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MAGNÉTICOS
1. Objetivos:
Observar a existência de campo magnético em torno de um ímã e linhas de fluxo
magnético.
Observar a existência de campo magnético em torno de um fio de cobre transportando
corrente elétrica.
Construir um eletroímã a partir de uma bobina em torno de um núcleo ferromagnético.
2. Resumo Teórico:
Utilizando de imãs permanentes, limalha de ferro, bobinas e um núcleo ferromagnético, o
objetivo do experimento é visualizar o campo magnético, uma vez que esse não possui uma definição
sólida na literatura, sendo descrito pelos seus efeitos e propriedades. O campo magnético pode ser
percebido pela presença das linhas de indução ao redor do ímã, apesar de invisíveis, estas foram
observadas com a ajuda da limalha de ferro, uma vez que o campo magnético atrai e ordena a limalha
ao longo das linhas de indução, possibilitando ver o efeito do campo.
3. Material utilizado:
Bússola
Ímãs permanentes.
Fonte de alimentação CC 0-30V – 2A. Bobinas de 600+600 espiras.
Núcleo ferromagnético. Base não magnética.
Limalha de ferro.
Folha de papel A4.
Amperímetro.
4. Procedimento:
N S
Nesse procedimento a bússola, uma agulha imantada sobre um eixo móvel que aponta para o
polo magnético norte da Terra, foi enganada com a presença de um campo magnético mais
forte nas proximidades, e começou a apontar para o polo norte do ímã sobre a mesa, quando
invertido o ímã a bússola apontou para o lado oposto da sala, mostrando a repulsão de polos
iguais
4.2 Cobrir o ímã com uma folha de papel A4 e, cuidadosamente, espalhar limalha de
ferro sobre o papel, observando a disposição das linhas de fluxo magnético formadas.
Alternativamente, na falta de limalhas de ferro, utilizar palha de aço triturada. Esboçar a
disposição das linhas observadas experimentalmente.
Imagem 1 - limalha de ferro em uma folha em branco acima de um ímã
Na imagem acima tem-se limalha de ferro espalhada sobre o imã, o imã em questão é uma
paralelepípedo retangular, chato, com faces positiva e negativa. Aqui vemos o efeito da
atração das linhas de indução que se manifestam saindo de uma das faces e indo em direção à
outra, a limalha de ferro, disposta ligeiramente inclinada demonstra esse fato, uma vez que as
linhas de força são curvas.
4.3 Juntar outro ímã unindo pólos opostos, conforme ilustrado a seguir. Espalhar limalha
de ferro e observar as linhas de fluxo magnético formadas. Esboçar a disposição das linhas
observadas experimentalmente.
N S N S
imagem 3 - Dois ímãs alinhados
Podemos ver pela imagem 3 a característica dos linhas de indução, saindo do polo norte de
um ímã e indo para o polo sul do outro ímã, devido à disposição da limalha, que parece querer
entrar no plano da folha para alcançar o polo do outro imã
4.5 Inverter a polaridade de forma a tentar juntar pólos iguais e, novamente, observar as
linhas de fluxo magnético formadas. Esboçar a disposição das linhas observadas
experimentalmente.
N S
4.6 Girar um dos ímãs colocando-o a 90º em relação ao outro, conforme indicado, e
repetir o procedimento anterior.
Nesta imagem, devido a forma dos ímãs, a limalha se dispõe de forma em que entre ímãs
iguais ela sai normalmente de um polo a outro, na junção dos magnetos ela demonstra
atração, pois a face superior do imã horizontal atrai a face superior do ima vertical, mostrado
pela limalha formando arcos entre eles
Construindo um Eletroímã.
4.7 Na bobina de (600+600) espiras, aplicar uma corrente elétrica de 1,5 A a partir de
uma fonte CC. Com objetivo de se limitar a corrente da bobina, conectar com a mesma uma
resistência série de 0 (zero) Ohms, conforme ilustrado a seguir:
500
Ω esp
V
Posicionar uma folha de papel A4 sobre a bobina e espalhar limalha de ferro, observando a
distribuição do campo magnético em torno da bobina.
Imagem 7 - campo magnético sobre uma bobina
4.8 Inserir no núcleo da bobina uma barra ferromagnética na forma de U. Posicionar uma
folha de papel A4 sobre o núcleo magnético e repetir o item anterior.
4.9 Fechar o núcleo magnético colocando uma barra de ferro sobre os terminais do núcleo
em U. Posicionar uma folha de papel A4 sobre o núcleo e espalhar limalha de ferro,
observando a distribuição de campo magnético em torno do núcleo.
Ao fechar o núcleo magnético com uma barra de ferro, a limalha de ferro não reagiu ao
campo magnético do sistema. Isto porque, ao fechar os terminais do núcleo magnético, todo o
campo magnético passou a atuar dentro do condutor.
5. Conclusão:
Por meio dos experimentos efetuados, conclui-se então que conseguimos com êxito
observar a existência do campo magnético experimentalmente nas condições impostas. Pode-
se perceber esse fenômeno em torno de um ímã, sob diferentes circunstâncias e posições.
Além disso, também observamos a existência desse campo em torno de um fio de cobre
com corrente elétrica, ao utilizarmos a bobina, e também analisar o comportamento das linhas
de campo a partir de um eletroímã que fora construído nos últimos 3 procedimentos.
Conclui-se então que os resultados obtidos foram esperados de acordo com o
conhecimento teórico possuído, e que todos os objetivos do experimento foram alcançados
empiricamente.