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HEFSIBA

INSTITUTO SUPERIOR CRISTÃO


LICENCIATURA EM PSICOLOGIA CLÍNICA

CADEIRA: PSICOPATOLOGIA
GRUPO: 1º GRUPO

Carlota Inácio C. Limane


Óscar Lourenço Zacarias
Esperança Artur Manuel
Marcelina Bacelar Rosário
Fernando João Rodrigues
Elisa Salimo Sualei
Victória Bernardo Lopes

ABORDAGEM DO DOENTE MENTAL


ABORDAGEM BIOLÓGICA
ABORDAGEM PSICOLÓGICA
ABORDAGEM SOCIOLÓGICA

INSTITUTO SUPERIOR CRISTÃO – HEFSIBA


MOCUBA
2023
Discentes
Carlota Inácio C. Limane
Óscar Lourenço Zacarias
Esperança Artur Manuel
Marcelina Bacelar Rosário
Fernando João Rodrigues
Elisa Salimo Sualei
Victória Bernardo Lopes

ABORDAGEM DO DOENTE MENTAL


ABORDAGEM BIOLÓGICA
ABORDAGEM PSICOLÓGICA
ABORDAGEM SOCIOLÓGICA

Docente:

INSTITUTO SUPERIOR CRISTÃO – HEFSIBA


MOCUBA
2023
Índice
I. INTRODUTÓRIA ...............................................................................................................4

1. Introdução ............................................................................................................................4

II. OBJECTIVOS..................................................................................................................5

1. Objectivo Geral:...................................................................................................................5

2. Objectivos específicos: ........................................................................................................5

III. METODOLOGIA ............................................................................................................5

IV. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ...................................................................................6

1. Conceitos .............................................................................................................................6

1.1. Abordagem Biológicos ....................................................................................................6

1.1.1. Genética........................................................................................................................6

1.1.2. Neuroquímica ou desequilíbrios químicos no cérebro .................................................6

1.1.3. Anomalias estruturais do cérebro .................................................................................7

1.2. Abordagem Psicológica ...................................................................................................7

1.2.1. Causas Psicológicas......................................................................................................8

1.2.2. Terapia Psicológica ......................................................................................................8

1.2.3. Autoconhecimento .......................................................................................................8

1.2.4. Abordagem Holística....................................................................................................8

1.2.5. Pensamentos e cognições .............................................................................................8

1.2.6. Emoções e afectos ........................................................................................................9

1.2.7. Comportamento ............................................................................................................9

1.3. Abordagem sociológica....................................................................................................9

1.3.1. Factor Sociológico......................................................................................................10

1.3.2. Factores Culturais.......................................................................................................11

1.3.3. Factores Ambientais ...................................................................................................11

V. CONCLUSÃO ...................................................................................................................13

VI. Bibliografia ....................................................................................................................14


I. INTRODUTÓRIA

1. Introdução

O presente trabalho, tem por intuito dar uma abordagem do doente mental, abordagem
biológica, psicológica e sociológica. A Psicopatologia é o ramo da ciência que trata da natureza
essencial da doença mental: as mudanças estruturais e funcionais associadas a ela e às suas
formas de manifestação. Conhecimento semiológico da Psiquiatria. Parte da psicologia que
estuda as variações mórbidas do psiquismo; Aqui estudamos a patologia do psíquico, as
alterações mentais.

É uma abordagem interdisciplinar que vem de ciências tais como a neurociência,


a farmacologia, a bioquímica, a genética e a fisiologia, a fim de examinar a base biológica do
comportamento e, especificamente, da psicopatologia. Psicopatologia biológica e outras
abordagens relativas às doenças mentais não são mutuamente exclusivas, mas muitos
basicamente tentam lidar com a doença através de diferentes níveis de explanação.

Devido ao foco sobre os processos biológicos do sistema nervoso, no entanto,


psicopatologia biológica tem sido particularmente importante para o desenvolvimento e a
prescrição de tratamentos à base de remédios para transtornos mentais. Na prática,
normalmente, ambos os medicamentos e a terapia psicológica são usados em sincronia para
tratar a doença mental.

Este trabalhovisa fornecer uma visão abrangente e integrada dessas perspectivas,


reconhecendo que a saúde mental é uma interseção complexa de influências biológicas,
psicológicas e sociológicas. A compreensão desses fatores multidimensionais é crucial para
desenvolver abordagens mais eficazes no diagnóstico, tratamento e prevenção de doenças
mentais, contribuindo assim para o bem-estar emocional e psicológico das pessoas.

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II. OBJECTIVOS
1. Objectivo Geral:
Fazer uma abordagem complexa interação dos factores multidimensionais, incluindo
aspectos biológicos, psicológicos e sociológicos, na saúde mental, a fim de aprimorar a
compreensão, o diagnóstico, o tratamento e a prevenção de distúrbios mentais.

2. Objectivos específicos:
Identificar as bases biológicas da saúde mental, incluindo a influência de factores
genéticos, desequilíbrios neuroquímicos e anomalias neurológicas em distúrbios
mentais específicos.
Descrever os factores psicológicos que contribuem para a saúde mental, investigando
padrões de pensamento, emoções e comportamentos disfuncionais associados a
distúrbios como ansiedade, depressão e transtorno obsessivo-compulsivo.
Descrever os factores sociológicos que desempenham um papel na saúde mental,
incluindo o impacto do ambiente social, cultural e econômico, bem como questões de
estigma, discriminação e acesso a serviços de saúde mental.

III. METODOLOGIA

Quanto aos procedimentos de pesquisa, fez-se o uso da pesquisa bibliográfica,


desenvolvida a partir de material já elaborado, constituído principalmente por livros e artigos
científicos (Gil, 1999:65). A pesquisa bibliográfica foi fundamental, pois a partir desta técnica,
foi possível formular a pesquisa, com base em livros, teses, e estudos feitos a respeito do
assunto.

"A pesquisa bibliográfica consiste na busca, seleção e análise crítica da literatura


existente sobre um determinado tema, fornecendo o embasamento teórico para o
estudo" (Prodanov & Freitas, 2013, p. 32).

Quanto ao método de pesquisa, usou-se a pesquisa qualitativa. Segundo Creswell (2013), a


pesquisa qualitativa envolve a coleta de dados descritivos, como observações, entrevistas e
análise de conteúdo, e busca explorar as experiências, percepções e significados atribuídos
pelos indivíduos.

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IV. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
1. Conceitos

O conceito de “doença mental” é definido na ICD-10 (WHO, 1992) como “um conjunto
de sintomas ou comportamentos associados na maior parte dos casos a ansiedade e com
interferência nas funções pessoais reconhecíveis clinicamente” (p. 11).

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS) (1948), “doença” é a ausência de


saúde e “saúde” “um estado completo de bem-estar físico, mental e social e não apenas a
ausência de doença ou enfermidade” (p. 100).

Sigmund Freud (1856-1939): Freud, o fundador da psicanálise, concebeu as doenças


mentais como resultado de conflitos inconscientes e traumas reprimidos. Ele argumentava que
muitos distúrbios mentais tinham origem em experiências da infância e na interação com o
inconsciente.

1.1. Abordagem Biológicos

A abordagem biológica, também conhecida como abordagem médica ou biomédica, é uma


perspectiva no campo da saúde mental que se concentra na compreensão e no tratamento dos
distúrbios mentais a partir de uma base biológica. Essa abordagem considera que os distúrbios
mentais têm raízes principalmente em alterações físicas, químicas e genéticas do corpo e do
cérebro.

Algumas dimensões podem ser:

1.1.1. Genética

A genética desempenha um papel fundamental na abordagem biológica. Estudos sugerem


que muitos distúrbios mentais têm uma predisposição genética. Isso significa que algumas
pessoas podem herdar genes que as tornam mais suscetíveis a desenvolver distúrbios mentais,
como esquizofrenia, transtorno bipolar e depressão.

1.1.2. Neuroquímica ou desequilíbrios químicos no cérebro

A abordagem biológica também se concentra nas substâncias químicas no cérebro,


chamadas neurotransmissores, que desempenham um papel crucial na comunicação entre as
células nervosas, estão frequentemente associadas a distúrbios mentais. Desequilíbrios na
quantidade ou na ação desses neurotransmissores podem estar associados a distúrbios mentais.
Por exemplo, baixos níveis de serotonina são frequentemente associados à depressão.

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Hippocrates (460-370 a.C.), acreditava que as doenças mentais eram causadas por
desequilíbrios nos quatro humores corporais (sangue, fleuma, bílis amarela e bílis negra). Ele
considerava que esses desequilíbrios poderiam afetar o estado mental e emocional das pessoas.

1.1.3. Anomalias estruturais do cérebro

Algumas doenças mentais têm sido associadas a alterações na estrutura cerebral. Isso pode
incluir diferenças na forma ou no tamanho de determinadas regiões do cérebro. Por exemplo,
na esquizofrenia, há evidências de que algumas áreas do cérebro podem estar diminuídas em
tamanho.

Outro factores incluem:

Factores Físicos: Anomalias neurológicas, desequilíbrios químicos no cérebro e


condições médicas podem contribuir para distúrbios mentais. Lesões cerebrais,
infecções, disfunções hormonais e outras condições físicas podem afetar o
funcionamento do cérebro e a saúde mental. Por exemplo, a doença de Alzheimer
envolve mudanças físicas no cérebro que resultam em declínio cognitivo e
comportamental.
Factores Hormonais: Desequilíbrios hormonais, especialmente aqueles relacionados
ao sistema endócrino, podem afetar a saúde mental. Por exemplo, flutuações hormonais
durante a gravidez e a menopausa podem estar ligadas a transtornos de humor, como a
depressão pós-parto e a depressão relacionada à menopausa.
Genética Epigenética: Além da genética tradicional, a epigenética estuda as mudanças
nas marcas químicas no DNA que podem influenciar a expressão de genes relacionados
à saúde mental. Fatores ambientais, como estresse, trauma e exposição a substâncias
tóxicas, podem influenciar essas marcas epigenéticas e contribuir para doenças mentais.
Desenvolvimento Neurológico: Distúrbios no desenvolvimento neurológico, como o
autismo, frequentemente têm raízes biológicas. Anomalias no desenvolvimento do
cérebro durante a gestação ou a infância podem levar a desafios cognitivos e
comportamentais.
1.2. Abordagem Psicológica

A abordagem psicológica é uma perspectiva no campo da saúde mental que se concentra


na compreensão e no tratamento dos distúrbios mentais a partir de fatores psicológicos,
emocionais e comportamentais. Ela enfatiza a influência das experiências individuais,

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pensamentos, emoções e comportamentos na saúde mental. Algumas principais dimensões da
abordagem psicológica:

1.2.1. Causas Psicológicas

A abordagem psicológica considera que os distúrbios mentais frequentemente têm suas


raízes em eventos traumáticos, experiências de vida, padrões de pensamento disfuncionais ou
conflitos emocionais não resolvidos. Por exemplo, o estresse crônico, traumas de infância ou
eventos de vida significativos podem contribuir para a ansiedade ou a depressão. Ou melhor,
experiências traumáticas, como abuso, violência ou eventos extremamente estressantes, podem
deixar cicatrizes emocionais profundas. O trauma psicológico é frequentemente um fator
importante em distúrbios como o transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) e o transtorno
dissociativo.

1.2.2. Terapia Psicológica

Uma das intervenções mais comuns na abordagem psicológica é a terapia psicológica,


também conhecida como psicoterapia. Terapeutas qualificados, como psicólogos, psiquiatras,
ou outros profissionais de saúde mental, trabalham com os pacientes para explorar e entender
seus pensamentos, emoções e comportamentos. Abordagens terapêuticas variam e incluem
terapia cognitivo-comportamental, psicanálise, terapia humanista, terapia de grupo e muitas
outras.

1.2.3. Autoconhecimento

A abordagem psicológica enfatiza a importância do autoconhecimento. Os pacientes são


encorajados a explorar suas emoções e pensamentos, identificar padrões disfuncionais e
aprender a lidar de maneira mais saudável com suas preocupações. Isso pode ajudar a promover
mudanças positivas no comportamento e na saúde mental.

1.2.4. Abordagem Holística

Embora se concentre nos aspectos psicológicos, a abordagem psicológica não ignora outros
factores que afectam a saúde mental, como factores biológicos e sociais. Ela reconhece que
esses fatores podem interagir e influenciar a saúde mental de uma pessoa.

1.2.5. Pensamentos e cognições

Os pensamentos desempenham um papel fundamental na saúde mental. Padrões de


pensamento disfuncionais, como a ruminação constante sobre pensamentos negativos, a

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autocrítica extrema ou a interpretação distorcida de eventos, podem contribuir para distúrbios
como a depressão, a ansiedade e os transtornos obsessivo-compulsivos.

1.2.6. Emoções e afectos

As emoções desempenham um papel crucial na saúde mental. Distúrbios de humor, como


a depressão e o transtorno bipolar, envolvem alterações significativas no afeto, levando a
emoções intensas, como tristeza profunda ou euforia excessiva. A capacidade de lidar com as
emoções de maneira saudável também é um fator importante.

1.2.7. Comportamento

O comportamento é uma expressão visível dos estados mentais e emocionais.


Comportamentos autodestrutivos, como autolesão ou abuso de substâncias, podem ser
indicativos de problemas de saúde mental. Além disso, mudanças no comportamento, como o
isolamento social, podem ser sintomas de distúrbios mentais.

Outras dimensões da abordagem psicológica:

Autoimagem e Autoestima: A percepção que uma pessoa tem de si mesma, sua


autoimagem e autoestima, desempenham um papel na saúde mental. A baixa autoestima
e a autocrítica excessiva podem contribuir para distúrbios de ansiedade e depressão.
Personalidade e estilo de vida: Aspectos da personalidade, como a tendência à
perfeição, ao pessimismo ou ao otimismo, podem influenciar o risco de desenvolver
distúrbios mentais. Além disso, o estilo de vida, incluindo hábitos de sono, dieta e
atividade física, pode afetar significativamente a saúde mental.
Relações interpessoais: A qualidade das relações interpessoais, como amizades,
relacionamentos familiares e românticos, pode desempenhar um papel crítico na saúde
mental. Relações saudáveis e de apoio podem ser protetoras contra distúrbios mentais,
enquanto relacionamentos tóxicos ou abusivos podem contribuir para problemas
emocionais.
Experiências de infância e desenvolvimento: Experiências de infância, como apego
seguro, trauma ou negligência, podem influenciar o desenvolvimento emocional e
psicológico de uma pessoa e contribuir para distúrbios mentais ao longo da vida.
1.3. Abordagem sociológica

A abordagem sociológica no campo da saúde mental concentra-se na compreensão e no


tratamento dos distúrbios mentais a partir de uma perspectiva social e cultural. Ela considera
que factores sociais, econômicos, culturais e ambientais podem afetar a saúde mental de um

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indivíduo. Eles desempenham um papel fundamental na compreensão do desenvolvimento e da
manifestação de distúrbios mentais. Principais categorias de factores sociológicos:

1.3.1. Factor Sociológico

Os factores sociais incluem influências ambientais, sociais e culturais na saúde mental de


uma pessoa. Isso pode envolver a influência da família, amigos, colegas de trabalho e
comunidade. A discriminação, o isolamento social, o desemprego, a falta de apoio social e a
pobreza são exemplos de factores sociais que podem aumentar o risco de distúrbios mentais.

Ambiente de Trabalho e Escola: O ambiente de trabalho ou de estudo pode ter um


impacto significativo na saúde mental. O estresse relacionado ao trabalho, o assédio no
local de trabalho ou a pressão acadêmica excessiva podem contribuir para distúrbios
mentais, como a ansiedade e a depressão.
Contexto Social: A abordagem sociológica argumenta que o contexto social em que as
pessoas vivem desempenha um papel significativo em sua saúde mental. Isso inclui a
família, a comunidade, a cultura e a sociedade em geral. Eventos sociais, como divórcio,
perda de emprego, discriminação racial ou sexual, podem afetar a saúde mental das
pessoas.
Karl Jaspers (1883-1969), enfatizou a importância da compreensão do contexto
histórico e social na avaliação de doenças mentais. Ele introduziu o conceito de
"compreensão psicopatológica" para avaliar o significado pessoal dos sintomas de uma
pessoa.
"Para compreender verdadeiramente a mente humana, devemos considerar o
contexto histórico, social e cultural." Karl Jaspers (1883-1969)
Estigma e Discriminação: O estigma e a discriminação relacionados à saúde mental
são preocupações importantes na abordagem sociológica. Ela se preocupa em combater
o estigma associado aos distúrbios mentais e promover a inclusão e a igualdade para as
pessoas que vivem com problemas de saúde mental.
Intervenção Comunitária: Uma parte essencial da abordagem sociológica envolve a
promoção da intervenção comunitária. Isso significa envolver a comunidade na
identificação e no tratamento de problemas de saúde mental, bem como criar redes de
apoio social e psicológico para indivíduos em situação de risco.
Determinantes Sociais da Saúde Mental: A abordagem sociológica identifica os
determinantes sociais da saúde mental, que são factores sociais que influenciam o bem-
estar emocional e psicológico das pessoas. Esses determinantes podem incluir acesso a

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cuidados de saúde mental, níveis de educação, status socioeconômico, moradia e
segurança social.
1.3.2. Factores Culturais

A cultura desempenha um papel importante na expressão e compreensão dos distúrbios


mentais. Normas culturais, crenças, estigma e valores podem influenciar a forma como os
distúrbios mentais são percebidos e tratados. Algumas culturas podem ter perspectivas
diferentes sobre a saúde mental e estilos de comunicação, o que pode afectar o diagnóstico e o
tratamento.

Políticas de Saúde Mental: A abordagem sociológica também influencia as políticas


de saúde mental. Ela destaca a importância de políticas que visem melhorar o acesso a
serviços de saúde mental, reduzir as disparidades socioeconômicas na saúde mental e
promover ambientes sociais e culturais saudáveis.
Cultura e Diversidade: A cultura desempenha um papel central na abordagem
sociológica. Ela reconhece que diferentes grupos culturais podem ter visões distintas da
saúde mental e do tratamento. Portanto, é importante levar em consideração a
diversidade cultural ao desenvolver estratégias de tratamento e intervenção
1.3.3. Factores Ambientais

Factores ambientais, como exposição a toxinas, poluição do ar e falta de acesso a recursos


básicos, também podem ter impacto na saúde mental. Por exemplo, a exposição a poluentes
ambientais tem sido associada a distúrbios do desenvolvimento neurológico em crianças.

Condições Socioeconômicas: O nível socioeconômico de uma pessoa pode influenciar


sua saúde mental. A pobreza, a falta de acesso a recursos básicos, como cuidados de
saúde adequados e educação, bem como o desemprego, podem aumentar o risco de
distúrbios mentais.
Acesso a Serviços de Saúde Mental: A disponibilidade e o acesso a serviços de saúde
mental são fatores críticos. Barreiras como falta de acesso geográfico, custos
financeiros, estigma e falta de informação podem impedir que as pessoas obtenham
ajuda quando necessário.
Experiências Traumáticas: Experiências traumáticas, como abuso físico, sexual ou
emocional, bem como eventos traumáticos como desastres naturais ou situações de
guerra, podem ser factores sociológicos significativos que contribuem para o
desenvolvimento de distúrbios mentais, como o transtorno de estresse pós-traumático
(TEPT).

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Ronald D. Laing (1927-1989): psiquiatra conhecido por sua abordagem existencialista e
humanista à doença mental. Ele argumentava que muitos distúrbios mentais eram reações
compreensíveis ao estresse e à alienação social.

"As doenças mentais são frequentemente reações compreensíveis ao ambiente social e


familiar." (1927-1989):

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V. CONCLUSÃO

É importante notar que esses factores frequentemente interagem de maneira complexa. Por
exemplo, um indivíduo com predisposição genética para a depressão pode desenvolver o
distúrbio após a experiência de um evento traumático (factor psicológico) e enfrentar estresse
crônico devido a dificuldades sociais (factor sociológico). Portanto, a compreensão da doença
mental requer uma abordagem holística que leve em consideração todos esses fatores e suas
interações. O tratamento bem-sucedido muitas vezes envolve uma abordagem integrada que
aborde tanto os aspectos biológicos quanto os psicológicos e sociológicos.

É importante enfatizar que os factores biológicos geralmente interagem com outros fatores,
como os psicológicos e sociológicos, na determinação do risco de desenvolvimento de doenças
mentais. Além disso, ter um fator de risco biológico não significa necessariamente que uma
pessoa desenvolverá um distúrbio mental; muitos fatores adicionais desempenham um papel na
manifestação de doenças mentais. Portanto, uma abordagem abrangente que leve em
consideração múltiplos aspectos da saúde mental é essencial para a compreensão e o tratamento
dessas condições.

O factor psicológico engloba uma ampla gama de aspectos relacionados ao funcionamento


emocional e cognitivo de uma pessoa. Esses fatores desempenham um papel crítico na
compreensão e no tratamento de distúrbios mentais, e abordagens terapêuticas frequentemente
se concentram em explorar e abordar os aspectos psicológicos subjacentes aos sintomas
observados.

Os factores sociológicos desempenham um papel crítico na saúde mental, e a compreensão


de como esses fatores interagem com os aspectos biológicos e psicológicos é essencial para a
compreensão completa dos distúrbios mentais. Intervenções eficazes na saúde mental
frequentemente envolvem abordagens holísticas que levam em consideração a complexa
interação entre esses factores.

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VI. BIBLIOGRAFIA
 https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/distúrbios-de-saúde-mental/considerações-
gerais-sobre-cuidados-com-a-saúde-mental/considerações-gerais-sobre-a-doença-
mental
 https://saudementalatibaia.com.br/blog/saude- mental-x-doenca- mental/

 Meyer, G.J., Viglione, D. J., Mihura, J. L., Erard, R. E. & Erdberg, P. (2011). Rorschach
Performance Assessment System: Administra;on, Coding, Interpreta;on, and Technical
Manual. Toledo, OH: Rorschach Performance Assessment System.
 Nascimento, E. & Resende M. A. (2018). Teste de Zulliger no Sistema Escola de Paris:
forma individual. São Paulo: Hogrefe CETEPP;

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