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3° Fórum de debate
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Prazo: sexta-feira, 24 de maio de 2024, 23h59
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3° Fórum de debate
Terça-feira, 20 de fevereiro de 2024, 14h24
Número de respostas: 5
Caro(a)estudante,
Este é o 3 ° Fórum de debate que vai decorrer no período de 29 de Abril a 20 de Maio de
2024 às 23:59 e para uma participação activa recomenda-se a leitura de obras e artigos de apoio
indicados na disciplina bem como outras fontes de pesquisa sobre o tema!
Sua realização é obrigatória , pois é um fórum avaliativo com uma pontuação máxima de 6
valores.
TEMA DE DEBATE:
Globalização e novas perspectivas para o ensino de Geografia;
A geografia no desenvolvimento de um projeto interdisciplinar na escola
Reflicta sobre os temas acima anunciados explicando a influência da globalização no
ensino da geografia na atualidade e como se manifesta a interdisciplinaridade na escola?
Use para reflexão, como obras que constam nas referências bibliográficas
Referências bibliográficas
Da Silva Quaresma, EF, da Costa, EAM, & da Silva, LO Os desafios do ensino da
geografia e a potencialidade da cartografia escolar.
Girotto, E.D. (2016). A relação entre Geografia Escolar e Académica na obra de Delgado
de Carvalho: uma análise a partir do Boletim Geográfico (1943-1947). Boletim Paulista de
Geografia , (94), 12-31.
Lordano, GA e Melcher, R. (2018). A interdisciplinaridade no ensino de geografia:
algumas possibilidades e limitações. Simpósio Nacional de Geografia e Gestão Territorial e
Semana Académica de Geografia da Universidade Estadual de Londrina , 1 , 1440-1450.
Oliveira, EMDS (2016). A abordagem do processo de globalização na geografia escolar:
percepções de professores e alunos do ensino médio.
Para participar deve selecionar em " Responder ", a opção está localizada no canto inferior
direito do retângulo referido , e para finalizar, deve selecionar em " Submeter ".
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Assim como as escolas, sejam públicas ou privadas, os centros universitários precisam sempre
estar acompanhando novas tendências na educação. Além da tecnologia, é preciso implementar
cursos e oportunidades para a produção de pesquisa, criação de novos recursos e programas de
incentivo à educação.
ensino interdisciplinar para que se trabalhe os conteúdos curriculares, haja vista que muitos
deles possuem relações – diretas ou indiretas – com as mais diversas áreas do saber, desde a
Química até a Filosofia e outras. Nesse sentido, é preciso, pois, abandonar a ideia de
“conhecimento parcelar”, em que cada disciplina apoia-se em conteúdos que lhe são exclusivos,
não podendo ser abordados por nenhuma outra área do saber.
Por exemplo, o efeito estufa pode ser abordado por vários professores de várias disciplinas,
porém, cada um à sua maneira. Abre-se, então, a possibilidade de realização de um trabalho em
equipe, em que o diálogo, não só entre áreas do conhecimento, mas entre professores diferentes,
possa se transformar em uma nova rotina.
Pontuschka, et. al. (2007, p.166)¹, pondera que “os instrumentos teórico-metodológicos da
Geografia são diferentes dos instrumentos, por exemplo, da Física e da Biologia, no entanto
todos eles precisam ser apropriados pelos alunos, à luz de seu direito de cidadãos”. Isso
significa que, diante de diferentes instrumentos, os alunos encontram-se divididos diante de
variados aspectos de uma mesma realidade. A ideia do ensino interdisciplinar é o
estabelecimento de uma complementariedade entre esses distintos aspectos.
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O espaço se globaliza, mas não é mundial como um todo senão como metáfora. Todos os
lugares são mundiais mas não há um espaço mundial. Quem se globaliza mesmo são as pessoas
(Santos, 1993 citado por Oliveira, 2018).
Considerando o importante papel da ciência geográfica na formação do indivíduo, faz-se
necessário refletir sobre o exercício da cidadania, o que significa ser cidadão no mundo
contemporâneo, enfim, como a Geografia e o professor deste componente curricular podem
contribuir para a formação dos jovens.
A geografia é uma ciência essencial para a compreensão do espaço, contudo a forma de aplicá-
la afeta a percepção do aluno sobre a mesma (Quaresma et al., s/d).
Segundo Girotto (2016), um dos elementos principais a serem discutidos quando pensamos na
formação docente em geografia diz respeito às relações que existem entre as diferentes
dimensões do conhecimento geográfico.
A evolução das discussões sobre a Cartografia no ensino de Geografia ao longo do tempo inclui
o período da desvalorização dos mapas. Houve momentos na história da educação em que o uso
dos mapas foi desvalorizado no ensino de Geografia. Isso pode ter ocorrido por inúmeros
razões, como a crença de que os mapas eram ferramentas complexas demais para os alunos
compreenderem, ou uma ênfase maior em outras formas de aprendizado. Também abordagens
pedagógicas que não consideravam os mapas como uma ferramenta fundamental para o
desenvolvimento cognitivo dos alunos (Quaresma et al., s/d).
Oliveira (2016), o tema sobre a globalização se faz presente em todas as esferas no mundo
contemporâneo, exercendo grande influência sobre a sociedade humana em todas as escalas
geográficas. Apesar disso, muitas pessoas não percebem o quanto vivenciam os vários aspectos
proporcionados por este processo, cujo termo é recente, mas trata-se de um fenômeno que tem
início com as grandes navegações, pois neste período, já se tem o início da internacionalização
do capital e da produção.
A Geografia proporciona a leitura crítica do mundo. Para tanto, o professor deste campo do
conhecimento deve torná-lo um instrumento de espacialização dos fatos e fenômenos, de modo
a revelar as repercussões espaciais. Corroborando com Milton Santos, o espaço geográfico deve
ser entendido como o conjunto indissociável de sistemas de objetos e de ações. A compreensão
do espaço ocorre a partir da articulação das escalas geográficas. Este pensamento deve
acompanhar todo planejamento do professor de Geografia.
O papel da abordagem interdisciplinar tem gerado grande debate frente aos desafios
contemporâneos do ensino em todos os níveis escolares. Emerge em todas as áreas do
conhecimento e busca o equilíbrio entre o saber interdisciplinar, único, e partilhado e a
especialização por vezes necessária em todas as disciplinas formalmente estruturadas (Lordano
& Melcher, 2018).
Quando se discute sobre o ensino de Geografia, sempre há preocupação por parte dos
profissionais da escola, dos geógrafos-educadores e dos profissionais que elaboram os
documentos oficiais que direcionam o currículo, com a preparação do indivíduo para o exercício
da cidadania.
A partir das pesquisas desenvolvidas por Chervel (1990), Lestegás (2002), Pontuschka (2000),
Callai (2013), Cavalcanti (2012), e Girotto (2016), é possível admitirmos a existência de, pelo
menos, duas dimensões pelas quais são expressas o conhecimento geográfico: de um lado, uma
dimensão de disciplina escolar, diretamente relacionada às práticas educativas, articuladas com
a trajetória do desenvolvimento dos currículos escolares; de outro, a dimensão de conhecimento
sistematizado, um campo teórico-metodológico submetido aos critérios de validade do
paradigma científico dominante. Compreender a relação entre estas duas dimensões do
conhecimento geográfico é fundamental para avançarmos qualitativamente na formação inicial
e continuada de professores de geografia, uma vez que é no embate, no diálogo e na tensão
constante entre estas duas dimensões que se localizam as principais questões que envolvem tal
processo.
Neste sentido, a escola é o ambiente ideal para praticar a pensar e interpretar o espaço. Os
professores de Geografia desempenham um papel crucial em garantir que os alunos possam
compreender a Cartografia como uma linguagem como uma forma de comunicação actuando na
interdisciplinaridade escolar entre a Geografia e a Cartografia. Deste modo, para que os
docentes possam trabalhar com eficácia esta disciplina como uma linguagem no ensino de
Geografia, é essencial que eles tenham uma formação sólida.
Referências bibliográficas
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