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Maribel J. Abibo
Mery M. N. Nauerelaia
Lade Angelino
Licenciatura em Psicologia
PEMBA
ABRIL DE 2023
Ivone Roía
Maribel J. Abibo
Mery M. N. Nauerelaia
Lade Angelino
Licenciatura em Psicologia
PEMBA
ABRIL DE 2023
Índice
CAPÍTULO I-Introdução..............................................................................................................1
1.1. Contextualização....................................................................................................................1
1.2. Objectivos...............................................................................................................................2
1.3. Metodologia............................................................................................................................2
CAPÍTULO II...............................................................................................................................3
2.7. Etiologia.................................................................................................................................6
2.7.2. Substância............................................................................................................................6
2.7.3. Indivíduo.............................................................................................................................7
2.8.1. Medicamentos.....................................................................................................................8
2.11. Tabagismo..........................................................................................................................10
2.13. Consequências....................................................................................................................11
CAPÍTULO III............................................................................................................................13
3.1.Considerações Finais.............................................................................................................13
3.2.Referências Bibliográficas....................................................................................................14
CAPÍTULO I – Introdução
1.1. Contextualização
Segundo Doyle, Bryant-Waugh, (2000) e Saikali et al. (2004), referem que “os transtornos
alimentares (TA) são doenças psiquiátricas caracterizadas por alterações graves do
comportamento alimentar e que afetam, na sua maioria, adolescentes e adultos jovens do sexo
feminino, podendo originar prejuízos biológicos, psicológicos e aumento da morbidade e
mortalidade. A anorexia e a bulimia nervosas são os dois tipos principais”.
O problema do tabagismo é que quase sempre, além da nicotina, os cigarros e outros materiais
que a possuem estão combinados com substâncias químicas que são altamente tóxicas para o
corpo humano, causando doenças e condições médicas diversas. Só o cigarro comum, por
exemplo, conta com mais de 4.700 substâncias químicas sendo que pelo menos 70 são
consideradas como substâncias cancerígenas.
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1.2. Objectivos
1.3. Metodologia
O presente trabalho foi conduzido como uma investigação de abordagem qualitativa, na qual
buscou-se privilegiar uma visão mais compreensiva a respeito dos transtornos alimentares,
dependência química e tabagismo. Pois, a pesquisa qualitativa se preocupa em analisar e
interpretar de forma detalhada o tema em estudo. Para a colecta de dados, baseou-se nas
consultas bibliográficas, e as quais estão referenciadas na bibliografia deste trabalho.
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CAPÍTULO II
Segundo Doyle, Bryant-Waugh, (2000) e Saikali et al. (2004), referem que “os transtornos
alimentares (TA) são doenças psiquiátricas caracterizadas por alterações graves do
comportamento alimentar e que afetam, na sua maioria, adolescentes e adultos jovens do sexo
feminino, podendo originar prejuízos biológicos, psicológicos e aumento da morbidade e
mortalidade. A anorexia e a bulimia nervosas são os dois tipos principais”.
Por outro lado, transtornos alimentares descrevem doenças que são caracterizadas por hábitos
alimentares irregulares e sofrimento grave ou preocupação com o peso ou a forma do corpo.
De acordo com Saikali et al. (2004), essas duas doenças estão intimamente relacionadas por
apresentarem alguns sintomas em comum: preocupação excessiva com o peso, distorção da
imagem corporal e um medo patológico de engordar.
Embora essas condições sejam tratáveis, os sintomas e consequências podem ser prejudiciais e
mortais se não forem abordados. Transtornos alimentares comumente coexistem com outras
condições, como transtornos de ansiedade, abuso de substâncias ou depressão.
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2.3.1. Anorexia Nervosa
O homem ou a mulher que sofrem de Anorexia nervosa normalmente tem um medo obsessivo
de ganhar peso, recusa em manter um peso corporal saudável e uma percepção irreal da
imagem corporal. Muitas pessoas com anorexia nervosa limitam ferozmente a quantidade de
comida que consomem e se consideram com sobrepeso, mesmo quando estão claramente
abaixo do peso. A anorexia pode ter efeitos prejudiciais à saúde, como danos cerebrais,
insuficiência de múltiplos órgãos, perda óssea, dificuldades cardíacas e infertilidade. O risco de
morte é maior em indivíduos com essa doença (Rastam, 1992).
Para Rastam (1992), este transtorno alimentar é caracterizado por compulsão alimentar
repetida, seguida por comportamentos que compensam os excessos, como vômitos forçados,
exercícios excessivos ou uso frequente de laxantes ou diuréticos. Homens e mulheres que
sofrem de Bulimia podem temer o ganho de peso e sentem-se gravemente infelizes com o
tamanho e a forma do corpo.
Por causa disso, muitas pessoas que sofrem dessa condição podem ser obesas e com maior risco
de desenvolver outras condições, como doença cardiovascular. Homens e mulheres que lutam
contra esse distúrbio também podem experimentar sentimentos intensos de culpa, angústia e
constrangimento relacionados à compulsão alimentar, o que poderia influenciar a progressão do
distúrbio alimentar.
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2.4. Causas dos Transtornos Alimentares
Transtornos alimentares são transtornos complexos, influenciados por uma faceta de factores.
Embora a causa exacta seja desconhecida, geralmente acredita-se que uma combinação de
anormalidades biológicas, psicológicas e / ou ambientais contribui para o desenvolvimento
dessas doenças.
De acordo com os dados da ONU, cerca de 240 milhões de pessoas são usuárias de algum tipo
de droga que causa dependência. A dependência química ocorre quando a pessoa se torna
incapaz de resistir à vontade do uso de substâncias.
2.7. Etiologia
A dependência é um fenômeno complexo, com diversas variáveis envolvidas. Dessa forma, não
existe uma explicação etiológica simples e que consiga contemplar todas as facetas do
problema. Podemos pensar na dependência como um tripé:
É o cenário em que se desenrola o encontro do indivíduo com a droga, bem como o contexto
em que ela é utilizada. Nesse caso, merecem atenção a disponibilidade da substância e o
simbolismo de seu uso. Como ilustração da importância desse elemento do tripé, basta refletir
sobre a diferença no consumo de álcool com amigos, em um brinde de Réveillon, e o consumo
imediatamente antes de conduzir um veículo.
2.7.2. Substância
Devemos considerar sua forma de apresentação, acessibilidade e custo, seu modo de uso, suas
características químicas, como o potencial para gerar dependência, e seus efeitos fisiológicos.
Assim, o grau de lipossolubilidade da substância está intimamente relacionado com a
capacidade de atravessar a barreira hematoencefálica. Rápido início de ação e intensidade dos
efeitos correlacionam-se com o maior ou menor potencial de abuso. Substâncias com menor
meia-vida em geral desencadeiam síndromes de abstinência mais intensas.
As substâncias podem se classificadas em três tipos, de acordo com os efeitos que causam:
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hipertensão, além de exaltação do humor e aceleração do pensamento. Nessa classe incluem-se
a cocaína, o crack, as anfetaminas, o ecstasy, a nicotina e a cafeína.
Depressores do sistema nervoso central: promovem uma redução das atividades cerebrais e das
funções orgânicas de modo geral. Seus efeitos se opõem aos dos estimulantes. Compõem esse
grupo o álcool, os opioides, os benzodiazepínicos e os solventes.
2.7.3. Indivíduo
Certamente o mais complexo dos três elementos, que pode ou não se tornar um dependente, de
acordo com a relação que estabelece com a droga. Tal relação será influenciada diretamente por
diversos fatores genéticos, biológicos e psicodinâmicos:
Factores genéticos: vários estudos envolvendo famílias com casos de dependência química
vêm evidenciando a importância do fator genético no desenvolvimento do quadro. Todos os
estudos, no entanto, são unânimes em apontar que apenas parte do fenômeno pode ser
explicada pelos genes, sendo que os demais factores são determinantes de sua expressão ou
não.
Factores biológicos: todas as substâncias com potencial de gerar abuso e dependência agem em
diversos sítios cerebrais, promovendo interação complexa entre as várias vias de
neurotransmissão. Entretanto, a ativação da via de recompensa cerebral é o elemento comum a
todas elas, gerando reforço positivo (sensação agradável e prazerosa), que leva à intensificação
do consumo.
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2.8. Tipos de dependência química
2.8.1. Medicamentos
Aqui os mais conhecidos são os ansiolíticos e anticolinérgicos, que receberam mais destaque,
mas tenha em mente que qualquer tipo de medicamento pode se enquadrar aqui.
Os repositores hormonais foram pensados para aqueles que possuem algum tipo de desordem
que cause déficit na produção de certos hormônios. Contudo cada vez mais se é procurada a
reposição hormonal de forma consumista, sem preocupação com o que aquilo pode causar e
sem a devida prescrição médica.
As drogas lícitas são aquelas cujo a circulação e venda é permitida por lei e são muito
acessíveis, exemplos temos o álcool e os cigarros de tabaco. O álcool é a droga a qual é mais
comum de se haver dependência, pois possui uma aceitação social grande e acessibilidade alta,
sendo comum em ambientes familiares.
As drogas ilícitas são aquelas que por lei sua comercialização e consumo não são permitidos
sobre circunstâncias normais ou sobre nenhuma circunstância.
De exemplos posso citar a maconha, cocaína, LSD, anfetaminas, crack, heroína, ecstasy etc.
A cocaína é uma substância estimulante, que age no sistema nervoso central, acelerando os
processos mentais, proporciona sensações de alta intensidade e por um curto período, entrando
em um estado mais depressor logo após o fim do efeito, o que causa um novo consumo.
Os dependentes precisam reconhecer seu problema e buscar ajuda psicológica. Neste sentido,
existem muitos tipos de tratamento e uma das mais populares são as internações em
comunidades terapêuticas.
A internação voluntária é aquela em que o dependente está consciente e busca ajuda para sua
recuperação. Por outro lado, temos a internação involuntária, ou seja, tratamento indicado para
dependentes que não reconhecem a necessidade de internação e apresentam risco para si e para
seus familiares. A terapia psicológica é fundamental para o tratamento de recuperação de
indivíduos dependentes. É ela que ajuda o indivíduo a alcançar a sua harmonia e restaurar sua
autoestima.
Apesar de complicado e demorado, existe tratamento para a dependência. Ele consiste em parar
o uso da substância, entrando em abstinência e se mantendo assim. Dependendo da situação e
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da vontade do paciente, o tratamento pode ser em clínicas, comunidades terapêuticas ou
hospitais especializados.
Os medicamentos são mais usados durante a fase de desintoxicação para aplacar os efeitos de
abstinência, também são usados de acordo com a necessidade de cada sujeito, caso esse use
remédios controlados por motivos de saúde
Mas actualmente os medicamentos têm sido cada vez mais um suporte ao tratamento e não uma
parte integral e fundamental.
2.11. Tabagismo
O tabagismo é definido pelo uso de tabaco, que leva à intoxicação aguda ou crônica devido ao
hábito de fumar; é considerado a principal causa de morte evitável em todo mundo (Peixoto et
al., 2007 & Who, 2008).
[...]o tabagismo é considerado um dos mais importantes problemas de saúde pública no mundo. Segundo
a Organização Mundial da Saúde (OMS) o tabagismo é a principal causa de morte evitável em todo o
mundo, podendo ser considerada uma pandemia, causando 5 milhões de mortes por ano em conseqüência
das doenças provocadas pelo tabaco. Do total de mortes ocorridas, quatro milhões são do sexo masculino
e um milhão do sexo feminino. A estimativa alarmante, é que no ano de 2025, ocorrerão 10 milhões de
mortes em decorrência do tabagismo, se não houver mudança nas prevalências de fumantes (p.89).
O problema do tabagismo é que quase sempre, além da nicotina, os cigarros e outros materiais
que a possuem estão combinados com substâncias químicas que são altamente tóxicas para o
corpo humano, causando doenças e condições médicas diversas. Só o cigarro comum, por
exemplo, conta com mais de 4.700 substâncias químicas sendo que pelo menos 70 são
consideradas como substâncias cancerígenas.
Existem pelo menos 50 condições médicas que são directamente causadas pelo tabagismo. São
condições que podem ir de menos graves, como a hipertensão, que é o aumento da pressão
arterial, até as mais graves como o derrame e o câncer pulmão.
Outras doenças que podem ser causadas pelo tabagismo incluem infarto, enfisema pulmonar,
bronquite crônica, câncer de boca, câncer de esôfago, câncer nos testículos, câncer no pâncreas,
tuberculose, impotência sexual, infertilidade feminina, menopausa precoce, trombose, catarata
e osteoporose. Gestantes que praticam o tabagismo podem causar sérias complicações na
gravidez que podem, inclusive, levar ao aborto.
2.13. Consequências
Além disso, as doenças cardiovasculares são 2-4 quatro vezes mais frequentes em fumadores.
Por isso, deixar de fumar é a forma mais eficaz de diminuir o risco de enfarte do miocárdio,
angina de peito, doença arterial periférica e acidente vascular cerebral.
Uma vez que a pessoa decide largar o tabagismo, ela pode contar com o apoio de médicos e
especialistas para superar a síndrome de abstinência causada pela ausência súbita de nicotina.
Podem ser realizadas ingestões da substância, evitando o cigarro e o tabaco, ou até mesmo
paradas totais do tabagismo. Contar com o apoio de um terapeuta ou de um psicólogo também
são boas formas de se tratar o tabagismo.
O tabagismo, sendo uma dependência, é tratável. Existem alguns passos que o podem ajudar a
fazê-lo:
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CAPÍTULO III
Depois de uma leitura profunda, conclui-se que a anorexia e bulimia acarretam diversas
complicações clínicas que diminuem a qualidade de vida e podem culminar com a morte do
individuo. Verificou-se que a gama de aspectos envolvidos na causa dos transtornos
alimentares é extensa. Estes aspectos devem ser estudados e divulgados a fim de alertar a
população, principalmente educadores, pais e profissionais de saúde, a fim de que estes sejam
capazes de identificar indivíduos susceptíveis a desenvolverem transtornos alimentares,
evitando seu desenvolvimento ou tratando-os precocemente, maximizando a chance de cura.
Todavia, podemos dizer também que a dependência química é um problema crônico, que se
caracteriza pela mudança no comportamento do indivíduo ao administrar determinada
substância, como consequência, ele passa a se ver dominado por impulsos, cada vez mais
recorrentes, para voltar a fazer uso da droga.
Mediante as informações colhidas, todo profissional da área da saúde pode promover uma
proposta de intervenção para contribuir de alguma forma para a sensibilização seguida da
possibilidade de conscientização quanto aos danos que o tabaco pode gerar a saúde do
dependente / usuário/ fumante, bem como a importância da decisão de parar de fumar
motivando a deixar o vício e alcançando assim uma vida saudável.
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3.2. Referências Bibliográficas
Doyle, J. & Bryant-Waugh, R. Epidemiology. (2000). In: Lask B, Bryant- Waugh R, eds.
Anorexia nervosa and related eating disorders in childhood and adolescence. 2th ed.
East Sussex: Psychology Press. Florence, p. 41-61.
Muakad. I, B. (2014). Tabagismo: Maior causa evitável de morte do mundo. Fac. Dir. Univ.
São Paulo v. 109 p. 527 – 558.
Peixoto, S. V., Firmo, J. O. A. & Lima-Costa, M. F. (2007). Factores associados ao índice de
cessação do hábito de fumar em duas diferentes populações adultas (Projetos Bambuí e
Belo Horizonte). Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro.
Portal Da Educaçâo. (2015). Epidemiologia do uso do tabaco. São Paulo: Editora.
Rastam, M. (1992). Anorexia nervosa in 51 Swedish adolescents: premorbid problems and
comorbidity. J Am Acad Child Adolesc Psychiatry. Washington, DC, v. 31, no. 5, p.
819-829.
Saikali, C. J. et al. (2004). Imagem corporal nos transtornos alimentares. Revista de Psiquiatria
Clínica. São Paulo, v. 31, n. 4, p. 154-6.
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