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Quelimane
2023
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Índice
1. INTRODUÇÃO ....................................................................................................................................... 2
3. A ÉTICA NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA........................................................................................ 4
O AGENTE PÚBLICO ............................................................................................................................... 4
3.2.1 LEGALIDADE .................................................................................................................................... 5
3.2.2 IMPESSOALIDADE.......................................................................................................................... 6
3.2.3 MORALIDADE .................................................................................................................................. 6
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................................................................ 9
1. INTRODUÇÃO
Dentre as várias interpretações dadas para o conceito de “moral”, elegeu-se, para uma
reflexão inicial, aquela que a define, basicamente, como um conjunto de normas que
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regulam o comportamento do homem em sociedade1 e estas normas são adquiridas
pela educação, pela tradição e pelo cotidiano. Durkheim explicava Moral como a
Ética, por sua vez, é definida por Motta (1984) como um “conjunto de valores que
que vive, garantindo, outrossim, o bem-estar social”, ou seja, Ética é a forma que o
contato direto com tudo aquilo que foi publicado acerca da temática em questão.
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3. A ÉTICA NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
O AGENTE PÚBLICO
Max Weber, em seu belo discurso sobre a Política como Vocação, distingue a Ética da
se completam. Antes de comentar alguns dos temas mais relevantes de Ética pública,
impõe-se esclarecer que o conceito pode ser usado em duas acepções que se
diferenciam pelo escopo que uma e outra abrangem. A primeira, mais abrangente,
bem comum, isto é, a boa governança da “coisa” pública. A segunda, mais estrita,
procura lançar uma luz sobre a zona cinzenta que surge na intersecção entre interesse
O agente público, ao atuar, não poderá desprezar o elemento ético de sua conduta. Ao
ter que decidir entre o honesto e o desonesto, por considerações de direito e de moral,
está cingido a uma escolha que seja mais eficiente e com máxima clareza para a
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III - A moralidade da Administração Pública não se limita à distinção entre o
bem e o mal, devendo ser acrescida da idéia de que o fim é sempre o bem
comum. O equilíbrio entre a legalidade e a finalidade, na conduta do servidor
público, é que poderá consolidar a moralidade do ato administrativo. (grifo
nosso)
uma norma hipotética com premissas ideológicas e que devem reger tudo mais o que
3.2.1 LEGALIDADE
Representa um princípio-ícone no direito brasileiro, constituindo-se pilar de toda ordem
jurídica nacional.
muito especial, visto que ora traduz-se numa expressão de direito, ora revela-se
que se sustenta que o famoso adágio "o que não é juridicamente proibido, é
acolhimento neste campo do Direito, pois nele os bens tutelados interessam a toda
imaginação sem que sua conduta esteja previamente definida e aparada por lei. A
regulação estrita pela ordem jurídica da atuação dos agentes e órgãos públicos
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dos serviços públicos. Por mais criativo e habilidoso que seja o administrador público,
este deve conscientizar-se de que não age em nome próprio, mas sim em nome do
se que "o que não é juridicamente proibido, não é juridicamente permitido" ou ainda “o
3.2.2 IMPESSOALIDADE
O princípio da impessoalidade tem relação muito próxima com um dos atributos do ato
administrativo: a finalidade. Tal atributo considera que, um ato administrativo, para ser
do dito popular de que “aos inimigos ofertaremos a lei e aos amigos as benesses da
lei”.
3.2.3 MORALIDADE
A moralidade administrativa como princípio, segundo escreve Hely Lopes Meirelles,
Conforme assentado na doutrina, não se trata da moral comum, mas sim de uma moral
jurídica, entendida como "o conjunto de regras de conduta tiradas da disciplina interior
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não está vinculada às convicções íntimas do agente público, mas sim à noção de
conduta, de modo que ele deve adicionar ao seu comportamento funcional o agir
Fato é que a moral comum, pelo seu teor de subjetividade, não satisfaz às exigências
aquilatar qual deva ser a postura mais adequada a seguir diante da ocorrência
administrativa. Por outro lado, a moralidade administrativa tem, também, sua dimensão
externa, na medida em que pode ser avaliada sob critérios objetivos, conforme aqueles
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4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Em meio a tantos deslizes com relação à ética na administração pública, a
percebe, há uma cobrança cada vez maior nos últimos anos por parte da sociedade por
coibir os abusos cometidos pelas empresas; espera-se que a impunidade não impere
éticos.
A consciência ética, como a educação e a cultura são assimiladas pelo ser humano,
assim, a ética na administração pública, pode e deve ser desenvolvida junto aos
agentes públicos ocasionando assim, uma mudança na gestão pública que deve ser
sentida pelo contribuinte que dela se utiliza diariamente, seja por meio da simplificação
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro, 34ª. Ed., São Paulo:
Malheiros.
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