Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
ou
TEORIA ATÔMICA
REFERÊNCIAS:
A História do Átomo – de Demócrito aos quarks; Jader Benuzzi Martins, 2001, Editora Ciência Moderna.
Princípios de Química - Questionando a Vida Moderna e o Meio Ambiente; Peter Atkins, Loretta Jones, Leroy
Laverman; 2018, Traduzido, 7a Edição, Bookman.
Química Geral - Conceitos Essenciais; Raymond Chang; 2007, Traduzido, 4a Edição, Bookman Editora.
Química – A Ciência Central; Theodore L. Brown, H. Eugene Lemay, Bruce E. Bursten, Julia R. Burdge; 2005, Traduzido,
13a Edição, Pearson Universidades.
INTRODUÇÃO
O químico precisa estar apto a imaginar os átomos que formam a matéria.
De certo modo,
John Dalton era filho de um tapeceiro inglês pobre. Dalton começou a dar aulas quanto tinha
12 anos. Passou a maior parte de sua vida em Manchester, onde lecionou tanto na escola
secundária quanto na faculdade. Durante toda sua vida seu interesse em meteorologia o
conduziu a estudar gases e, conseqüentemente, química. Estudava a teoria atômica
eventualmente.
Argumentando a partir de um grande número de observações, Dalton
estabeleceu os seguintes postulados:
2. Os átomos são permanentes e indivisíveis, eles não podem ser criados nem
destruídos.
✓ Algumas com carga positiva (+) e outras com carga negativa (-).
Lembre-se que:
A baixas pressões:
✓ Carregadas negativamente.
(a) Em um tubo de raios catódicos, os elétrons movem-se do eletrodo negativo (catodo) para
o eletrodo positivo (anodo). (b) A rota dos raios catódicos são desviados pela presença de
um campo magnético ou elétrico.
Como às partículas que emergem do cátodo em um tubo de Crookes terem as
mesmas propriedades e serem independentes do material do cátodo:
Quando uma molécula (ou um único átomo) perde um ou mais de seus elétrons:
A partir de 1890:
✓ Apontou que isto levaria a uma fácil remoção de elétrons dos átomos.
Devido à sua descoberta, Röntgen foi laureado com o primeiro Nobel de Física, em
1901.
✓ -1,592 x 10-19 C
Millikan pôde calcular a massa do elétron: 9,1 x 10-28g ou 9,1 x 10-31 Kg.
1,60 x 10-19 C
Massa do elétron = 8
= 9,10 x 10- 28
g
1,76 x 10 C/g
Millikan foi assim capaz de mostrar que todos os elétrons são idênticos, isto é,
todos têm a mesma massa e carga.
ISOTOPIA E DISTRIBUIÇÃO ISOTÓPICA
Mais comum (1H) não tem nêutrons, sendo então o núcleo um próton
sozinho.
Em 1896, o físico francês Antoine Henri Becquerel (1852-1908) pensou que tinha
encontrado uma fonte natural de raios-X:
Mais tarde, ele percebeu que os raios naturais emanados deste e de outros
compostos de urânio:
Becquerel ganhou o Prêmio Nobel de Física em 1903, junto com Pierre Curie e
Marie Curie, pelo estudo da radiação.
Três espécies de emissões radioativas naturais foram identificadas e caracterizadas e
foi demonstrado que todas são emitidas pelo núcleo atômico, provocando mudanças
na composição ou estrutura.
Raios alfa (α) consistem em um fluxo de partículas (agora chamadas partículas alfa)
que são idênticas a núcleos de 42He (sendo dois prótons e dois nêutrons fortemente
ligados).
Raios beta (β) constituídos de uma corrente de elétrons, geralmente de alta energia,
chamadas partículas β e designados 0-1e (o subscrito -1 indica a carga e o
sobrescrito 0, a massa extremamente pequena do elétron).
Raios gama () não são partículas; são radiações eletromagnéticas, como os
raios-X, mas com frequência mais alta e, portanto, energia mais alta (E = h).
Um núcleo pode ser descrito como uma coleção de prótons fortemente ligados e nêutrons. O
diâmetro de um núcleo é de cerca de 10 fm (1 fm = 10-15 m).
Os efeitos de um campo elétrico sobre a radiação nuclear. O desvio identifica os raios α como
positivamente carregados, os raios β como negativamente carregados e os raios como não-
carregados.
MODELO ATÔMICO DE RUTHERFORD
Por que somente poucas partículas se desviavam, e por que alguns dos
ângulos medidos eram tão grandes?
Em, 1913, dois anos após Rutherford propor o modelo atômico do átomo:
OBS.: Especula-se que Moseley poderia ter sido laureado com o Nobel de Física
de 1916:
Cerca de 99% da radiação solar que chega na superfície terrestre está na região de 300 a
3.000 nm (0,3 a 3,0 μm).
http://recursosolar.geodesign.com.br/Pages/Sol_Rad_Basic_RS.html
E = h
A intensidade máxima de radiação ocorre em 500 nm (na parte final do azul da faixa visível).
No topo da atmosfera terrestre, a irradiância solar tem uma intensidade de aproximadamente 1.360,8 ± 0,5 W/m² e na superfície
da Terra é de aproximadamente 1.000 W/m² para muitos locais (em um dia sem nuvens e ao meio dia).
http://recursosolar.geodesign.com.br/Pages/Sol_Rad_Basic_RS.html
•região
Cerca de 99% da radiação solar que
de 300 a 3.000 nm (0,3 a 3,0 μm).
chega na superfície terrestre está na
•Ultravioleta (UV): 3 a 5%
•Visível (VIS): 42 a 43%
•Infravermelho (IR): 52 a 55%
http://recursosolar.geodesign.com.br/Pages/Sol_Rad_Basic_RS.html
https://www.saudedireta.com.br/docsupload/1332766748Cartilha%20MS-MMA.pdf
O espectro eletromagnético.
A luz visível compreende radiação eletromagnética:
A figura a seguir mostra um raio de luz sendo refratado e disperso por um prisma
em uma continuidade de cores.
Resposta: 2,901 m.
Descobertas na estrutura atômica
1896 A. H. Becquerel Descobriu a radioatividade do urânio
1897 J. J. Thomson Demonstrou que os elétrons têm uma carga negativa, com
carga/massa= 1,76 1011 C/Kg
1909 R. A. Millikan Mediu a carga eletrônica com 1,60 x 10-19 C; portanto, a massa
do elétron = 9,11 x 10-31 Kg
(1) A emissão de luz por objetos quentes (chamada radiação de corpo negro
porque os objetos estudados parecem pretos antes do aquecimento).
(2) A emissão de elétrons a partir de uma superfície metálica onde a luz incide (o
efeito fotoelétrico).
O “objeto quente” é conhecido como corpo negro (mesmo que emita cor branca
quando muito quente).
✓ Propôs que a energia podia ser liberada (ou absorvida) por átomos
apenas em “pedaços” distintos de tamanhos mínimos.
Planck focalizou sua atenção nas paredes do corpo negro e em seus átomos que
oscilavam rapidamente.
Ele considerou que a energia, E, de um único quantum:
E = h
A constante h, agora conhecida como constante de Planck, tem o valor hoje de:
✓ Ele ganhou o Prêmio Nobel de Física de 1918 por seu trabalho sobre
teoria quântica.
O EFEITO FOTOELÉTRICO E SUA INTERPRETAÇÃO POR EINSTEIN
Em 1905, Albert Einstein (1879-1955) usou a teoria quântica de Planck para explicar
o efeito fotoelétrico.
Para cada metal existe uma frequência que a luz incidindo em uma superfície
metálica limpa a leva emitir elétrons.
✓ A luz com frequência de 4,60 x 1014 s-1 ou maior faz o césio emitir elétrons.
✓ Nenhum elétron é ejetado até que a radiação tenha uma frequência acima
de um valor característico do metal.
✓ Elétrons são ejetados imediatamente, por mais baixa que seja a intensidade
da radiação.
Albert Einstein foi laureado com o Prêmio Nobel de Física de 1921 "por suas
contribuições à física teórica“.
Vamos examinar esse fenômeno e estudar como Bohr usou as idéias de Planck e
Einstein.
Quando diferentes gases são colocados sob pressão em um tubo e uma alta
voltagem é aplicada:
O espectro de linhas do Na e do H.
Em 1885 um professor suíço chamado Johann Jakob
Balmer (1825-1898):
1 1 1 1 1
v = R 2 − 2 ou = R 2 − 2 eq. 1
n1 n2 n1 n2
n1 = 1,2,... n2 = n1 + 1, n1 + 2,...
Passaram-se mais de 30 anos para que essa pergunta fosse respondida, como
veremos a seguir.
O MODELO DE BOHR
Bohr abordou esse problema quase da mesma forma que Planck tinha abordado o
problema da natureza da radiação emitida por objetos quentes:
-18 1
E = (-2,18 x 10 J) 2 eq. 2
n
✓ Quanto mais baixa (mais negativa) for a energia, mais estável será o
átomo.
1
E = (-2,18 x 10 -18
J) 2 = 0
n
Esse estado de energia zero é mais alto em energia que os estados com energias
negativas.
No seu terceiro postulado:
Um elétron deve absorver energia para que ele mude para um estado de mais alta
energia (um estado com um valor mais alto de n).
E = h
A emissão de luz.
Quando um átomo faz uma transição de um estado de energia mais alta para um nível de
energia menor, ele perde energia que é emitida como um fóton.
Quanto maior a energia perdida, maior a frequência (e menor o comprimento de onda) da
radiação emitida.
Se o elétron pula de um estado inicial, com energia Ei para um estado final, com
energia Ef, a variação de energia é:
E = E f − Ei = E fóton = h eq. 3
1 1
= ( −2.18 10 J) 2 − 2
hc
E = h = −18 eq. 4
n n
f i
Assim:
1 1 8
E = (- 2,18 x 10-18 J) 2 − 2 = (- 2,18 x 10 -18 J) = - 1,94 x 10-18 J
1 3 9
c
hc (6,63 x 10-34 Js)(3,00 x 108 m/s)
= = = = 1,03 x 10 -7
m
E 1,94 x 10 J-18
1 (- 2,18 x 10-18 J) 1 1
= 2 − 2 eq. 5
hc n f ni
✓ Ele não pode explicar o espectro de outros átomos, a não ser de uma
maneira muito incipiente.
= h / mv eq. 6
=h/p eq. 7
De Broglie usou o termo ondas da matéria para descrever as características
ondulatórias das partículas materiais.
Os elétrons eram difratados pelos cristais, do mesmo modo que os raios X sofriam
difração.
Por exemplo, uma bola descendo uma rampa e usando a física clássica:
h
x . mv eq. 8
4
Por exemplo: elétron tem massa de 9,11 x 10-31 Kg e move-se a uma velocidade
média de aproximadamente 5 x 106 m/s em um átomo de hidrogênio.
Vamos supor que conhecemos a velocidade para uma incerteza de 1% (isto é, uma
incerteza de (0,01)(5 x 106 m/s) = 5 x 104 m/s) e que essa é a única fonte
importante de incerteza no momento para que mv = mv.
h 6, 63 x 10-34 J s
x = = 1 x 10 -9
m
4 mv 4 (9,11 x 10 Kg)(5 x 10 m/s)
-31 4
Quando calculamos :
− 2 d 2 h
+ V ( x) = E =
2m dx 2 2
Na interpretação de Max Born (1882-1970) da função de onda:
Se , e conseqüentemente 2 for 0:
✓ Uma região positiva de uma função de onda pode se juntar a uma região
positiva de outra função de onda para originar uma região de amplitude acentuada.
As funções de onda interferem onde elas se propagam na mesma região do espaço.
(a) Se elas possuem o mesmo sinal na região, elas interferem construtivamente e a função
de onda total tem uma amplitude intensificada na região.
(b) Se as funções de onda possuem sinais opostos, então elas interferem destrutivamente, e
a superposição resultante tem uma amplitude reduzida. OBS: A interferência de funções de
onda é de grande importância na explicação da ligação química.
Esta intensificação é chamada interferência construtiva.
✓ Ocorre quando dois átomos estão próximos o suficiente para formar uma
ligação.
Uma região positiva de uma função de onda pode ser cancelada por uma região
negativa de uma segunda função de onda.
Observe que um orbital (modelo da mecânica quântica) não é o mesmo que órbita
(modelo de Bohr).
O elétron pode ser excitado para um orbital de mais alta energia pela absorção de
um fóton de energia apropriada.
Esse efeito indica que o elétron, puxado em direção ao núcleo por forças
eletrostáticas:
Observe que para o orbital 2s, 2 vai para zero e depois aumenta de novo em
valor antes de finalmente se aproximar de zero a um maior valor de r.
Em um nó, 2 = 0.
✓ Portanto, existem três orbitais 2p, três orbitais 3p, e assim por diante.
Quatro das superfícies limite dos orbitais d têm formato “trevo de quatro folhas”.
✓ Mesmo que ele pareça diferente, ele tem a mesma energia que os outros
quatro orbitais d.
As formas dos orbitais f são ainda mais complicadas do que as dos orbitais d.
Dois dos orbitais d se encontram em um plano alinhado ao longo dos eixos x-, y- e
z.
O princípio da exclusão proíbe que mais do que dois elétrons ocupem em único
orbital.
A carga nuclear sentida por um elétron é reduzida pela blindagem dos outros
elétrons.
Cargas nucleares efetivas, Zef.
Como resultado da penetração e da blindagem.
Os efeitos são discretos e a ordem dos orbitais depende fortemente dos número
de elétrons presentes no átomo.
Diagrama esquemático dos níveis de energia de um átomo multieletrônico com Z <
21 (até o cálcio). Há uma mudança na ordem para Z 21 (do escândio em diante).
Este é o diagrama que justifica o princípio do preenchimento, sendo permitido que
até dois elétrons ocupem cada orbital.
Uma representação mais detalhada dos níveis de energia dos átomos
multieletrônicos na tabela periódica. A inserção mostra uma vista ampliada próximo
a Z = 20, onde começam os elementos de série 3d.
SPIN ELETRÔNICO E O PRINCÍPIO DE EXCLUSÃO DE PAULI
• Dois elétrons com o mesmo spin não podem ocupar o mesmo orbital (Pauli).
Configuração eletrônica.
Se não existirem restrições nos possíveis valores para os números quânticos dos
elétrons:
O princípio da exclusão de Pauli nos diz que pode haver no máximo dois elétrons
em um único orbital.
Assim os orbitais são preenchidos em ordem crescente de energia, com não mais
que dois elétrons por orbital.
Nesse tipo de representação, que chamaremos configuração de quadrículas, cada
orbital é representado por uma quadrícula e cada elétron, por um meia-seta.
Diamagnética (substância):
Paramagnético: