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PARLAMENTARES
Imagem da primeira fotografia permanente do mundo feita por Nicéphore Niépce, em 1825.
Ao contrário de outros inventos, a fotografia não tem um único criador. Ela é
a junção de várias observações e criações de momentos distintos. O primeiro
grande passo da fotografia foi a câmara obscura. Sentado sob uma árvore,
Aristóteles observou a imagem do sol, durante um eclipse parcial, projetando-
se no solo em forma de meia lua quando seus raios passarem por um
pequeno orifício entre as folhas. Observou também que quanto menor fosse
o orifício, mais nítida era a imagem.
Séculos de ignorância e superstições ocuparam a Europa medieval, sendo os
conhecimentos gregos resguardados no oriente. Um erudito árabe, Alhazem,
descreveu a câmara escura em princípios do século XI. No século XIV já se
aconselhava o uso da câmara escura como auxílio ao desenho e à pintura.
Leonardo da Vinci fez uma descrição da câmara escura em seu livro de
notas, mas não foi publicado até 1797. Giovanni Baptista Della Porta,
cientista napolitano, publicou em 1558 uma descrição detalhada da câmara e
de seus usos. Esta câmara era um quarto estanque à luz, possuía um orifício
de um lado e a parede à sua frente pintada de branco. Quando um objeto era
posto diante do orifício, do lado de fora do compartimento, sua imagem era
projetada invertida sobre a parede branca.
Contudo, ao diminuir o orifício no qual se passava a luz, diminuía também a
iluminação, tornando a imagem escura, quase impossível para o artista
identificá-la. Somente em 1550, o físico milanês Girolamo Cardano sugeriu o
uso de uma lente biconvexa junto ao orifício, o que permitiu aumentar e
melhorar a imagem obtendo assim melhor nitidez. Graças à capacidade de
refração do vidro, os raios luminosos refletidos pelo objeto se tornaram mais
visíveis. Dessa forma, a lente fez com que cada ponto luminoso
correspondesse a um pequeno ponto de imagem, formando assim, ponto por
ponto da luz refletida do objeto, uma imagem puntiforme.
A partir dessa inovação, a câmara escura foi utilizada por alguns artistas e
intelectuais da época. Logo perceberam que, para obter uma imagem nítida,
era preciso captar objetos com lentes específicas, ou seja, ao focalizar o
objeto mais próximo, era necessário variar a distância da lente / visor (foco),
e deixar todo o mais distante desfocado. Esse ajuste tornou-se mais claro
após os estudos de Danielo Brabaro que, em 1568, mostrou em seu livro A
prática da perspectiva que variando o diâmetro do orifício, era possível
melhorar a nitidez da imagem. Outro aprimoramento na câmara escura foi a
instalação de um sistema, junto à lente, que permitia aumentar e diminuir o
orifício. Este foi o primeiro diafragma.
Quanto menor o orifício, maior a capacidade de focalizar dois objetos com
distâncias diferentes da lente. A esta altura, era possível formar uma imagem
satisfatoriamente controlável dentro da câmara escura, mas gravar essa
imagem sobre um papel (como as câmeras fotográficas) era impossível. A
câmara escura era grande o suficiente para que o artista pudesse trabalhar
dentro dela, pintando sobre a representação da luz a imagem projetada pelo
orifício.
Modelos de câmara escura
A primeira fotografia colorida permanente, foi tirada em 1861 pelo físico James Cleark
Maxwell
Famosos pelo pioneirismo no cinema, os irmãos Lumière inventaram os
autocromoscoloridos. A criação deles, apesar de eficiente, era complexa. Por
exemplo, o processo de captura era difícil e envolvia nada menos do que
rígidas placas de vidro com uma substância de batata, assim como a
presença de diversos componentes químicos. Além disso, o alto custo
impossibilitava a utilização deles de modo comercial.
Apenas em 1935 que foi encontrado um jeito de comercializar e, de novo, a
responsável foi a Kodak. Com o lançamento da Kodachromes, era possível
tirar fotografias coloridas em qualquer lugar a preço mais justo.
O problema agora era a revelação, visto que menos de 25 laboratórios em
todo o globo terrestre possuíam a tecnologia necessária.
Só no ano seguinte, quando a companhia alemã Agna lançou o Agfacolor
Neu, um filme colorido que pode ser revelado em qualquer laboratório, que o
problema foi resolvido.
A popularização da fotografia colorida aconteceu por completo a partir da
década de 70, quando os custos se equipararam as das fotografias em preto
e branco. Com isso, as câmeras fotográficas não eram mais um objeto da
elite, estando disponível em diversos lares do mundo todo.
Apesar de tamanho avanço tecnológico, as fotografias coloridas não
possuem a mesma definição, em escala de tons, do que as fotografias em
preto e branco.
História da fotografia digital: o surgimento da foto digital
Após a invenção da fotografia colorida, há apenas mais um momento na
história da fotografia que marcou época: o desenvolvimento da fotografia
digital.
Desenvolvida em 1975 pelo engenheiro elétrico da Kodak, Steve Sasson, a
primeira câmera digital utilizava dispositivos analógicos, captava imagens em
preto e branco e levava quase 30 segundos para completar o procedimento.
Tais dificuldades descritas acima adiaram a comercialização da primeira
câmera digital em 15 anos, quando, em 1990, foi lançada a Kodak DCS 100.
Presença ou não do espelho Com espelho (SLR ou reflex) ou mirrorless (sem espelho)
Fabricante ou local de fabricação Nikon, Canon, Olympus, Sony… EUA, China, Japão…
Camêra Digital
A câmera digital utiliza um sensor fotossensível (sensível à luz) para capturar
a imagem. Não interessa o tipo e tecnologia do sensor, se é CCD, CMOS ou
qualquer outro. O tamanho da câmera ou marca pouco importam também. A
partir do momento em que a câmera utiliza um sensor para a captura da
imagem ela é classificada como uma câmera fotográfica digital.
DSRL e SRL
DSLR é a sigla em inglês para digital single-lens reflex, que em uma tradução
livre seria "câmera digital de reflexo por uma lente". Isso quer dizer que a
DSLR é a versão digital para as antigas câmeras de filme SLR, em que a luz
passa apenas pela lente antes de chegar no sensor — ou no filme, no caso
das câmeras tradicionais.
Isso tudo fica muito complicado em linguagem técnica, mas em tese a única
diferença de uma câmera DSLR para uma câmera digital compacta (as
câmeras digitais comuns) é o seu funcionamento. Ao invés da imagem ser
capturada por um sensor e assim ser reproduzida numa tela de LCD atrás da
câmera, a imagem é refletida por um espelho direto para um visor. Na hora
de tirar a foto, esse espelho se recolhe e o sensor captura a imagem.
Ainda ficou complicado? É só olhar no diagrama acima. A luz entra pela lente
e é refletida em um espelho em 45º e depois em um pentaprisma, que nada
mais faz que direcionar a luz para o visor, onde se coloca o olho. Ao apertar o
disparador, esse espelho gira para cima, e a luz vai direto para o sensor,
capturando a foto.
A melhor câmera é a que está com você no momento que deseja, ou seja,
explore o equipamento que você tem. Procure por equipamentos que tenham
a função manual, para assim aprender os conceitos. Agora se o intuito é
aprender com fins de profissionalização, busque por qualquer câmera DSRL
de entrada com lente do kit.
Objetivas ou Lentes e Flash
A lente ou objetiva é uma das partes mais importantes da câmera fotográfica,
é ela a responsável pelo enquadramento, pela angulação, pelo alcance e
pela qualidade ótica da imagem. A objetiva é formada por um conjunto de
lentes, que garante a focalização da cena a ser fotografada.
As câmeras reflex e profissionais possuem objetivas cambiáveis, possíveis
de trocar. As lentes das câmeras fotográficas podem ser divididas em
categorias que são caracterizadas essencialmente pela distância focal de que
são capazes. A distância focal é a medida em milímetros entre o sensor (ou
filme) e o ponto onde a imagem é invertida depois de entrar na câmera
escura.
A distância focal, geralmente representada em milímetros (mm), é uma
descrição básica de uma lente fotográfica. Não é a medida do real
comprimento da lente, mas um cálculo de uma distância ótica do ponto onde
os raios de luz convergem para formar uma imagem nítida de um objeto no
sensor digital ou filme de 35mm, no plano focal da câmera.
A distância focal nos diz o ângulo de visão (quanto da cena será capturado) e
a ampliação (quão grandes os elementos individuais serão). Quanto maior for
à distância focal, mais estreito o ângulo de visão e maior a ampliação.
Quanto menor a distância focal, maior será o ângulo de visão e menor a
ampliação.
Quanto maior for a distância focal, menor será o ângulo de visão da imagem
e maior será a “aproximação” dos objetos focalizados, devido ao corte
realizado. Cada tipo de objetiva recebe um tipo de classificação
determinando qual é a sua distancia focal:
Lente Normal são objetivas na grande maioria das vezes, formada por cinco
ou seis elementos (lentes), e suas aberturas máximas do diafragma,
geralmente são maiores a distancia focal de uma lente normal é a 50mm.
Com um campo de visão da ordem de 50°. São chamadas de “normais a
porque a imagem projetada tem distorção perspectiva muito próxima da
distorção perspectiva do olho humano. Teoricamente reproduz o
mesmo ângulo de visão do olho humano, mas somente um dos olhos,
esquerdo ou direito.
Lente Zoom
As objetivas normalmente possuem distância focal fixa, porém, em algumas
delas, é possível movimentar internamente as lentes que a compõem de
forma que a sua distância focal varie, permitem a mudança da distancia
focal num instante, sem precisar a troca constante das lentes, fazendo assim
o papel de vários tipos de objetivas. Por exemplo:
Os pontos descritos nos visores das duas marcas de câmeras nos mostram pontos de foco,
esses pontos de foco fazem a leitura através do contraste. Ao estarem acessos indicam
planos de foco. O foco trava quando se mantém o botão de disparo semi-pressionado (modo
one shot ou AF-S).
Quando um ponto de foco é determinado, não há como estendê-lo
horizontalmente, porém existe uma distância que o foco pode alcançar. Essa
é a profundidade de campo.
A profundidade de campo varia de acordo com a abertura do diafragma que
está sendo utilizada no momento.
Quanto maior o valor de abertura, menor é a profundidade de campo. Isso
significa que o foco alcança apenas itens que estão mais próximos à lente.
Por exemplo, este tipo de combinação é ideal para fotografar detalhes e
retratos, em que o item fica nítido e todo o resto é desfocado.
Por outro lado, quanto menor o valor de abertura, maior a profundidade de
campo. Sendo assim, itens que estão mais distantes entram em foco.
Dessa forma, este ajuste é perfeito para fotos de paisagens! Já que a ampla
profundidade de campo é capaz de dar nitidez à todos elementos.
Foco na Fotografia e a Distância Focal
Semelhantemente à profundidade de campo, a distância focal mede o espaço
entre o centro ótico da lente e o sensor da câmera.
Traduzindo, é a distância entre o ponto da lente que captura da luz e o
mecanismo da câmera que processa e captura a imagem.
A distância focal varia de acordo com a lente utilizada. Objetivas fixas
possuem valores de distância focal fixos, enquanto as lentes zoom variam.
O valor de distância focal determina a amplitude que a lente é capaz de
capturar, assim como a proporção de tamanho dos itens da imagem.
Quanto maior a distância focal, mais limitada é a área de enquadramento,
porém o item principal parece maior e mais próximo.
Por outro lado, quanto menor a distância, mais ampla é a visão e mais
distantes parecem os elementos da imagem.
Tipos de Foco na Câmera Fotográfica
Agora que você já entendeu o que é o foco na fotografia e como ele funciona
na sua câmera, chegou a hora de aprender a aplicá-lo nas suas fotos!
O papel do foco na fotografia é dar destaque ao que mais importa na
imagem, de acordo com a visão do fotógrafo.
Por outro lado, a nitidez é obtida com o conjunto de técnicas aplicadas na sua
imagem, principalmente o foco!
Por mais que a nitidez pareça depender apenas do foco, ela está ligada a
todos outros fundamentos básicos da fotografia que você já conhece.
Confira 5 dicas essenciais para criar imagens de qualidade e com foco
perfeito.
Tripé
Em diversos artigos já te explicamos a importância de um bom tripé no seu kit
de equipamentos fotográficos!
Para garantir a estabilidade da sua câmera e capturar a imagem mais nítida
possível, é interessante apostar em um tripé simples. Se a ocasião permite,
não pense duas vezes antes de levá-lo. Existem modelos compactos que
podem sempre estar na sua bolsa de trabalho.
Compensação da Exposição (EV +/-)
Todos nós já verificamos que, em certas situações, a câmera não escolhe a
exposição que nós pensamos ser a correta e presenteia-nos com imagens
demasiado escuras (sub-expostas) ou demasiado claras (sobre-expostas).
Se formos fotografar no modo manual, podemos corrigir a exposição
alterando a velocidade do obturador, a abertura ou o ISSO manualmente de
forma a compensar o erro de medição. Já usando o modo automático, como
o Programa, Prioridade de Velocidade (A) ou Prioridade à Abertura (S),
temos de recorrer à função de Compensação de Exposição (Exposure
Compensation). Como funciona?
O conceito é muito simples. Tiramos uma foto e verificamos no LCD da
câmera se ficou com a exposição correta.
Caso tenha ficado sub-exposta compensamos positivamente (+EV);
Caso tenha ficado sobre-exposta compensamos negativamente (-EV).
ISO
Também conhecida como velocidade ISO ou simplesmente ISO (sigla de
International Standards Organization), é a medida que indica a sensibilidade
do sensor da câmera à luz do ambiente, ou seja, quanto maior o número ISO,
maior a sensibilidade do sensor à luz, e quanto menor o número ISO, menos
luz será percebida pelo sensor da câmera.
Antigamente, nas câmeras analógicas, era chamado de ASA, e para ser
alterado era necessário trocar o rolo do filme. Hoje em dia com as câmeras
digitais é possível fazer fotografias com diferentes valores de ISO (em
inglês ISO speed) utilizando o mesmo cartão de memória.
A cada vez que o ISO é aumentado, a sensibilidade do sensor à luz dobra,
fazendo a seguinte escala: 100, 200, 400, 800, 1600, 3200....Isso significa
que cada valor torna o sensor duas vezes mais sensível à luz, e a foto
ficará mais clara. A escala mais comum vai de 100 a 3200, mas algumas
câmeras possuem o valor do ISO até 102400.
É importante saber que o aumento do ISO compromete a qualidade da foto,
causando o chamado “efeito granulado” ou ruído, por isso, em boas
condições de iluminação, o melhor é não aumentar o ISO para se obter uma
foto mais “limpa”. O ruído deixa a foto menos nítida, apresentando pontinhos
de cores especialmente nas partes escuras.
Contudo, em ambientes com pouca luz, recomenda-se aumentar o valor do
ISO para que a foto não fique escura demais. Contudo, há outros recursos
para melhorar a iluminação da foto, como o flash, a diminuição da velocidade
e o aumento da abertura. Estes recursos podem ser utilizados, mas o
fotógrafo deve perceber qual deles convém para o momento da foto.
Se você não tem a possibilidade de chegar à captação de luz desejada
alterando a velocidade, a abertura ou utilizando o flash, então o ISO deve ser
aumentado para que mais luz seja captada pelo sensor. Se for possível
conseguir aumentar a luz de outra forma, priorize deixar o valor
da sensibilidade ISO mais baixo possível.
Em casos de ausência de flash ou de outra fonte de luz, o aumento do ISO
pode ajudar também a diminuir o efeito de fotos borradas ou tremidas, já que
vai captar mais luz em uma menor quantidade de tempo.
Exemplos de ISOS máximos:
Nikon 5300: 25.600
Canon T6i: 25.600
Nikon D810: 51.200
Canon 5d mark III: 102.400
Nikon D4s: 409.600
Canon 1D-x: 204.800
Sony alpha 7s: 102.400
iPhone 6: 2.500
Samsung Galaxy S9: 800
ISO 100 ISO 400 ISO 1600
Efeitos do Obturador
Bill Deviln
Clark Little
Elliott Erwitt
Céline Ramoni
ManonWethly
Francisco Negroni
Modo de Prioridade de Obturador
OBS.: Lembre-se que o diafragma será medido por você, faça o foco e
verifique a régua do fotômetro coloque a velocidade de obturador sugerida
e faça a mudança do diafragma até zerar a régua.
2. No mesmo local vamos novamente buscar por pessoas, carros, aves,
animais ou objetos em movimento. Nesse exercício vamos borrar o
movimento utilizando de uma técnica fotográfica chamada panning.
Diafragma
Distâncias:
1ª pessoa - 1,50 m da câmera;
2ª pessoa - 3 m da câmera;
3ª pessoa - 5m da câmera.
Foco:
Focar a primeira pessoa e desfocar as demais;
Focar a segunda pessoa e desfocar a primeira e a última;
Focar a terceira pessoa e desfocar a primeira e a segunda.
Nas fotografias utilizar os seguintes diafragmas:
f:5.6 se sua lente proporcionar 4.5 ou 4
f:11
f:22
OBS.: Lembre-se que a velocidade do obturador será medida por você, faça o foco e
verifique a régua do fotômetro coloque o diafragma sugerido e faça a mudança da
velocidade até zerar a régua. E nunca se esqueça de alterar o ISO, em que lugares
claros baixa numeração e lugares escuros alta numeração.
Foco:
Focar o primeiro elemento e desfocar o fundo;
Focar o fundo e desfocar o primeiro elemento.
Fotometria
Em poucas palavras, a fotometria é a medição da luz. Por mais moderna que
pareça, a técnica é usada desde o período das câmeras analógicas.
Como a luz é o grande material de construção para uma fotografia, é
importante que a luz capturada não seja fraca ou forte demais, ela precisa
estar em perfeita harmonia com todo o cenário.
Por mais que a fotografia artística permita que cada um se expresse,
a fotometria serve como base para capturar a imagem da forma mais nítida
possível.
Para ter total autonomia e controle sobre a sua imagem, é preciso
compreender os fatores que constroem a análise da fotometria e como eles
podem direcionar a luz para a sua visão ideal.
Abertura X ISO X Velocidade
Fotômetro
O grande mecanismo responsável por medir a quantidade de luz que sua
câmera está captando é o fotômetro.
O FOTÔMETRO tem uma escala de (-1-2-3… 0 +1+2+3…) para a leitura
correta da luz o ponteiro ou “tracinho” precisa ficar no meio ou no 0 (zero).
Observe na Figura é o que chamamos de “zerar o FOTÔMETRO”, o
FOTÔMETRO zerado, será a quantidade correta de luz que atingirá o sensor
da câmera, resultando assim em fotos tecnicamente corretas
em FOTOMETRIA. Quando trabalhamos com valores positivos, como o +1,
podemos dizer que está acontecendo uma superexposição, em que o sensor
está capturando o dobro de luz do que o valor ideal (0).
Já quando usamos um número negativo, como o -1, estamos criando
uma subexposição, onde apenas metade da luz está sendo capturada em
comparação ao valor ideal de 0.
Para fazer a FOTOMETRIA, a maneira que me trará o resultado esperando
na minha fotografia, será no MODO MANUAL. Você precisa usar na sua
câmera o trio ABERTURA DO DIAFRAGMA, ISO e VELOCIDADE DO
OBTURADOR, a primeira delas é a ABERTURA DO DIAFRAGMA, logo em
seguida eu determino o ISO que será usado, por último e fundamental será a
VELOCIDADE DO OBTURADOR que rolando o “DION” principal da câmera
para a direita ou esquerda, o “tracinho” que fica abaixo da parte graduada do
FOTÔMETRO (geralmente piscando) moverá para esquerda ou para direita
também, assim que ele tiver em baixo do 0 (zero) será a exposição correta.
Fotômetro da Câmera
Na função automática da câmera, o fotômetro embutido imediatamente faz
todos os ajustes para que a fotometria fique ideal.
Entretanto, a função manual te dá mais controle e conhecimento sobre a
foto. Talvez você perceba que seja melhor alterar o valor da abertura do que
da velocidade para clicar, o que não seria possível perceber no modo
automático.
É preciso ter cuidado ao medir a fotometria de paisagens ou objetos claros
demais, estes tipos de tons de branco costumam confundir o fotômetro
automático, resultando em uma imagem escura demais.
Fotômetro Externo
O fotômetro externo é muito parecido com um controle remoto. Diferente do
fotômetro embutido, ele captura a luminosidade sobre o item principal da foto.
Para realizar a fotometria com este aparelho, é preciso se aproximar do
objeto que será fotografado e medir a quantidade de luz sobre ele.
Este tipo de análise resulta em imagens mais precisas, mas é indicado para
ensaios realizados em estúdio com uma iluminação fixa. Ao ar livre, a luz
está constantemente em movimento, o que exige diversas medições
da fotometria.
A temperatura da cor
A temperatura da cor é uma característica da luz visível. O raciocínio implícito
é que quanto mais aquecemos um objeto, mais cores ele irradia. Assim, de
forma mais específica, a temperatura da cor descreve o espectro de luz
irradiada de um corpo negro (um objeto que absorve toda a luz incidente sem
permitir qualquer reflexo ou passagem de luz) de acordo com a temperatura
desse mesmo corpo.
Um corpo negro a diferentes temperaturas irradia variadas temperaturas de
luz branca. Apesar de se chamar luz, e poder parecer branca, nem sempre a
luz branca o é verdadeiramente, pois nem sempre contém uma distribuição
equilibrada de cores através do espectro visível.
À medida que a temperatura da cor aumenta, a distribuição da cor torna-se
mais fria. A lógica é que cumprimentos de onda mais curtos contêm luz de
maior energia.
Composição fotográfica
A composição fotográfica é a ordem dos elementos, do primeiro plano e dos
motivos secundários, é também a qualidade estética que inclui textura,
equilíbrio de cores e formas entre outras variáveis que combinadas formam
uma imagem comunicativa e agradável de se ver.
A composição de imagem tem como objetivo alcançar um efeito emocional,
passar um clima e quebrar a monotonia.
Compor não é só mostrar imagens bonitas, mas sim fazer com que o
espectador fixe a sua atenção nos pontos de interesse do assunto, esse
interesse pode estar no primeiro plano, no meio ou atrás.
Usado como o nome já diz para mostrar os detalhes de algo, como objetos
ou partes do corpo do retratado como boca, olhos, mãos e etc. Assim já dá
pra entender que o Plano Detalhe é um enquadramento muito fechado.
Cuidados ao Enquadrar nas suas Fotografias
Sim, ainda tem mais algumas dicas na hora de usar esses conceitos nas
suas fotos, e elas são importantes para sua composição.
Tem partes do corpo que causam uma sensação estranha quando “cortadas”
por seu enquadramento, fazendo parecer que a pessoa não tem a parte do
corpo que não aparece na foto.
Veja nos exemplos que as duas imagens tem um ponto de partida diferente.
A (Imagem 1) foi feita diagonalmente ao tema proposto, trazendo uma
dinâmica mais interessante. A (Imagem 2) foi feita de frente para o tema e,
mesmo que alguns dos elementos se repitam, o objetivo parece empobrecido
pelo ângulo proposto.
De onde para onde?
Uma das principais características da fotografia é a de produzir uma imagem
bidimensional de objetos tridimensionais. Todos nós possivelmente já
observamos os trilhos de uma linha férrea por uma distância relativamente
grande. À medida que se afastam do olhar, a distância entre os trilhos parece
se tornar cada vez menor, até que parecem se unir. Contudo, sabemos que a
distância real entre os trilhos permanece a mesma. Essa aparente mudança
nas dimensões é comum. Um mesmo objeto pode ter tamanhos diferentes se
observado de diferentes distâncias. Os dois elementos principais da
perspectiva são a linha de horizonte e os pontos de fuga. No exemplo da
linha férrea, o ponto para o qual os trilhos parecem convergir é chamado de
ponto de fuga (Imagem 3). A cena retratada não precisa necessariamente
possuir um único ponto de fuga. Seja qual for o número deles, todos eles se
distribuem sobre uma mesma linha horizontal – a linha do horizonte (Imagem
4).
A Altura do Horizonte
Sobreposição
Porque na fotografia/desenho/pintura nos só conseguimos ver 2 dimensões
da imagem, é essencial achar uma maneira de dar a sensação de
profundidade na imagem original ou criada.
A sobreposição de elementos serve para definir que elementos estão em
primeiro plano e quais ficam no plano de fundo.
A sobreposição de elementos no motivo tem como objetivo mostrar o
aumento da profundidade e da perspectiva, como também convidar à
observação dos contrastes no motivo.
Quando objetos se sobrepõe numa imagem, a primeira coisa que salta aos
olhos é a profundidade de campo existente na fotografia. Certamente não
passará desapercebido ao leitor o facto de que, nesta imagem, existem
objetos distribuídos de forma tridimensional. Além disto, é interessante
convidar o observador a verificar os contrastes e a dinâmica entre os objetos,
que parecem próximos e não estão.
A perspectiva
A perspectiva é um importante procedimento para se criar sensação de
tridimensionalidade fotográfica. Mediante perspectiva linear, pode-se conduzir
o interesse até o elemento principal guiando a atenção do observador. Para
tal, devemos considerarmos seguintes tipos de linhas:
As diagonais, que criam sensação de movimento e podem ser usadas
como linhas de condução, conduzindo o olhar para o assunto;
As curvas, que conferem beleza, graça e elegância, contribuindo ao
movimento e à composição. As curvas em S são outra forma de
composição harmónica, onde a vista segue suavemente até atingir um
foco principal, que devemos nos assegurar que exista.
As linhas horizontais e verticais, por sua vez, são estáticas. As
horizontais e costumam expressar paz, tranquilidade e harmonia, e as
verticais limitam a profundidade e atuam como barreiras entre a
fotografia e a vista.
Composição horizontal
A composição horizontal numa imagem, é um enquadramento largo e estreito
que se adequa a certos motivos e conduz o olhar através das linhas em
direção ao assunto. Normalmente a composição horizontal é utilizada para
transmitir estabilidade e/ou descanso.
Se quer transmitir calma e tranquilidade nas suas fotografias faça
composições na horizontal e mantenha sempre o assunto na parte direita da
imagem fazendo com que os olhos corram da esquerda para a direita.
Composição em círculo
Os motivos fotografados podem ter todas as formas e tamanhos, mas muitas
vezes são as formas mais simples que se encontram numa composição
fotográfica e as que têm maior interesse visual. Os círculos produzem
harmonia numa imagem, e se incluirmos numa composição uma forma
redonda dominante, podemos verificar que ela não só atrai de imediato a
atenção como também a nossa vista dificilmente se abstrai dela. A perfeita
simetria de círculos não pode entrar em conflito com outros ângulos do
próprio enquadramento, por isso, pode ser incluído praticamente em qualquer
enquadramento sem prejudicar a imagem.
Na composição em circulo encontramos um assunto ao centro, envolvido
outro, tal como se vê nesta foto. O centro está estático, mas o movimento
circular das barracudas tornam a imagem dinâmica. Compor esta foto fora do
centro não resultaria tão bem, pois o círculo pede um centro. Reparem na luz
–as margens ficaram escuras deixando apenas o círculo transparente,
concentrando ainda mais a atenção no acontecimento.
Sombras
As sombras podem por vezes esconder detalhes importantes, tornando
necessário que o fotógrafo diminua estas áreas escuras na fotografia.
Existem alturas em que as próprias sombras se podem tornar num motivo,
com efeito, estas são uma parte importante de muitas fotografias. Uma
sombra permite-nos ver uma imagem de outra maneira, o tamanho e a
visibilidade da sombra do motivo dependem do ângulo da luz existente.
Ao fotografar sombras, o método mais frequente, é enquadrar a imagem de
modo a que o motivo e a sombra criem uma composição simétrica, mas, um
passo mais usado é enquadrar a imagem para que a própria sombra seja o
centro da atenção.
É nas sombras projetadas pelos corpos iluminados e é no equilíbrio entre as
partes luminosas e as zonas escuras, que reside muitas vezes o êxito de
uma fotografia. Às sombras e às respectivas gradações dentro do claro-
escuro, está reservado um papel importantíssimo na composição fotográfica.
Uma sombra forte pode adicionar um grande efeito e carga emocional uma
fotografia. Como um elemento de composição pode ser usada para chamar a
atenção e realçar assuntos.
As sombras são também um elemento óptimo na composição que pode ser
usado para adicionar contraste com cores brilhantes. Pode mesmo ajudar
destacar elementos uns dos outros através do uso do preto. As Sombras
também podem acrescentar profundidade às paredes planas ou espaços e
trazer melhorias aos pequenos detalhes.
Faça uso das sobras para realçar assuntos. Utilize as linhas que elas criam
bem como o contraste. Sobras mais carregadas, contrastadas e com ângulos
mais acentuados aumentam a carga emocional da fotografia enquanto sobras
menos carregadas, mais arredondadas e menos contrastadas transportam-
nos para um ambiente mais calmo.
Plano de Fundo
O plano de fundo é tão importante quanto o assunto principal. Um plano de
fundo sujo e carregado pode acabar com uma fotografia. Procure um plano
de fundo que realce o assunto a ser fotografado. Uma boa dica é chegar mais
perto do assunto e controlar a abertura da lente para possibilitar um maior
desfoque no fundo, isso vai destacar o tema principal da foto.
Direitos autorais e de imagem: conhecendo os
aspectos legais da fotografia
Na fotografia, como em qualquer outro segmento, existem regras para gerir o
seu funcionamento. E se você parar para pensar que na maioria das vezes,
está lidando com imagens de terceiros esses regulamentos são totalmente
justificáveis.
Ao mesmo tempo, o fotógrafo precisa conhecer as leis de direitos autorais,
que regem o direito profissional sobre suas fotos, bem como direitos de
imagem e retrato das pessoas que pretende fotografar e demais
regulamentações da região onde pretende capturar as suas fotos.
Este tema pode parecer um pouco técnico e complexo demais, mas não
conhecê-lo pode acarretar em problemas sérios para
sua fotografia profissional. Com o crescimento da internet fica muito fácil
cometer algum deslize jurídico, o que pode custar muito caro para sua
carreira e bolso.
Um princípio básico da Carta Magna brasileira é que todos os cidadãos
devem conhecer de seus direitos e deveres. Além disso, você não pode
cometer um erro e quando estiver em frente ao júri dizer que não conhecia
esta ou aquela legislação, é seu dever como cidadão e profissional conhecer
seus direitos e deveres. Os direitos autorais é uma das coisas mais
conhecidas no cenário de fotografia profissional, no entanto, a maioria das
pessoas confunde este, com o direito de imagem que, diga-se de passagem,
são totalmente distintos entre si.
Direitos autorais surgem com a criação de algo, uma pintura, imagem,
música, etc. Qualquer criação artística e intelectual pode se enquadrar nos
princípios de direitos autorais garantidos pela Constituição Nacional.
Na Lei 9610/98 são garantidos e expostos os direitos do autor, ou seja, a
pessoa que criou efetivamente qualquer objeto de arte. No artigo 7 e inciso IV
desta mesma Lei, a fotografia é garantida como obra intelectual e, por isso,
defendida pelos aspectos de direitos autorais.
Em suma, qualquer imagem capturada por algum método condizente com a
fotografia, analógica ou digital, deve manter os direitos autorais do fotógrafo
ou criador da imagem. Até mesmo as fotos tiradas com o seu celular e
publicadas no Instagram ou site similar, são consideradas criações do
espírito e você possui direitos autorais sobre ela.
Como autor verdadeiro e comprovado de uma obra você possui todos os
direitos autorais garantidos, entre eles:
Ser reconhecido ou reivindicar a autoria da imagem a qualquer
momento;
Receber os créditos na imagem quando utilizada por terceiros com, ou
sem, seu consentimento;
Manter a foto exatamente da forma como fora criada,
inclusive, evitando quaisquer alterações ou ajustes que possam
comprometê-la;
Retirar de circulação sua foto, mesmo com sua aprovação de uso
prévia, quando está ferir os princípios da imagem ou afrontá-lo
pessoalmente;
Reter exemplar em poder de terceiros se este for único e raro;
Ter seus direitos autorais garantidos e intactos de qualquer maneira,
não sendo possível renunciá-los ou aliená-los de nenhuma maneira.
Vale ressaltar ainda que os direitos autorais citados acima são considerados
de ordem moral, ou seja, garantidos de forma pessoal e irreversível ao autor
da fotografia e livres de qualquer alteração ou segunda interpretação.
Os direitos transferidos aos compradores de suas fotos, ou qualquer trabalho
como fotógrafo profissional, são conhecidos como direitos patrimoniais.
Garantidos no artigo 29 da Lei 9610/98 sobre direitos autorais, permitem a
concessão de liberdade para reproduzir, editar, distribuir ou comercializar por
qualquer método conhecido até hoje, ou que venha a ser inventado.
Entretanto, o fotógrafo deve conceder tais permissões por escrito na forma
de contrato, garantindo que seu cliente possa utilizar da imagem para os
seus devidos fins sem ferir os direitos autorais de seu criador.
Além disso, conforme descrito no item anterior é facultado ao autor da foto,
ou seja, o fotógrafo, conceder um ou todos os direitos patrimoniais referentes
a imagem adquirida pelo cliente, sendo os direitos autorais superiores ao
patrimonial e incontestáveis, ou seja, pelo simples fato de sua foto existir já
lhe garante direitos como autor.
Direitos de imagem
Se por um lado os direitos autorais são garantidos para o fotógrafo em lei,
direitos de imagem pretendem assegurar a privacidade e controle de
imagem para os indivíduos fotografados. Quando você pretende capturar a
imagem de qualquer pessoa, ela precisa consentir que o faça, especialmente,
se a foto for destinada a fins comerciais, publicitários ou monetários de
qualquer gênero.
No caso de seus clientes, o consentimento para tal parte da fixação de
contrato para prestação de serviços fotográficos. Para outros fotógrafos que
utilizam de estilos diferenciados, como a fotografia de rua ou artística, por
exemplo, necessitam da permissão dos envolvidos para distribuir, expor e
comercializar as suas fotografias livremente.
Sempre que violados os direitos de imagem de alguma pessoa, ela poderá
reivindicá-los com embasamento jurídico e, algumas vezes, receber parte dos
valores financeiros adquiridos com base em sua imagem. Uma foto tirada de
uma pessoa sem permissão, por exemplo, poderia render direitos de uso e
contratos publicitários, ambos seriam reivindicados por quem aparece na foto
posteriormente, acrescido de valores de danos morais ou materiais, se
houver.
Por outro lado, a Lei 47344 de 25-11-1966, que rege os direitos de imagem
no Brasil, menciona em seu Artigo 79 e Inciso II que para os casos de
imagens capturadas em locais públicos, para finalidades de interesse geral
ou fatos ocorridos de forma pública, não há necessidade de permissão de
uso da imagem do indivíduo. Desde que observado o Inciso seguinte que
proíbe qualquer exibição, reprodução ou comercialização que gere prejuízos
à reputação de quem aprece na fotografia.
Entre direitos e deveres do fotógrafo e indivíduo capturado nas imagens, vale
ressaltar a importância da leitura e interpretação de todas as Leis, artigos e
decretos citados neste artigo a fim de evitar quaisquer represálias ou dores
de cabeça no futuro.
A melhor escolha é expor os aspectos jurídicos da fotografia para o seu
cliente, ou pessoa a ser fotografada, solicitando a sua permissão para
utilização da imagem e esclarecendo as formas e locais de exposição,
distribuição ou comercialização do material.