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2º Ano
Cadeira
Direito Administrativo
Tema:
Estudante
Dorca Francisco Josse-51231054
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INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS E EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA
2º Ano
Cadeira
Direito Administrativo
Tema:
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Índice
CAPITULO I: ..............................................................................................................................4
1.Introdução .................................................................................................................................4
1.1.Objectivos ..............................................................................................................................5
1.2.Geral.......................................................................................................................................5
1.3.Específicos .............................................................................................................................5
2.Conceito ....................................................................................................................................6
3.Conclusão:...............................................................................................................................11
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CAPITULO I:
1.Introdução
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1.1.Objectivos
1.2.Geral
Compreender O Direito Discricionário na Função Pública em Moçambique.
1.3.Específicos
Definir o conceito de Discricionário;
Descrever Direito Discricionário na Função Pública em Moçambique;
Identificar os Limites da Discricionariedade
1.4.Aspectos Metodológicos
Para a concretização do presente trabalho, recorreu-se a leitura de alguns livros,
manuais, jornais e outros artigos que descrevem sobre o processo educativo e
estruturação de um trabalho de pesquisa.
O presente estudo foi desenvolvido com base nos resultados oriundos da implementação
de capacitações docentes para actuação como tutores em disciplina semi-presencial, que
integrou docentes e estudantes de diferentes áreas de conhecimento e universidade
pública.
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Capitulo II: O Direito Discricionário na Função Pública em Moçambique
2.Conceito
Segundo a doutrina, a discricionariedade pode ser entendida como a margem de liberdade que
possui o administrador público de agir administrativamente dentro dos limites estabelecidos em
lei, o que não se confunde com a arbitrariedade, que seria o ato de extrapolar os limites desta,
sendo, portanto ilegal. Antonio Cecílio Moreira Pires (s.a, p.31) identifica duas possibilidades
que configuram a discricionariedade: a) a norma traz em seu bojo conceitos vagos, imprecisos
(como por exemplo, “interesse público” e “notória especialização” ; e b) a norma permite à
administração uma alternativa de conduta. Como se vê, o ato discricionário sempre se
desenvolve dentro de uma margem de liberdade conferida pela lei.
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2.1.Limites da Discricionariedade
Conforme visto anteriormente, a discricionariedade não repousa sobre uma liberdade
absoluta, mas relativa, como relativo é tudo que serve de instrumento para a
consecução de fins determinados. Sendo que estes fins, são inerentes aos instrumentos
jurídicos de defesa do interesse publico. Os limites externos são as imposições do
ordenamento jurídico. E os limites internos, as exigências do bem comum, da
moralidade e de todos os demais princípios. Ao referi-se aos limites à actividade
discricionária da Administração, faz-se necessário lembrar que a autoridade, no
exercício de suas funções deve actuar de acordo não só com a norma jurídica posta,
mas com o ordenamento jurídico como um todo. Por isso, a Discricionariedade deve
ser, em qualquer ocasião, relativa.
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que permite aos funcionários públicos agir de forma eficaz e adaptável em situações
complexas. No entanto, sua aplicação requer cuidado e responsabilidade para garantir o
cumprimento dos princípios legais e éticos que regem a administração pública
Na legislação moçambicana, o direito discricionário na função pública está
previsto e regulado por meio de diversos instrumentos legais, incluindo a
Constituição da República de Moçambique e legislação complementar. Alguns
dos principais pontos relacionados ao direito discricionário na legislação de
Moçambique incluem:
Constituição da República: A Constituição de Moçambique estabelece os
princípios fundamentais da administração pública, incluindo a legalidade, a
transparência, a responsabilidade e a imparcialidade. Ela também reconhece a
autonomia dos órgãos públicos para exercerem suas funções dentro dos limites
da lei.
Lei da Função Pública: A Lei da Função Pública de Moçambique estabelece as
normas e os princípios que regem a função pública no país. Ela define as
competências dos funcionários públicos, os deveres e as responsabilidades dos
órgãos públicos e os procedimentos para a tomada de decisão.
Código de Conduta da Função Pública: O Código de Conduta da Função Pública
estabelece as normas de conduta ética que os funcionários públicos devem
seguir no exercício de suas funções. Ele define os princípios de legalidade,
imparcialidade, transparência e responsabilidade que devem guiar as decisões
dos funcionários públicos.
Leis Específicas: Além disso, existem leis específicas que regulam áreas
específicas da administração pública em Moçambique, como a Lei de
Contratação Pública, a Lei do Trabalho e a Lei do Orçamento do Estado. Essas
leis estabelecem os procedimentos e os critérios para a tomada de decisão em
cada área.
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2.2.Direito Discricionário na Função Pública em Moçambique
discricionário deve ser pautado por princípios éticos e legais, visando sempre o interesse
público e a transparência na administração pública.
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diretrizes claras, a decisão final pode depender da interpretação e avaliação do
funcionário.
violem as leis. A decisão de aplicar uma multa ou outra medida punitiva pode depender
da análise individual de cada caso.
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CAPITULO III:
3.Conclusão:
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4.Referências bibliográficas:
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