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Tema
Os princípios de Boa Governação e da Governação
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Índice
1. Introdução.....................................................................................................................................3
1.1. Objectivos..................................................................................................................................3
1.1.1. Geral.......................................................................................................................................3
1.1.2. Específicos..............................................................................................................................3
1.1.3. Metodologia............................................................................................................................3
2. Conceitos Básicos.........................................................................................................................4
2.1. Governação................................................................................................................................4
3.1. Transparência............................................................................................................................5
3.2. Participação...............................................................................................................................5
3.3. Responsabilidade.......................................................................................................................6
3.4. Eficácia......................................................................................................................................6
3.5. Coerência...................................................................................................................................6
5. Conclusão.....................................................................................................................................8
6. Referências Bibliográficas............................................................................................................9
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1. Introdução
O presente trabalho aborda sobre os princípios de Boa Governação, mais dentro do mesmo far-
se-á uma discrição da Governação na província visada e no país em geral no que concerne a
situação do cabo delgado. Neste sentido a Governação é geralmente entendida como um sistema
de valores, políticas e instituições, através dos quais uma sociedade gere os seus negócios
públicos, económicos e sociais, por via da interacção entre o Estado, a Sociedade Civil e o
mercado/sector privado.
Dito de outra forma, a Governação é o processo de tomada de decisões e o meio através do qual
as decisões são ou não implementadas. Nestes termos, as instituições públicas conduzem os
assuntos públicos, gerem os recursos públicos e garantem a realização dos direitos humanos. Por
sua vez, a Boa Governação materializa esse de uma forma que é essencialmente livre de abuso de
poder e de corrupção, obedecendo devidamente às normas de direito estabelecidas.
1.1. Objectivos
1.1.1. Geral
Compreender os princípios de Boa Governação
1.1.2. Específicos
Definir a Governação e a Boa governação
Descrever a Abordagem dos Princípios de Boa Governação
Descrever os princípios de Boa Governação e da Governação na província de cabo
delgado.
1.1.3. Metodologia
Para a materialização do presente trabalho, tomou-se como base o método de observação
indirecta. Onde o mesmo consistiu em leitar das literaturas que dizem respeito ao estudo em
causa. Em primeiro, fez consultas do material que aborda sobre o assunto e em seguida fez-se a
selecção daquelas obras que abordam com precisão o assunto em causa, a pôs a esta fase seguiu a
fase de discussão e confronto das ideias das obras seleccionada e por fim a compilação do
material em trabalho final. Como prova, o material bibliográfico consultado encontra-se alistado
na última página do mesmo trabalho.
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2. Conceitos Básicos
2.1. Governação
Segundo BASTOS (1999), O étimo é o grego Kybernan, significa nesse sentido e ainda no mais
corrente “ dirigir um navio” palavra que no latim veio a ser “gubernare”. A nova acepção vem do
inglês “gouvernance”, que designa o timonio ou piloto do navio, equivalente ao francês
“gouvernail” tem a mesma etimologia.
Para BOBBIO (1992) diz que para a compreensão do mesmo considera-se governação como
sendo um dos mecanismos através do qual é feita a gestão dos recursos públicos cujo objectivo
último é influenciar o desenvolvimento e crescimento económico. O conceito de governação,
tratando-se de um conceito social e humano, não tem ainda como vários outros conceitos sociais,
uma definição geral e aceite por todos os investigadores ou peritos na área.
Para a União Europeia (2000), a Governação reproduz um ambiente num contexto político e
institucional que preserva os direitos humanos e se rege pelos princípios democráticos e a
observância das leis (rule of law).
Convém dizer que não há entre os autores e instituições internacionais que se têm debruçado
sobre essa questão, um conceito único e homogéneo de "Governação" e de "Boa Governação".
Neste sentidos os autores não fogem do foco central no que tange aos direitos humanos, porque
toda a lei tem como propósito o bem-estar para a população.
Nesta visão FERNANDES (1995), a boa governação refere-se às normas, processos e condutas
através dos quais se articulam interesses, se gerem recursos e se exerce o poder na sociedade, ou
seja, a capacidade do Estado de servir os cidadãos. Os grandes desafios da boa governação é a
crescente insatisfação com a falta de soluções dos problemas mais complexos da sociedade
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moderna, e a maior exigência de participação e, por outro lado, estes mesmos cidadãos tem
menos confiança nas instituições e nas políticas.
Portanto, enquanto a governação é a maneira pela qual os Governos gerem os recursos, a boa
governação sugere-nos aos princípios e condutas levadas a cabo por estas mesmas entidades. O
primeiro elemento a surgir é o Governo, entanto que entidades com autoridade formal, depois
têm a governação, como o mecanismo através do qual as decisões são tomadas. Finalmente,
temos a boa governação, carregando consigo as boas práticas na condução do País.
Par melhor perceber a respeito do assunto, primeiramente necessitamos trazer aqui as abordagens
chave para melhor perceber os conteúdos abaixo mencionado, Desta feita são considerada os
seguintes aspectos: Transparência, Participação, Responsabilidade, Eficácia e, Coerência.
3.1. Transparência
Os processos, as instituições e as bases informativas são abertos directamente a quem dizem
respeito, ou informações suficientes são fornecidas para que os interessados possam monitorar
esses processos e as instituições.
3.2. Participação
Todos os membros da sociedade têm voz no processo de tomada de decisão, quer directamente,
quer através dos seus legítimos representantes. A transparência implica que as decisões sejam
tomadas de acordo com as regras e normas vigentes e que a informação associada esteja
disponível a todos aqueles afectados pela mesma.
Em termos práticos a transparência pode ser medida pela publicação de relatórios que forneçam
dados qualitativos e quantitativos relativos às actividades realizadas e à utilização dos fundos.
Uma organização transparente diminui a probabilidade de desvios ao alcance dos objectivos
planeados e cria um bom clima de confiança reforçando as relações internas e externas, com os
doadores e os atores sociais junto dos quais trabalham.
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3.3. Responsabilidade
Aqueles que forem escolhidos para tomarem decisões, a nível do Estado e da Administração
Pública, do sector privado e das organizações da sociedade civil, devem prestar contas.
3.4. Eficácia
(produção de resultados que vão encontro das necessidades da sociedade com o melhor uso
possível dos recursos disponíveis, não descurando a protecção ambiental);
3.5. Coerência
A boa Governação exige uma visão antecipada, o conhecimento, a compreensão, o julgamento e
muita confiança. Aqueles que praticam de uma forma clara a governação não precisam de
recorrer à afirmação do seu poder ou aos controlos rigorosos. Estes princípios de boa governação
são essenciais para que os Estados e economias de cada país proporcionem um ambiente
institucional favorável a um processo de desenvolvimento nacional com a participação dos
cidadãos e para os cidadãos e de uma forma sustentável nas vertentes da economia, financeira,
social e ambiental.
Com efeito, na maior parte dos casos, as perguntas comuns eram: “De onde vem esse grupo de
Mocímboa da Praia? Trata-se mesmo de um grupo fundamentalista islâmico? Existe
fundamentalismo islâmico em Moçambique? Não se trata de elementos da Renamo disfarçados
de fundamentalistas islâmicos? ”
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O grupo é denominado Al-Shabaab não só pelas comunidades locais mas também pelos seus
próprios membros. As suas acções correspondem ao fundamentalismo religioso de combate à
influência ocidental e de implantação radical da lei islâmica – a sharia e o combate aos inimigos
do Islão.
Segundo as lideranças religiosas islâmicas locais, inicialmente, o grupo era conhecido pela
designação Ahlu Sunnah Wal-Jamâa, o que significa, traduzido do árabe, “adeptos da tradição
profética e da congregação”. Na realidade, no Islão, esta designação refere-se a qualquer
muçulmano, no sentido de que é chamado a seguir a tradição do profeta Muhammad. Neste
sentido os tais ditos de insurgente da mocinboa da praia não são muçulmanos mais sim estão a
usar a capa da religião para fins pessegais a religião islâmica em si é contra esses actos macabros.
Logo o conceito de “Boa Governação” determina se um país consegue gerir os assuntos públicos
de forma justa e eficaz. O uso deste termo leva automaticamente a um juízo de valor, baseado na
percepção ocidental de justiça. Assim, um país com Boa Governação deve garantir ao povo:
estabilidade política e ausência de violência; liberdade de expressão e comunicação; capacidade
reguladora do Governo; cumprimento da lei e controlo da corrupção.
Assim, o Estado, através do Governo faz da Boa governação/ “Governance” um poder especial
de conformação de rumos, objectivos e meios, com atenção aos pormenores, persuasão junto dos
parceiros sociais e procura de consensos que lhe alcancem a anuência franca dos destinatários das
Políticas Públicas no momento em que se passar à concretização dessas políticas (AMARAL,
2014, p. 309).
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5. Conclusão
Concluindo, percebeu-se claramente que o Governo garante a execução das Leis, assegura o
funcionamento da Administração Pública e promove a satisfação de necessidades colectivas. O
Governo exerce as suas competências de forma colegial, através do Conselho de Ministros e de
forma individual, através de cada um dos membros do Governo.
A preocupação pela governação deixou de ser somente para questões económicas, passando a
envolver dimensões sociais e políticas da gestão pública. A capacidade governativa não seria
avaliada apenas aos resultados da política governativa, mas também pela forma em que os
governos exercem o poder.
Neste contexto a boa governação refere-se às normas, processos e condutas através dos quais se
articulam interesses, se gerem recursos e se exerce o poder na sociedade, ou seja, a capacidade do
Estado de servir os cidadãos.
Os grandes desafios da boa governação é a crescente insatisfação com a falta de soluções dos
problemas mais complexos da sociedade moderna, e a maior exigência de participação e, por
outro lado, estes mesmos cidadãos tem menos confiança nas instituições e nas políticas.
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6. Referências Bibliográficas
BASTOS, Fernando Loureiro. (1999), Ciência Política – Guia de Estudo, Associação Académica
da Faculdade de Direito de Lisboa.
FERNANDES, António José. (1995). Introdução à Ciência Política, Métodos e Temática Porto
Editora.