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Magnetismo é um conjunto de fenômenos relacionados à interação entre campos magnéticos, que são
as regiões do espaço que se encontram sob a influência de correntes elétricas ou dos momentos
magnéticos de moléculas ou partículas elementares.
O magnetismo também é fundamental para o funcionamento dos motores elétricos, para gravação de
informações em discos rígidos, como fitas cassete e VHS, cartões magnéticos, entre outros."
A teoria do dínamo é a mais aceita para a explicação do campo magnético terrestre. De acordo com essa
ideia, o ferro e o níquel em estado de fusão, a cerca de 3 mil km de profundidade, movimentam-se gerando
correntes elétricas que provocam o campo magnético.
O campo magnético terrestre impede a entrada de partículas com alta velocidade vindas do Sol (vento solar).
Ao atingirem o campo magnético da Terra, essas partículas que compõem o chamado vento solar são
defletidas por causa da carga elétrica que possuem. Caso elas pudessem atingir a superfície da Terra,
danificariam e impossibilitariam a comunicação por ondas de rádio, TV, internet, etc.
"Bússola é um importante instrumento utilizado na orientação no espaço geográfico. Com a bússola
podemos encontrar as direções para nos deslocarmos pela superfície terrestre e também conhecer a posição
relativa de um referencial. Ela é formada por uma agulha magnética, que fica apoiada sobre um eixo central
e aponta sempre para o norte geográfico. Em sua base fica a rosa dos ventos, que nos auxilia na identificação
dos pontos cardeais, colaterais e subcolaterais."
Eletromagnetismo
O eletromagnetismo é a parte da Física que estuda a eletricidade e o magnetismo, bem como as relações
estabelecidas entre eles.
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Durante muito tempo, acreditou-se que eletricidade e magnetismo eram o mesmo fenômeno. Foi somente
em 1600 que o médico e físico inglês Gilbert escreveu um livro distinguindo as duas teorias. Apesar dessa
diferenciação entre os dois fenômenos, havia fortes indícios de que existia alguma relação entre eles.
Essa relação foi descoberta pelo dinamarquês Hans Christian Oesterd em 1820, o que só foi possível graças
à invenção dos geradores elétricos, que permitiam a geração de correntes elétricas duradouras e estáveis
necessárias para o estudo dos fenômenos.
Oersted demonstrou a existência dessa interação a partir de um simples experimento. Ele colocou uma
agulha magnética próxima a um condutor de eletricidade. Para isso, ele utilizou uma bússola e um fio de
platina em um circuito. O fio de platina, ao ser percorrido pela corrente elétrica, ficava incandescente, o
que garantia uma corrente suficientemente intensa. Quando o fio era aproximado da bússola, sua agulha
magnética sofria deflexão.
O experimento de Oersted mostrava que a corrente elétrica gerava campo magnético. Porém, em 1831, Michael
Faraday, na Inglaterra, utilizou um núcleo de ferro e duas bobinas A e B para mostrar que a variação do fluxo
magnético também gerava corrente elétrica. Faraday percebeu que, nos momentos em que conectava ou
desconectava a bobina A na fonte, passava uma corrente elétrica na bobina B, mas essa corrente aparecia somente
nesses instantes.