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QUELIMANE
2022
Tonildo Alfredo Muampua
Rosária Rosário Cosmo
Yona Alfredo Manuel Noventeya
QUELIMANE
2022
Índice
Introdução………………..…………….………………………………………………………………………………………………………………4
Procedimentos Comuns...................................................................................................................5
Características do método................................................................................................................5
Reflexologia.....................................................................................................................................6
Modificação do Comportamento.....................................................................................................8
Tipos de Grupos.............................................................................................................................12
Conclusão......................................................................................................................................13
Referência bibliográfica..............................................................................................................14
Introdução
Objectivos
Geral
Específicos
Metodologia
Para a realização do trabalho, cingimo-nos por fazer uma pesquisa bibliográfica a partir do
levantamento de referências teóricas do livro de Aconselhamento Psicológico e Psicoterapia de
Barros Santos sobre os procedimentos dos métodos mistos e métodos centrados no problema.
Métodos mistos centrados no contexto Sócio Cultural
Procedimentos Comuns
De acordo com (SANTOS, 1982), diz que em geral, os processos de orientação, aconselhamento
ou terapia, nesta categoria de métodos, incluem ampla avaliação das condições da pessoa (estudo
de caso), das características do problema, da situação a manipular e das alternativas de
tratamento existentes.
A maioria das actuações processa-se no plano cognitivo, com ênfase no processo do problema, o
que não significa desprezar a pessoa ou o contexto sociocultural nem excluir os processos
emocionais.
Características do método
São características básicas do método a definição tão precisa quanto possível dos
comportamentos a serem atingidos, quer para implantá-los, quer para removê-los ou alterá-los, e
um sistema de controlo pelo qual seja averiguado o processo de mudança. Em certos tipos de
tratamento são usados medidores de estados de tensão ou de relaxamento, bem como outros
indicadores - médicos ou psicológicos - de condições orgânicas ou de estados emocionais.
Tais procedimentos, como se poderá inferir, produzem efeitos satisfatórios em numerosos casos.
A dificuldade consiste, como nas demais categorias de métodos, em identificar o método
adequado a uma determinada desordem comportamental.
Terapia médica ou somática
Reflexologia
Santos (1982), diz que geralmente a terapia pela cultura física é feita individualmente ou em
grupos através de:
Solemon e Bumps (1978) apresentam um novo método para induzir o relaxamento físico
empregando corrida lenta, de longa distância, combinada com meditação. O método baseia-se
nas alterações fisiológicas e consequente mudança no estado de consciência ocorrida,
similarmente, na corrida e na meditação. A combinação dos dois efeitos seria vantajosa como
coadjuvante terapêutico.
Modificação do Comportamento
Para que sejam eficazes os estímulos reforçadores, é preciso que eles surjam logo após a
resposta casual ou espontânea. Um intervalo maior do que alguns segundos pode reduzir
de muito o efeito reforçador. O reforçador deve ocorrer exacta e imediatamente após a
concretização do comportamento a ser aprendido. Caso isso não se verifique, um
comportamento diferente pode instalar-se.
- Generalização
- Encadeamento
- Modelação.
A principal diferença entre os que aprendem é a rapidez com que ocorre a aprendizagem,
não a maneira como ela ocorre.
Uma das contingências de reforçamento mais importantes é o tempo que medeia entre o
comportamento e o reforçamento. Quando as consequências positivas ocorrem
imediatamente após o comportamento, as probabilidades de que este venha a ocorrer
novamente são maiores do que se houver uma demora.
Finalmente, para que o comportamento possa ser instalado, é preciso que o cliente emita
esse comportamento.
As aplicações desses princípios em situação de aconselhamento ou terapia exigem muitas
situações previamente programadas: nesse caso, o Terapeuta e cliente procuram:
A literatura psicológica, em geral, cita Pratt como pioneiro do trabalho em grupo com finalidades
profilácticas e terapêuticas, ao reunir tuberculosos, internos de um hospital, nos Estados Unidos,
em 1905, e levá-los a discutir seus problemas de vida. Moreno, em 1920, é também citado e,
especialmente, Kurt Lewin, ao propor, em 1947, os famosos “T-Group” (grupos de treinamento).
Posteriormente surgiram inumeráveis proposições sobre o assunto e estudos sobre os processos
grupais. Há grande variedade de alvos e de técnicas para aconselhamento e terapia em grupo e de
grupo.
Algumas formas de actuação têm objectivos claros e exclusivos; outro são semiconcentrados em
determinadas áreas ou assuntos; outros, enfim, deixam a direcção e o conteúdo dos assuntos a
cargo do próprio grupo.
1.Grupos orientados ou dirigidos, nos quais a discussão e as contribuições dos participantes são
concentrados pelo líder (monitor ou facilitador) em alguma tarefa, sentimento ou atitude que
constitua um alvo específico de interesse comum do grupo ou de uma organização. Tais grupos
geralmente se associam ao contexto sociocultural ou ambiental e têm, na maioria das vezes, uma
finalidade psicopedagógica, isto é, visam desenvolver comportamentos considerados úteis ou
necessários;
2. Grupos de apoio ou de estímulo, destinados a encorajar e manter certas atitudes e hábitos, bem
como desestimular outros tais como o uso de drogas, delinquência, etc. São exemplos o A.A.A.,
para alcoólatras, o “synamon”, para toxicómanos, os centros de valorização da vida e outros.
Geralmente concentram-se na solução de problemas específicos.
3. Grupos de livre iniciativa, dos quais os Grupos de Encontro são um exemplo, bem como
certos tipos de comunidade terapêutica. Enfatizam a liberdade de expressão e de experienciação,
a melhora das relações interpessoais e a redução de tensões.
Tipos de Grupos
Os grupos variam quanto a sua composição, duração e instrumentação utilizada. Podem ser
abertos (para qualquer pessoa, em qualquer momento) ou fechados (destinados a certas pessoas);
podem ter duração ilimitada e não programada ou, ao contrário, obedecer a rígidos limites de
datas, horários e locais; podem ser conduzidos em ambientes especiais ou não e podem utilizar
apenas a verbalização, ou as posturas e a abordagem corporal, bem como leituras, actividades
lúdicas, profissionais e de lazer ou entretenimento.
Todos esses estilos, sua fundamentação teórica e sua técnica são aplicados em diferentes
situações tais como na terapia familiar, na terapia conjugal, na terapia profissional, na terapia
infantil (combinada com a ludoterapia), na terapia de idosos, na terapia de doentes ou de pessoas
segregadas nas prisões ou instituições sociais e assim por diante. Muitos dos processos grupais já
adquiriram nomes próprios, tais como Psicodrama, A.A.A., Grupo de Encontro, etc.
Sabem todos quantos operam em grupos que os comportamentos em situação grupal podem ser
muito distintos dos que ocorrem na relação diádica, entre terapeuta ou conselheiro e cliente.
Embora possa parecer simples, mesmo em grupos não dirigidos, o trabalho do terapeuta, ou de
dois ou mais terapeutas operando em conjunto, é um processo complexo. Em geral, os grupos
são organizados e conduzidos (ou facilitados) de acordo com a fundamentação doutrinária a que
se filiam seus condutores ou facilitadores.
Há grande diferença de procedimentos, por exemplo, entre as acções manifestas ou conduzidas
em um grupo liderado por um psicólogo comportamentalista e as decorrentes de um psicólogo de
formação freudiana, adleriana ou rogeriana.
No presente trabalho percebeu-se que nos métodos mistos e métodos centrados no problema
antes do processo de aconselhamento e psicoterapêutico faz-se a avaliação das condições da
pessoa, isto é, faz-se um estudo total na pessoa, as suas características do problema, da situação a
manipular e das alternativas de tratamento existentes. Para tal faz-se a definição dos
comportamentos a serem atingidos, quer para implantá-los, quer para removê-los ou alterá-los, e
um sistema de controlo pelo qual seja averiguado o processo de mudança. O foco é sempre o
indivíduo e sua experiência de crescimento pessoal. Cabe a esse profissional ter clareza acerca
das técnicas empregadas e reflectir constantemente sobre a evolução do cliente, seus desafios,
suas transferências, suas contra transferências.
Referência bibliográfica
Erickson, M.H. "Deep Hypnosis and its introduction", in Le Cron, L.M. e Bordeaux Editores).
Hypnosis Today. Nova York: Stranon, 1947.