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Curso: História
Cadeira: Ética Profissional
Ano de Frequência: 4o Ano
Turma: Santa Mónica
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Folha para recomendações de melhoria:
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Índice
1. Introdução............................................................................................................................4
2. Objectivos:..........................................................................................................................4
2.1. Geral:................................................................................................................................4
2.2. Específicos:......................................................................................................................5
3. Metodologia........................................................................................................................5
7. Consequências.....................................................................................................................9
9. Conclusão..........................................................................................................................11
10. Bibliografia......................................................................................................................12
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1. Introdução
O Presente trabalho, tem como tema: Estudo sobre a prática do assédio Sexual na Função
Pública em Moçambique. O assédio sexual é um grave problema social que afita sobretudo
as mulheres, sendo um comportamento muito comum numa cultura machista e patriarcal, que
vê as mulheres como objecto sexual e que explora a desigualdade de poder nas relações
sociais de género.
Embora seu sentido etimológico possa nos conduzir a múltiplos significados consoante suas
dimensões sociais ou culturais, somos do entendimento que a definição que mais se conforma
com o seu espírito genérico é aquela que o associa a um conjunto de operações ou estratégias
levadas a cabo com vista ao cercamento de uma área, uma única pessoa ou o seu conjunto; ou
ainda aquela que o relaciona com uma conduta ou comportamento indesejado de perseguição
ou de insistência em relação a alguém. Assim sendo, tem como:
2. Objectivos:
2.1. Geral:
2.2. Específicos:
3. Metodologia
Para a realização do presente trabalho, foi graças a alguns artigos, teses e como de algumas
fontes bibliográficas, que consistiu na análise e a retirada dos pressupostos básicos que fazem
menção ao trabalho em destaque.
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4. Estudo sobre a Prática do Assédio Sexual na Função Pública em Moçambique
A terminologia «assédio sexual» (ou «sexual harassment» em língua inglesa) foi empregue e
definida pela primeira vez pela activista feminista norte-americana LIN FARLEY na
tentativa de analisar a experiência vivida por um grupo de mulheres face aos
comportamentos dos homens no mercado de trabalho, durante um curso que decorreu na
Universidade de Cornell, nos EUA, nos meados da década de setenta. Neste seguimento, os
termos «intimidação sexual», «coerção sexual» e «exploração sexual no trabalho» (na língua
original, «sexual intimidation», «sexual coercion» e «sexual exploitation on the job»,
respetivamente) foram opções tomadas em consideração antes de finalmente chegarem ao
termo «assédio sexual».
De acordo com Almeida (2004), O assédio sexual é um grave problema social que afita
sobretudo as mulheres, sendo um comportamento muito comum numa cultura machista e
patriarcal, que vê as mulheres como objecto sexual e que explora a desigualdade de poder nas
relações sociais de género.
O assédio sexual pode se dar de várias formas, sendo assim pode ser dividido em duas
espécies, com características diferenciais bem marcantes, que são o assédio sexual por
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chantagem e o assédio sexual por intimidação. Analisaremos as duas espécies de assédio
sexual no direito do Trabalho.
Almeida (2004), considera que nesta modalidade de assédio, há uma relação de poder entre
assediador e assediado. Com esse poder, o agente empregador impõe da vítima (empregado
ou subordinado) um ato de natureza sexual não desejado, sob ameaça de perda de um
determinado benefício ou para que conserve e/ou adquira vantagens trabalhistas.
O assédio sexual por chantagem segundo Britto (apud SANTOS, 2002, p. 43) é: a prática de
ato, físico ou verbal, de alguém visando a molestar outrem, do mesmo sexo ou do sexo
oposto, no trabalho ou em razão dele, aproveitando-se o assediador da condição de superior
hierárquico ou de ascensão económica sobre o assediado, que não deseja ou considera uma
molestação tal iniciativa, com a promessa de melhorar, manter ou de não modificar o status
funcional da vítima ou, mediante ameaça de algum prejuízo profissional, com a finalidade de
obter satisfação sexual
O assédio sexual por chantagem é aquele que o autor detém o poder em alterar o percurso do
contrato de trabalho do assediado, podendo atravancar transferências, promoções e quaisquer
outros benefícios que esteja desejando a vítima. Com as investidas sexuais, faz com que o
assediado não consiga estas promoções, caso não ceda à instigação.
Para Almeida (2004), Este tipo de assédio tem o objectivo de interferir no desempenho do
assediado, prejudicando-o em suas funções, não necessitando que o assediado perca o
emprego ou promoção no trabalho. Cria um ambiente de trabalho tenso e hostil, gerando para
este, receio e temor no ambiente de trabalho. Esta modalidade de é chamada de assédio sexual
horizontal, tendo em vista que pode ocorrer entre empregados, não necessitando da hierarquia.
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No assédio sexual por intimidação, o autor cria um ambiente de trabalho indesejado e viciado,
fazendo comentários sobre a vida particular da vítima, tornando o ambiente de trabalho áspero
e prejudicial ao convívio.
Deste preceito legal ressaltam dois requisitos que deveriam estar preenchidos para que se
estivesse em presença de um ilícito laboral, designadamente:
No que concerne ao ponto ii.) ressaltamos que a conduta mencionada no ponto acima deveria
partir de um superior hierárquico (infractor) para um subordinado (vítima), na medida em que
somente nestes termos é que a mesma poderia:
a) Ser considerada uma condição clara para que este mantenha o emprego ou
b) Influenciar negativamente as promoções de carreira da vítima, em caso de recusa.
Assim sendo, não se estaria perante a prática de assédio sexual sempre que o infractor e a
vítima fossem do mesmo nível hierárquico ou quando o primeiro fosse hierarquicamente
inferior ao segundo. A vítima de assédio sexual, nos termos do n.º 2 do artigo 21º da Lei em
análise, poderia receber uma indemnização equivalente a dez vezes o seu salário, sempre que
o infractor fosse representante da entidade empregadora ou mandatário desta.
A nova Lei do Trabalho, a Lei n.º 23/2007, de 01 de Agosto, manteve a prática de assédio
como uma infracção disciplinar, bem como os seus requisitos, tendo, contudo, introduzido
algumas particularidades, designadamente:
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i) A admissão de outras modalidades de assédio para além do sexual; e
ii) A alteração do critério para o cálculo do montante da indemnização.
Salientamos que a prática de assédio é regulada na Lei do Trabalho como uma infracção
disciplinar sendo, portanto, passível de instauração de um processo disciplinar que culminará
com a aplicação de uma medida disciplinar, e de instauração de procedimento judicial, nos
termos da lei aplicável.
7. Consequências
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assédio sexual na pode ser observada em vários ramos do direito, cada uma como uma
peculiaridade diferente. O assediador poderá sofrer suspensão ou advertência disciplinar e
rescisão do contrato por justa causa.
Suspensão: ser afastado por alguns dias do trabalho pela prática do assédio sexual.
Advertência disciplinar: é quando ocorrido o assédio sexual, a pessoa sofre uma
advertência por ter agido de forma diferente do que é se exigido no ambiente de
trabalho, é um “aviso” para não ocorra novamente.
Rescisão do contrato por Justa Causa: Uma das causas de dissolução do contrato por
justa causa é a prática do assédio sexual na empresa.
Para Rojas (2014), o assédio sexual pode acontecer com rapazes e raparigas, homens e
mulheres, nas esferas da vida escolar e académica, profissional, e até em lugares públicos
como, por exemplo, praças, parques, na rua, ou estabelecimentos comerciais.
A violência sexual nas instituições Públicas, caso concreto da Escolas é punível por lei mas
aqueles que procuram ajuda jurídica encontram barreiras. Ademais, se forem feitas acusações,
os pais da rapariga normalmente “retiram os casacos” sob pressão. O Ministério da Educação
diz estar ciente da seriedade da situação e que implementou mecanismos para a redução de
casos de abuso. Mas as pessoas culpadas de tais violações têm sido apenas transferidas para
uma outra escola.
A violência no espaço público é entendida como origem de um sofrimento causado por uma
pessoa contra outra. Um conjunto de formas e manifestações de opressão e de violação da
dignidade e da liberdade da mulher e rapariga, foi apresentado e definido nem sempre de
modo convergente e consensual. A partir das entrevistas em profundidade e discussões em
grupo, conseguimos captar as diferentes manifestações e tipos de violência contra a mulher e
rapariga.
A violência sexual engloba apalpadelas nas partes íntimas do corpo da mulher e sexo forçado
perpetrado por um ou mais indivíduos, como podemos observar nos exemplos a seguir:
Violência é tudo aquilo de a pessoa te encontrar aqui na barraca
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O assédio no sector publico, seja moral, seja sexual é tão antigo quanto o trabalho em si e
ocorre tanto iniciativa privada, quanto nas instituições públicas. Ambos os tipos de assédio
enfraquecem o ambiente de trabalho e ocasionam danos irreparáveis à vítima. As chefes são
indicados por outros motivos, e não pela sua competência. Sem a preparação necessária para o
exercício do cargo de chefia, o servidor pode se tornar autoritário buscando compensar suas
evidentes limitações, além de se considerar intocável, fazendo e desfazendo, influenciando a
prática do assédio.
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9. Conclusão
Dado o trabalho, conclui-se que a violência sexual engloba apalpadelas nas partes íntimas do
corpo da mulher e sexo forçado perpetrado por um ou mais indivíduos, como podemos
observar nos exemplos a seguir: Violência é tudo aquilo de a pessoa te encontrar aqui na
barraca.
A violência sexual nas instituições Públicas, caso concreto da Escolas é punível por lei mas
aqueles que procuram ajuda jurídica encontram barreiras. Ademais, se forem feitas acusações,
os pais da rapariga normalmente “retiram os casacos” sob pressão. O Ministério da Educação
diz estar ciente da seriedade da situação e que implementou mecanismos para a redução de
casos de abuso. Mas as pessoas culpadas de tais violações têm sido apenas transferidas para
uma outra escola.
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10. Bibliografia
Freitas, M. E., (2001). “O Assédio Moral e o Assédio sexual: Faces do Poder Perverso nas
Organizações”, RAE — Revista de Administração de Empresas, Vol. 41, 2, São Paulo,
Fundação Getulio Vargas.
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