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Tema do trabalho
Código: 708203480
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Classificação
Nota
Categorias Indicadores Padrões Pontuação
do Subtotal
máxima
tutor
Capa 0.5
Índice 0.5
Aspectos Introdução 0.5
Estrutura
organizacionais Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
Metodologia
adequada ao 2.0
objecto do trabalho
Articulação e
domínio do
discurso
académico
2.0
Conteúdo (expressão escrita
cuidada,
coerência / coesão
Análise e textual)
discussão Revisão
bibliográfica
nacional e
2.
internacionais
relevantes na área
de estudo
Exploração dos
2.0
dados
Contributos
Conclusão 2.0
teóricos práticos
Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas
Normas Rigor e coerência
Referências APA 6ª edição das
4.0
Bibliográficas em citações e citações/referência
bibliografia s bibliográficas
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Índice:
INTRODUÇÃO...........................................................................................................................4
DESENVOLVIMENTO.................................................................................................................5
PROBLEMAS MORAIS E ÉTICOS................................................................................................8
CONCLUSÃO.............................................................................................................................9
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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INTRODUÇÃO:
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DESENVOLVIMENTO
Todas essas atitudes são consequências de uma ambição humana de querer sempre mais
do que se tem, e de nunca estar contente com a sua situação, já que, alguém estará um
passo a sua frente, e a obsessão de alcançar o topo, que é ilusório, acabam fazendo com
que a pessoa não pense o que pode está causando na hora de ultrapassar certos limites,
por isso, há necessidade de normas, que não se trata unicamente de uma questão legal,
pois o ético precede o legal e tanto o conteúdo justo ou injusto das leis, como o seu
respeito e acatamento, são de natureza ética.
Falar em ética actualmente está na moda, pois o que estamos vendo em todos os lugares
é justamente a falta desta, tanto nas organizações privadas como nas públicas. Tudo isso
acaba comprometendo a sociedade, que perde seus valores morais, afinal é muito difícil
lutar contra um mercado cheio de imoralidades, corrupção e vícios.
Ultimamente, essa questão, em particular, a da Ética nas profissões, tem merecido
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grande destaque na imprensa brasileira e internacional, com os recentes acontecimentos
envolvendo Senadores, Deputados, Secretários Estaduais, Secretários Municipais,
empresários, bancários e tantos outros profissionais liberais. Frequentemente, os alertas
dessas notícias são divulgados pelas medias jornalísticas de maneira alarmista, sem
levar na devida consideração da discussão certas questões que estão no problema.
Sabemos que pode haver uma grande diferença entre ser um bom profissional e ser um
profissional ético. Também sabemos que é importante para uma ética das profissões,
que esses dois termos não se configurem como uma disjuntiva: ser competente ou ser
ético.
Segundo Adolfo Sanchez Vázquez (1915) “a ética é a teoria ou ciência do
comportamento moral dos homens em sociedade, ou melhor, é ciência de uma maneira
específica de comportamento humano”. Isso significa que não existe um único conjunto
absoluto de regras, princípios ou ideais relacionadas à melhor maneira de agir do
homem que possa ser considerada a verdadeira ética.
E quanto a Ética nas Profissões? Um profissional comprometido com a boa ética não se
deixa corromper em nenhum ambiente, ainda que seja obrigado a viver e conviver com
outros indivíduos que praticam a má ética. O profissional tem o dever de ser honesto
integralmente, pois transgredindo os princípios da honestidade, não prejudica só seu
usuário, mas toda uma classe e até uma sociedade. As leis de cada profissão são
elaboradas com o intuito de proteger os profissionais da categoria como um todo e os
indivíduos que dependem desse profissional, assim, a ética profissional é um conjunto
de normas de condutas que regem a prática de qualquer profissão.
A base de toda profissão está na virtude presente no profissional e em sua prática.
Aristóteles enfatiza que a acção virtuosa é indissociável do carácter do agente, o que o
levou a propor três condições para caracterizá-la como tal: fazê-la de modo consciente,
deliberado e a partir da firmeza do carácter (1992, p.39). A ética e o mesmo valem de
modo específico para toda ética profissional presume certas condições que devem brotar
de dentro do próprio agente. Sempre que este se pautar apenas por factores externos,
sejam quais forem como o medo de sanções pela categoria ou de perder a clientela ou,
ainda, a credibilidade o valor moral de sua acção ficará enfraquecido. Deve caracterizar-
se como uma reflexão em condições de orientar as práticas das pessoas para serem bons
profissionais em um duplo sentido: tecnicamente competentes e moralmente íntegros.
Os bens internos de uma prática profissional só podem ser realizados se os que a
exercitam desenvolverem hábitos adequados para tal. O cultivo de determinados
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hábitos, para os gregos, era o que tornava virtuoso o carácter de uma pessoa. Nesse
sentido, pode-se falar de um profissional virtuoso alguém que busca excelência no que
faz. Isso não significa estabelecer uma competição desenfreada entre colegas de
profissão – obviamente alguns sempre poderão ser mais excelentes ou “virtuosos” que
os demais –, mas exigir de qualquer um deles que procure ser o mais competente
possível ou que se empenhe ao máximo para obter um nível de excelência naquelas
aptidões exigidas para alcançar a finalidade interna a essa prática (Cortina, 2005).
As práticas profissionais devem ser situadas a partir do pressuposto de que vivemos
numa sociedade pluralista onde convivem ao mesmo tempo diferentes códigos morais.
Esse pressuposto do pluralismo exige um conjunto mínimo de princípios e valores
universais que estejam acima de códigos morais particulares. Nesse sentido, uma ética
das profissões enquanto ética específica tem de reconhecer e colocar em sua base
valores universais como a igualdade, a justiça, a liberdade, a solidariedade, a
democracia, o respeito mútuo, etc. Por essa mesma razão, as práticas profissionais não
podem ser legitimadas apenas a partir do âmbito interno de cada profissão. Nesse
sentido, as práticas profissionais precisam ser entendidas como práticas mediadas. Elas
têm de levar em conta um conjunto de agentes, tais como os usuários, os colegas de
profissão, os outros profissionais, a sociedade. Em última instância, faz-se necessário
contemplar o ponto de vista de todas as pessoas implicadas no e pelo trabalho
profissional.
A partir do momento em que se começa a exercer uma profissão, deve-se começar a
praticar a ética.
“A acção ética ancora-se, pois, na intencionalidade da ação, na relação da consciência
para consigo mesma, na integridade do ser humano frente a seus semelhantes. O sujeito
moral é, por definição, aquele capaz de distinguir entre o bem e o mal; e, portanto,
capaz de se desviar do caminho prescrito, capaz de decidir, de escolher, de deliberar
[…] A confluência entre o tema da ética e a matéria educativa que se coloca justamente
nessa intersecção entre a autonomia da vontade e a possível formação pedagógica que a
habilita.” (BOTO 2005)
A ética profissional não se esgota no âmbito dos deveres ou responsabilidades
profissionais. Ela precisa ser coerente com as finalidades internas de sua profissão e
com os valores universais próprios de uma ética geral, válida para todas as pessoas.
Umas e outras finalidades internas e valores universais dão sentido e legitimidade às
práticas profissionais. Esses dois aspectos, agregados à competência técnica, conferem
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excelência ao exercício profissional. No âmbito pessoal é importante também que na
escolha da profissão a pessoa o faça levando em conta suas crenças e valores. Isso
evitaria determinados conflitos pessoais, os quais se refletiriam também em sua
realização pessoal e no serviço prestado às outras pessoas (Navarro, 2007, p.11).
O fato de as pessoas fazerem parte de uma mesma sociedade não implica que elas sejam
iguais, isto é, que pensem da mesma forma, que acreditem nas mesmas coisas, que
individualmente busquem o mesmo objectivo, que desejam atender às mesmas
necessidades, etc. De modo geral, cada pessoa carrega seus próprios valores e suas
próprias crenças. É natural, portanto, que adicionalmente à constatação de que cada
sociedade tem seus interesses próprios, cada pessoa, de modo individual, tem interesses
particulares.
Tais conflitos de interesses, em face do comportamento adoptado pelas pessoas,
individualmente ou pelas sociedades como um todo, podem trazer como consequência
prejuízos capazes de atingir tanto quem assumir o comportamento (tomou decisão) em
defesa de seu próprio interesse, quanto quem teve seu interesse contrariado.
O quotidiano nos apresenta muitas situações nas quais, em virtude das decisões
tomadas, dos comportamentos assumidos e dos interesses contrariados, prejuízos
individuais ou colectivos são causados.
A seguir são destacadas algumas dessas situações:
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CONCLUSÃO:
Sendo assim, o que vemos é o que importa na verdade é garantir os interesses próprios
sem se preocupar com o próximo. Podemos analisar que o conceito de ética, moral e
solidariedade mencionado em nosso trabalho é totalmente ignorado, pois as pessoas não
se preocupam em ajudar o próximo e sim, em lucrar cada vez mais. O retrato da
Educação no Brasil fere totalmente os princípios éticos que deveriam no mínimo, serem
seguidos para garantir um bom andamento e desenvolvimento da sociedade. Dessa
forma, podemos dizer que os pontos negativos da educação são muito superiores do que
os pontos positivos, ficando impossível promover o desenvolvimento dos Princípios
Éticos na Escola, sendo que não existem muitos exemplos positivos a serem seguidos.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
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