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Índice
Introdução ................................................................................................................................... 4
Conclusão ................................................................................................................................. 10
Introdução
Daí a existência do dever o dever de praticar o bem e evitar o mal. Não é por outro motivo
que Kant, para assinalar o carácter obrigatório do dever imposto pela consciência á vontade,
chamou-o de imperativo categórico. (Langaro, 1996, p.19).
Assim entende-se que a ética formalista e a ética de bens podem unir seus elementos para a
construção de um ideal moral que melhor convenha ao interesse público. Em contrapartida,
resta que a troca do interesse geral pelo individual, do dever de actuar em proveito da
sociedade pela intenção de atender aos anseios pessoais, são atitudes que provocam o desvio
da moral e que direccionam o agente público ao caminho da corrupção.
A Administração Pública ao zelar pelos interesses de cada cidadão, zela pelos interesses
gerais da sociedade e seus valores e assume um compromisso social que lhe aporta
responsabilidades:
desarticulação e despesismo.
Melhorar a Administração Pública é a questão que está presente nas agendas governamentais.
Como?
Abrir mais canais para acesso à informação.
Formação em atendimento de público e maior solidariedade entre instituições.
Maior competência técnica, espírito demissão do prestador de serviço público, respeito
pela lei e pelo bem colectivo.
O mais importante é a ética de quem presta o serviço, o respeito por regras e valores.
Postura maniqueísta da sociedade, culpando a administração pública por tudo o que é
errado. Deverá haver consciencialização dos direitos e deveres de cidadania, quer por
parte dos funcionários, quer por parte dos utentes.
Melhor desempenho e menos despesa.
Princípio da Legalidade:
Os funcionários, no exercício da sua actividade, devem tratar de forma justa e imparcial todos
os cidadãos, actuando segundo rigorosos princípios de neutralidade.
Princípio da Igualdade:
Princípio da Proporcionalidade:
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Princípio da Lealdade:
A ética, portanto, refere-se às acções humanas, e volta-se para as relações sociais. Para o
pensamento dialéctico, o ideal ético baseia-se em uma vida social justa e na superação e nas
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desigualdades económicas. Pode-se dizer, numa síntese apertada, que a ética tem como
fundamento o bem comum. (BRAGA, 2006, p. 180).
Gestores e líderes do grau mais alto da administração nas instituições públicas atuam como
multiplicadores de comportamentos éticos, através de uma estratégia de gestão de ética. A
administração tem o poder de influenciar os valores éticos de uma organização tanto
formalmente, por exemplo, aprovando a norma de conduta e as políticas relacionadas a ela,
quanto informalmente por meio de seus próprios actos e dos actos de dirigentes e líderes, que
devem seguir seus exemplos. Nesse entendimento, o comportamento dos gestores da alta
administração são determinantes para estabelecer uma cultura ética nas organizações públicas.
A teoria do mínimo ético pode ser reproduzida através da imagem de dois círculos
concêntricos, sendo o círculo maior o da Moral, e o círculo menor o do Direito. Haveria,
portanto, um campo de acção comum a ambos, sendo o Direito envolvido pela Moral.
Poderíamos dizer, de acordo com essa imagem, que tudo o que é jurídico é moral, mas nem
tudo o que é moral é jurídico. (Reale, 2002, p. 42).
As suas práticas devem, pois, estar estritamente alinhadas com os valores éticos da
Administração Pública. Neste diapasão, os servidores devem conhecer seus direitos e
obrigações quando praticada a má conduta. Deve existir, igualmente, normas de conduta
claras sobre o relacionamento entre a organização pública e o sector privado e as condições do
serviço e a política de administração dos recursos humanos da instituição devem promover
uma conduta ética.
5. Moralidade Administrativa
antagónicos bem e mal; legal e ilegal; justo e injusto, mas também pela ideia geral de
administração e pela ideia de função administrativa. (Lopes, 1993, p. 34).
O que se objectiva é adquirir uma disciplina moral renovada, uma humanização da conduta
moral, a adoçam de uma ética pessoal e profissional que se adapte ao mundo de hoje, de
inspiração antropocêntrica, que respeite a liberdade do homem e sua intocável dignidade.
(Langaro,1996, p.36).
Dessa forma, o controle jurisdicional, desempenhado pelo Poder Judiciário, não deve ser
restrito ao julgamento da legalidade do ato administrativo, e sim, deve ser observada a
adequação do ato com a lei, como expressão da legalidade, bem como sua acomodação com a
moral administrativa e com o interesse público.
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Conclusão
Na realização deste trabalho que teve como tema: Como deve actuar um Profissional ético
na administração pública. Falamos e discutimos conteúdos relacionados com o tema e assim
podemos concluir que, o princípio da moralidade administrativa não é norma de conceito
vago, valendo-se de outros princípios para avaliação da conduta da autoridade pública. Este
princípio deve reflectir a em toda sociedade, para que possa ser utilizado de limite para
análise dos actos dos gestores públicos dirigida para o atendimento de interesses pessoais da
classe política que detém o poder atenta contra os demandados do estado democrático de
direito.
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Referências Bibliográficas
Knirsch, T.(2011). Ética pública e controle da corrupção. Rio de Janeiro: Fundação Konrad
Adenauer, Novembro.
Lopes, M. A.(1993). Ribeiro. Ética e administração pública. São Paulo: Editora Revista dos
Tribunais.
Reale, M.(2002). Lições Preliminares de Direito. 26. Ed. Ver. São Paulo: Saraiva.