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INTRODUÇÃO A RADIOLOGIA

Tema 1 – A Radiologia / Tubo de Raios-X

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INTRODUÇÃO A RADIOLOGIA

Raios catódicos são feixes de


elétrons produzidos quando
uma diferença de potencial
elevada é estabelecida entre
dois eletrodos localizados no
interior de um recipiente
fechado contendo gás
rarefeito.

Uma vez que os elétrons têm


carga negativa, os raios
catódicos vão do eletrodo
negativo - o cátodo - para o
eletrodo positivo - o ânodo.
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INTRODUÇÃO A RADIOLOGIA

William Crookes, físico e químico inglês, estudou


como os demais, os raios catódicos.

Dispunha de laboratório melhor equipado que deu


melhor divulgação aos seus trabalhos sobre os raios
catódicos, através de conceituados periódicos
científicos, inclusive, aos quais Roentgen tinha
acesso.

Daí ter ficado o tubo a vácuo mais conhecido como


tubos Crookes

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INTRODUÇÃO A RADIOLOGIA
TUBOS CROOKES

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Durante o mês de outubro de 1895, Roentgen


esteve empenhado nas suas pesquisas sobre
os raios catódicos.

Noite de oito de novembro de 1895, sexta-


feira, Roentgen realizava suas pesquisas nos
dois laboratórios que ficavam no pavimento
superior do edifício do Instituto de Física.

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INTRODUÇÃO A RADIOLOGIA

Wilhelm Conrad Roentgen, no ano de 1895, a 8 de


novembro, surpreende o mundo com o descobrimento
dos raios-x.

Pode imaginar-se o que foi a surpresa desse


acontecimento e o impacto no meio científico, a
possibilidade, até então inimaginável, de sem cortar, nem
abrir, ver o corpo vivo por dentro.

Inaugurava-se a era da tecnologia e da imagem em


medicina.

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INTRODUÇÃO A RADIOLOGIA

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INTRODUÇÃO A RADIOLOGIA

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INTRODUÇÃO A RADIOLOGIA

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INTRODUÇÃO A RADIOLOGIA
Primeiro a Incorporar a Radiologia à Clínica

Henrique Toledo Dodsworth 1864-1916 “Os raios-X


não erram. Quem Erra é o médico que não sabe
interpretar” 10
INTRODUÇÃO A RADIOLOGIA
A HISTÓRIA DA RADIOLOGIA NO BRASIL

No Brasil, acredita-se que


sua utilização ocorreu
pela primeira vez na
Bahia, trazida pelo Dr.
Alfredo Brito e serviu
para radiografar os
soldados que
combateram na guerra
dos Canudos

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O PRIMEIRO APARELHO DE
RAIOS-X INSTALADO NO
INTERIOR DO PAÍS

O primeiro aparelho de Raios-


X foi instalado no interior do
Brasil, na cidade de Formiga,
Minas Gerais, a 600 km do Rio
de Janeiro, pelo médico , Dr.
José Carlos Ferreira Pires
(este aparelho se encontra em
Chicago, no Museu de
Cirurgia).

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INTRODUÇÃO A RADIOLOGIA

Entretanto, são vários os pesquisadores que


disputaram a primazia de ter realizado a
primeira radiografia no Brasil, naquele ano de
1896, dentre eles estão: em São Paulo – Silva
Ramos, no Rio de Janeiro – Francisco Pereira
Neves, e físicos do Pará.

Historicamente, não se tem registrado o dia e


mês, mas conclui-se que as diferenças entre as
datas sejam irrelevantes.

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Rafael de Barros
Primeiro professor de radiologia de São Paulo
1913 . Santa Casa de Misericórdia

Por volta de 1946, quando chefiava os serviços de


radiologia do Hospital das Clinicas de São Paulo, criou
o Curso de Técnico em Radiologia. 14
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Prof. Roberto Duque


Estrada

Primeiro professor de
radiologia do Rio de
Janeiro - 1913.

Santa Casa de Misericórdia

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Professores que deram continuidade ao
Trabalho dos Pioneiros

Nicola Casal Caminha

Professor da Faculdade
Nacional de Medicina

Considerado o Pai da
Radiologia por ter formado a
maioria dos radiologistas
brasileiros.

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José Maria Cabello
Campos

Professor de Radiologia
de Casa de São Paulo
Fundador e primeiro

Presidente do Colégio
Brasileiro de Radiologia.

Um dos fundadores do
Colégio Interamericano
de Radiologia.
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Feres Secaf

Professor da Escola
Paulista de Medicina,

Ex-Presidente do
Colégio Brasileiro e
da Sociedade Paulista
de Radiologia.

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Walter Bonfim Pontes

Professor de Radiologia
da Faculdade de
Medicina de Sorocaba,
São Paulo.

Idealizador e fundador do
primeiro Curso de
Técnicos do Brasil.
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O primeiro Curso de Técnico de


Radiologia Médica

Foi criado em 1951, e recebeu o nome de


“Rafael de Barros”, na Divisão de Radiologia do
Hospital das Clinicas, da Faculdade de
Medicina de São Paulo e era dirigido pelo Prof.
Dr. Walter Bonfim Pontes

(atualmente CEFACS – Instituto do Coração-


F.E.J.Zerbini).
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INTRODUÇÃO A RADIOLOGIA

Na década de 70, surgem outros cursos


em São Paulo, dentre os quais se
destacaram o Colégio São Camilo.

Autorizado em 15/12/1978, para ministrar a


Formação Especial, em nível de 2º grau.

Curso “Prof. Phelippe Salomão”, Curso


“Cabello Campos”, o Curso de
Enfermagem da Santa Casa de
Misericórdia de São Paulo e outros.
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A CRIAÇÃO DO COLÉGIO BRASILEIRO DE


RADIOLOGIA O CBR

Fundado em 15 de setembro de 1948, em São


Paulo, durante a realização da primeira Jornada
Brasileira de Radiologia.

Nas fotos a seguir , Rafael de Barros, primeiro


professor de radiologia de São Paulo e José
Maria Cabello Campos, primeiro presidente do
Colégio Brasileiro de Radiologia.
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INTRODUÇÃO A RADIOLOGIA

Fotos da fundação do
Colégio de Radiologia

15 de setembro de 1948
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INTRODUÇÃO A RADIOLOGIA

A CRIAÇÃO DA ASSOCIAÇÃO DOS TÉCNICOS


EM RADIOLOGIA

Em 01/10/1952 foi criada a primeira Associação


dos Técnicos do Estado de São Paulo, que
naquela época, também, englobava os
Fisioterapeutas, cujos idealizadores foram
Walter Fonseca Braga, Alzira dos Santos
Nascimento, Laura Zuvella e Mercedes Inácio.

Nos primeiros 10 anos a Associação foi


presidida pelo TR Filomeno Pedroso do HC da
FMUSP. 24
INTRODUÇÃO A RADIOLOGIA

Em 1962, a Associação
ficou independente e
passou a se chamar
ATRESP – Associação
dos Técnicos em
Radiologia do Estado de
São Paulo e era presidida
pelo TR Linneu Solano
Pereira.

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INTRODUÇÃO A RADIOLOGIA

Entres os principais dirigentes e


colaboradores da ATRESP, encontram-se
Técnicos, também, o Prof. e TR Aristides
Negretti e o TR José Vicente Lima.

Na década de 1960 a 1970 a ATRESP se


firmou como órgão científico, com a ajuda
do TR e Prof. Luis Ludovico George e
passou a realizar importantes eventos
científicos.
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INTRODUÇÃO A RADIOLOGIA

Na década de 80, adquiriu sua sede própria no Edifício


Mirante do Vale.

Nessa época, também, vieram novos colaboradores, tais


como:
Almir Inácio da Nóbrega;
Lucia Helena Solha;
Aimar Aparecida Lopes;
Laércio Tonelo;
Elvira Barbosa Miranda;
Eugênio Tadashi Arashiro;
Adalberto Marolo de Oliveira;
Felix Luiz da Silva;
Silas Carvalho e muitos outros.
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INTRODUÇÃO A RADIOLOGIA

Em 1962, as categorias resolveram se


separar e seguir caminhos diferentes.

Depois de São Paulo, os técnicos do Rio


Grande do Sul, Rio de Janeiro e Bahia
também fundaram sociedades científicas.

Juntos, os profissionais brasileiros


realizaram o 1º Congresso Nacional de
Técnicos em Radiologia, em 1965, no Rio
de Janeiro.
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INTRODUÇÃO A RADIOLOGIA

Essas organizações ajudaram a consolidar e defender


os rasos direitos sociais que os profissionais da época
conseguiram conquistar.

Foram anos intensos, em que o senso comum, pouco a


pouco, passou a dar lugar ao conhecimento científico
sobre a radiação ionizante, seus benefícios e sua
nocividade.

Os acidentes e doenças ocupacionais diminuíram e


começaram a dar lugar aos conceitos de radioproteção
que amadurecemos até hoje.

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INTRODUÇÃO A RADIOLOGIA

Nos anos 1970, os profissionais se


organizam, ganham experiência e aumentam
a pressão pela regulamentação das técnicas
radiológicas no Brasil

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INTRODUÇÃO A RADIOLOGIA

Em 1971, a FATREB aprova o primeiro Código de


Ética da classe.

Dois anos mais tarde, depois de consolidar seus


eventos nacionais, filia-se à International Society
Of Radiographers and Radiological Technicians
(ISRRT), em Madrid.

Os técnicos brasileiros entram no circuito


mundial, trocam experiências com profissionais
de todo o mundo e colocam o nome da classe no
mapa da Radiologia.
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INTRODUÇÃO A RADIOLOGIA

De 3 a 7 de novembro de 1976, aconteceu


em São Paulo o IV Congresso Brasileiro
de Técnicos em Radiologia.

Em Brasília, tramitava um projeto de lei


para organizar as atividades profissionais
da categoria.

Crescia o movimento pela regulamentação


da profissão.

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INTRODUÇÃO A RADIOLOGIA

Em 1974, o deputado Gomes do Amaral


apresentou o primeiro projeto de lei
(PL n.º 317/1975, páginas 3.472 a 74 do
Diário Oficial)

Com o objetivo de regulamentar o


exercício das técnicas radiológicas no
Brasil.

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INTRODUÇÃO A RADIOLOGIA

Entre 1980 e 86, Jair Pereira foi de Goiânia a


Brasília 68 vezes se reunir com autoridades para
apressar o andamento da matéria.

Segundo suas contas, entre outras viagens,


rodou 35 mil quilômetros e gastou Cr$ 22
milhões (aproximadamente R$ 9 mil nos dias de
hoje) do próprio bolso para manter o sonho vivo.

Ele conseguia o dinheiro das viagens vendendo


sucatas de filmes e fixadores.
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INTRODUÇÃO A RADIOLOGIA

Jair Pereira, “O Índio”, vendeu sucata para ir a Brasília de


fusca 68 vezes defender a regulamentação da profissão
de técnico em Radiologia

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INTRODUÇÃO A RADIOLOGIA

UMA NOVA ESTAPA E UMA POSSIBILIDADE


EFETIVA DE MELHORIAS

No dia 29 de outubro de 1985, foi


sancionada a Lei 7.394, que regula o
exercício de técnico em Radiologia.

A norma foi efetivada pelo Decreto n.º


92.790, em 17 de junho de 1986.

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INTRODUÇÃO A RADIOLOGIA

RAIOS - X

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INTRODUÇÃO A RADIOLOGIA
Os raios X são radiações da mesma natureza da
radiação gama (ondas eletromagnéticas), com
características semelhantes.

Só diferem da radiação gama pela origem, ou seja, os


raios X não são emitidos do núcleo do átomo.

Os raios X são radiações de natureza eletromagnética,


que se propagam no ar (ou vácuo).

Essa radiação é produzida quando ocorre o


bombardeamento de um material metálico de alto
número atômico (tungstênio), resultando na produção
de radiação X por freamento ou ionização.
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Espectro da radiação eletromagnética
Comprimento Energia
raios cósmicos
de onda (eV)
metros
10-18 1.24X1012
raios-X
10-14 1.24X10 8
Morgan , 5th Edition, 1993

radiação gama
10-10 1.24X104
ultravioleta
10 -6 1.24 luz visível
infravermelho
10-2 1.24X10-4
micro-ondas, radar, TV
102 1.24X10-8
TV, ondas curtas, rádio
104 1.24X10-12

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INTRODUÇÃO A RADIOLOGIA
Tubo de Raios X
Tubos geradores de raios X

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INTRODUÇÃO A RADIOLOGIA
Tubos geradores de raios X

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INTRODUÇÃO A RADIOLOGIA
Tubo de Raios X
Tubos geradores de raios X
COMPOSIÇÃO
Os raios X são produzidos em um equipamento
chamado tubo de raios X, que consiste de uma ampola
de vidro ou metal, evacuada, com um filamento de
tungstênio em uma extremidade, denominado cátodo, e
um alvo de metal na outra extremidade, denominado
ânodo.

Os tubos de raios X funcionam de tal maneira que um


grande número de elétrons é produzido pelo cátodo e
acelerado para bombardear o ânodo com alta energia
cinética.
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INTRODUÇÃO A RADIOLOGIA
Tubo de Raios X
Tubos geradores de raios X

CONVERSOR de ENERGIA

Ele pode ser considerado um conversor de


energia, já que a energia elétrica recebida é
convertida em raios X e calor.

Os tubos são projetados com o objetivo de ter


alta eficiência na produção de raios X, além de
serem capazes de dissipar o calor o mais rápido
possível.
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INTRODUÇÃO A RADIOLOGIA
Tubos geradores de raios X
O cátodo é o eletrodo negativo do tubo, formado por
um pequeno fio em espiral (ou filamento) que possui
ponto de fusão e eficiência de emissão termoiônica
altos, já que é constituído pela combinação de
tungstênio e tório.
Esse filamento fica dentro de uma cavidade,
denominada copo focalizador. Quando a corrente
elétrica passa pelo filamento, esse é aquecido,
emitindo de elétrons (denominada emissão
termiônica).
Quanto maior for a corrente elétrica, maior será a
emissão de elétrons que bombardeiam o alvo,
aumentando a produção de raios X.
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INTRODUÇÃO A RADIOLOGIA
CATODO (-)

O cátodo é o eletrodo negativo do tubo, formado por um pequeno fio


em espiral (ou filamento) que possui ponto de fusão e eficiência de
emissão termoiônica altos, já que é constituído pela combinação de
tungstênio e tório. Esse filamento fica dentro de uma cavidade,
denominada copo focalizador.

Quando a corrente elétrica passa pelo filamento, esse é aquecido,


emitindo de elétrons (denominada emissão termiônica).

Quanto maior for a corrente elétrica, maior será a emissão de


elétrons que bombardeiam o alvo, aumentando a produção de
raios X.

O copo focalizador, que abriga o filamento, é responsável por direcionar


a corrente de elétrons para uma área bem definida do alvo (ânodo).
Essa área bem definida do alvo bombardeada pelos elétrons é
denominada ponto focal.
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INTRODUÇÃO A RADIOLOGIA
Tubos geradores de raios X
CATODO (-)
 O copo focalizador, que abriga o
filamento, é responsável por
direcionar a corrente de elétrons
para uma área bem definida do
alvo (ânodo).

 Essa área bem definida do alvo


bombardeada pelos elétrons é
denominada ponto focal.

 É composto de um fio de tungstênio (filamento) enrolado na


forma de uma espiral com aproximadamente 1,5mm de diâmetro
e de 10 a 15 mm de comprimento.
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INTRODUÇÃO A RADIOLOGIA
Tubos geradores de raios X
ANODO (+)

 Uma placa de tungstênio de


aproximadamente 10 a 15 mm
quadrados e 3 mm de
espessura se localiza na face
anterior do anodo, ao centro
do tubo.

 Ânodo estacionário, ele é feito de tungstênio, que tem o ponto de fusão


alto, sendo resistente ao intenso calor produzido no alvo pelo
bombardeamento de elétrons, o que leva a uma alta eficiência na
produção de raios X.
 Ânodo giratório, o feixe de elétrons interage com uma área muito maior
do alvo de maneira que o aquecimento não ocorre em uma área pequena,
como no caso do ânodo estacionário. Assim, correntes mais altas e
tempos de exposição mais curtos são possíveis em ânodos giratórios.
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INTRODUÇÃO A RADIOLOGIA
Tubos geradores de raios X

Anodo fixo - Possui limitada


capacidade de dissipação do
calor. Restringe ao uso em
aparelhos portáteis para
radiografia médica e
aparelhos para raios-x dental.

Anodo giratório – Foi desenvolvido para aumentar ainda


mais a capacidade do anodo resistir ao calor. O anodo é
feito em forma de disco, composto de tungstênio ou
molibdênio e gira sobre um eixo colocado ao centro do
tubo.
O filamento é posicionado de maneira a dirigir a corrente
de elétron contra a área enviesada do disco.
INTRODUÇÃO A RADIOLOGIA
Tubos geradores de raios X

Importante: Os fabricantes fornecem tabelas com todos os tipos de


tubos de raios – x para indicar os limites de funcionamento - a
quilovoltagem máxima, miliamperagem e o tempo que pode ser
usado sem perigo para a cada exposição. Os tubos devem sempre
ser usados dentro dos limites de suas capacidades.

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INTRODUÇÃO A RADIOLOGIA
Tubos geradores de raios X
Detalhe de uma pista anódica
trincada por excesso de calor.
CABEÇOTE
Os ânodos rotatórios, apesar de serem
construídos justamente para aliviar a
carga térmica durante a execução de
um exame, devem ser preparados para
Radiações de fuga e a
suportarem condições extremas.
contida pelo cabeçote
Um problema muito como é a
paralisação do motor que gira o
ânodo. Neste caso, o feixe de elétrons
irá colidir sempre com a mesma área,
sobre-aquecendo a pista anódica,
ocasionando bolhas e fissuras
INTRODUÇÃO A RADIOLOGIA
Transformador
Transformador – Tem a função de transformar energia de baixa
intensidade em energia de alta intensidade. Possui cabos de conexão
entre o tubo de raios-x e o transformador.

 Monofásico
 Trifásico
 Multipulso de alta frequência

• Vantagens do gerador de alta freqüência


• Instalação elétrica simplificada
• Mínima variação de voltagem (2%)
• Maior eficiência de produção e energia efetiva mais alta
• Tempo de resposta rápido e reprodutível
• Fácil calibração, estabilidade e compacto

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INTRODUÇÃO A RADIOLOGIA
Transformador

http://radiologiabasica.blogspot.com.br/search/label/Cabe%C3%A7ote%20do%20Rx

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INTRODUÇÃO A RADIOLOGIA
Transformador

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INTRODUÇÃO A RADIOLOGIA
INTRODUÇÃO AOS COMPONENTES
DA SALA DE EXAMES.

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INTRODUÇÃO A RADIOLOGIA

SALA DE RAIOS-X e seus COMPONENTES

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INTRODUÇÃO A RADIOLOGIA

Equipamento Fixo
Os equipamentos fixos, pela própria classificação, são aqueles que não
podem ser retirados do local onde foram instalados.

Necessitam, pois, de uma sala exclusiva para sua utilização, com suprimento
adequado de energia, espaço para movimentação do paciente, técnico e equipe de
enfermagem, local reservado para o operador controlar o equipamento à distância,
armários para a guarda de acessórios, mesa onde se realizam os exames, entre
outros requisitos.

Para clínicas e hospitais, é o equipamento mais utilizado, quando realmente


há uma grande demanda de exames diários.

O equipamento fixo possui várias formas e tamanhos, podendo ser fixo ao chão
por um pedestal ou ser preso ao teto, com uma coluna retrátil. Existem muitos
fabricantes em nível mundial e cada um procura diferenciar seu aparelho com
alguma peculiaridade.

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INTRODUÇÃO A RADIOLOGIA

SALA DE RAIOS-X e seus COMPONENTES


MESA DE EXAMES
Na mesa se realiza os exames em decúbito(deitado) e a
maior parte dos exames das extremidades.

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INTRODUÇÃO A RADIOLOGIA

SALA DE RAIOS-X e seus COMPONENTES


Função da Mesa
A mesa de exames é importante para execução dos
exames por dois motivos: suportar e posicionar o paciente
e sustentar o filme radiográfico.

Além disso, ela é feita de material que minimize a


filtração do feixe de fótons.

Por questões de higienização e desinfecção, a mesa deve


possuir ou um lençol hospitalar ou um lençol tipo papel-
toalha a ser trocado a cada novo exame.

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INTRODUÇÃO A RADIOLOGIA
SALA DE RAIOS-X e seus COMPONENTES
BANDEJA PARA COLOCAR O CHASSI

O porta-chassi possui dois dispositivos basculantes que tem por


função centrar transversalmente e segurar o chassi na posição
adequada.

Estes dispositivos são sincronizados, de forma que basta a


movimentação de um deles (o que aparece quando a gaveta está
aberta) para que outro também se movimente, garantindo assim
que o chassi sempre estará no meio do porta-chassi.

O técnico deve apenas tomar o cuidado de central


longitudinalmente o chassi para que fique posicionado
corretamente em relação ao feixe de raios X.
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INTRODUÇÃO A RADIOLOGIA
SALA DE RAIOS-X e seus COMPONENTES
BANDEJA PARA COLOCAR O CHASSI

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INTRODUÇÃO A RADIOLOGIA
SALA DE RAIOS-X e seus COMPONENTES
GRADE ANTI-DIFUSORA

localizada entra o chassi e a mesa de exames,


usada para o controle da radiação (função de
barrar os raios-X espalhados).
Composta de barras de chumbo de 0,50mm de
espessura com uma separação aproximada de
0,3mm.
Podem ser do tipo móvel ou estacionária. Os
móveis são mantidos assim por meio de um
dispositivo de controle chamado Buck.
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INTRODUÇÃO A RADIOLOGIA
SALA DE RAIOS-X e seus COMPONENTES
GRADE ANTI-DIFUSORA

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INTRODUÇÃO A RADIOLOGIA
SALA DE RAIOS-X e seus COMPONENTES
BUCK - MURAL OU ESTATIVA

Possui colunas metálicas, cuja função é


de sustentar uma gaveta igual à da
mesa de exames.

Serve para fazer radiografias com o


paciente em pé.

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INTRODUÇÃO A RADIOLOGIA
SALA DE RAIOS-X e seus COMPONENTES
BUCK - MURAL OU ESTATIVA

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INTRODUÇÃO A RADIOLOGIA
SALA DE RAIOS-X e seus COMPONENTES

GABINETE OU MESA DE COMANDO

Gabinete ou mesa de comando: possui dentre


outras coisas, dispositivos para ajustes de kV,
mA, mAs.

Dispositivo para acionar a gaveta do Buck -


mural, da mesa ou sem Buck e display para
kV, mA e, mAs.

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INTRODUÇÃO A RADIOLOGIA
SALA DE RAIOS-X e seus COMPONENTES
GABINETE OU MESA DE COMANDO

KV MA TEMPO SELEÇÃO DE BUCK

LIGA e DESLIGA

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INTRODUÇÃO A RADIOLOGIA
SALA DE RAIOS-X e seus COMPONENTES
IDENTIFICADORA DE RAIO X

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INTRODUÇÃO A RADIOLOGIA
SALA DE RAIOS-X e seus COMPONENTES
IDENTIFICADORA DE RAIO X

Usado na identificação de filmes em câmara escura


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INTRODUÇÃO A RADIOLOGIA
SALA DE RAIOS-X e seus COMPONENTES
CILINDROS E CONES DE EXRENÇÃO

Em todos os exames de raios X é necessário um correto


posicionamento do paciente e uma colimação do feixe
de raios X, radiação primária, emitido pelo equipamento.

O tamanho do feixe é ajustado de acordo com a região


designada para o exame, evitando assim uma exposição
à radiação desnecessária de outras partes do corpo do
paciente e uma redução da área de interação da
radiação com o paciente e consequentemente uma
diminuição na quantidade de radiação espalhada que
atinge o receptor de imagem.
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INTRODUÇÃO A RADIOLOGIA
SALA DE RAIOS-X e seus COMPONENTES
CILINDROS E CONES DE EXRENÇÃO

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INTRODUÇÃO A RADIOLOGIA
SALA DE RAIOS-X e seus COMPONENTES
CILINDROS E CONES DE EXTENÇÃO
Acessórios Ligados ao Controle de Radiação

Cones e cilindros: são feitos de uma estrutura de metal extensa que


limita o feixe de raios-x útil ao tamanho desejado, aparecendo de
forma circular. 71
INTRODUÇÃO A RADIOLOGIA
SALA DE RAIOS-X e seus COMPONENTES
APOIO PARA EXAMES COM CARGA

EXAMES COM CARGA PÉS 72


INTRODUÇÃO A RADIOLOGIA
SALA DE RAIOS-X e seus COMPONENTES

PÉS COM CARGA AP BILATERAL


+ PERFIL

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INTRODUÇÃO A RADIOLOGIA
SALA DE RAIOS-X e seus COMPONENTES
CHASSI
Chassi: é um dispositivo destinado a receber o filme
radiográfico virgem na câmara escura, para ser
exposto à radiação no ato de execução do exame.
Possui diversos tamanhos. 18X24 /24X30/ 30/40
35X35 / 35X43
ECRAN

Ecran: são folhas com uma camada fina de material


fluorescente localizada no interior do chassi, sua
função está ligada a absorção de fótons de raios-x que
o atingem, convertendo-os em fótons de luz.
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INTRODUÇÃO A RADIOLOGIA
SALA DE RAIOS-X e seus COMPONENTES

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INTRODUÇÃO A RADIOLOGIA
SALA DE RAIOS-X e seus COMPONENTES
COLGADURA

Colgadura: usada para fixação do filme exposto,


propiciando o seu manuseio em câmara escura
de revelação manual.

DIVISOR DE FILME

Divisor de filme: constituído de placa de


chumbo, é usado para dividir o filme em dois.

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INTRODUÇÃO A RADIOLOGIA
SALA DE RAIOS-X e seus COMPONENTES

COLGADURA DIVISOR DE FILME

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INTRODUÇÃO A RADIOLOGIA
SALA DE RAIOS-X e seus COMPONENTES

ESPESSÔMETRO

Espessômetro: régua metálica, em forma de L,


usada para medir a espessura a ser radiografada
do paciente.

GONIÔMETRO

Goniômetro: semelhante a um transferidor,


usado para calcular a angulação em exames
cuja precisão angular, for necessária.
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INTRODUÇÃO A RADIOLOGIA
SALA DE RAIOS-X e seus COMPONENTES
ESPESSÔMETRO GONIÔMETRO

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INTRODUÇÃO A RADIOLOGIA
SALA DE RAIOS-X e seus COMPONENTES

REGUÁ ESCANOMÉTRICA

Estudo radiográfico dos membros inferiores


realizadas na mesa, incidências de frente,
localizadas nos quadris, joelhos e tornozelos em
decúbito dorsal, tendo-se como parâmetro uma
régua e posterior mensuração dos segmentos.

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INTRODUÇÃO A RADIOLOGIA
SALA DE RAIOS-X e seus COMPONENTES

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INTRODUÇÃO A RADIOLOGIA
PRODUÇÃO DE RAIOS X
 Ocorre quando um potencial elétrico muito alto
(quilovolts) é aplicado através dos dois componentes
do tubo de raios-x - catodo e anodo.

 Os elétrons emitidos são atraídos pelo anodo de tal


maneira que eles se chocam ao ponto focal,
produzem raios-X (1%) e calor (99%).

 Esse calor deve ser retirado da maneira mais eficiente


possível, para não causar danos ao tubo.

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INTRODUÇÃO A RADIOLOGIA
PRODUÇÃO DE RAIOS X
Sequência Prática de eventos ocorridos na produção de Raios X

1º O filamento é elétricamente aquecido e uma nuvem


de elétrons é produzida ao seu redor.
2º A alta voltagem no tubo acelera os elétrons a uma
velocidade muito grande em direção ao ânodo.

3º O dispositivo focalizador aponta o feixe de elétrons


para a área focal do anteparo.

4º Os elétrons bombardeiam o anteparo e são freados


subitamente em repouso.

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INTRODUÇÃO A RADIOLOGIA
PRODUÇÃO DE RAIOS X

5º A energia perdida pelos elétrons é transferida em


calor ( cerca de 99%) ou raios X ( cerca de 1%).

6º O calor produzido é removido e dissipado em todas


as direções pelo bloco de cobre e o óleo circundante.

7º Os raios X são emitidos em todas as direções a


partir do anteparo. Aqueles que atravessam a pequena
janela no revestimento de chumbo constituem o feixe
usado para propósitos de diagnósticos.

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kV

mAs

ignição

Raios-X
Como funciona o tubo de raios-x
Alta tensão
+ -
kV
anodo

catodo
i mA/s refrigeração

Catodo + Anodo -
1. Filamento de tungstênio 1. Alvo de tungstênio
2. Corrente elétrica – mA/s 2. Grande kV
3. Aquecimento do filamento 3. Atração de elétrons
4. Núvem de elétrons 4. Aquecimento intenso
5. Quantidade depende da mA 5. Energia depende do kV
Interação Anodo e Elétrons

• 90% da energia está na forma de calor


• Precisa de alvo com alto ponto de fusão
– Tungstênio
• Anodo rotatório
– Ajuda a dissipar o calor
– Previne a destruição
• Interação radioativa : produz raios-x
Interação radioativa
e-
o elétron freia e faz uma
trajetória curva ao redor do Raio-X
núcleo

Energia é liberada na forma de


raios-x e pode ser usada para
obter imagem

elétron pode causar mais frenagem do elétron, chamada


interação por colisão ou de Bremsstralung
interação radioativa
Ação radioativa
e-
Raio-X

Bremsstralung

Morgan , 5th Edition, 1993


3. Interação dos raios-x com o
tecido - como agem

A. Efeito foto-elétrico
B. Difusão Compton
Como é o efeito fotoelétrico
• O fóton do raios-x ejeta da órbita interna
elétron do núcleo do tecido ocorrendo a
absorção completa da energia do fóton
• O local vazio do elétron é preenchido por
elétron de órbita mais externa ou por elétron
livre
• O elétron ejetado produz energia
fótoelétrica e ionização tecidual
• Quando o elétron ocupa o local vazio libera
radiação de baixa energia
Efeito fotoelétrico

Raio-X

elétron ejetado da sua radiação característica de


órbita baixa energia

Thrall & Widmer, 1998


Como é a difusão Compton
• O fóton do raios-x ejeta da órbita externa
elétron do núcleo do tecido e a energia do
fóton é difundida
• O fóton difundido é chamado de fóton
Compton porque tem baixa energia,
produz mais ionização, causa névoa no
filme e radiação sem perigo
• O elétron ejetado produz mais ionização
tecidual e é absorvido pelo tecido
Difusão Compton

elétron ejetado da órbita fóton Compton de baixa


raio-X mais externa energia

Thrall & Widmer, 1998


4. Como fazer uma radiografia
Tubo de raios-x
raios-x filtrados
Filtro

raios-x colimados
Colimador
feixe de raios-x

raios-x absorvidos

raios-x refletidos

Paciente
raios-x transpassantes

Filme

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