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REDAÇÃO OFICIAL
MODALIDADE: OFICINA
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SUMÁRIO
1. ASPECTOS GERAIS DA REDAÇÃO OFICIAL ................................................................................................ 4
1.1. Definição de Redação Oficial ......................................................................................................... 4
1.2. Atributos da redação oficial ............................................................................................................... 4
2. AS COMUNICAÇÕES OFICIAIS ................................................................................................................... 5
2.1 Formas de tratamento de autoridades ............................................................................................... 5
2.2 Fechos para Comunicações ................................................................................................................. 7
2.3. Identificação do Signatário ................................................................................................................. 8
3. OFÍCIO ....................................................................................................................................................... 9
3.1. Definição e Finalidade ........................................................................................................................ 9
3.2. Forma e Estrutura .............................................................................................................................. 9
4. MEMORANDO.........................................................................................................................................13
4.1. Definição e Finalidade ......................................................................................................................13
4.2. Forma e Estrutura ............................................................................................................................13
5. PORTARIA................................................................................................................................................17
5.1. Definição e Finalidade ......................................................................................................................17
5.2. Forma e Estrutura ............................................................................................................................17
6. DESPACHO...............................................................................................................................................19
6.1. Definição e Finalidade ......................................................................................................................19
6.2. Forma e Estrutura ............................................................................................................................19
7. RELATÓRIO ..............................................................................................................................................21
7.1. Definição e Finalidade ......................................................................................................................21
7.2. Forma e Estrutura ............................................................................................................................21
8. PARECER ..................................................................................................................................................25
8.1. Definição e Finalidade ......................................................................................................................25
8.2. Forma e Estrutura ............................................................................................................................25
9. EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS .......................................................................................................................27
9.1. Definição e Finalidade ......................................................................................................................27
9.2. Forma e Estrutura ............................................................................................................................27
10. INSTRUÇÃO NORMATIVA .....................................................................................................................30
10.1. Definição e Finalidade ....................................................................................................................30
10.2. Forma e Estrutura ..........................................................................................................................30
11. ATA ........................................................................................................................................................33
11.1. Definição e Finalidade ....................................................................................................................33
11.2. Forma e Estrutura ..........................................................................................................................33
12. PRÁTICA DE REDAÇÃO ..........................................................................................................................36
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Tipo textual pelo qual o Poder Público redige comunicações oficiais e atos normativos.
clareza e precisão;
Um texto claro é aquele que possibilita imediata compreensão pelo leitor. Um texto preciso é
aquele em que a escolha de expressão ou palavra não confira duplo sentido ao texto.
objetividade;
concisão;
Conciso é o texto que consegue transmitir o máximo de informações com o mínimo de palavras.
coesão e coerência;
impessoalidade;
formalidade e padronização;
5
O uso do padrão culto é, portanto, imprescindível na redação oficial por estar acima das diferenças
lexicais, morfológicas ou sintáticas, regionais; dos modismos vocabulares e das particularidades
linguísticas.
2. AS COMUNICAÇÕES OFICIAIS
O emprego dos pronomes de tratamento obedece a secular tradição. São de uso consagrado:
a) do Poder Executivo;
Presidente da República;
Vice-Presidente da República;
Ministros de Estado;
Embaixadores;
Prefeitos Municipais.
b) do Poder Legislativo:
c) do Poder Judiciário:
Membros de Tribunais;
Juízes;
As demais autoridades serão tratadas com o vocativo Senhor, seguido do cargo respectivo:
Senhor Senador,
Senhor Juiz,
Senhor Ministro,
Senhor Governador,
Ao Senhor
Fulano de Tal
Rua ABC, no 123
70.123 – Curitiba. PR
Magnífico Reitor,
(...)
Santíssimo Padre,
(...)
O fecho das comunicações oficiais possui, além da finalidade óbvia de arrematar o texto, a
de saudar o destinatário. Os modelos para fecho que vinham sendo utilizados foram regulados pela
Portaria no 1 do Ministério da Justiça, de 1937, que estabelecia quinze padrões. Com o fito de
simplificá-los e uniformizá-los, fica estabelecido o emprego de somente dois fechos diferentes
para todas as modalidades de comunicação oficial:
Respeitosamente,
Atenciosamente,
3. OFÍCIO
Unidade Administrativa
(Ex. Diretoria Geral)
Local, data.
Assunto: Assunto.
Vocativo,
Atenciosamente,
NOME
Cargo
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MODELO DE OFÍCIO 2
5 cm
Ofício no 524/1991/SG-PR
Brasília, 27 de maio de 1991
A Sua Excelência o Senhor
Deputado [Nome]
Câmara dos Deputados
70.160-900 – Brasília – DF
Senhor Deputado,
3 cm
2,5 cm
1. Em complemento às observações transmitidas pelo telegrama no 154, de 24 de abril
último, informo Vossa Excelência de que as medidas mencionadas em sua carta no 6708,
dirigida ao Senhor Presidente da República, estão amparadas pelo procedimento administrativo
de demarcação de terras indígenas instituído pelo Decreto no 22, de 4 de fevereiro de 1991
(cópia anexa).
Em sua comunicação, Vossa Excelência ressalva a necessidade de que – na definição
1,5cm
2.
e demarcação das terras indígenas – fossem levadas em consideração as características socio-
econômicas regionais
3. Nos termos do Decreto no 22, a demarcação de terras indígenas deverá ser precedida
de estudos e levantamentos técnicos que atendam ao disposto no art. 231, § 1o, da Constituição
Federal. Os estudos deverão incluir os aspectos etno-históricos, sociológicos, cartográficos e
fundiários. O exame deste último aspecto deverá ser feito conjuntamente com o órgão federal
ou estadual competente.
4. Os órgãos públicos federais, estaduais e municipais deverão encaminhar as
informações que julgarem pertinentes sobre a área em estudo. É igualmente assegurada a
manifestação de entidades representativas da sociedade civil.
5. Os estudos técnicos elaborados pelo órgão federal de proteção ao índio serão
publicados juntamente com as informações recebidas dos órgãos públicos e das entidades civis
acima mencionadas.
12
3 cm
2,5 cm
Atenciosamente,
[nome do signatário]
[cargo do signatário]
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4. MEMORANDO
Pode ter caráter meramente administrativo, ou ser empregado para a exposição de projetos, ideias,
diretrizes, etc. a serem adotados por determinado setor do serviço público.
Quanto a sua forma, o memorando segue o modelo do padrão ofício, com a diferença de que o seu
destinatário deve ser mencionado pelo cargo que ocupa. Exemplos: Ao Sr. Chefe do Departamento
de Administração Ao Sr. Subchefe para Assuntos Jurídicos
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MODELO DE MEMORANDO
Seção de Revisão
Memorando n. xxx/17- SR
Assunto: Assunto.
Atenciosamente,
NOME
Cargo
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MODELO DE MEMORANDO 2
5 cm
Memorando 118/DJ
Em 12 de abril de 1991
2,5 cm
1. Nos termos do Plano Geral de informatização, solicito a Vossa Senhoria verificar
a possibilidade de que sejam instalados três microcomputadores neste Departamento.
1,5cm
2. Sem descer a maiores detalhes técnicos, acrescento, apenas, que o ideal seria que o
3 cm equipamento fosse dotado de disco rígido e de monitor padrão EGA. Quanto a programas,
haveria necessidade de dois tipos: um processador de textos, e outro gerenciador de banco de
dados.
3. O treinamento de pessoal para operação dos micros poderia ficar a cargo da Seção
de Treinamento do Departamento de Modernização, cuja chefia já manifestou seu acordo a
respeito.
4. Devo mencionar, por fim, que a informatização dos trabalhos deste Departamento
ensejará racional distribuição de tarefas entre os servidores e, sobretudo, uma melhoria na
qualidade dos serviços prestados.
Atenciosamente,
[nome do signatário]
[cargo do signatário]
(297 x 210mm)
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Atenciosamente,
5. PORTARIA
Ato pelo qual as autoridades competentes (titulares de órgãos) determinam providências de caráter
administrativo, visando a estabelecer normas de serviço e procedimentos para o(s) órgão(s), bem
como definir situações funcionais e medidas de ordem disciplinar.
MODELO DE PORTARIA
RESOLVE:
Alexandrino da Silva
Secretário
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6. DESPACHO
MODELO DE DESPACHO
7. RELATÓRIO
MODELO DE RELATÓRIO
ESTADO DE PERNAMBUCO
PREFEITURA MUNICIPAL DE CARUARU
SECRETARIA MUNICIPAL DE CARUARU
RELATÓRIO
Senhor Prefeito
Em cumprimento a sua determinação, relato sobre a situação que encontrei na área rural do
município.
1. Acompanhado de técnico da Emater-PE, visitei diversas propriedades rurais de todos os
distritos de Caruaru, ocasiões em que, além de ouvir a explanação dos proprietários, constatei os
prejuízos causados e consequentes dificuldades enfrentadas por esse município.
2. A produção agrícola, concentrada no cultivo da soja e do milho, regista perda de 80%
da safra prevista em todas as propriedades, a ponto de os proprietários alegarem não valer a pena
realizar a colheita, pois não compensaria os custos.
3. Em face da falta de pastagens e da escassez de recursos para a aquisição de rações, o
gado bovino está magro, tendo a produção leiteira diminuído para 25% da retirada em períodos
normais.
4. Os córregos de água estão, em sua maioria, secos, o mesmo acontecendo com os açudes,
fazendo com que os proprietários, além de perderem suas criações de peixes, obriguem-se a buscar
os raros poços existentes em algumas propriedades a água necessária para os animais.
5. A água para o consumo humano também está limitada aos referidos poços e ao
fornecimento por meio de caminhões-pipa, realizado pela Companhia de Aguas e Saneamento que
se encontra em serias dificuldades para atender às necessidades da região.
6. A maioria das famílias está em situação de dificuldade para manter seu sustento, pois
esgotaram as reservas para a aquisição de alimentos e outros gêneros de primeira necessidade.
7. As consequências da estiagem são irreparáveis, tanto para os moradores quanto para a
Administração Municipal, impondo a necessidade de providencias imediatas com vistas a
amenizar seus efeitos.
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É o relatório.
Determinação: _________________________________________________________________________
Objetivo: ______________________________________________________________________________
Objeto: _______________________________________________________________________________
Período: _____________________________________________________________________
Responsabilidades: _____________________________________________________________________
Exposição (apresentação dos dados colhidos ou panorama completo da situação, sem avaliação ou
opinião).
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
Desenvolvimento das argumentações das ações (posicionamento sobre a situação, com base teórica).
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
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_____________________________________________________________________________________
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8. PARECER
MODELO DE PARECER
ESTADO DA PARAÍBA
PREFEITURA MUNICIPAL DE JOÃO PESSOA
CONSULTORIA JURÍDICA
Processo n.º: xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
Interessado: Prefeitura Municipal da Paraíba
Assunto: Licitação
Inexigibilidade de licitação na aquisição de livros para as
bibliotecas das escolas da rede municipal de ensino.
9. EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS
1.Contexto
2. Desenvolvimento da proposta
3. Pontos de destaque
4. Conclusão
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Senhor Governador
Respeitosamente,
Sol da Lua
Secretário
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Mencionar:
• se há outro projeto do Executivo sobre a matéria;
• se há projetos sobre a matéria no Legislativo;
• outras possibilidades de resolução do problema
4. Custos
Mencionar:
• se a despesa decorrente da medida está prevista na lei orçamentária anual; se não, quais
as alternativas para custeá-la;
• se é o caso de solicitar-se abertura de crédito extraordinário, especial ou suplementar;
• valor a ser despendido em moeda corrente.
5. Razões que justificam a urgência (a ser preenchido somente se o ato proposto for medida
provisória ou projeto de lei que deva tramitar em regime de urgência)
Mencionar:
• se o problema configura calamidade pública;
• por que é indispensável a vigência imediata;
• se se trata de problema cuja causa ou agravamento não tenham sido previstos;
• se se trata de desenvolvimento extraordinário de situação já prevista.
6. Impacto sobre o meio ambiente (sempre que o ato ou medida proposta possa vir a tê-lo)
7. Alterações propostas
Texto atual Texto proposto
Ato assinado por titular de órgão responsável por atividades sistêmicas, visando a orientar órgãos
setoriais e seccionais, a fim de facilitar a tramitação de expedientes relacionados com o sistema e
que estejam com instrução e resolução sob responsabilidade desses órgãos. Trata, também, da
execução de leis, decretos e regulamentos.
MODELO DE INSTRUÇÃO
NORMATIVA
INSTRUÇÃO NORMATIVA SRH/SARE Nº 155, DE 10 DE SETEMBRO DE 1990
- o contido na Resolução SAD nº 1627, de 03.09.90, que fixou normas gerais de procedimentos
para implementação do regime jurídico único instituído pela Lei nº 1698, de 23.08.90; e;
RESOLVE:
Art. 1º - Ficam padronizados, na forma dos modelos (Anexos I e II), o Ato de Investidura e o
Termo de Posse, a que se refere o supracitado artigo.
ANEXO I
ATO DE INVESTIDURA
ANEXO II
TERMO DE POSSE
Aos _____ dias do mês de _________ do ano de mil novecentos e noventa, no _________
_____________ (órgão de pessoal) compareceu ______________________, matrícula n.º
_____________, investido, a contar de 24.08.90, no cargo de _____________ , por força da
transformação de seu emprego em cargo, decorrente da aplicação do regime jurídico único,
instituído pela Lei n.º 1698, de 23.08.90, publicada em 24.08.90, o qual tomou posse nesta data,
com validade a contar de 24.08.90. E, para constar, lavrou-se o presente termo que vai assinado
por mim, pelo Dirigente de Pessoal e pelo empossado.
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11. ATA
É o documento de valor jurídico, que consiste no resumo fiel dos fatos, ocorrências e
decisões de sessões, reuniões ou assembléias, realizadas por comissões, conselhos,
congregações, ou outras entidades semelhantes, de acordo com uma pauta, ou ordem-do-
dia, previamente divulgada. É geralmente lavrada em livro próprio, autenticada, com as
páginas rubricadas pela mesma autoridade que redige os termos de abertura e de
encerramento.
O texto apresenta-se seguidamente, sem parágrafos, ocupando cada linha inteira, sem
espaços em branco ou rasuras, para evitar fraudes. A fim de ressalvar os erros, durante a
redação, usar-se-á a palavra digo; se for constatado erro ou omissão, depois de escrito o
texto, usar-se-á a expressão em tempo. Quem redige a ata é o secretário (efetivo do órgão,
ou designado ad hoc para a reunião). A ata vai assinada por todos os presentes, ou somente
pelo presidente e pelo secretário, quando houver registro específico de freqüência.
ESTADO DE PERNAMBUCO
PREFEITURA MUNICIPAL DE OLINDA
SECRETARIA MUNICIAL DA CULTURA
CONSELHO MUNICIAL DE CULTURA
Aos doze dias do mês de julho de dois mil e dezoito, às dezesseis horas, nesta cidade de
OLINDA, Estado de Pernambuco, na sala de reuniões da Secretaria municipal da Cultura,
reuniram-se os membros do Conselho Municipal da Cultura, sob a presidência do
Conselheiro Presidente, Marivaldo Cardoso da Silva, com a presença dos Conselheiros
Sigiloso Pereira, Maria Santa Genoveva, Marilda da piedade, ... e Raimundo Nonato. Por
motivo justificado, não compareceram os Conselheiros Santo Agostinho Pedroso e
Machado de Assis Veloso. Verificada a presença de quórum, o Conselheiro Presidente
declarou aberta a secessão. O Conselheiro Secretário, Sigiloso da Silva, procedeu a leitura
da Ata da reunião anterior, que foi aprovada por unanimidade. Conforme previsto na
ORDEM DO DIA, examinou-se o projeto de realização da primeira Feira Municipal do
livro, proposto pela Secretaria Municipal da Cultura. A Conselheira Maria Santa
Genoveva, destacada para examinar e relatar o projeto, após realçar o mérito do evento,
pelos benefícios que poderá gerar para a cultura e educação da comunidade olindense,
reconheceu o elevado nível da programação e julgou adequados os custos previstos para
sua realização, recomendando sua aprovação na íntegra. Os demais Conselheiros
presentes, por unanimidade, acolheram o voto da Relatora. Na sequência, o Conselheiro
Presidente concedeu a palavra ao Conselheiro Raimundo Nonato, destacado para
examinar o projeto de criação da Biblioteca Pública Municipal (...). Esgotada a pauta, o
Conselheiro Presidente declarou encerrada a reunião, da qual eu, Sigiloso da Silva, na
qualidade de Secretário, lavrei a presente Ata que, depois de lida e aprovada, vai assinada
por mim e pelo Conselheiro Presidente.
Sigiloso da Silva
Secretário
Marivaldo Cardoso da Silva
Presidente
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ESTADO DE PERNAMBUCO
PREFEITURA MUNICIPAL DE OLINDA
SECRETARIA MUNICIPAL DA CULTURA
CONSELHO MUNICIPAL DE CULTURA
Sigiloso da Silva
Secretário
12.3. O seu chefe, Sr. Deputado ..., solicita a você que faça um documento para requerer
o relatório sobre a situação do Hospital Materno-Infantil ao Secretário da Saúde.
12.4. O seu chefe, Sr. Deputado ..., solicita a você que faça um documento para convidar
o Secretário da Saúde para audiência pública a ser realizada no dia 10 de maio de 2019,
às 15 horas, no auditório Solon Amaral.
12.5. Um servidor de sua seção solicita a remoção para outro departamento. Seu chefe
convoca uma reunião para tratar da solicitação. A solicitação é aprovada por nove votos
favoráveis, cinco votos contrários e uma abstenção. Você é o responsável por registrar a
reunião. Redija o documento.
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13. VÍRGULA
A vírgula serve para marcar as separações breves de sentido entre termos vizinhos, as
inversões e as intercalações, quer na oração, quer no período. A seguir, indicam-se
alguns casos principais de emprego da vírgula:
O político, a meu ver, deve sempre usar uma linguagem clara, ou seja, de fácil
compreensão.
O ano foi difícil; não me queixo, porém. Era mister, pois, levar o projeto às
últimas consequências.
É importante registrar que constitui erro crasso usar a vírgula entre termos que
mantêm entre si estreita ligação sintática – p. ex., entre sujeito e verbo, entre verbos ou
nomes e seus complementos.
Emprega-se o acento grave no a para indicar que soa como vogal aberta nos seguintes
dois casos:
Fui à cidade.
2.º) quando representa a pura preposição a que rege um substantivo feminino singular,
formando uma locução adverbial que, por motivo de clareza, vem assinalada com
acento diferencial:
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à força, à míngua, à bala, à faca, à espada, à fome, à sede, à pressa, à noite, à tarde, etc.
[SA.4, 11-23; CR.2, 233; ED.2, §§ 58 e 156; SL.1, 224].
Fui à cidade.
Venho da Gávea
Venho de Copacabana
Fui a Copacabana Moro em Copacabana
Observações: 1.ª) O nome que sozinho dispensa artigo, pode tê-lo quando acompanhado
de adjetivo ou locução adjetiva:
2.ª) Se for facultativo, nas condições acima, o emprego de de ou da, em ou na, por ou
pela, será também facultativo o emprego do a acentuado:
da
Venho
à de França
Fui França na França
Moro
em
a França
Passo pela
por
àquele
Referiu-se que estava do seu lado
àquela
àquilo
uma
certa
Falou a pessoa.
qualquer
toda
b) diante dos pronomes relativos que (quando o a anterior for uma preposição), quem,
cuja:
Está aí a pessoa a que fizeste alusão. O autor a cuja obra a crítica se referiu é
muito pouco conhecido. Ali vai a criança a quem disseste a notícia.
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e) nas expressões formadas com a repetição de mesmo termo (ainda que seja um nome
feminino), por se tratar de pura preposição:
à
Dirigiu-se minha casa.
a
"Ficamos tão gratos por Marta ter nos convidado que não pudemos deixar de ir até lá,
____ fim de festejar seu aniversário. Algumas pessoas, no entanto, não ficaram ____
vontade no local da festa e foram embora antes mesmo de cumprimentar ____
aniversariante."
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a) a – a – a
b) a – à – a
c) à – à – à
d) à – a – à
Falei do rapaz./
Assistimos ao programa./
A crença é errada./
Eu trouxe a ferramenta./
Observação: Fostes vós que semeastes. (Concorda com o sujeito do verbo somente)
A substituição da estrutura “as quais foram elaboradas (...) e utilizadas” por “o qual foi
elaborado (...) e utilizado” altera as relações de concordância sem provocar prejuízo
para a coerência e a correção gramatical do período.
( ) Falou também sobre o texto final da PEC que nós tivemos acesso.
Um verbo pode ter sentido completo, sem necessitar de complementos. São os verbos
intransitivos.
Há verbos que não possuem sentido completo, necessitam de complemento. São
os verbos transitivos.
Exemplos:
- Transitivo direto: quando seu sentido se completa com o uso de um objeto direto
(complemento sem preposição).
Exemplo: A avó carinhosa agrada a netinha.
"Agrada" é verbo transitivo direto e "a netinha" e o objeto direto.
- Transitivo indireto: quando seu sentido se completa com o uso de um objeto indireto
(complemento com preposição).
Exemplo: Ninguém confia em estranhos.
"Confia" é verbo transitivo indireto, "em" é a preposição e "estranhos" é o objeto
indireto.
- Transitivo direto e indireto: quando seu sentido se completa com os dois objetos
(direto e indireto).
Exemplo: Devolvi o livro ao vendedor. "Devolvi" é verbo transitivo direto e indireto, "o
livro" é objeto direto e "vendedor" é objeto indireto.
PRIMEIRO GRUPO - Verbos que apresentam uma regência na variedade padrão e outra na
variedade coloquial:
1) VERBO ASSISTIR
- Sentido: “Auxiliar”, “caber, pertencer” e “ver, presenciar, atuar como expectador”. É
nesse último sentido que ele é usado.
- Variedade padrão (Exemplos): Ele não assiste a filme de violência; Pela TV,
assistimos à premiação dos atletas olímpicos. Assistir com significado de ver, presenciar:
É verbo transitivo indireto (VTI), apresenta objeto indireto iniciado pela preposição a.
Quem assiste, assiste a (alguma coisa).
- Variedade coloquial (Exemplos): Ela não assiste filmes de violência. Assistir com
significado de ver, presenciar: É verbo transitivo direto (VTD); apresenta objeto direto.
Assistir (alguma coisa)
2) VERBO IR e CHEGAR
- Variedade padrão (Exemplos): No domingo, nós iremos a uma festa; O prefeito foi à
capital falar com o governador; Os funcionários chegam bem cedo ao escritório.
Apresentam a preposição a iniciando o adjunto adverbial de lugar: Ir a (algum lugar),
Chegar a (algum lugar)
3) VERBO OBEDECER/DESOBEDECER
- Variedade padrão (Exemplos): A maioria dos sócios do clube obedecem ao
regulamento; Quem desobedece às leis de trânsito deve ser punido. São VTI; exigem
objeto indireto iniciado pela preposição a. Obedecer a (alguém/alguma coisa),
Desobedecer a (alguém/alguma coisa)
pagar também é empregado com transitivo direto e indireto. (Pagar alguma coisa para
alguém) A empresa pagava excelentes salários a seus funcionários.
- Variedade padrão (Exemplos): A empresa não paga aos funcionários faz dois meses;
É ato de nobreza perdoar a um amigo. São VTI quando o objeto é gente; exigem
preposição a iniciando o objeto indireto. Pagar a (alguém), Perdoar a (alguém)
- Variedade coloquial (Exemplos): A empresa não paga os funcionários faz dois meses;
É um ato de nobreza perdoar um amigo. São VTD, apresentam objeto sem preposição
(objeto direto): Pagar (alguém), Perdoar (alguém)
5) VERBO PREFERIR
- Variedade padrão (Exemplos): Os brasileiros preferem futebol ao vôlei; Você preferiu
trabalhar a estudar. Prefiro silêncio à agitação da cidade. É VTDI; exige dois objetos: um
direto outro indireto (iniciado pela preposição a. Preferir (alguma coisa) a (outra)
- Variedade coloquial (Exemplos): Os brasileiros preferem mais o futebol que o vôlei;
Você preferiu (mais) trabalhar que estudar; Prefiro (muito mais) silêncio do que a agitação
da cidade. É empregado com expressões comparativas (“mais...que”, “muito mais ...que”,
“do que”, etc.). Preferir (mais) (uma coisa) do que (outra).
6) VERBO VISAR
- Sentido: O emprego mais usual do verbo “visar” é no sentido de “objetivar, ter como
meta”.
- Variedade padrão (Exemplos): Todo artista visa ao sucesso; Suas pesquisas visavam
à criação de novos remédios. É VTI, com preposição a iniciando o objeto indireto. Visar
a (alguma coisa)
- Variedade coloquial (Exemplos): Todo artista visa o sucesso; Suas pesquisas visavam
a criação de novos remédios. É VTD, apresenta objeto sem preposição (objeto direto).
Visar (alguma coisa)
Sentido: Quanto à regência verbal, na lição de Artur de Almeida Torres, "é transitivo
direto nas acepções depôr o sinal de visto em; apontar arma de fogo". Exs.:
a) "Visar um passaporte" (Caldas Aulete);
b) "Visa sempre o mesmo alvo" (Mário Barreto).
SEGUNDO GRUPO - Verbos que, na variedade padrão, apresentam mais de uma regência
(dependendo do sentido/significado em que são empregados:
1) VERBO ASPIRAR
- TRANSITIVIDADE (Sentido): Verbo transitivo direto (sugar/respirar) Verbo
transitivo indireto (pretender)
- EXEMPLOS: Sentiu fortes dores quando aspirou o gás. O Ex-governador aspirava ao
cargo de presidente.
2) VERBO ASSISTIR
- TRANSITIVIDADE (Sentido): Verbo transitivo direto (ajudar); Verbo transitivo
indireto (ver); Verbo transitivo indireto (pertencer)
- EXEMPLOS: Rapidamente os paramédicos assistiram os feridos. Você assistiu ao
filme? O direito de votar assisti a todo cidadão.
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3) VERBO INFORMAR
- TRANSITIVIDADE (Sentido): Verbo transitivo direto e indireto (passar informação)
- EXEMPLOS: Algumas rádios informam as condições das estradas aos motoristas.
Algumas rádios informam os motoristas das condições das estradas
4) VERBO QUERER
- TRANSITIVIDADE (Sentido): Verbo transitivo direto (desejar); Verbo transitivo
indireto (amar/gostar)
- EXEMPLOS: Todos queremos um Brasil menos desigual. Isabela queria muito aos
avós.
5) VERBO VISAR
- TRANSITIVIDADE (Sentido): Verbo transitivo direto (mirar); Verbo transitivo direto
(pôr visto); Verbo transitivo indireto (objetivar)
- EXEMPLOS: O atacante, ao chutar a falta, visou o ângulo do gol. Por favor, vise todas
as páginas do documento. Esta fazenda visa à produção de alimentos orgânicos.
Observações:
O verbo aspirar, como outros transitivos indiretos, não admite os pronomes lhe/lhes como
objeto. Devem ser substituídos por a ele (s) /a ela (s). Ex.: O diploma universitário é
importante; todo jovem deve aspirar a ele.
No sentido de “ver presenciar”, o verbo assistir não admite lhe (s) como objeto, essas
formas devem ser substituídas por ele (s) ela (s). Ex.: o show de abertura das olimpíadas
foi muito bonito; você assistiu a ele?
No sentido de “objetivar, ter como meta”, o verbo visar (TD) não admite como objeto a
forma lhe/lhes, que devem ser substituídas por a ele (s) a ela (s). Ex: O título de campeão
rende uma fortuna ao time vencedor, por isso todos os clubes visam a ele
persistentemente.
4-(Unimep)Considerando as frases:
I.O menino quer a bola.
II. A mãe quer muito à filha.
a)a frase I está errada, pois o verbo querer é sempre transitivo indireto.
b)a frase II está errada, pois o verbo querer é sempre transitivo direto.
c)ambas estão corretas, pois o verbo querer admite as duas regências.
d)em ambas, podemos substituir as palavras destacadas pelo pronome oblíquo a.
e)em ambas, podemos substituir as palavras destacadas pelo pronome oblíquo lhe.
Conceito
De acordo com Cunha e Cintra (2008, p.510), a solidariedade entre o verbo e o sujeito,
que ele faz viver no tempo, exterioriza-se na concordância, isto é, na variabilidade do
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Verbo: palavra que indica um fato (em geral: uma ação, um estado emocional,
ou um fenômeno proveniente da força da natureza), localizando-o no tempo.
Sujeito: termo da frase sobre o qual se declara algo.
Contexto
Concordância verbal é a relação estabelecida de forma harmônica entre sujeito (número
e pessoa) e verbo.
Exemplos:
Eu adoro quando as flores desabrocham na Primavera.
Elas adoram quando as flores desabrocham na Primavera.
Cristina e Eva entraram no hospital.
Parece simples, mas há várias situações que provocam dúvidas não só nos alunos, mas
em qualquer falante da língua portuguesa. Vamos a elas!
7. Sujeitos ligados por "não só, mas também", "tanto, quanto", "não só, como"
Nesses casos, o verbo vai para o plural ou concorda com o núcleo mais próximo.
Exemplo:
Tanto Rafael como Marina participaram da mostra.
Tanto Rafael como Marina participou da mostra.
17. Locuções "é muito", "é pouco", "é mais de", "é menos de"
Nestes casos, em que as locuções indicam preço, peso e quantidade, o verbo fica sempre
no singular.
Exemplo:
Três vezes é muito.
1. (CESCEM–SP) Já ___ anos, ___ neste local árvores e flores. Hoje, só ___ ervas
daninhas.
a) fazem, havia, existe
b) fazem, havia, existe
c) fazem, haviam, existem
d) faz, havia, existem
e) faz, havia, existe
___ , entre analistas políticos, que, se o governo ___ essa política salarial e se o
empresariado não ___ as perdas salariais ___ sérios problemas estruturais a serem
resolvidos, e, quando os sindicatos ___ , estará instalado o caos total.
a) Comentam-se; manter; repor; haverão; intervierem.
b) Comenta-se; mantiver; repuser; haverão; intervirem.
c) Comenta-se; mantesse; repuser; haverão; intervierem.
d) Comenta-se; mantiver; repuser; haverá; intervierem.
e) Comentam-se; manter; repor; haverá; intervirem.
4. (Fundação Carlos Chagas) A ocorrência de interferências ___ -nos a concluir que ___
uma relação profunda entre homem e sociedade que os ___ mutuamente dependentes.
a) leva, existe, torna
b) levam, existe, tornam
c) levam, existem, tornam
d) levam, existem, torna
e) leva, existem, tornam
5. (FGV) Nas questões abaixo, ocorrem espaços vazios. Para preenchê-los, escolha um
dos seguintes verbos: fazer, transpor, deter, ir. Utilize a forma verbal mais adequada.
a) Se ___ dias frios no inverno, talvez as coisas fossem diferentes.
b) Quando o cavalo ___ todos os obstáculos, a corrida terminará.
c) Se o cavalo ___ mais facilmente os obstáculos, alcançaria com mais folga a linha de
chegada.
d) Se a equipe econômica não se ___ nos aspectos regionais e considerar os aspectos
globais, a possibilidade de solução será maior.
e) Caso ela ___ ao jogo amanhã, deverá pagar antecipadamente o ingresso.
No trecho “a gente pode ter conversas literárias”, substituindo-se o sujeito por outro de
primeira pessoa do plural, no tempo pretérito perfeito, o resultado é o seguinte:
a) podemos ter conversas literárias
b) podíamos ter conversas literárias
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9. (PUC-RS) Asseguro a V.Sa. que não ___ incomodar _____com a elaboração dos
testes; ___ ficar tranquilo.
a) precisa, se, pode
b) precisa, se, podes
c) precisas, te, podes
d) precisais, vos, podeis
e) precisa, vos, pode
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
D C A D D D A A
5) - a) fizessem, b) transpuser, c) transpusesse, d) detiver, e) vá.
LEDUR, Paulo Flávio. Manual de Redação Oficial. 1.ed – Porto Alegre, RS: AGE,
2015.