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"Pois impossível é que algo nasça do que não existe, assim como é impossível que o
que existe possa ser completamente destruído. Onde quer que alguém o coloque, aí,
por certo, sempre se há de encontrar”
" Se o que é real é eterno, e acreditamos que o mundo físico é real, por que o mundo
físico sofre mudanças?"
Oposição ao Atomismo Filosófico
Seres vivos são muito complexos para serem entendidos por união e separação de
partículas;
Os atomistas não apontaram a causa do movimento dos átomos;
Evaporação da água era a transformação do elemento água no elemento ar;
As mudanças qualitativas não podiam ser completamente explicadas pelas
interações físicas dos átomos, mas sim por princípios intrínsecos à natureza, como
as qualidades ou mudanças delas.
Corpúsculos e Essências para a
Compreensão da Natureza
Essências
Alquimia árabe unia filosofia, misticismo e saberes manipulativos para compreensão de fenômenos naturais,
como a transformação da matéria.
Afirmava que os metais eram constituídos de enxofre (essência masculina - combustibilidade) e mercúrio
(essência feminina - metalicidade) em diferentes proporções.
Corpúsculos e Essências para a
Compreensão da Natureza
Corpúsculos
A relação comercial entre Europa e povos árabes na Idade Média ressignificou a filosofia natural na Europa,
trazendo interpretações cristãs para os conhecimentos e saberes de alquimistas árabes e filósofos clássicos,
como Aristóteles.
Robert Boyle (1627-1691) e Pierre Gassendi (1592 - 1655): críticas ao atomismo clássico
A ideia de átomos e vazio não era suficiente para explicar as transformações do mundo. Eles acreditavam
que os átomos eram pequenas peças de engrenagens de uma máquina criada por um intelecto superior.
Instrumentalismo e Antiatomismo no
século XIX
Teoria Atômica de Dalton (1766 - 1844)
Definiu átomo como a menor unidade participante das reações químicas (indivisível);
J. J. Berzelius (1779 - 1848) William Henry (1774 - 1854) Thomas Thomson (1773 - 1852)
Defendia que os conceitos de energia e as leis que descrevem as transformações eram suficientes para
abordar os fenômenos químicos, substituindo o uso de entidades inobserváveis como os átomos.
Ganhou adeptos como Pierre Duhem (1861 - 1916) e Georg Helm (1851 - 1923), e opositores Max Planck
(1858 - 1947), Albert Einstein (1879 - 1955) e Ludwing Boltzmann (1844 - 1906)
Apesar de ser convencido da utilidade da teoria de atômica, nunca deixou de reconhecer a importância da
energia para ciência, permanecendo energeticista até o fim.
" O que nós chamamos de matéria é apenas um complexo de energias que
encontramos juntas em um mesmo lugar. Nós estamos ainda perfeitamente livres, se
nós quisermos, para supor que ou a energia preenche o espaço homogeneamente, ou
de uma forma periódica ou granulada. A última hipótese pode ser um substituto à
hipótese atômica. A decisão entre essas possibilidades é uma questão puramente
experimental" (Ostwald, 1904)
As Complexas
Características do
Atomismo Contemporâneo
O modelo atômico quântico é um sistema constituído por um núcleo positivo
em torno do qual os elétrons se movimentam. Entretanto, a trajetória e
natureza dos elétrons não é definida, devido o princípio de incerteza de
Heinsenberg e às interpretações de Louis de Broglie (dualidade onda-
partícula).