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INSTITUTO DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA

Estudante:Sarafina Armando Anacleto

Código: 708195436
Docente:Rui Zicai Joao

Curso: Licenciatura em Ensino da Língua Portuguesa

Disciplina: Ética Social

Ano de Frequência: 3°

Tete, Maio, 2021


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o máxima do
tutor
Aspectos  Capa 0.5
organizacionais  Índice 0.5
Estrutura  Introdução 0.5
 Discussão 0.5
 Conclusão 0.5
 Bibliografia 0.5
Introdução  Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema
 Descrição dos
1.0
objectivos
 Metodologia
adequada ao
2.0
objecto
do trabalho
Analise e  Articulação e
Discussão domínio do
discurso
académico 2.0
(expressão escrita
cuidada, coerência /
Conteúdo coesão textual)
 Revisão bibliográfica
nacional e
internacionais 2.
relevantes na área de
estudo
 Exploração dos
2.0
dados
Conclusão  Contributos teóricos
2.0
práticos
Formatação  Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos paragrafo, 1.0
gerais espaçamento entre
linhas
Normas APA  Rigor e coerência das
6ª edição em citações/referências
Referencias bibliográfica 4.0
Bibliográfica citações e
s bibliografia
Folha para recomendações de melhoria
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Índice
Introdução..........................................................................................................................1

Princípios Básicos da Administração................................................................................3

1. Legalidade.................................................................................................................3

2. Impessoalidade..........................................................................................................3

3. Moralidade administrativa.........................................................................................3

Valores que regem a comunidade......................................................................................3

Liberdade de Escolhas.......................................................................................................5

Circunstâncias, os costumes e hábitos influenciam conduta e o seu agir..........................6

Conclusão..........................................................................................................................7

Referencias Bibliográficas.................................................................................................8
Introdução

A ética é a reflexão crítica sobre a moral, ou seja, pensar naquilo que se faz, repensar os

costumes, normas e regras vigentes na sociedade. Conforme Medeiros (2002) ao refletir

sobre a moral, o sujeito assume uma postura ativa, visto que não limita sua ação às

circunstâncias. O sujeito ético/ativo indaga, avalia, antes de partir para a ação. Devemos

ainda considerar que as relações entre os sujeitos não é regulada apenas pelas normas

morais, as normas jurídicas também pautam as condutas as quais visam a

regulamentação das relações entre os seres humanos, cujo objetivo é garantir coesão

social. Para Filho e Trisotto (2003), a conduta ética é um tipo particular de

comportamento orientado por preceitos, em que o sujeito toma decisões dentro de uma

faixa definida por limites e padrões socialmente estabelecidos, ou seja, executa sua

liberdade e autonomia para decidir, tendo em conta seus limites e responsabilidades

sociais. Assim podemos perceber que não somos tão livres assim em termos da nossa

individualidade e subjetividade, fazendo-se necessário reconhecer os limites e

consequências de nossas ações. Chaui (2000) explicita que para a psicanálise nós somos

nossos impulsos e desejos inconscientes que desconhecem barreiras e limites para a

busca da satisfação. “Os valores e fins éticos surgem como regras e normas repressivas

que devem controlar nossos desejos e impulsos inconscientes.” (CHAUI, 2000, s/p.)

Segundo Chaui (2000) os comportamentos que a moralidade julga imorais são

realizados como autodefesa do sujeito o qual a utiliza para defender sua integridade

psíquica. São atos moralmente contestáveis e psicologicamente necessários. Quando

uma sociedade reprime os desejos inconscientes do sujeito de tal forma que nunca

consigam manifestar seus desejos, Chaui (2000) explica que pode acontecer alternativas

as quais fogem da ética: ou a transgressão de seus valores pelos sujeitos reprimidos, ou

a passividade de uma coletividade neurótica.

1
Contextualização da Origem da ética

A palavra éticaoriginou-se do grego "ethos", que significa modo de ser, costume ou

hábito. Esse termo reflete o caráter e a natureza de cada indivíduo enquanto forma de

vida adquirida ou conquistada.

Provavelmente, os conceitos relacionados à ética surgiram pela convivência do ser

humano em sociedade, como forma de balizar o comportamento das pessoas para o

bem-estar e a segurança do grupo.

Com o passar do tempo, foram criadas leis para inibição de comportamentos muito

negativos, como roubos e assassinatos, e estabeleceram-se penalizações para

comportamentos considerados prejudiciais à sociedade.

Etica social é um conjunto de regras ou diretrizes, baseadas em torno de escolhas e

valores éticos, aos quais a sociedade adere. Muitas dessas regras geralmente não são

ditas e, em vez disso, devem ser seguidas.

A ética social não deve ser uma lista detalhada de regras a serem aplicadas em qualquer

situação. Eles devem servir de guia, estabelecendo as regras básicas para o que a

sociedade julgar aceitável. O bem-estar da sociedade como um todo é colocado à frente

dos interesses de qualquer indivíduo, e isso ajuda a garantir que todos sejam

responsabilizados uns pelos outros.

2
Princípios Básicos da Administração

1. Legalidade

Ao contrário do que afirma o princípio da legalidade em normas que atingem o


particular – entenda “particular” como a pessoa que não exerce função pública
em âmbito administrativo –, é a obrigatoriedade dos servidores de
fazerem apenas o que está previsto na Lei. Por exemplo, um particular não
pode matar alguém, pois isso é proibido pela lei (Código Penal). O administrador
público deve proceder numa licitação, por exemplo, conforme as regras
estabelecidas e nunca de forma diferente.

 2. Impessoalidade

Aborda tanto a atuação impessoal, que objetiva a satisfação do interesse coletivo,


quanto a própria administração pública. Este princípio impõe ao gestor público que só
pratique o ato para o seu objetivo legal, vedando qualquer prática de ato administrativo
sem interesse público ou vantagem para a gestão.

Podemos citar como exemplo de violação do princípio da impessoalidade, a exaltação


do trabalho de um secretário de obras na inauguração de uma obra.

3. Moralidade administrativa

Não basta obediência ao princípio da legalidade exposto acima. Aqueles que lidam com
o interesse e patrimônio público devem, também, seguir padrões éticos esperados em
determinada comunidade. O princípio da moralidade existe para estabelecer os bons
costumes como regra da Administração Pública, ao passo que a sua inobservância
importa em um ato viciado (errado), que se torna inválido, pois o ato praticado é
considerado ilegal, justamente por não ser moralmente aceitável naquela comunidade.

3
Valores que regem a comunidade

Os valores sociais são valores que regem a comunidade coletivamente e em geral

influenciam a cultura e a forma de vida da sociedade. É comum esses valores ter como

objetivo melhorar e ou manter a ordem social os padrões estabelecidos por um grupo

social. Dessa forma, podemos entendê-los como meios de transformação ou manutenção

da sociedade. Nesse contexto se a sociedade for a ser conduzida pelo homens do mal,

com certeza a sociedade ira sofrer transformações, cujo nem todos valores sociais seram

respeitado.

Em família, recebemos desde o nascimento, ensinamentos de comportamentos sociais

que devem ser respeitados e valorizados nas relações humanas, ditando o que é certo e

errado. Desse modo, vamos entendendo que alguns valores estabelecem normativas de

conduta, ditadas pelo meio social, nos conduzindo a entender a realidade, refletindo e

agindo nesse meio.

Os valores sociais ditam regras e condutas necessárias para convencia saudável,

harmonizando, com segurança a interação entre os seres humanos. É neste sentido que

podemos relacionar os valores sociais vigentes numa sociedade às normas sociais que

são estabelecidas por ela. As normas sociais, por sua vez, agem no âmbito do que é

permitido ou não fazer em sociedade e, assim, fornecem coesão ao grupo. As normas

sociais podem ser estabelecidas pelo direito civil, ou pela ética e moral.

Necessário destacar o papel exercido pelas instituições sociais para o estabelecimento e

perpetuação desses valores e normas sociais vigentes e/ou desejados. Instituições sociais

como a religião, a escola, a família, o direito, e, inclusive o Estado, por exemplo,

funcionam de modo a ensinar e impor tais valores por meio de suas regras e sanções

aplicadas aos comportamentos considerados impróprios.

É importante salientar que embora os valores e normas sociais sejam uma construção

coletiva.

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Liberdade de Escolhas

A maioria das pessoas pensam que são livres em suas escolhas, mas ocorre que não

somos livres no “sentido puro” quando tomamos determinado caminho. Dessa forma,

resta-nos indagar sobre o que se quer dizer com “ser livre”, sendo que essa indagação

nos levaria a outra, qual seja: “o que é a liberdade?”. E o que seria ser livre no “sentido

puro”?

Tomemos aqui, o conceito de liberdade como sendo o direito de agir segundo a sua

própria vontade, ou seja, de acordo com o livre arbítrio. Assim, de acordo com esse

conceito ser livre é poder escolher entre fazer ou não fazer algo, sendo a possibilidade

de fazer escolhas a própria manifestação da liberdade e o colocá-la em prática a própria

vontade.

Quando digo fazer escolhas no “sentido puro” me refiro às situações nas quais

escolhemos entre fazer ou não fazer algo, ou seja, utilizando-se da liberdade, de maneira

que não somos influenciados por nenhuma circunstância externa ou interna.

Porém, quando fazemos nossas escolhas sejam elas escolhas importantes ou escolhas

prosaicas, somos de algum modo conduzidos por circunstâncias que decorrem dos

vínculos afetivos, dos princípios da moral, da ética etc.. Portanto, nossas escolhas são

eivadas de influências externas que se transformam em concepções internas que nos

conduz a um certo caminho, sendo nossa liberdade restringida por essas influências e a

nossa vontade contaminada.

Alguém poderia objetar que “se podemos escolher entre fazer ou não fazer algo, logo

seriamos livres em nossas escolhas”. Talvez sim, mas se analisarmos bem, as escolhas

que fazemos “livremente” já estariam predeterminas de alguma maneira pelas

experiências e informações arquivadas em nosso mente que já teriam contribuído para a

formação de nosso modo de ser, e por corolário nos conduzido a determinados

caminhos.

5
Circunstâncias, os costumes e hábitos influenciam conduta e o seu agir

Desde o surgimento do homem ele vem sofrendo influência seja do ambiente em que
vive e também o influência através dos seus comportamentos e atitudes que a cada
momento e modificado; o mesmo convive e organiza-se em sociedade, com essa
conduta acaba formando conjunto de práticas ou regras que o ajudam na relação com o
meio e com o seu semelhante. Porém, ele escolher algumas dessas regras ou pratica para
ele atribuir aos outros e esquece que elas também são aplicáveis a ele. Será que
podemos criticar os outros se não agimos com princípios éticos, morais? Ou fazemos
isso para justificar nossa falta de princípios? Ou até mesmo por que e mais rápido
apontar o dedo para as atitudes do outros?

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Conclusão

A ética é a reflexão crítica sobre a moral, ou seja, pensar naquilo que se faz, repensar os
costumes, normas e regras vigentes na sociedade. Conforme Medeiros (2002) ao refletir
sobre a moral, o sujeito assume uma postura ativa, visto que não limita sua ação às
circunstâncias.

A palavra éticaoriginou-se do grego "ethos", que significa modo de ser, costume ou

hábito. Esse termo reflete o caráter e a natureza de cada indivíduo enquanto forma de

vida adquirida ou conquistada.

Os valores sociais são valores que regem a comunidade coletivamente e em geral


influenciam a cultura e a forma de vida da sociedade. É comum esses valores ter como
objetivo melhorar e ou manter a ordem social os padrões estabelecidos por um grupo
social.

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Referencias Bibliográficas

1. BORGES, José Ferreira, etall, Introdução à Filosofia, 11ª classe, Porto Editora,
Portugal, 2010;
2. CHAMBISSE, Ernesto Daniel, etall, Introdução à Filosofia, 11ª e 12ª Classe, 1ª
edição, textos editores, Moçambique, 2011;
3. COTRIM, Gilberto, Fundamentos da Filosofia: história e grandes temas, 15ª edição,
reformada e ampliada, São Paulo, Editora Saraiva, 2002;
4. Manual de Ética Geral, elaborado pelos Padres Elton J. C. Laissone, Jorge Augusto e
Luís Alberto Matimbiri, Universidade Católica de Moçambique, Beira, 2017;
5. Manual de Tronco Comum, Ética Social, Centro de Ensino á Distância (CED), 3º
Ano, Módulo Único, Universidade Católica de Moçambique, Moçambique-Beira,
2014;
6. Manual de Tronco Comum, Introdução à Filosofia, Elaborado por António Luís
Rosa, licenciado em Ensino de Filosofia pela Universidade Pedagógica da Beira,
Centro de Ensino à Distância, 2° ano, 2010;
7. VALLS, Álvaro. O que é ética? 9ª edição, São Paulo: Brasiliense, 1994.

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