Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Modelos Atômicos
1400004
Por volta de 400 anos a.C. filósofo grego Demócrito sugeriu que a matéria não é contínua, isto
é, ela é feita de minúsculas partículas indivisíveis. Essas partículas foram chamadas de átomos
(a palavra átomo significa, em grego, indivisível). Demócrito postulou que todas as variedades
de matéria resultam da combinação de átomos de quatro elementos: terra, ar, fogo e água.
Demócrito baseou seu modelo na intuição e na lógica. No entanto foi rejeitado por um dos
maiores lógicos de todos os tempos, o filosofo Aristóteles. Este reviveu e fortaleceu o modelo
de matéria contínua, ou seja, a matéria como "um inteiro". Os argumentos de Aristóteles
permaneceram até a Renascença.
Muitas são as teorias sobre a estrutura atômica da matéria, ou modelo atômico. Atualmente, é
o Modelo da Mecânica Quântica ou da Mecânica Ondulatória ou Modelo Orbital ou da Nuvem
Eletrônica aceito para definir a estrutura atômica.
Na antiguidade acreditava-se que dividindo a matéria em pedaços cada vez menores, chegaria-
se num ponto ondepartículas, cada vez menores, seriam invisíveis ao olho humano e, segundo
alguns pensadores, indivisíveis. Graças a essa propriedade, receberam o nome de átomos,
termo que significa indivisíveis, em grego. Foi quando surgiu entre os filósofos gregos o
termo atomismo.
O atomismo foi a teoria cujas intuições mais se aproximaram das modernas concepções
científicas sobre o modelo atômico.
Heráclito postulava que não-ente (vácuo) e matéria (ente) desde a eternidade interagem entre
si dando origem aomovimento. E que os átomos apresentam as propriedades de: forma;
movimento; tamanho e impenetrabilidade e, por meio de choques entre si, dão origem a
objetos.
Segundo Demócrito a matéria era descontínua, portanto, ao invés dos corpos macroscópicos,
os corpos microscópicos, ou átomos não interpenetram-se nem dividem-se, sendo suas
mudanças observadas em certos fenômenos físicos e químicos como associações de átomos e
suas dissociações e que qualquer matéria é resultado da combinação de átomos dos quatro
elementos: ar; fogo; água e terra. Aristóteles, ao contrário de Demócrito, postulou a
continuidade da matéria, ou, não constituída por partículas indivisíveis.
Em 60 a.C., Lucrécio compôs o poema De Rerum Natura, que discorria sobre o atomismo de
Demócrito.
Os filósofos porém, adotaram o modêlo atômico de Aristóteles, da matéria contínua, que foi
seguido pelos pensadores e cientistas até o século XVI d.C
EVOLUÇÃO DOS MODELOS ATOMICOS
A idéia de que tudo é constituído por átomos existe desde, pelo menos o século V a.C . Para os
filósofos gregos Leucipo (430 a.C) e Demócrito (400 a.C) a matéria era composta por
pequeníssimas partículas em movimento. Mas não havia qualquer meio de se saber se os
átomos existiam de fato; a ideia apenas parecia fazer sentido.No princípio do século XIX o
químico britânico John Dalton (1766-1844), ao estudar as reações químicas, descobriu que
quando duas substâncias se combinam em uma reação, as quantidades que se unem fazem
certas proporções fixas. O modelo atômico ajudou a explicar o que Dalton via nas suas
experiências químicas. Dalton propôs a teoria do modelo atômico, onde o átomo é uma
minúscula esfera maciça, neutra e indivisível (modelo da bola de bilhar).
No final do século XIX surgem algumas evidências que o átomo não é indivisível. Para
Thomson (1856-1940) o átomo seria uma esfera maciça, com carga positiva, com os elétrons,
com carga negativa, na sua superfície. Este modelo ficou conhecido como o modelo do pudim
de passas.
Em 1907 Rutherford (1871-1937) realiza algumas experiências que mostram que este modelo
não estava totalmente correto. Ao disparar partículas carregadas positivamente a alta
velocidade contra uma folha de ouro, verificou que algumas voltavam para trás. A experiência
de Rutherford ajudou a demonstrar que as cargas positivas e negativas não estavam
misturadas de modo a formarem bolas homogêneas. Propôs que a maior parte do átomo era
espaço vazio, estando a carga positiva (prótons) localizada no núcleo, com os elétrons a
movimentando-se em torno do núcleo. Dada a semelhança com o modelo do sistema solar,
este modelo ficou conhecido por modelo planetário. Apesar de revolucionário o modelo de
Rutherford não conseguia explicar porque é que o elétron o não caia no átomo.
O professor da universidade inglesa New College de Manchester, John Dalton (1766 - 1844) foi
o criador da primeira teoria atômica moderna na passagem do século XVIII para o século XIX.
Dalton é bastante lembrado pela famosa Lei de Dalton, a lei das pressões parciais e pelo
daltonismo, o nome que se dá à incapacidade de distinguir as cores, assunto que ele estudou e
mal de que sofria. Em 1803 Dalton publicou o trabalho Absorption of Gases by Water and Other
Liquids, (Absorção de gases pela água e outros líquidos), neste delineou os princípios de seu
modelo atômico.
Segundo Dalton:
Na formação dos compostos, os átomos entram em proporções numéricas fixas 1:1, 1:2, 1:3,
2:3, 2:5 etc.
O peso total de um composto é igual à soma dos pesos dos átomos dos elementos que o
constituem.
Em 1808, Dalton propôs a teoria do modelo atômico, onde o átomo é uma minúscula esfera
maciça, impenetrável, indestrutível e indivisível. Todos os átomos de um mesmo elemento
químico são idênticos. Seu modelo atômico foi apelidado de "modelo atômico da bola de
bilhar".
Em 1810 foi publicada a obra New System of Chemical Philosophy (Novo sistema de filosofia
química), nesse trabalho, haviam teses que provavam suas observações, como a lei das
pressões parciais, chamada de Lei de Dalton, entre outras relativas à constituição da matéria..
Uma explicação razoável para os fenômenos é de que toda matéria, no estado normal, contém
partículas elétricas que se neutralizam mutuamente; quando ocorre atrito, algumas dessas
partículas tendem a migrar de um corpo para outro, tornando-os eletrizados.
Outra série de observações e experiências que abriu novos caminhos para o esclarecimento da
estrutura atômica foi o estudo das descargas elétricas em gases. O exemplo mais comum
desses fenômenos são os raios que “saltam” na atmosfera durante as tempestades. Em 1854
Heinrich Geissler desenvolveu um tubo de descarga constituído de um vidro largo,n fechado e
com eletrodos circulares em suas extremidades. Geissler notou que, quando se produzia uma
descarga elétrica no interior do tubo de vidro, com gás sob baixa pressão, a descarga deixava
de ser barulhenta, e aparecia no tubo uma luz cuja cor dependia do gás, de sua pressão e da
voltagem aplicada. É isso que acontece nos tubos luminosos de neon e nas lâmpadas
fluorescentes atuais.
Em 1875, William Crookes colocou gases muito rarefeitos (isto é, em pressões baixíssimas) em
ampolas de vidro. Submetendo esses gases a voltagens elevadíssimas, apareceram emissões
que foram denominadas raios catódicos. Quando submetidos a um campo elétrico uniforme e
externo, gerado por duas placas planas paralelas e carregadas, esses raios sempre se
desviam na direção e no sentido da placa que está carregada positivamente, o que prova que
os raios catódicos são negativos.
Outro dado muito importante é que esse desvio ocorre sempre do mesmo modo, qualquer que
seja o gás no interior da ampola. Esses fatos levaram os cientistas a imaginar que os raios
catódicos seriam formados por pequenas partículas negativas, e que essas partículas existem
em toda e qualquer matéria. Essas partículas foram denominadas elétrons. Surgiu assim, pela
primeira vez na historia, a idéia da existência de uma partícula subatômica (isto é, menor do
que o átomo). Contrariando Dalton, começava se a provar que o átomo pode ser dividido. Da
ampola de Crookes derivam os aparelhos de raios X e os televisores modernos.
Uma complementação às experiências de Crookes foi feita em 1886 por Eugen Goldstein, que
modificou a ampola de Crookes e descobriu os chamados raios anódicos ou canais. Esses
raios são formados pelos “restos” dos átomos do gás, que sobram após terem seus elétrons
arrancados pela descarga elétrica. Por terem perdido elétrons, as partículas que formam os
raios aódicos são positivas, o que pode ser demonstrado pelo desvio dessas partículas em
presença de um campo elétrico ou de um campo magnético.
Em particular, quando o gás presente na ampola de Goldstein é o hidrogênio (cujos átomos são
os mais leves que se conhecem), os raios canais apresentam o menor de todos os desvios
verificados no campo elétrico ou no magnético. Imaginou-se então a existência de uma
segunda partícula subatômica – o próton-, com carga positiva de intensidade igual à do elétron
(capaz, portanto, de tornar o átomo de hidrogênio eletricamente neutro).
Para explicar os fenômenos anteriores, Joseph John Thomson propôs, em 1903, um novo
modelo de átomo, formado por uma “pasta” positiva “recheada” pelos elétrons de carga
negativa, o que garantia a neutralidade elétrica do modelo atômico (esse modelo ficou
conhecido como “pudim de passas”). Começava-se então a admitir oficialmente a divisibilidade
do átomo e a reconhecer a natureza elétrica da matéria.
Em 1911, Rutherford fez uma experiência muito importante, que veio alterar e melhoras
profundamente a visão do modelo atômico. Um pedaço do metal polônio emite um feixe de
partículas alfa, que atravessa uma lâmina finíssima de ouro. Rutherford observou, então, que a
maior parte das partículas alfa atravessava a lâmina de ouro como se esta fosse uma peneira;
apenas algumas partículas desviavam ou ate mesmo retrocediam.
Rutherford viu-se obrigado a admitir que a lâmina de outro não era constituída de átomos
maciços e justapostos, como pensaram Dalton e Thomson. Ao contrario, ela seria formada por
núcleos pequenos, densos e positivos, dispersos em grandes espaços vazios.
Os grandes espaços vazios explicam porque a grande maioria das partículas alfa não sofre
desvios. Entretanto, lembrando que as partículas alfa são positivas, é fácil entender que: no
caso de uma partícula alfa passar próximo de um núcleo (também positivo), ela será fortemente
desviada; no caso extremo de uma partícula alfa “topar à frente” um núcleo, ela será repelida
para trás.
Surge porem, uma pergunta: se o ouro apresenta núcleos positivos, como explicar o fato de a
lâmina de ouro ser eletricamente neutra?
Para completar seu modelo, Rutherford imaginou que ao redor do núcleo estavam girando
elétrons. Sendo negativos, os elétrons iriam contrabalançar a carga positiva do núcleo e
garantir a neutralidade elétrica do átomo. Sendo muito pequenos e estando muito afastados
entre si, os elétrons não iriam interferir na trajetória das partículas alfa.
O MODELO DE RUTHERFORD-BOHR
Recebendo energia (térmica, elétrica ou luminosa) do exterior, o elétron salta de uma órbita
mais interna para outra mais externa; a quantidade de energia recebida é, porém, bem definida
(um quantum de energia).
Pelo contrário, ao “voltar” de uma órbita mais externa para outra mais interna, o elétron emite
um quantum de energia, na forma de luz de cor bem definida ou outra radiação
eletromagnética, como ultravioleta ou raios X.
Esses saltos se repetem milhões de vezes por segundo, produzindo assim uma onda
eletromagnética, que nada mais é do que uma sucessão de fótons de energia.
Considerando que os elétrons só podem saltar entre órbitas bem definidas, é fácil entende por
que nos espectros descontínuos aparecem sempre as mesmas raias de cores também bem
definidas. Mais uma vez, notamos a ligação entre matéria e energia – nesse caso, a energia
luminosa.
É fácil entender que átomos maiores, tendo maior número de elétrons, darão também maior
número de raias espectrais; além disso, quando o elemento químico é aquecido a temperaturas
mais altas (isto é, recebe mais energia), o número de “saltos eletrônicos” e, conseqüentemente,
o número de raias espectrais também aumenta; no limite as raias se “juntam” e formam um
espectro contínuo, como o produzido pela luz solar ou pelo filamento de tungstênio de uma
lâmpada incandescente, quando acesa.
Assim, ao átomo de Rutherford, corrigido pelas ponderações de Bohr, foi dado o nome de
modelo atômico de Rutherford-Bohr.
Modelo Rutherford Bohr
CONCLUSÃO
Neste trabalho vimos os modelos atômicos elesforam sugeridos desde a antiguidade por
gregos como Demócrito de Abdera (420 a.c) e Leucipo (450 a.c) que já afirmavam que a
matéria era composta por pequenas partículas que receberam a denominação de átomo, a
palavra que em grego significa indivisível esse modelo é um modelo filosófico sem forma
definida e sem núcleo, e não tem nenhuma base cientifica.Desde então passou por modelos
propostos por Dalton (1803) e por thomson (1898) até chegar ao modelo atual proposto por
Rutherford, em 1911. Segundo ele, o átomo consiste em um núcleo pequeno que compreende
toda a carga positiva e praticamente a massa do átomo,e também uma região extra nuclear
que é o espaço vazio onde só existem elétrons distribuídos Mais tarde, em 1914 Rutherford
conceituou o núcleo atômico que é uma partícula que tem uma massa maior que a do elétron,
mas tratando da carga o núcleo e o elétron possuem cargas iguais mais de sinais opostos.Os
elétrons possuem carga negativa e o núcleo possuem carga positiva.Rutherford em 1920,
afirmou que essa carga positiva deve-se a presença de prótons, o nome proposto por ele. Em
1913, o átomo passou por um aperfeiçoamento realizado pelo físico dinamarquês Niels Bohr,
que dividiu a eletrosfera em sete camadas, chamadas atualmente de camadas de Valencia