufbau apresenta-se ligeiramente
diferente para sistemas com muitos elétrons.

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Átomos polieletrônicos
Orbitais e suas energias

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Átomos polieletrônicos

Spin eletrônico e o princípio


da exclusão de Pauli (1900 – 1958)

• O espectro de linhas de átomos polieletrônicos mostra cada linha


como um par de linhas minimamente espaçado.
• Stern e Gerlach planejaram um experimento para determinar o
porquê.
• Um feixe de átomos passou através de uma fenda e por um campo
magnético e os átomos foram então detectados.
• Duas marcas foram encontradas: uma com os elétrons girando em
um sentido e uma com os elétrons girando no sentido oposto.

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Átomos polieletrônicos
Spin eletrônico e o princípio
da exclusão de Pauli

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Átomos polieletrônicos
Spin eletrônico e o princípio
da exclusão de Pauli

• Já que o spin eletrônico é quantizado, definimos ms = número


quântico de rotação =  ½.

• O princípio da exclusão de Pauli: dois elétrons não podem ter a


mesma série de 4 números quânticos. Portanto, dois elétrons no
mesmo orbital devem ter spins opostos.

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Átomos polieletrônicos

Princípio de imagem por Spin eletrônico e o


ressonância nuclear magnética princípio
da exclusão de
Pauli

• Na presença de um
campo magnético,
podemos elevar a
degeneração dos
elétrons.

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Configurações eletrônicas

Regra de Hund
• As configurações eletrônicas nos dizem em quais orbitais os
elétrons de um elemento estão localizados.
• Três regras:
- Os orbitais são preenchidos em ordem crescente de n.
- Dois elétrons com o mesmo spin não podem ocupar o mesmo
orbital (Pauli).
- Para os orbitais degenerados, os elétrons preenchem cada orbital
isoladamente antes de qualquer orbital receber um segundo
elétron (regra de Hund: menor energia e repulsão elétrica).

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Exercício

1. Faça a configuração de quadrículas para o oxigênio,


número atômico 8. Quantos elétrons desemparelhados o
átomo de oxigênio possui?

2. (a) Escreva a configuração eletrônica do fósforo,


elemento 15. (b) Quantos elétrons desemparelhados um
átomo de fósforo possui?

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Configurações eletrônicas

Configurações eletrônica condensadas


• O neônio tem o subnível 2p completo.
• O sódio marca o início de um novo período.
• Logo, escrevemos a configuração eletrônica condensada para o
sódio como
Na: [Ne] 3s1
Li: [He] 2s1
• [Ne] representa a configuração eletrônica do neônio.
• Elétrons mais internos: os elétrons no [Gás Nobre].
• Elétrons de valência: os elétrons fora do [Gás Nobre]. São os
responsáveis pelo comportamento de um elemento químico.
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Configurações eletrônicas

Metais de transição
• Depois de Ar, os orbitais d começam a ser preenchidos.
• Depois que os orbitais 3d estiverem preenchidos, os orbitais 4p
começam a ser preenchidos.
• Metais de transição: são os elementos nos quais os elétrons d são
os elétrons de valência.
Mn: [Ar]4s23d5
Zn: [Ar]4s23d10
Cu: [Ar]4s13d10
Cr: [Ar]4s13d5
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Configurações eletrônicas

Lantanídeos e actinídeos (57 – 70)

• Do Ce em diante, os orbitais 4f começam a ser preenchidos.


• Observe: La: [Kr]6s25d14f1
• Os elementos Ce -Lu têm os orbitais 4f preenchidos e são
chamados lantanídeos ou elementos terras raras.
• Os elementos Th -Lr têm os orbitais 5f preenchidos e são
chamados actinídeos.
• A maior parte dos actinídeos não é encontrada na natureza.

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Configurações eletrônicas
e a tabela periódica

• A tabela periódica pode ser utilizada como um guia para as


configurações eletrônicas.
• O número do periodo é o valor de n.
• Os grupos 1A e 2A têm o orbital s preenchido.
• Os grupos 3A -8A têm o orbital p preenchido.
• Os grupos 3B -2B têm o orbital d preenchido.
• Os lantanídeos e os actinídeos têm o orbital f preenchido.

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Configurações eletrônicas
e a tabela periódica

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Exercícios

1. Qual é a configuração característica do nível mais


externo dos elementos do grupo 7A, os halogênios?

2. Qual família de elementos é caracterizada por ter uma


configuração ns2np2 para o nível mais externo?

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Exercícios
O boro de número atômico 5, ocorre na natureza como dois isótopos,
10B e 11B, com abundâncias de 19,9% e 80,1%, respectivamente. (a)

Qual a diferença entre os dois isótopos? As configurações eletrônicas


do 10B e do 11B são diferentes? (b) Desenhe a representação pela
configuração de quadrículas completa para um átomo de 11B. Quais
são os elétrons de valência (envolvidos nas reações químicas)? (c)
Indique 3 diferenças principais entre os elétrons 1s e 2s do boro. (d)
O boro elementar reagem com o flúor para formar BF3, um gás.
Escreva a equação química balanceada para a reação do boro sólido
com o gás flúor. (e) O H0f para BF3(g) é -1.135,6 kJ mol-1. Calcule a
variação de energia padrão na reação do boro com o flúor. (f) Quando
o BCl3, também um gás a temperatura ambiente, entra em contato
com a água reage formando ácido clorídrico e ácido bórico, H3BO3,
um ácido muito fraco em água. Escreva a equação iônica simplificada
e balanceada para essa reação.
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Fim do Capítulo 6:
Estrutura eletrônica dos átomos

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