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Código: 708195436
Docente:Rui Zicai Joao
Ano de Frequência: 3°
1. Legalidade.................................................................................................................3
2. Impessoalidade..........................................................................................................3
3. Moralidade administrativa.........................................................................................3
Liberdade de Escolhas.......................................................................................................5
Conclusão..........................................................................................................................7
Referencias Bibliográficas.................................................................................................8
Introdução
A ética é a reflexão crítica sobre a moral, ou seja, pensar naquilo que se faz, repensar os
sobre a moral, o sujeito assume uma postura ativa, visto que não limita sua ação às
circunstâncias. O sujeito ético/ativo indaga, avalia, antes de partir para a ação. Devemos
ainda considerar que as relações entre os sujeitos não é regulada apenas pelas normas
regulamentação das relações entre os seres humanos, cujo objetivo é garantir coesão
comportamento orientado por preceitos, em que o sujeito toma decisões dentro de uma
faixa definida por limites e padrões socialmente estabelecidos, ou seja, executa sua
sociais. Assim podemos perceber que não somos tão livres assim em termos da nossa
consequências de nossas ações. Chaui (2000) explicita que para a psicanálise nós somos
busca da satisfação. “Os valores e fins éticos surgem como regras e normas repressivas
que devem controlar nossos desejos e impulsos inconscientes.” (CHAUI, 2000, s/p.)
realizados como autodefesa do sujeito o qual a utiliza para defender sua integridade
uma sociedade reprime os desejos inconscientes do sujeito de tal forma que nunca
consigam manifestar seus desejos, Chaui (2000) explica que pode acontecer alternativas
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Contextualização da Origem da ética
hábito. Esse termo reflete o caráter e a natureza de cada indivíduo enquanto forma de
Com o passar do tempo, foram criadas leis para inibição de comportamentos muito
valores éticos, aos quais a sociedade adere. Muitas dessas regras geralmente não são
A ética social não deve ser uma lista detalhada de regras a serem aplicadas em qualquer
situação. Eles devem servir de guia, estabelecendo as regras básicas para o que a
dos interesses de qualquer indivíduo, e isso ajuda a garantir que todos sejam
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Princípios Básicos da Administração
1. Legalidade
2. Impessoalidade
3. Moralidade administrativa
Não basta obediência ao princípio da legalidade exposto acima. Aqueles que lidam com
o interesse e patrimônio público devem, também, seguir padrões éticos esperados em
determinada comunidade. O princípio da moralidade existe para estabelecer os bons
costumes como regra da Administração Pública, ao passo que a sua inobservância
importa em um ato viciado (errado), que se torna inválido, pois o ato praticado é
considerado ilegal, justamente por não ser moralmente aceitável naquela comunidade.
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Valores que regem a comunidade
influenciam a cultura e a forma de vida da sociedade. É comum esses valores ter como
da sociedade. Nesse contexto se a sociedade for a ser conduzida pelo homens do mal,
com certeza a sociedade ira sofrer transformações, cujo nem todos valores sociais seram
respeitado.
que devem ser respeitados e valorizados nas relações humanas, ditando o que é certo e
errado. Desse modo, vamos entendendo que alguns valores estabelecem normativas de
conduta, ditadas pelo meio social, nos conduzindo a entender a realidade, refletindo e
harmonizando, com segurança a interação entre os seres humanos. É neste sentido que
podemos relacionar os valores sociais vigentes numa sociedade às normas sociais que
são estabelecidas por ela. As normas sociais, por sua vez, agem no âmbito do que é
sociais podem ser estabelecidas pelo direito civil, ou pela ética e moral.
perpetuação desses valores e normas sociais vigentes e/ou desejados. Instituições sociais
funcionam de modo a ensinar e impor tais valores por meio de suas regras e sanções
É importante salientar que embora os valores e normas sociais sejam uma construção
coletiva.
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Liberdade de Escolhas
A maioria das pessoas pensam que são livres em suas escolhas, mas ocorre que não
somos livres no “sentido puro” quando tomamos determinado caminho. Dessa forma,
resta-nos indagar sobre o que se quer dizer com “ser livre”, sendo que essa indagação
nos levaria a outra, qual seja: “o que é a liberdade?”. E o que seria ser livre no “sentido
puro”?
Tomemos aqui, o conceito de liberdade como sendo o direito de agir segundo a sua
própria vontade, ou seja, de acordo com o livre arbítrio. Assim, de acordo com esse
conceito ser livre é poder escolher entre fazer ou não fazer algo, sendo a possibilidade
vontade.
Quando digo fazer escolhas no “sentido puro” me refiro às situações nas quais
escolhemos entre fazer ou não fazer algo, ou seja, utilizando-se da liberdade, de maneira
Porém, quando fazemos nossas escolhas sejam elas escolhas importantes ou escolhas
prosaicas, somos de algum modo conduzidos por circunstâncias que decorrem dos
vínculos afetivos, dos princípios da moral, da ética etc.. Portanto, nossas escolhas são
conduz a um certo caminho, sendo nossa liberdade restringida por essas influências e a
Alguém poderia objetar que “se podemos escolher entre fazer ou não fazer algo, logo
seriamos livres em nossas escolhas”. Talvez sim, mas se analisarmos bem, as escolhas
caminhos.
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Circunstâncias, os costumes e hábitos influenciam conduta e o seu agir
Desde o surgimento do homem ele vem sofrendo influência seja do ambiente em que
vive e também o influência através dos seus comportamentos e atitudes que a cada
momento e modificado; o mesmo convive e organiza-se em sociedade, com essa
conduta acaba formando conjunto de práticas ou regras que o ajudam na relação com o
meio e com o seu semelhante. Porém, ele escolher algumas dessas regras ou pratica para
ele atribuir aos outros e esquece que elas também são aplicáveis a ele. Será que
podemos criticar os outros se não agimos com princípios éticos, morais? Ou fazemos
isso para justificar nossa falta de princípios? Ou até mesmo por que e mais rápido
apontar o dedo para as atitudes do outros?
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Conclusão
A ética é a reflexão crítica sobre a moral, ou seja, pensar naquilo que se faz, repensar os
costumes, normas e regras vigentes na sociedade. Conforme Medeiros (2002) ao refletir
sobre a moral, o sujeito assume uma postura ativa, visto que não limita sua ação às
circunstâncias.
hábito. Esse termo reflete o caráter e a natureza de cada indivíduo enquanto forma de
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Referencias Bibliográficas
1. BORGES, José Ferreira, etall, Introdução à Filosofia, 11ª classe, Porto Editora,
Portugal, 2010;
2. CHAMBISSE, Ernesto Daniel, etall, Introdução à Filosofia, 11ª e 12ª Classe, 1ª
edição, textos editores, Moçambique, 2011;
3. COTRIM, Gilberto, Fundamentos da Filosofia: história e grandes temas, 15ª edição,
reformada e ampliada, São Paulo, Editora Saraiva, 2002;
4. Manual de Ética Geral, elaborado pelos Padres Elton J. C. Laissone, Jorge Augusto e
Luís Alberto Matimbiri, Universidade Católica de Moçambique, Beira, 2017;
5. Manual de Tronco Comum, Ética Social, Centro de Ensino á Distância (CED), 3º
Ano, Módulo Único, Universidade Católica de Moçambique, Moçambique-Beira,
2014;
6. Manual de Tronco Comum, Introdução à Filosofia, Elaborado por António Luís
Rosa, licenciado em Ensino de Filosofia pela Universidade Pedagógica da Beira,
Centro de Ensino à Distância, 2° ano, 2010;
7. VALLS, Álvaro. O que é ética? 9ª edição, São Paulo: Brasiliense, 1994.