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REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE
GOVERNO DO DISTRITO DA MATOLA
ESCOLA SECUNDÁRIA DE BOQUISSO
DISCIPLINA DE FÍSICA
12ª Classe
Ficha de apoio
LAVE CONSTANTEMENTE AS MÃOS COM ÁGUA E SABÃO OU CINZA.
Objectivos:
Interpretar gráficos Intensidade da Radiação em função de frequência ( Ixf ) e Intensidade da Radiação em função
de Comprimento de Onda ( Ixλ )
Explicar fenómenos concretos que envolvem Intensidade da Radiação por meio de gráficos;
2. Gráfico da Intensidade da Radiação em função do Comprimento de Onda ( Ixλ) para diferentes Temperaturas
CONCLUSÃO:
A radiação emitida por um corpo negro cresce com o aumento da frequência mas ultrapassando um determinado
valor começa a descer aproximando-se do zero.
Ao contrário a radiação decresce com o aumento do comprimento de onda.
EXERCÍCIOS 01
b) Qual dos corpos emite radiações com menor comprimento de onda? Justifique
EXERCÍCIOS LIVRES 01
2. Complete:
A intensidade da radiação térmica é maior quanto maior for………a)…………. e é menor quanto maior for
……………b)……………….
Objectivos:
Anunciar as Leis da radiação do corpo negro ( Wien e Stefan-Boltzmann);
Aplicar Leis de Wien e de Stefan-Boltzmann na resolução de problemas concretos;
Explicar as Leis da radiação do corpo negro ( Wien e Stefan-Boltzmann em diferentes situações da vida
real;
3. Enquanto um emissor perfeito tem emissividade igual à unidade, um reflector perfeito tem emissividade igual a
zero.
Lei de Wien
1
A radiação decresce com o aumento do comprimento de λmáx onda.
T
Esta conclusão vem enunciada na Lei de Wien que diz “ O comprimento de onda máximo
da radiação emitida por um corpo negro é inversamente proporcional à sua temperatura”.
T: é a temperatura absoluta
b b
Sua expressão Matemática é: ou seja T =
λ m á x=
T λm á x
Em que b=2,898.10 m. K ⟶ b ≈ 3,0. 10 m. K é a Constante de Wien
−3 −3
Exemplo: A curva de intensidade por comprimento de ondada radiação emitida pelo Sol apresenta um pico de máxima
intensidade para o valor λ m á x =502 nm. Expresse a temperatura do Sol.
Lei de Stefan-Boltzmann
LAVE CONSTANTEMENTE AS MÃOS COM ÁGUA E SABÃO OU CINZA.
Quanto maior for a temperatura maior é a intensidade da radiação emitida pelo corpo negro – Enunciado da Lei de
Stefan-Boltzmann.
I =e .σ . T 4
w
Onde :σ=5,67. 10−8 é a constante de Stefan−Boltzmann ;T :temperat ura em Kelvin( K)
m . K4
2
Daí:
I =σ . T 4 Lei de Stefan-Boltzmann para Corpo Negro
“ A intensidade de radiação do corpo negro é directamente proporcional à quarta potência da sua temperatura”
I~T 4
As estrelas são classificadas segundo a sua classe espectral a qual a função é temperatura, essas classes são designadas
pelas letras: O, B, G, A, F, K, M.
NOTA: Para fixar esta sequência das classes espectrais pode pensar na frase: “ Oh. Be A Fine Girl, Kiss Me”
EXERCÍCIOS 02
2. A estrela Capella emite radiação cujo comprimento de onda máximo é de 557 nm. A que classe espectral pertence?
λ m á x =4,28.10−7 m ⟹ f =7,0.1014 Hz
f=? Resposta: A frequência das radiações da estrela é de 7,0. 1014 Hz
2. A estrela Capella emite radiação cujo comprimento de onda máximo é de 557 nm. A que classe espectral pertence?
EXERCÍCIOS LIVRES 02
1. Dados dois corpos A e B, feitos de materiais diferentes mas à mesma temperatura, podemos afirmar que:
A. ambos emitem necessariamente a mesma radiação térmica
B. a radiação emitida por ambos não depende da temperatura mas sim do material de que cada um é feito.
C. ambos emitirão muita radiação se estiverem muito quentes ou pouca radiação caso estejam pouco quentes.
D. nenhuma das opções anteriores está correcta.
2. A estrela Rigel emite radiação cuja frequência mínima é de 1,2.10 15Hz. Estime sua temperatura e
classifique-a.
3. A emissividade do Sol é de cerca de 7,4.107W.m-2. Estime a temperatura do Sol.
4. Observe o gráfico da intensidade da radiação em função do comprimento de onda de três estrelas A, B e C.
Objectivos:
Explicar o comportamento do átomo e limitações do Modelo atómico;
Explicar a emissão termoeléctrica e fotoeléctrica;
Explicar a aplicação da Física Atómica e dos Raios Catódicos com base nas suas propriedades;
Interpretar fenómenos na natureza através da Física Atómica e nas propriedades dos Raios Catódicos emissão
termoeléctrica e fotoeléctrica
√
4
w ε T =4 = √ 1,11. 1015 K 4 =√1,11. 103 . 1012 K
σ =5,67.10−8 2 4
T=?
m .K
⟹T=
√
4
σ
w
5,67. 10−8 2 4
4
m .K
⟹ T =√ 1110. 1012 K =5,772.103 K ⟹ T =5 772 K
Resposta: A temperatura do Sol é de 5 772K.
TA > TB > TB
b) Calcule a temperatura da estrela A
Dados Fórmula Resolução
λ A =100 nm=1. 10 m −7
b 3,0. 10−3 m. K
T= T A=
4
=3.10 K ⟹ T A=30 000 K
b=3,0.10−3 m. K λm á x −7
1. 10 m
T =? Resposta: A temperatura de estrela A é de 30 000K.
b=3,0.10−3 m. K λm á x 2. 10−7 m
w I =σ . T 4 w 4
σ =5,67.10−8 2 4 I =5,67. 10−8 2 4 . ( 1,5.104 K ) =28,7.10 8 W . m−2
m .K m .K
9
I =? I =2,87. 10 W . m−2
Resposta: A intensidade de radiação da estrela B é de2,87. 109 W . m−2 .
Física Atómica, é uma área da Física que estuda as interacções no átomo a nível da electrosfera.
Hoje, sabe-se que o átomo possui no seu centro um núcleo que contém protões e neutrões. À volta do núcleo
encontram-se os electrões numa zona chamada electrosfera ou nuvem electrónica.
1º Postulado: No átomo existem órbitas estacionárias circulares ou elípticas nas quais o electrão não emite energia, ao
contrário do que aconteceria segundo as Leis da Física Clássica.
2º Postulado: Quando um átomo passa de um estado estacionário para outro, absorve ou emite energia sob a forma de
quanta.
Nesta parte da Física, Física Atómica, tem-se como objectivo entender o comportamento dos electrões na electrosfera
dos átomos.
RAIOS CATÓDICOS
Considere um tubo de vidro dotado de um orifício tendo duas extremidades, dois eléctrodos ligados a uma fonte de corrente
eléctrica da ordem de 1000Volts.
Retirando-se o ar contido no tubo de vidro (tomar o gás rarefeito), por exemplo, através de uma bomba de vácuo,
verifica-se que o tubo passa a ficar iluminado pois tem lugar uma descarga. Esta descarga surge à custa dos electrões
livres formados a partir da colisão dos iões do gás com a superfície do cátodo.
Cada vez que os iões colidem com a superfície do cátodo, extraem dele electrões que se deslocam em linha recta
perpendicularmente ao cátodo chamados Raios Catódicos.
Raios Catódicos, são electrões extraídos do cátodo. Tais electrões, porque colidem com as paredes do tubo de vidro,
excitam as moléculas (do vidro) que posteriormente emitem luz.
Definição:
Raios Catódicos são um feixe de electrões emitidos pelo cátodo deslocando-se em linha recta num tubo de alto vácuo.
Foi com base no estudo das propriedades dos raios catódicos que se descobriu o electrão.
Nos oscilógrafos de raios catódicos (usados nos processos dinâmicos de curta duração);
Nos aparelhos de televisão (na reprodução de imagens no ecrã);
Nos microscópios electrónicos;
Na medição da carga eléctrica do electrão bem como da sua massa.
Sabe-se que os corpos metálicos são os que possuem electrões livres. O electrão livre é aquele que se pode mover livremente.
Mas, a mobilidade dos electrões no interior não é a mesma que na superfície dum metal, pois no interior é influenciada pelos iões
positivos da rede cristalina que os atrai. Essa força de atracção é responsável pela diminuição da velocidade dos electrões à medida
que se aproximam da superfície do metal. Isto significa que a energia potencial dos electrões cresce à medida que se aproximam da
superfície do metal e decresce à medida que se vai para o interior.
Os electrões da superfície do metal podem ser extraídos, se, hipótese de voltar ao metal, através da incidência de uma radiação
térmica ou luminosa na superfície desta.
EMISSÃO TERMOELÉCTRICA
Emissão termoeléctrica, é a saída de electrões livres da superfície de um metal devido à incidência, nela, de uma radiação térmica.
Para extrair os electrões de um metal é necessário realizar um Trabalho de Extracção (Wext.) sobre a sua superfície, cujo valor deve
ser igual à Energia Potencial (Ep) dos electrões.
W ext =E p
Uma vez que a Energia Potencial é o produto entre a Carga (q) e o Potencial Eléctrico (U), ter-se-á: W ex t =q . U
Substituindo o valor da carga (q) pelo valor da carga do electrão (é=−1,6.10−19 C ) tem-se uma
importante relação para extracção dos electrões na W =é . U superfície de um metal:
ext
LAVE CONSTANTEMENTE AS MÃOS COM ÁGUA E SABÃO OU CINZA.
Às vezes, encontram-se electrões na superfície metálica cuja Ep ultrapassa o valor do trabalho de extracção para os
extrair. Nestes casos, faz-se incidir uma radiação térmica sobre a superfície do metal, facto que contribui para o aumento
da mobilidade dos electrões.
Assim, se aumentar a temperatura da radiação incidente na superfície do metal, aumenta também o número de electrões
livres para a extracção.
EMISSÃO FOTOELÉCTRICA
A Emissão Fotoeléctrica é um fenómeno observado pela 1ª vez em 1887, por Heinrich Hertz.
Hertz verificou que entre duas esferas metálicas, uma faísca saltava mais facilmente duma esfera para outra quando as
suas superfícies fossem iluminadas.
A partir desta importante observação foi possível verificar que os metais, sob acção da luz, emitiam os seus electrões
livres, fenómeno conhecido como emissão Fotoeléctrica.
Emissão Fotoeléctrica é a saída de electrões livres da superfície de um metal devido à incidência, nela, de uma
radiação luminosa.
Para que a radiação luminosa incidente seja suficiente para extrair os electrões livres da superfície desse metal, a energia
dessa radiação deve superar a Função Trabalho (ϕ ) do Metal.
Função Trabalho do Metal(ϕ ), é a energia mínima necessária para extrair electrões da superfície desse metal sem lhes
comunicar Energia Cinética.
Um electrão ejectado de uma superfície metálica exposta à luz recebe a energia necessária de um único fotão.
Quando a intensidade da luz, de uma certa frequência, for aumentada, maior será o número de fotões que atingirão a
superfície por unidade de tempo, porém, a energia absorvida por um electrão ficará imutável.
Uma vez que os fotoelectrões têm uma mobilidade de velocidade ⃗v, fazem surgir uma corrente eléctrica- a corrente
fotoeléctrica.
É de notar que a quantidade de fotoelectrões cresce na medida em que se aumenta a intensidade da fonte luminosa.
LAVE CONSTANTEMENTE AS MÃOS COM ÁGUA E SABÃO OU CINZA.
Para se conseguir resultados fiáveis no efeito Fotoelectrónica, usam-se eléctrodos feitos de materiais quimicamente
puros submetidos a um alto vácuo para o ar não influenciar a corrente dos fotoelectrões.
Aumentando a tensão nos eléctrodos com ajuda do potenciómetro, mantendo constante a intensidade da luz incidente no
eléctrodo negativo, verifica-se que a intensidade da corrente fotoeléctrica aumenta. Mas logo a seguir, torna-se
constante (deixa de depender da tensão). Veja a figura abaixo:
A corrente fotoeléctrica de intensidade máxima que surge mantendo constante a luz incidente denomina-se Corrente
fotoeléctrica de saturação (Is).
Porém, essa quantidade de electrões emitidos num intervalo de tempo é directamente proporcional à energia da onda da
radiação luminosa nesse mesmo intervalo de tempo (Potência da Fonte Luminosa).
A intensidade da corrente fotoeléctrica de saturação Is pode ser usada para fazer uma avaliação quantitativa da
emissão fotoeléctrica.
Como o fluxo luminoso de uma fonte é a energia emitida por essa fonte na unidade de tempo (Potência da fonte
luminosa), conclui-se que a intensidade Is depende da potência da fonte luminosa (são directamente proporcionais).
Como já se fez menção, variando a tensão eléctrica em valores relativamente pequenos e mantendo constante o fluxo da
radiação incidente, se verifica também uma variação da intensidade da corrente dos fotoelectrões.
Isto significa que, a radiação incidente no fotocátodo transmite uma energia Ec aos fotoelectrões, cujo valor se
relaciona com a tensão U de modo:
1
Ec =E p ⟺ m . v 2máx =é . U
Onde: 2
Das medições feitas para um valor da tensão U, verificou-se que a energia cinética dos fotoelectrões varia se variar a
frequência do fluxo luminoso incidente. Isto permitiu estabelecer a 2ª Lei da Emissão Fotoeléctrica.
2ª Lei da Emissão Fotoeléctrica, estabelece: “A velocidade máxima dos fotoelectrões é directamente proporcional à
frequência da radiação incidente.”
É de notar que, se diminuir progressivamente a frequência do fluxo luminoso incidente, não se observará mais
fotoelectrões, pois, a sua velocidade máxima anula-se. Deste modo, a Energia Cinética também se anula.
A frequência à qual se torna nula a velocidade dos fotoelectrões denomina-se frequência limite ( f 0 ¿ ) ou limite
vermelho do efeito fotoeléctrico ( use v máx =0 ⟹ f =f 0 ) . Desta forma pode-se enunciar a 3a Lei da Emissão
Fotoeléctrica.
3a Lei da Emissão Fotoeléctrica, “Existe uma frequência mínima ( f 0 ¿ a partir da qual se dá início à emissão
fotoeléctrica, chamada frequência limite.
Desta Lei é fácil perceber que a emissão fotoeléctrica não ocorre se a frequência do fluxo luminoso incidente for menor
que a frequência limite ( f 0 ¿ , mas ocorre se for maior que esta e também ocorre se for igual a esta (neste caso, a
velocidade máxima dos fotoelectrões emitidos é igual a zero).
EXERCÍCIOS LIVRES 03
2. O centro do átomo é um núcleo constituído por: A. Protões e electrões B. Electrões e neutrões C. Electrões e protões D. Neutrões e protões
3. Electrosfera encontram-se: A. Electrões em órbitas triangulares B. Neutrões em órbitas circulares C. Electrões em órbitas circulares
4. Um átomo de um elemento X tem 18 protões e 40 neutrões. a) Quantos electrões tem o átomo? b) Determine a massa atómica do elemento X
5. Física atómica estuda: A. Comportamento do átomo na electrosfera B. Evolução de neutrões C. Leis da Física Clássica
A. Travessia dos corpos que os intersecta B. São desviados pelo campo eléctrico C. Propagação curvilínea e rectelínea
7. Vimos imagens televisivas graças: A. a energia solar B. ao modelo atómico C. aos raios catódicos D. nenhuma está correcta
8. Electrão livre é aquele que se pode mover livremente e encontram-se em. A. Amentais B. Semi-metais C. Borrachas D. Metais
A. Energia Cinética B. Energia Potencial C. Os dois tipos de energia D. Todas estão erradas
10. É abandono de electrões livres da superfície de um metal provocada pela radiação térmica.
11. É abandono de electrões livres da superfície de um metal provocada pela radiação luminosa.
12. É Energia mínima para arrancar electrão A. Emissão Fotoeléctrica B. Emissão Termoeléctrica C. Função Trabalho D. Frequência limite
14. Foram necessários 20V para extrair em electrão de um metal Y através de uma radiação de 1 , 82. 10−17 J .
15. A função trabalho de um metal é de 32eV, sabendo que para arrancar um electrão do metal são necessários 25V.
a) Calcule a Energia Cinética do movimento do electrão. b) Determine a Energia total em eVdesse fotoelectrão
Objectivos:
Explicar a Teoria Quântica de Max Planck e Equação fotoeléctrica de Albert Einstein;
Aplicar as leis de fenómeno fotoeléctrico na resolução de exercícios concretos
Desenvolver habilidades na resolução de exercícios concretos na base de equação de Planck e de Einstein
15. A função trabalho de um metal é de 32eV, sabendo que para arrancar um electrão do metal são necessários 25V.
a) Calcule a Energia Cinética do movimento do electrão.
Na visão ondulatória clássica, o aumento da intensidade de radiação luminoso incidente deveria aumentar a energia absorvida pelos
electrões e consequentemente aumentar a Energia Cinética Máxima (Ecmáx) dos electrões emitidos.
Assim, os antigos argumentos (esclarecimentos) específicos da emissão fotoeléctrica a partir da teoria das ondulações (emissão
contínua das radiações) começaram a perder espaço. Em 1900, o físico alemão Max Planck propôs a ideia de que a luz é emitida
em pequenos “pacotes.”
“A emissão da luz é feita sob múltiplos inteiros de igual porção de energia chamada quantum (fotões).”
De acordo com Planck, os quantas de energia relacionam-se com a sua frequência da seguinte forma:
Tomando base das ondas electromagnéticas podemos expressar a Energia dos Quanta (E) da seguinte maneira:
Desenvolvendo a ideia de Planck, em 1905, Albert Einstein escreveu a seguinte equação para a Energia Total dos
fotoelectrões conhecida por Equação de Einstein:
E=Ecmáx +ϕ
Já se sabe, da 3ª Lei do Fenómeno Fotoeléctrico, que na condição em que a frequência do fluxo luminoso incidente se
torna igual à frequência limite, f =f 0, a velocidade dos fotoelectrões emitidos se anula, v máx=0, Anulado, deste modo, a
Energia cinética máxima de fotões é nula ( Ecmáx =0).
GRÁFICOS Ec xf e Uxf
y =Ec(f )
Ec(f )=h . f −ϕ ⟶ a=h
{
x=f
b=ϕ
NOTA: Os valores da frequência para os quais NÃO OCORRE A EMISSÃO FOTOELÉCTRICA localizam-se no
intervalo entre sero e f 0 (parte tracejada do gráfico).
Chama-se Potencial de Paragem ao potencial mínimo necessário para fazer parar os fotoelectrões durante uma emissão
fotoeléctrica através da aplicação de um Campo Eléctrico Uniforme.
Devido à aplicação do Campo Eléctrico Uniforme, a Energia Cinética dos fotoelectrões transforma-se em Energia
Potencial, isto é: E =E =é . U
C P P
h.f ϕ
é .U P=h. f −ϕ ⟹ U P= −
é é
h ϕ
⟹ UP= . f − Que também é uma função linear. A constante é é a carga do electrão é=−1,6.10−19 C
é é
y =U P
h ϕ
U P= . h− ⟶
é é
a=
x=f
b=
h
é
ϕ
é
{
NOTA: Na Física Atómica e Nuclear, a energia de uma partícula é expressa em electrão-volt (eV).
A relação existente entre esta unidade “electrão-volt (eV) e a unidade Joule (J), a unidade de Energia no SI é:
1 eV =1 , 6 . 10−19 J
EXERCÍCIOS 04.
1. Uma lâmpada de 200W emite3,0 ×. 1020 fotoelectrões por segundo quando a sua luz incide sobre a superfície de um
metal.
a) Quantos fotoelectrões serão emitidos por unidade de tempo se trocar a fonte por outra de 600W?
b) Qual deve ser a potência da fonte para que sejam emitidos 1,5 ×. 1020 fotoelectrões por segundo?
3. A luz, cuja energia dos fotões que a constituem é de 3,5 eV, incide sobre um fotocátodo cuja função trabalho é de
2,1eV.
LAVE CONSTANTEMENTE AS MÃOS COM ÁGUA E SABÃO OU CINZA.
3. A luz, cuja energia dos fotões que a constituem é de 3,5 eV, incide sobre um fotocátodo cuja função trabalho é de 2,1eV.
B=? B=2,1 eV
c)Potencial de paragem
3d) Frequência limite e função trabalho
ϕ 2,1 ×1,6. 10−19 3,36.10−19 15 16
f 0=? f 0= = Hz= Hz=0,5.10 J ⟹ f 0=5,0 .10 é frequêncialimite
h 6,625.10 −34
6,625.10 −34
ϕ=? ϕ=2,1 eV
EXERCÍCIOS LIVRES 04
1. A energia é emitida em pequenas porções. Postulado de:
2. E=Ec+ϕ é chamada equação de: A. Wien e Stefan-Boltzmann B. Max Planck C. Albert Einstein D. Stefan-Boltzman
LAVE CONSTANTEMENTE AS MÃOS COM ÁGUA E SABÃO OU CINZA.
A. Depois da frequência limite B.A partir da frequência limite C. Antes da frequência limite
5. A Emissão fotoeléctrica existe a partir de frequência mínima “frequência limite”. Enunciado da:
A. 3ª Lei da Emissão Fotoeléctrica B. 2ª Lei da Emissão Fotoeléctrica C.1ª Lei da Emissão Fotoeléctrica
6. Um LED emite a luz verde de 500 nm quando se aplica uma fonte que faz parar o efeito fotoeléctrico com 1,4V.
Tema: RAIOS-X
Objectivos:
Explicar a produção e aplicação dos Raios-X; Explicar a transformação de energia no tubo de Raio-X;
Interpretar o espectro de Raios-X na resolução de Exercícios concretos;
RAIOS-X
Em 1895, Röntgen, nos seus trabalhos co tubos de descarga, verificou que as placas fotográficas junto dos tubos com
ficaram emulsionadas apesar de não terem expostas à luz solar. Desta forma, ele decidiu que este efeito era resultado da
emissão de alguma forma de radiação electromagnética proveniente dos tubos de descarga, e baptizou esse radical com
o nome de Raios-X, ou seja, raios desconhecidos, dado que não sabia qual era a sua origem.
Raios-x, são de natureza electromagnética e são produzidos quando um feixe de electrões choca com um alvo metálico.
A frequência dos raios X é tanto maior quanto maior for a energia dos electrões que chocam com alvo metálico.
Produção de raios x
No processo de produção dor raios X, ocorre a transformação de energia potencial eléctrica em energia cinética devido à
migração dor raios catódicos para o ânodo.
Assim tem-se:
Energia Potencial eléctrica (EPel) = Energia Cinética (EC) = Energia dos raios X (Eraios X)
A energia potencial eléctrica é dada por E Pel=é .U P
1
A energia cinética é dada pela expressão EC = m. v 2
2
LAVE CONSTANTEMENTE AS MÃOS COM ÁGUA E SABÃO OU CINZA.
A energia dos raios X ou fotões que constituem os raios X é dada pelas expressões:
h.c
Eraios X =h . f m á x ou Eraios X =
λmin
Na produção dos raios X, tendo em conta as transformações de energia, são válidas as seguintes igualdades:
Cuidados no uso dos raios X: Não é conveniente fazer duas radiografias da mesma parte do corpo num intervalo de
tempo inferior a seis meses.
Espectro de raios X
O espectro de raios X pode ser obtido através da
sua difracção.
O espectro de raio X apresenta-se como um
espectro contínuo com uma série de picos.
O espectro contínuo deve-se à radiação emitida U 1 >U 2
quando os electrões são retardados pela atracção
electromagnética do núcleo do material que
constitui o alvo metálico. O resto da curva é
produzido por electrões que perdem apenas da
parte da sua energia cinética durante a colisão
com vários núcleos do material do alvo.
Quanto maior é a d.d.p. entre o cátodo e o ânodo, menor é o comprimento de onda mínimo ( λ min) como tal podemos
concluir:
“O comprimento de onda mínimo dos raios X, é inversamente proporcional à voltagem ou d.d.p. entre o
LAVE CONSTANTEMENTE AS MÃOS COM ÁGUA E SABÃO OU CINZA.
cátodo e o ânodo.”
Lei de Moseley
Em 1954, Moseley propôs uma lei na qual mostrava que a frequência dos raios X estava relacionada com o número
atómico (Z) dos átomos do material que constituía o alvo metálico.
EXERCÍCIOS 05
1. Calcule o comprimento de onda mínimo dos raios X por um tubo de raios X, quando a voltagem de
aceleração é de 30 kV.
Resolução
m
6,625. 10−34 J . s .3 .108
h.c h .c s ⟹ λ=4,14. 1011 m
U =30 kV =3. 104 V ; EC =E X ; é . U= ⟹ λ= =
λ é .U 1,6. 10−19 C . 3.104 V
2. Calcule a frequência dos raios X emitidos num tubo que opere com 25kV.
Resolução
3 4 é . U 1,6.10−19 C . 2,5.104 V 18
U =25 kV =25. 10 V =2,5. 10 V h . f = é . U ⟹ f = = ⇒ f =6,0.10 Hz
h −34
6,625.10 J . s
LAVE CONSTANTEMENTE AS MÃOS COM ÁGUA E SABÃO OU CINZA.
m
6,625. 10−34 J . s .3 .108
3f) h.c h .c s
E X =E ⟹ é . U= ⟹ λ= = ⟹ λ=1,24.10−11 m
λ é .U 1,6.10 −19 5
C . 10 V
EXERCÍCIOS DE APLICAÇÃO
Use os seguintes valores sempre que forem necessários:
m w
h=6,625.10−34 J . s c=3 .10 8
−8
é=1 , 6 .10−19 C b=3,0.10−3 m . K σ =5,67.10
m . K4
2
s
3. Calcular em Kelvin a temperatura do corpo cujo espectro da radiação tem 0,9 μm.
4. Um feixe de electrões de 35KeV atinge um alvo de molibdénio gerando espectro de raios X. Determine em nm, o
comprimento de onda de corte ( λ mi. ) ?
7. A intensidade da radiação de uma estrela é de 5,6. 107 W . m−2. Estime a temperatura da estrela.
8. Sabe-se que 6000K é a temperatura da radiação emitida por uma fonte de radiação monocromática.