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Universidade Católca de Mocambique

Instituto de Educação à Distância

A Influencia da Sociologia nas Formações das Comunidades e os


Agrupamentos humanos, Para intervenção Social

Ganalda da Graça Baltazar Mualia

Curso: Administração Pública


Disciplina: Sociologia Geral
Ano de frequência: 1ºAno

Nampula, Junho, 2022


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 Descrição dos objec-
Introdução 1.0
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adequada ao objecto 2.0
do trabalho
 Articulação e
domínio do discurso
académico
2.0
Conteúdo (expressão escrita
cuidada, coerência /
coesão textual)
Análise e
 Revisão bibliográfica
discussão nacional e
internacionais 2.0
relevantes na área de
estudo
 Exploração dos da-
2.0
dos
 Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
 Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais espaçamento entre
linhas
Normas APA
Referências  Rigor e coerência das
6ª edição em
Bibliográfica citações/referências 4.0
citações e bibliográficas
s
bibliografia
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Índice

INTRODUÇÃO................................................................................................................................1

FUNDAMENTACÃO TEÓRICA...................................................................................................2

2.1.Sociologia...................................................................................................................................2

2.2- Sociologia aplicada à educação.................................................................................................3

2.3- Sociologia e a ética....................................................................................................................4

2.4- A Sociologia e a formação do cidadão crítico..........................................................................5

CONCLUSÃO..................................................................................................................................6

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS E BIBLIOGRAFIA............................................................7


INTRODUÇÃO
O presente trabalho surge no âmbito da disciplina de sociologia geral e tem como tema: a
influencia da sociologia nas formações das comunidades e os agrupamentos humanos, para
intervenção social.

O presente trabalho tem como objectivo analisar descritivamente a influência da sociologia na


formação da comunidade e o agrupamento humano para intervencao social.

A socilogia como uma ciência social, esta se preocupa em estabelecer noceos básicas da interacao
dos individos dendtro da comunidade, bem como analisar as boas paraticas de convivências entre
os indivíduos dentro da comunidade.

Segundo Aristoteles (2021), entedemos que a sociologia como ciência tem uma influencia directa
na formacao do indivduo dentro de uma comunidade ou sociedade, pois estuda um conjunto de
atitudes e actividade racionais que os indivíduos manifestam dentro da comunidade, contribuindo
na observação e control dos factos, na interpretacao e explicacao adequada dos fenómenos e por
fim no estabelecimento dos princípios e aplicacao da leis dentro da comunidade ou sociedade.

Sendo a comunidade e sociedade o pano de fundo em que se desenrolam os processos sociais sob
investigação, os Estudos de Comunidade possuem caráter descritivo e abrangente, em que a
necessidade de coleta de diversos dados para a compreensão da configuração da estrutura social
como um todo é um princípio metodológico.

No que diz respeito aos aspectos metodológicos, este trabalho foi elaborado com recurso a
pesquisa bibliográfica de obras de autores moçambicanos e estrangeiros. Foram, portanto,
consultados livros que tratam Relação de subordinação e coordenação

Em termos metódico recorreu-se a análise critica e comparativa das informações compiladas, a


indução e a síntese.

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FUNDAMENTACÃO TEÓRICA

2.1.Sociologia
Para Durkheim, a Sociologia é, assim, a ciência que se ocupa dos fatos sociais. Já para Max
Weber a unidade essencial da análise social é a ação social, o comportamento humano. Enquanto
o primeiro se preocupava com o poder de coerção dos fatos sociais e com sua natureza do
coletivo, o segundo tinha seu foco sobre a conexão de sentido da ação social, e sobre sua natureza
relacional entre indivíduos, grupos e sociedades. Durkheim se preocupava com os elementos
sociais que existem para além do indivíduo e das concepções individuais, Weber era voltado para
o sentido que os agentes dão às ações que realizam.
Segundo Oliveira (2012), é a partir das relações sociais concatenadas que emerge a representação
da existência de uma ordem que é considerada legítima pelos sujeitos. A legitimidade dessa
ordem pode estar garantida, ideal-tipicamente, pela atitude interna – 1) de modo afetivo; 2) de
modo religioso; ou 3) de modo racional referente a valores – ou pelas consequências externas
esperadas. A vigência (também típico-ideal) dessa legitimidade que é atribuída a uma ordem
pode se dar em virtude de: 1) uma tradição arraigada; 2) uma crença de natureza afetiva; 3) uma
crença racional referente a valores; ou 4) um estatuto em cuja legalidade os indivíduos creem,
que pode ser considerada legítima por causa de um acordo entre os interessados ou por causa de
uma relação de imposição e submissão.
A existência das contradições entre riqueza e pobreza, avanços tecnológicos, exclusão digital e
ignorância social gera um escândalo moral jamais visto. A ética do sucesso continua reinando em
muitas mentalidades e ações sociais. O mais importante é levar vantagem em tudo. Não importam
os graves problemas sociais, a crise ambiental, as desigualdades regionais, o acúmulo de capital,
a violência, o preconceito social e tantos outros males que afetam os seres vivos. Essa crise social
também se manifesta na política, através de corrupção, clientelismo, autoritarismo, oportunismo e
tantas outras práticas de abuso de poder e ganância irresponsável. O sujeito inteligente é o
‘esperto’, o bom ‘empreendedor’, aquele que sabe ‘levar vantagem’ em suas ações, custe o que
custar. A mídia normalmente reforça esse tipo de mentalidade. (Oliveira, 2012, p.300)
Essa máxima tornou-se uma fonte de inspiração e exploração do movimento político moderno
conhecido como liberalismo. A idéia de individualismo atômico também apregoa a
responsabilidade e autonomia dos indivíduos e que qualquer governante ou corpo dirigente deve
se preocupar prioritariamente em satisfazer as necessidades humanas. (Oliveira, 2012, p.300)

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2.2- Sociologia aplicada à educação
A relação do estudo profissionalizante com o trabalho foi por muito tempo meramente formativa
e repetitiva para execução de tarefas sem se levar em conta a saúde do trabalhador física ou
mental, reproduzindo uma sociedade liberal capitalista que não enxerga mais que a mão de obra e
o lucro, ao contrário do que deve ser a preocupação com a sociedade e com a qualidade do
produto com preço razoável para que a maioria da população possa ter acesso a produtos e
serviços melhores para o consumo responsável.

Segundo Alves (2017), percebe-se que os processos de ensino eram repetitivos, maçantes, nos
quais o aluno baseava-se em material escrito para replicar o que já era feito e, caso cometesse
alguma falha, o seu instrutor estava ali para corrigi-lo e para exercer também o papel de monitor
das atividades executadas. O ato de corrigir estava relacionado à forma como os aprendizes
executavam suas atividades, sendo que o instrutor indicava, quando necessário, o aprendiz a
seguir a folha de trabalho, verificando tão somente o desempenho do mesmo. Assim, “Educador e
educando haviam se transformado em capital humano. Capital que, recebendo investimentos
apropriado e eficaz, estaria apto a produzir lucros individual e social”.

Neste processo, não eram apreciadas as questões morais, civis, argumentativas e ideológicas. O
processo simplesmente existia para que alguém aprendesse um ofício e nada mais. (Alves, 2017,
p. 25).

Não tinham noção de ética social, da importância da solidariedade e colaboração no trabalho nem
sabiam que virtudes são todas as ações que trazem progresso e desenvolvimento a toda sociedade,
valorizando o ser humano tendo como a ética seu principal norteador, visando o bem coletivo, o
bem comum.   

Para Aristóteles (2021), toda a racionalidade prática visa um fim ou um bem e a ética tem como
propósito estabelecer a finalidade suprema que está acima e justifica todas as outras, e qual a
maneira de alcançá-la. Essa finalidade suprema é a felicidade, e não se trata dos prazeres,
riquezas, honras, e sim de uma vida virtuosa, sendo que essa virtude se encontra entre os
extremos e só é alcançada por alguém que demonstre prudência.
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As virtudes devem ser parâmetros para a sociedade democrática, baseadas na transparência, na
dignidade da pessoa humana, na valorização do trabalho, na livre iniciativa, na solidariedade, na
responsabilidade social e fiscal, na qualidade do serviço público e privado e no bem comum.

2.3- Sociologia e a ética


De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a
injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a
desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto.

Segundo Adorno (1995), a teoria sociológica pode ser entendida como uma filosofia que se
preocupa, acima de tudo, com o bem-estar geral da sociedade. Considera a sociedade formada
pelos indivíduos, bem como suas famílias, grupos, vizinhos e todas as relações interpessoais. O
momento atual, de globalização e do crescente aprimoramento tecnológico mundial, nos remete a
importância de tratar a ética à níveis universais, na convivência e no tratamento entre os
indivíduos e todos os ambientes.

O julgamento serve para orientar quando os papéis dos indivíduos se conflitarem ou não houver
quaisquer princípios especiais para auxiliar em uma decisão. Aristóteles entendia que o bom
julgamento, denominado por phronesis, era produto de uma boa criação, uma educação adequada.
Para Lisboa (2009), para ser ético pois, é necessário ter algum tipo de fé. Isso não significa que se
deve, necessariamente possuir fé religiosa, mas que se deve acreditar em algum valor intangível,
de alto significado moral, como bondade, caridade, sinceridade, honestidade.

O bom julgamento será aprendido através da experiência, podendo ser estimulado, enfatizado e
praticado. Esse servirá na tomada de decisão que, muitas vezes, é uma tarefa árdua pela falta de
prática ou experiência que os indivíduos têm. Algumas regras são desenvolvidas para facilitar a
tomada de decisão, mas essas, sozinhas, não são suficientes para todos os casos. (Lisboa,2009,
p.131).

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2.4- A Sociologia e a formação do cidadão crítico
 
Acredita-se que o indivíduo não deveria ser tão pontual ao definir a ética como sendo única e
exclusivamente um manual de como tratar o próximo com pequenas instruções do tipo: ser
honesto, respeitar o próximo, ter seriedade, dizer a verdade. Para ser ético é preciso realmente
fazer parte da sociedade, olhar a sua volta buscando entender o contexto atual, a fome não é algo
inevitável se cada um colaborar com um pouco. (Chaves, 2017).
A ética engloba todo um contexto social, o qual o indivíduo não deve estar preocupado somente
com a sua visão de comportamento perante o próximo, mas sim perante todo o cenário no qual
está inserido. Ou seja, mesmo que fosse possível relacionar a ética aos princípios de vida
individuais, a partir do momento que o ser humano vive em sociedade, se faz necessário uma
preocupação com o bem comum e esta preocupação, por diversas vezes fará o indivíduo deixar
de ser fiel a si mesmo para ser fiel ao bem-estar social. (Chaves, 2017).

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CONCLUSÃO
Para ser um cidadão crítico, a sociedade deve educar-se tanto de forma enciclopédica como
emancipadora, que vá além de entender a história, que vá além de saber seus direitos, seus
deveres, mas participar de reuniões que possam melhorar a vida de todos. Sem oprimir um ou
outro setor da sociedade. Para ser um cidadão crítico não basta falar o que tem que ocorrer para
as coisas melhorarem, tem que ter ação, vontade de mudar, de forma organizada, emancipadora,
assim quanto mais pessoas forem cidadãos críticos e conscientes melhor tenderá ser a sociedade.
Somente o cidadão crítico, reflexivo e ativo pode mudar a realidade econômica e social do lugar
em que vive.   
A ética será definida pelo relativismo, onde as concepções são relativas, o indivíduo interpreta a
situação de acordo com o tempo, localização na qual o indivíduo estiver. O objetivo maior do
comportamento ético é a preocupação com bem-estar social, tendo que o ser humano não vive
isolado. A sociologia busca entender como as sociedades se constituíram, sua base para o bem
estar social e, portanto, dentro da ética, das virtudes, da moral e de uma profunda reflexão dos
cidadãos quanto a ser solidário e colaborador para que a sociedade progrida como um todo,
relacionamento horizontal com povos e pessoas diferentes fazem o cidadão consciente e crítico
de forma inclusiva e acolhedora.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS E BIBLIOGRAFIA
ADORNO, Theodor W (1995). Educação e emancipação. Rio de Janeiro: Paz e Terra;

 ARISTÓTELES (2021). Ética a Nicômaco. Roteiro de estudo de filosofia. Disponível


em:http://www.albertosantos.org/A000e%20Arist%C3%B3teles,%20%C3%89tica%20a%20Nic
%C3%B4maco.html;

 ALVES, Adriano Rosa (2017). Novas tecnologias da informação e comunicação nos cursos


do pronatec: estratégias metodológicas. Mestrado. UNOPAR;

 CHAVES, Silvana Maria (2017). A politicidade da educação a partir da experiência de uma


docente de sociologia. dissertação. Universidade Federal de São Carlos. Sorocaba. SP.2017.

LISBOA, Lazaro Placido (2009). Etica geral e profissinal em contabilidade. São Paulo-Editora
Atlas.

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