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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE

Instituto de Educação à Distância - IED

TEMA: A Consciência Moral.

Estudante: João Pius

Código: 708206997

Curso: Licenciatura em Ensino de Geografia


Cadeira: Fundamentos de Teologia Catolica
Ano de Frequencia: 2º Ano

Tutor: Pe. Frederico Leonardo

Pemba, Maio de 2021


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 Bibliografia 0.5
 Contextualização 1.0
(indicação clara do
problema)
Introdução  Discrição dos 1.0
objectivos
 Metodologia adequada 2.0
ao objecto do trabalho
 Articulação do domínio 2.0
do discurso académico
(expressão escrita
Conteúdos
cuidada,
coerência/coesão
Analise e
textual)
Discussão
 Revisão bibliográfica 2.0
nacional e internacional
relevantes na área de
estudo
 Exploração de dados 2.0
 Contributo teóricos 2.0
Conclusão
práticos
 Paginação, tipo e 1.0
Aspectos tamanho de letras,
Formatação
Gerais parágrafos espaçamento
entre linhas
Normas APA  Rigor e coerência das 4.0
Referencias
6ª edição em citações/ referencias
Bibliográfic
citação e bibliográficas
as
Bibliografia

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Índice
Introdução ................................................................................................................................... 3
Conceito de Valor ...................................................................... Erro! Marcador não definido.
Conceito de Cultura. .................................................................. Erro! Marcador não definido.
2.1. Cultura e diferença.............................................................. Erro! Marcador não definido.
2.2. Cultura em mudança ........................................................... Erro! Marcador não definido.
2.3. Tipos de Cultura............................................................. Erro! Marcador não definido.
2.3.1. Cultura de Massa ...................................................... Erro! Marcador não definido.
2.3.2. Cultura Erudita ............................................................. Erro! Marcador não definido.
2.3.3. Cultura Popular ............................................................ Erro! Marcador não definido.
2.3.4. Cultura Material ........................................................... Erro! Marcador não definido.
2.3.5. Cultura Imaterial .......................................................... Erro! Marcador não definido.
2.3.6. Cultura Organizacional ................................................ Erro! Marcador não definido.
2.3.7. Cultura Corporal .............................................................. Erro! Marcador não definido.
2.4. Características da Cultura ................................................... Erro! Marcador não definido.
Conclusão ................................................................................................................................... 9
Referencias Bibliográficas. ....................................................................................................... 10

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Introdução.
O termo consciência, em seu sentido moral, é uma habilidade, capacidade, intuição, ou
julgamento do intelecto que distingue o certo do errado. Juízos morais desse tipo podem
reflectir valores ou normas sociais (princípios e regras).

Em termos psicológicos a consciência é descrita como conduzindo a sentimentos já de


remorso, quando o indivíduo age contra seus valores morais, já de rectidão ou integridade,
quando a acção corresponde a essas normas.

A visão religiosa da consciência a vê ligada a uma moralidade inerente a todos os seres


humanos, a uma forca cósmica benevolente ou a uma divindade. Os aspectos rituais, míticos,
doutrinais, legais, institucionais e materiais da religião não são necessariamente coerentes
com as considerações vivenciais, experienciais, emotivas, espirituais ou contemplativas sobre
a origem da consciência. Sob um ponto de vista secular ou científico a capacidade de
consciência moral é vista como de origem provavelmente genética, com seu conteúdo sendo
aprendido como parte da cultura.

Consciência moral é a atenção do sujeito ao valor moral das suas acções, para julgar se elas
são boas ou más. Esta atenção ou capacidade de avaliar a moralidade dos actos diz respeito
tanto às acções já efectuadas como àquelas que se estão a realizar e às que serão realizadas
futuramente. A consciência moral é a voz da nossa consciência ou juiz interior que nos obriga,
nos acusa ou repreende enquanto sujeitos livres e racionais, capazes de responder pelos
próprios actos ou de avaliar os actos alheios.

Segundo a doutrina da Igreja Católica, a consciência moral, é um juízo da razão que ordena o
homem a praticar o bem e evitar o mal.

O presente trabalho tem objectivo de definir a consciência moral sob ponto de vista dos
cientistas e da religião católica, explicar a importância da consciência moral na nossa relação
com os outros e explicar a importância da consciência moral nas pessoas.

Neste, como outro trabalho científico goza de uma estrutura, porém, este apresenta a seguinte:
Capa, índice, introdução, desenvolvimento, conclusão, referências bibliográficas.

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Conceito
Consciência moral é a atenção do sujeito ao valor moral das suas acções, para julgar se elas
são boas ou más. Esta atenção ou capacidade de avaliar a moralidade dos actos diz respeito
tanto às acções já efectuadas como àquelas que se estão a realizar e às que serão realizadas
futuramente. A consciência moral é a voz da nossa consciência ou juiz interior que nos obriga,
nos acusa ou repreende enquanto sujeitos livres e racionais, capazes de responder pelos
próprios actos ou de avaliar os actos alheios. Assim, a consciência moral desempenha o papel
de:
 Crítica – porque nos proíbe, impede ou condena de praticar uma acção má.
 Norma – pois, nos mandaaquilo que devemos fazer.Assim, a consciência moral pode ser
descrita como sendo:
 Intimidade - consciência moral é o lugar mais secreto e íntimo do ser humano que exige o
direito e respeito à inviolabilidade;
 Apelativo – para valores e normas ideais a que devemos aspirar;
 Força - que nos mobiliza ou impede à acção;
 Imperativo – que nos ordena para realizar uma acçãocompatível com os nossos valores;
 Voz interior – que nos indica a nossa obrigação;
 Juiz interior - que condena ou aprova os nossos actos com incidência moral;
 Censura de remorso ou de elogio e satisfação – que nos leva a ter um peso na consciência
quando agimos contra os nossos valores ou estar de consciência tranquila se as nossas
acções forem de acordo com os nossos valores e ideais.

O termo consciência, em seu sentido moral, é uma habilidade, capacidade, intuição, ou


julgamento do intelecto que distingue o certo do errado. Juízos morais desse tipo podem
reflectir valores ou normas sociais (princípios e regras).

Em termos psicológicos a consciência é descrita como conduzindo a sentimentos já de


remorso, quando o indivíduo age contra seus valores morais, já de rectidão ou integridade,
quando a acção corresponde a essas normas.

A visão religiosa da consciência a vê ligada a uma moralidade inerente a todos os seres


humanos, a uma forca cósmica benevolente ou a uma divindade. Os aspectos rituais, míticos,
doutrinais, legais, institucionais e materiais da religião não são necessariamente coerentes
com as considerações vivenciais, experienciais, emotivas, espirituais ou contemplativas sobre

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a origem da consciência. Sob um ponto de vista secular ou científico a capacidade de
consciência moral é vista como de origem provavelmente genética, com seu conteúdo sendo
aprendido como parte da cultura.

Segundo a doutrina da Igreja Católica, a consciência moral, é um juízo da razão que ordena o
homem a praticar o bem e evitar o mal. A consciência, presente no íntimo de qualquer pessoa
e indissociável à dignidade humana, permite a qualquer pessoa avaliar a qualidade moral dos
actos realizados ou ainda por realizar, permitindo-lhes assim assumir a responsabilidade
porque possuem liberdade para recolher entre o bem e o mal. A igreja católica defende que
quem escutar correctamente a sua consciência moral „’pode ouvir a voz de Deus que lhe fala’’

Consciência é capacidade de verdade e obediência à verdade, que se amostra ao homem que


procura de coração aberto a verdade, que foi revelada por Deus aos homens. Logo, a
concepção católica de consciência entra em oposição com o conceito moderno relativista e
subjectivista, a consciência „‟significa que, em matéria de moral e de religião, a dimensão
subjectiva, o indivíduo constitui a ultima instância de decisão, porque a religião e a moral não
conseguem ser quantificadas, calculadas e verificadas por métodos científicos e experimentais
objectivos.

Etapas do desenvolvimento da consciência moral segundo Piaget.

Segundo Piaget, a moralidade numa pessoa desenvolve- se à medida que a inteligência


humana se vai desenvolvendo, seguindo um processo delineado por três etapas fundamentais:
1ª Etapa: Moral de Obrigação (entre 2 a 6 anos) Nesta etapa a criança presta um respeito
absoluto às normas e não possui capacidade intelectual para compreender a razão de ser de
uma norma.
Reina a moral de obrigação/ ou heteronomia, onde ela vive numa atitude unilateral de respeito
absoluto para com os mais velhos e as normas são totalmente exteriores a si.
2ª Etapa: Moral de Solidariedade (entre 7 e os 11 anos) A criança nessa fase substitui o
respeito unilateral e absoluto aos adultos pelo respeito mútuo e a noção de igualdade entre
todos. Forma-se nessa etapa o sentimento de “honestidade” e de “justiça”. Reina a moral de
solidariedade entre os iguais.

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3ª Etapa: Moral de Equidade ou autonomia (a partir dos 12 anos) O adolescente é capaz
de formar seus princípios morais e criar suas próprias regras de comportamento. Aparece o
altruísmo, o interesse pelos outros e a compaixão.

Etapas do desenvolvimento da consciência moral segundo Kohlberg

Kohlberg divide o desenvolvimento da consciência moral em três níveis.


1º Nível – Pré-convencional (pré-moral)
As normas são representadas tendo em conta as consequências: castigo ou prémio. As pessoas
respeitam as normas sociais, mas receiam o castigo se não as cumprirem ou esperam uma
recompensa pelo seu cumprimento.
2º Nível: Convencional
Procura-se responder às expectativas dos outros e manter a ordem estabelecida ou ordem
convencional. As pessoas respeitam as normas sociais porque consideram importante que
cada um desempenhe o seu papel numa sociedade moralmente organizada.
3º Nível – Pós-convencional (Moral de Princípios)
Existe neste nível o esforço de definir valores e princípios de validade universal, acima das
convenções sociais. Estabelece que as pessoas se preocupam com um juízo autónomo e com o
estabelecimento de princípios morais universais.

Características da consciência moral

Para conhecer as características da consciência moral, é necessário colocá-las dentro de cada


pensamento filosófico que a tratou, pois, de acordo com o ponto de vista do qual a análise é
realizada, existem certas particularidades.

Consciência moral como autoconhecimento e juiz

O autoconhecimento pode ser visto como Deus – como é o caso dos cristãos – ou
simplesmente um postulado, como Kant, especificando a ideia de uma autoridade superior
que é responsável por sancionar os indivíduos por suas acções.

.O que caracteriza esse tipo de pensamento é que o autoconhecimento está intimamente


relacionado ao papel de julgar, uma vez que a consciência age mais como juiz do que como
observador altruísta.
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É por isso que os sentimentos parecem que, em muitos casos, são descritos como negativos,
como culpa, contrição e remorso, como é o caso da tradição católica.

No entanto, existe uma concepção de consciência que se orgulha de seu mérito moral. Isso
pode ser visto nos estoicos latinos, como Sêneca, e na tradição protestante de Lutero. Nisto há
uma alegria que surge da consciência da remissão que Deus pode fazer dos pecados no futuro.

Consciência moral como conhecimento indireto da moralidade

De Paulo, na tradição cristã, a consciência interna recebe prioridade. A consciência não


admite a aquisição de conhecimento directo da fonte externa, como é o caso de Deus, mas é
através da consciência que as leis divinas são descobertas dentro de nós.

Como a consciência não tem acesso directo a Deus, é errada e falível. É isso que Thomas
Aquinas mantém, que postula a regra da sindresis.

Essa regra, que pode ser declarada como fazer o bem e evitar o mal, é infalível; no entanto,
existem erros na consciência. Isso acontece porque erros podem ser cometidos quando regras
de conduta são derivadas, bem como quando essas regras se aplicam a uma determinada
situação.

Fora da religião, a fonte moral que infunde princípios morais não é Deus, mas a educação ou a
própria cultura.

 Consciência moral como conhecimento direto da moralidade

É Jean-Jacques Rousseau quem argumenta que a boa educação é o que permite a liberação da
consciência da influência corrupta da sociedade. Também garante que é a educação que
fornece os elementos para examinar criticamente e, portanto, é capaz de substituir as normas
recebidas.

Assim, o sentido inato de moralidade aparece na consciência quando é libertado de


preconceitos e erros educacionais. Assim, para Rousseau, a consciência naturalmente tende a
perceber e continuar a ordem correcta da natureza; É por isso que ele afirma que a razão pode
nos enganar, mas a consciência não.

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Tomando a consciência como aquela que permite ao homem acessar princípios morais
directos, ele é visto como intuitivo e afectado pelas emoções. Nesse sentido, David Hume
identificou a consciência como activa com um sentido moral.

Consciência moral como dever

De acordo com essa posição, a consciência motiva o homem a agir levando em consideração
suas crenças ou princípios morais, de modo que a consciência gera uma obrigação moral na
consciência da pessoa.

Entendida dessa maneira, a consciência tem um carácter subjectivo pelo qual a força
motivacional vem da pessoa e não da penalidade de uma autoridade externa.

Um representante desse ponto de vista é Immanuel Kant, pois ele concebe a consciência não
apenas internamente, mas como fonte do senso de dever. Isso ocorre porque são necessários
julgamentos internos para motivar-se a agir moralmente.

Para esse filósofo, a consciência é uma das disposições naturais que a mente tem para que a
pessoa seja afectada pelos conceitos de dever.

Importância da consciência moral.

A consciência moral é uma parte fundamental da vida de uma pessoa, pois nos permite
entender que tipo de pessoa é. Portanto, a consciência moral tem um ponto de vista interno e
externo que depende dela.

No sentido interno, é a possibilidade de escolher, com base em um código ético, o caminho ou


a acção a seguir. Essa escolha também se baseia em saber que cada acção tem sua
consequência e que, como tal, o ser humano é responsável.

Essa interioridade tem uma relação directa com o exterior, pois, com base nesses valores
morais, é que o homem agirá, e não apenas isso, mas também julgará as acções dos outros.

Portanto, a consciência moral é o que permite que os seres humanos percebam o que vale, o
que é valioso na vida, o que é bom ou, pelo menos, percebem o que não vale a pena ou não
fugir.
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Conclusão

Este trabalho é o resultado do meu esforço, que incansavelmente pesquisei para alcançar os
objectivos ora mencionados na introdução.
Feito o trabalho conclui que:
O termo consciência, em seu sentido moral, é uma habilidade, capacidade, intuição, ou
julgamento do intelecto que distingue o certo do errado. Juízos morais desse tipo podem
reflectir valores ou normas sociais (princípios e regras).

Consciência moral é a atenção do sujeito ao valor moral das suas acções, para julgar se elas
são boas ou más. Esta atenção ou capacidade de avaliar a moralidade dos actos diz respeito
tanto às acções já efectuadas como àquelas que se estão a realizar e às que serão realizadas
futuramente.

A consciência moral apresenta suas características tais como: consciência moral como
autoconhecimento e juiz; como conhecimento indirecto da moralidade; como conhecimento
directo da moralidade e consciência moral como dever.

A consciência moral é uma parte fundamental da vida de uma pessoa, pois nos permite
entender que tipo de pessoa é. Portanto, a consciência moral tem um ponto de vista interno e
externo que depende dela.

Portanto, a consciência moral é o que permite que os seres humanos percebam o que vale, o
que é valioso na vida, o que é bom ou, pelo menos, percebem o que não vale a pena ou não
fugir.

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Referencias Bibliográficas.

Modulo, UCM. Fundamentos de Teologia Catolica, Manual de tronco comum. Beira,2016.

https://maestrovirtuale.com/consciencia-moral-caracteristicas-para-que-serve-e-exemplos/
Pesquisado em 11/05/2021, 19:29
Modulo 2 de Filosofia (Pessoa como sujeito moral). MINED.

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