Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Consciência Moral
Consciência Moral
Classificação
Categorias Indicadores Padrões
Nota
Pontuação
do Subtotal
máxima
tutor
Capa 0.5
Índice 0.5
Estrutura
Aspectos Introdução 0.5
organizacionais
Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização (Indicação
1.0
clara do problema)
Metodologia adequada ao
2.0
objecto do trabalho
Articulação e domínio do
discurso académico
Conteúdo 2.0
(expressão escrita cuidada,
coerência / coesão textual)
Análise e
discussão Revisão bibliográfica
nacional e internacional 2.0
relevante na área de estudo
Exploração dos dados 2.0
Conclusão ........................................................................................................................................ 6
Introdução
O presente trabalho da disciplina de Introdução a Filosofia, tem como tema: Consciência Moral.
De forma geral com este trabalho procuramos compreender a Consciência Moral a partir do seu
conceito, identificação e contextualização dos graus da consciência e a diferenciação entre a Ética
e Moral. No entanto, quando se faz um estudo da consciência é preciso analisar um conjunto de
processos neurobiológicos que pode nos levar a um estado subjectivo de sensibilidade ou ciência.
Quanto a metodologia utilizada foi a pesquisa bibliográfica, com a estruturação do trabalho
contendo capa, contracapa, índice, introdução, objectivo, desenvolvimento, metodologia,
conclusão e referências bibliográficas.
2
A consciência moral determina também algumas normas de conduta, como também as leis gerais
e universais que ajudam o indivíduo a interiorizar o conceito do dever moral. Um dos principais
critérios da consciência moral é a justiça. O ser humano tem a capacidade de reflectir sobre suas
próprias acções com o objectivo de poder avaliar possíveis erros (Santos, 1965).
A consciência pode ser definida na perspectiva psicológica, ético e moral, política e na da teoria
de conhecimento (Rosa, 2017, p.41):
A consciência moral (pessoa) e a consciência política (o cidadão) formam-se pelas relações entre
as vivências do eu e os valores e as instituições de sua sociedade ou de sociedade ou de sua
cultura. São as maneiras pelas quais nos relacionamos com os outros por meio de
comportamentos e práticas determinadas pelos códigos morais (que definem deveres, obrigações,
virtudes), e políticos (que definem direitos, deveres e instituições colectivas públicas), a partir de
modo como uma cultura e uma sociedade determinadas definem o bem e o mal, o justo e o
injusto, o legítimo e o ilegítimo, o legal e o ilegal, o privado e o público. O eu é uma vivência e
uma experiência que se realiza por comportamentos; a pessoa e o cidadão são consciência como
agente (moral e político), como práxis.
Em sua essência, a consciência é um vazio, um nada, um silêncio que nos possibilita sentir e
escutar, reflectir e querer. Nela ouvimos a voz do nosso ser. Na vida familiar, a consciência é
considerada apenas uma vivência.
Platão definiu a consciência como o “diálogo da alma consigo mesma”. A alma interroga a si
mesma sobre que relação e compromisso tem ela com essa outra realidade, que se dá a conhecer
no íntimo diálogo consigo mesma.
2. Graus da consciência
i. Consciência passiva: aquela na qual temos uma vaga e uma confusa percepção de nós
mesmos e do que se passa à nossa volta, como no devaneio, no momento que precede o
sono ou o despertar, na anestesia, e sobretudo, quando somos muito criança ou muito
idosos.
4
ii. Consciência vivida, mas não reflexiva: é nossa consciência afectiva, que tem a
peculiaridade de ser egocêntrica, isto é, de perceber os outros e as coisas apenas a partir
de nossos sentimentos com relação à elas, como por exemplo, a criança que bate numa
mesa ao tropeçar nela, julgando que a “mesa faz de propósito para machucá-lo”. Nesse
grau de consciência não conseguimos superar o eu e o outro, o eu e as coisas. É típico por
exemplo, das pessoas apaixonadas, para as quais o mundo existe a partir de seus
sentimentos de amor, ódio, cólera, alegria, tristeza, etc.
iii. Consciência activa e reflexiva: aquela que reconhece a diferença entre interior e o
exterior, entre si e os outros, entre si e as coisas. Esse grau de consciência é o que permite
a existência da consciência em suas quatro modalidades, que são: o eu, a pessoa, o
cidadão e o sujeito.
3. Ética e moral
No contexto filosófico, ética e moral possuem diferentes significados. A palavra ética vem do
grego, ethos, que significa costume. É a ciência que tem por objecto o fim da vida humana e os
meios para alcançá-los. Historicamente, a palavra ética foi aplicada à moral sob todas as suas
formas, quer como ciência do comportamento efectivo dos homens, quer como arte de guiar o
comportamento. Propriamente a ética deveria ocupar-se do bem como valor primário e ser
assumido pela liberdade como guia das próprias escolhas (Rosa, 2017, p.42).
A palavra moral vem do latim, mores, que significa hábitos. Ética e moral, possuem com efeito,
acepções muito próximas uma da outra; se o termo ética é de origem grega, e a moral, de origem
latina, ambos remetem a conteúdos vizinhos, à ideia de costumes, de hábitos, de modos de agir
determinados pelo uso (Rosa, 2017).
Portanto, a grande distinção entre ética e moral está no facto de que a primeira é mais teórica,
pretende-se mais voltada à uma reflexão sobre os fundamentos que esta última. A ética se esforça
por desconstruir as regras de conduta que forma a moral, os juízos do bem e do mal que se
reúnem no seio desta última.
A ética designa uma “metamoral”, uma doutrina que se situa além da moral, uma teoria
raciocinada sobre o bem e o mal, os valores e os juízos morais.
5
Portanto, a ética desconstrói as regras de conduta, desfaz suas estruturas e desmonta sua
edificação, para se esforçar em descer até os fundamentos ocultos da obrigação. Diversamente da
moral, ela se pretende pois desconstrutora e fundadora, enunciadora dos princípios ou de
fundamentos últimos (Rosa, 2017, p.42).
Conclusão
Neste trabalho tivemos como tema: Consciência Moral e subtemas: Conceito da Consciência;
Graus de Consciência e Ética e Moral. Na realização deste trabalho podemos concluir que a
consciência moral determina algumas normas de conduta, como também as leis gerais e
universais que ajudam o indivíduo a interiorizar o conceito do dever moral. Um dos principais
critérios da consciência moral é a justiça. O ser humano tem a capacidade de reflectir sobre suas
próprias acções com o objectivo de poder avaliar possíveis erros. Em relação a ética moral no
sentido prático, as finalidades são muito semelhantes. Ambas são responsáveis por construir as
bases que vão guiar a conduta do ser humano. Elas determinam seu carácter, altruísmo e virtudes,
além de ensinar a melhor forma de agir e de se comportar em sociedade.
7
Referências Bibliográficas