Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
6.1 OBJETIVOS
• Verificar o experimento de indução de Faraday;
• Aplicar e entender a Lei de Lenz;
• Produzir um eletroímã;
• Reconhecer que a corrente induzida em uma bobina depende do número de
espiras.
6.3 MONTAGEM
6.3.1 Corrente elétrica induzida por um campo magnético.
Agora, você irá verificar que é possível induzir num condutor uma corrente elétrica i, a
partir de um campo magnético, B.
Siga o passo a passo:
1. Conecte a bobina de 600 espiras ao galvanômetro utilizando um cabo vermelho
ligado da entrada 4A da bobina a entrada P do galvanômetro, e um cabo preto da
segunda entrada da bobina até a posição N do galvanômetro. Observe que a bobina
indica a orientação do enrolamento através de uma seta.
2. Tome o polo norte do imã e o aproxime do centro da bobina. O que acontece com
o ponteiro do galvanômetro?
No primeiro momento, sem a presença da corrente no circuito, o ponteiro do
galvanômetro estava posicionado no 0, e isso é o esperado o que era esperado,
porque o circuito não está conectado a fonte de força eletromotriz (fem). Ao
aproximar o polo norte do imã, verificou-se que o ponteiro do galvanômetro
moveu-se no sentido anti-horário, sendo que o ponteiro representa a corrente,
isto que dizer, a corrente tinha o sentido anti-horário e com um valor negativo,
para se entender o que gerou essa corrente , deve-se recorrer a lei de Faraday,
essa lei diz que a fem depende da variação do fluxo magnético numa
determinada área, ou seja a princípio havia um luxo magnético constante na
bobina, ao aproximar o polo norte do imã na bobina gerou-se um fluxo
magnético variável, consequentemente gerou-se uma fem, sendo que a
corrente depende da fem e da resistência, ao surgir a fem no circuito, gerou
também uma corrente. O porquê da corrente negativa, para entender isso,
deve-se recorrer outra vez a lei de Faraday da indução, que diz que a fem
induzida tem sentido contrário ao fluxo magnético, sendo que o polo norte tem
um fluxo magnético positivo, então a fem induzida tem um sentido negativo,
logo, como a corrente induzida depende da fem induzida, então a corrente
também será negativa, essa corrente negativa vai gerar um fluxo magnético
negativo na bobina e aplicando a regra da mão direita pode-se comprovar esse
fenómeno.
8. Verifique que o sentido desta corrente realmente confere com o sentido indicado
pelo galvanômetro, neste caso, sentido anti-horário.
9. Refaça os itens 2, 3 e 4 considerando, agora, o polo sul do imã se aproximando do
interior da bobina.
verificou-se que o ponteiro do galvanômetro desta vez moveu-se para a direita, tal
como era esperado, isso ocorreu porque o fluxo magnético era negativo, a fem
induzida se tornou positiva, e consequentemente a corrente também se tornou
positiva, criando um campo magnético induzido positivo. Aumentando a rapidez,
aumenta o ângulo de movimentação do ponteiro (sentido horário), indicando
aumento na corrente, no sentido horário
Figura 04
Figura 05