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1. Introdução
Quanto ao sentido da força, existem várias regras práticas que nos permitem
determina-lo. Vamos descrever uma delas , denominada “regra do tapa”. De acordo
com esta regra, para obtermos o sentido da força magnética que atua em uma carga
positiva em movimento, devemos proceder da seguinte maneira: dispomos a mão
direita aberta da maneira mostrada abaixo, com o dedo polegar dirigido ao longo do
vetor velocidade (v) e os demais ao longo do campo magnético B; o sentido de força
será aquele para onde fica voltada a palma da mão, isto é, o sentido do movimento
que deveria ser feito para dar um tapa com a palma desta mão.
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Aprendermos a teoria dos pólos dos ímãs , sua relação com os pólos geográficos e
magnéticos da terra e a introdução do eletromagnetismo.
3. Parte Experimental
3.1 Materiais
3.2 Procedimentos
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Utilizamos da bússola para identificar os pólos dos ímãs cilíndricos.
- Amortecedor Magnético:
-Encaixamos no suporte um ímã cilíndrico tipo anel com a cor vermelha voltada para
cima. A seguir, colocamos outro ímã com a cor vermelha voltada para baixo.
- Colocamos os outros ímãs, seguindo o mesmo procedimento, até encher a haste.
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- Colocamos a bússola no interior da bobina;
- Giramos a placa de acrílico até que a bússola ficasse paralela com a bobina;
- Com dois cabos ligamos a fonte de tensão DC1,5 V aos bornes da bobina;
- Identificamos o sentido da corrente na bobina ( corrente convencional do pólo
positivo ao pólo negativo);
- Com a regra da mão direita, identificamos o sentido do campo magnético
externamente a bobina;
- Ligamos a chave e observamos o comportamento da bússola;
- Invertemos o sentido da corrente e ligamos a chave , observamos o
comportamento da bússola.
- Experiência de Oersted:
- Montamos o equipamento conforme a figura da próxima página:
- Colocamos os cabos de ligação de tal modo que, a corrente elétrica, passe pelo
lado de cima da agulha magnética;
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- Giramos o conjunto até que a agulha da bússola fique paralela ao condutor;
-Identificamos o sentido da corrente;
- Aplicamos a regra da mão direita e identificamos o sentido do campo magnético em
torno do condutor;
- Ligamos a fonte DC e observamos o comportamento da agulha da bússola;
- Invertemos o sentido da corrente elétrica e observamos o comportamento da
agulha da bússola;
-Mudamos a posição de um cabo de ligação e fizemos a corrente elétrica passar
pelo lado de baixo da agulha da bússola.
4. Resultados
- Amortecedor Magnético:
- Item 1: Houve repulsão entre os lados que tinham a mesma cor (neste caso o
vermelho), indicando que são do mesmo pólo magnético.
-Item 2: Ao se colocar mais ímãs na mesma ordem que colocamos o primeiro a
distância que havia entre os dois primeiros ímãs diminuiu e foi aumentando
gradativamente até o último ímã.
- Experiência de Oersted:
-Item 6: O lado da agulha pintado de vermelho (pólo norte magnético) ficou
apontado para fora do plano da figura.
-Item 7: O lado da agulha pintado de vermelho (pólo norte magnético) ficou
apontado para dentro do plano da figura.
Pode-se verificar que pólos iguais dos ímãs não se atraem. Que devido a
agulha que indica direção na bússola ser feito de ímã o seu o pólo norte magnético
(pintado de vermelho) sempre fica apontado para o pólo sul magnético e norte
geográfico da Terra, devido o pólo sul magnético ser bem próximo do norte
geográfico, confirmando mais uma vez que opostos se atraem e iguais se repelem.
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A distância entre os ímãs no amortecedor magnético era maior, quando havia
somente os dois primeiros ímãs, devido haver somente a força de repulsão entre
eles. Ao colocarmos mais ímãs essa distância diminuiu, crescendo gradativamente
do primeiro ao último no sentido de baixo pra cima, pois agora havia não só a força
de repulsão mais a de compressão devido à interação entre os dois ímãs que
estavam localizados logo acima do primeiro par. Agora como no último par só havia
novamente a interação de repulsão eles ficaram mais distantes um do outro.
Podemos verificar realmente que uma agulha magnética colocada nas
proximidades de um fio condutor que conduz uma corrente elétrica tende a se
colocar perpendicular ao fio.
Verificamos que quando a corrente é radial o campo é linear e que quando a
corrente é linear o campo é radial. Sempre o pólo norte do ímã, que é pintado de
vermelho, apontará qual é a direção do campo. E que ao mudarmos o sentido da
corrente a direção do campo mudará sendo detectado pelo giro de 180° da agulha
da bússola.
6. Conclusões
Foi possível assimilar a teoria dos ímãs, como utilizar uma bússola para
localizar os pólos geográficos e magnéticos da Terra e verificar que realmente uma
corrente elétrica é capaz de produzir um campo magnético.
7. Referências Bibliográficas
http://educacao.uol.com.br/fisica/campo-magnetico-mapeamento.jhtm - acessado
dia 06/11/2008
http://efisica.if.usp.br/eletricidade/basico/campo_magnetico/mag_terrestre/ -
acessado dia 06/11/2008