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PRÁTICA 7: INDUÇÃO ELETROMAGNÉTICA

Nome Manuel Finda Evaristo Turma 01


Curso Engenharia da Computação Data 24/08/2021

6.1 OBJETIVOS
• Verificar o experimento de indução de Faraday;
• Aplicar e entender a Lei de Lenz;
• Produzir um eletroímã;
• Reconhecer que a corrente induzida em uma bobina depende do número de
espiras.

6.2 MATERIAL NECESSÁRIO


• 04 bobinas (300, 600, 900 e 1200 espiras);
• 01 fio de poliamida 0,35 m;
• 03 cabo flexível vermelho (dois de 0,5 m e outro de 1,0 m);
• 02 cabo flexível preto de 0,5 m;
• 01 imã cilíndrico de 100 mm com protetores;
• 01 fonte de alimentação CC;
• 01 galvanômetro tipo D´Arsonval escala 100 -0-100 mA;
• 01 interruptor liga-desliga;

6.3 MONTAGEM
6.3.1 Corrente elétrica induzida por um campo magnético.
Agora, você irá verificar que é possível induzir num condutor uma corrente elétrica i, a
partir de um campo magnético, B.
Siga o passo a passo:
1. Conecte a bobina de 600 espiras ao galvanômetro utilizando um cabo vermelho
ligado da entrada 4A da bobina a entrada P do galvanômetro, e um cabo preto da
segunda entrada da bobina até a posição N do galvanômetro. Observe que a bobina
indica a orientação do enrolamento através de uma seta.
2. Tome o polo norte do imã e o aproxime do centro da bobina. O que acontece com
o ponteiro do galvanômetro?
No primeiro momento, sem a presença da corrente no circuito, o ponteiro do
galvanômetro estava posicionado no 0, e isso é o esperado o que era esperado,
porque o circuito não está conectado a fonte de força eletromotriz (fem). Ao
aproximar o polo norte do imã, verificou-se que o ponteiro do galvanômetro
moveu-se no sentido anti-horário, sendo que o ponteiro representa a corrente,
isto que dizer, a corrente tinha o sentido anti-horário e com um valor negativo,
para se entender o que gerou essa corrente , deve-se recorrer a lei de Faraday,
essa lei diz que a fem depende da variação do fluxo magnético numa
determinada área, ou seja a princípio havia um luxo magnético constante na
bobina, ao aproximar o polo norte do imã na bobina gerou-se um fluxo
magnético variável, consequentemente gerou-se uma fem, sendo que a
corrente depende da fem e da resistência, ao surgir a fem no circuito, gerou
também uma corrente. O porquê da corrente negativa, para entender isso,
deve-se recorrer outra vez a lei de Faraday da indução, que diz que a fem
induzida tem sentido contrário ao fluxo magnético, sendo que o polo norte tem
um fluxo magnético positivo, então a fem induzida tem um sentido negativo,
logo, como a corrente induzida depende da fem induzida, então a corrente
também será negativa, essa corrente negativa vai gerar um fluxo magnético
negativo na bobina e aplicando a regra da mão direita pode-se comprovar esse
fenómeno.

3. Refaça essa operação com maior rapidez e anote.

Ao se repetir o procedimento com maior rapidez, notou-se que o valor da


corrente aumentou, ou seja o ângulo do ponteiro do galvanômetro aumentou,
isso ocorreu, porque a variação de fluxo magnético aumentou, aumentando a
fem e consequentemente a corrente, mas permanecendo com o sinal negativo.

4. Segundo suas observações, como se relaciona a rapidez da variação do fluxo


magnético B com a intensidade de corrente induzida I que circula no condutor?
Note que, se a fem depende da variação do fluxo em relação ao tempo, logo,
caso se tenha uma variação x de fluxo em 5s e se tenha a mesma variação x de
fluxo em 1s, evidentemente que a fem será maior quando o tempo é 1s, e
consequentemente a corrente induzida será maior também para o 2º caso,
então, quanto mais rápido a variação de fluxo magnético maior a corrente
induzida que circula no condutor.

5. A Figura 01 simboliza as espiras da bobina (vista de frente) e o sinal X, o sentido


do vetor B devido a aproximação do polo norte do imã. Tente entender esse
diagrama.
Figura 01: diagrama representando a orientação
dos parâmetros do experimento.

R: Analisando a figura 1, verifica-se que o sentido do campo magnético


induzido na bobina tem o sentido para dentro, e isso confirma tudo o que foi
discutido acima.

6. O que acontece com a densidade de linhas de campo magnético que penetram no


interior da bobina quando o polo norte do imã se aproxima da bobina? Relacione
com a Lei de Lenz.
De acordo com a lei de Lenz, embora o número de linhas de campo seja
obviamente infinito, ele convencionou que, para representar um campo
magnético, a densidade das linhas seria proporcional à intensidade do campo,
ou seja quanto mais aproxima o imã da bobina maior é o campo induzido e
maior também será a corrente.
7. Considere os pontos no interior da Figura 02 com sendo gerados pela corrente
induzida circulante na bobina. Aplique a regra da mão direita, observando que os
pontos indicam o sentido de B induzido (Bi) pela corrente elétrica circulante na
bobina.

Figura 02: Orientação do campo


magnético induzido na bobina.

8. Verifique que o sentido desta corrente realmente confere com o sentido indicado
pelo galvanômetro, neste caso, sentido anti-horário.
9. Refaça os itens 2, 3 e 4 considerando, agora, o polo sul do imã se aproximando do
interior da bobina.
verificou-se que o ponteiro do galvanômetro desta vez moveu-se para a direita, tal
como era esperado, isso ocorreu porque o fluxo magnético era negativo, a fem
induzida se tornou positiva, e consequentemente a corrente também se tornou
positiva, criando um campo magnético induzido positivo. Aumentando a rapidez,
aumenta o ângulo de movimentação do ponteiro (sentido horário), indicando
aumento na corrente, no sentido horário

10. Identifique na Figura 03 o sentido da corrente induzida e o sentido da indução


magnética gerada por esta corrente, de acordo com suas
observações.

Figura 03: Circule a orientação da corrente I induzida correta.


Desenhe a orientação do campo magnético induzido no
interior da bobina.
11. Qual o sentido do ponteiro do galvanômetro neste caso?

12. Procedendo semelhantemente, considere os movimentos dos polos magnéticos


descritos, em cada caso a seguir, identificando o sentido da corrente induzida e o
sentido do campo magnético induzido pela corrente.
Caso 1: Polo norte do imã se afastando da bobina (Figura 04).

Figura 04

Caso 2: Polo sul do imã se afastando da bobina (Figura 05).

Figura 05

6.3.2 A intensidade da corrente induzida e sua relação com o número de espiras na


bobina.
1. Monte o circuito do procedimento anterior para cada uma das quatro bobinas e
anote o valor da intensidade da corrente lida no Galvanômetro em cada caso, ao
aproximar o polo do imã que faz aparecer uma corrente no sentido da escala.
Preencha a tabela abaixo.
Bobina No. de espiras Leitura da corrente induzida no
galvanômetro (mA)
1
2
3
4
OBSERVAÇÂO: Aproxime o imã aproximadamente com a mesma velocidade nos
4 casos.
2. Que conclusão você tira da relação entre a corrente induzida e o número de espiras
em uma bobina?
3. Existe alguma equação que explicite a relação entre a corrente induzida e o
número de espiras em uma bobina/solenóide?
Ao realizar-se o procedimento anterior para cada uma das quatro bobinas,
obteve-se valores de corrente induzida no galvanômetro diferente para cada
um dos casos, algo curioso, é que a quanto maior era o número de espiras da
bobina maior era a corrente lida no galvanômetro, sendo que o fluxo
magnético depende do campo magnético e da área, então é esperado que
quanto maior for o número de espira maior seja a área, causando um aumento
no fluxo, na fem, e consequentemente na corrente induzida.
uma outra análise feita é usando a lei de lez aplicada a uma bobina, neste caso
a fem será diretamente proporcional ao número de espiras. Segundo Young e
Freedman, de acordo com a lei de Faraday, a fem induzida na espira é dada
por:
6.3.3 O eletroimã.
1. Monte o circuito conforme a Figura 06 usando a bobina de 600 espiras.

Figura 06: Montagem para o procedimento II – Eletroimã.


2. Regule a fonte de tensão para 3 VCC e 1 A. OBSERVAÇÃO: UTILIZE O
INTERRUPTOR LIGA-DESLIGA PARA ABRIR E FECHAR O
CIRCUITO EM ULTRAPASSAR 30 SEGUNDOS!
3. Com um dos colegas segurando o imã de frente para a bobina (~2cm), ligue o
interruptor e observe. Desligue o interruptor logo em seguida.
4. Inverta o sentido da corrente trocando os cabos na saída da fonte.
5. Repita o item 3 e anote suas conclusões.
Ao ligarmos o circuito ilustrado na figura 6, sendo que a corrente tinha o
sentido horário, e tínhamos uma fem no circuito, aplicando a regra da mão
direita, verificamos que o campo magnético da bobina tinha o polo norte na
parte de trás da bobina e o polo sul estava na parte de frente, ao aproximarmos
o polo norte do imã ocorreu uma atração, porque polos diferentes atraem-se,
e quando invertemos o sentido da corrente pra anti-horário, invertemos o
sentido dos polos da bobina, sendo que o polo sul ficou atrás e o polo norte fico
na frente, logo quando aproximamos o polo norte do imã houve uma repulsão,
porque polos iguais repelem-se

6. Podemos afirmar que a bobina se comportou como um imã? Por que?


Com base nas características que a bobina apresentou neste experimento,
pode-se afirmar que a bobina se comportou como um imã, porque ela tinha
um polo norte e um polo sul.

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