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Os polos elétricos - positivo e negativo - podem ser separados ao passo que os polos
magnéticos - norte e sul - estão sempre presentes no mesmo corpo, nunca podendo ser
separados.
Nestes termos é fácil agora caracterizar a atração entre o pente de cabelos após uso e
pequenos pedaços de papel, ou mesmo entre a folha de papel e a capa de plástico de
uma encadernação, como fenômenos elétricos, e a atração entre uma chave de fenda e
um parafuso, ou entre o adesivo de propaganda e a geladeira, como magnéticos.
Magnetismo é ainda o nome associado à divisão da Física responsável pelo estudo dos
fenômenos magnéticos. A descoberta e melhor compreensão da estreita relação
existente entre os fenômenos magnéticos e elétricos implicou, em tempos recentes, na
fusão das áreas concernentes ao estudo da eletricidade e magnetismo - originalmente
distintas - em uma única divisão mais abrangente, o eletromagnetismo. O
eletromagnetismo encerra em si todos os fenômenos elétricos, todos os magnéticos, e
mais os fenômenos associados à inter-relação explícita ou implícita entre os dois
primeiros.
Eletromagnetismo
Eletrostática
Carga elétrica
Eletricidade
Lei de Coulomb
Campo elétrico
Fluxo elétrico
Lei de Gauss
Potencial elétrico
Potência elétrica
Indução eletrostática
Momento do dipolo elétrico
Densidade de polarização
Lei de Ohm
História
História da Física
Magnetostática
Lei de Ampère
Corrente elétrica
Campo magnético
Magnetismo
Magnetização
Fluxo magnético
Lei de Biot–Savart
Momento magnético
Polarização dielétrica
Lei de Gauss para o magnetismo
Força magnética
Eletrodinâmica
Espaço livre
Força de Lorentz
Força eletromotriz
Indução eletromagnética
Lei da indução de Faraday
Lei de Lenz
Corrente de deslocamento
Equações de Maxwell
Campo eletromagnético
Radiação eletromagnética
Potenciais de Liénard-Wiechert
Tensor de Maxwell
Circuitos elétricos
Circuito elétrico
Circuito RC
Circuito RLC
Circuito LC
Frequência de ressonância
Condução elétrica
Resistência elétrica
Capacitância
Indutância
Impedância elétrica
Cavidade ressonante
Guias de onda
Fasor
Capacitor
Físicos
Introdução
Um pouco de História
William Gilbert, autor da obra intitulada "De Magnete", publicada em 1600. Sua obra já
encerrava àquela época grande rigor científico. Suas contribuições ao progresso desta
ciência foram de suma importância.
Em vista do que se sabe hoje em dia a explicação de Tales de Mileto pode parecer-nos
muito simplória, contudo ressalva-se que não se deve julgar um pensamento fora do
contexto histórico-sócio-cultural o qual pertence. Em tal época justamente os primeiros
passos de uma longa jornada que viria culminar no que conhecemos hoje, dois milênios
e meio depois, por ciência, estavam por ser dados. Em verdade, explicações similares
perduraram pelos vários séculos que se seguiram: o magnetismo seria então a
consequência da emanação de eflúvios, um "perfume" que emanaria do ferro e da
magnetita, sensibilizando-os para que se atraíssem. A própria palavra ímã derivar-se-ia
mais tarde da palavra francesa aimant, que, não de surpreender, traduz-se por amante
em português.
Esses fenômenos, contudo, não despertaram um maior interesse, pelo menos até os
século XIII, quando começaram a surgir observações e trabalhos mais acurados a
respeito da eletricidade e do magnetismo. Delas decorreram de imediato a conclusão de
que os fenômenos elétricos e magnéticos teriam naturezas completamente distintas,
ideia que perdurou até dois séculos atrás. Em 1269 Pierre de Maricourt, em uma de suas
cartas enviadas a um amigo, descreve com precisão a maioria das experiências típicas
associadas ao fenômeno e que ainda hoje figuram com abundância em livros de ensino
atuais. A ele devemos as nomenclaturas "pólo norte" e "pólo sul" associadas aos pólos
de um magneto e a lei dos "opostos se atraem, iguais se repelem" diretamente associada
aos mesmos. Também observou que em um ímã, mesmo quando oriundo de fratura de
outro, encontram-se presentes sempre dois pólos opostos.