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UNIVERSIDADE LICUNGO

FACULDADE DE EDUCAÇÃO E PSICOLOGIA

LICENCIATURA EM PSICOLOGIA SOCIAL E DAS ORGANIZAÇÕES

Tonildo Alfredo Muampua


Rosária Rosário Cosmo
Yona Alfredo Manuel Noventeya

 MÉTODOS CENTRADOS NO CONTEXTO SÓCIO CULTURAL


 PROCEDIMENTOS CENTRAIS NO CONTEXTO PESSOAL
 MÉTODOS MISTOS CENTRADOS NO PROBLEMA
 ACONSELHAMENTO E TERAPIA NO PROCESSO DE GRUPO

QUELIMANE
2022
Tonildo Alfredo Muampua
Rosária Rosário Cosmo
Yona Alfredo Manuel Noventeya

 MÉTODOS CENTRADOS NO CONTEXTO SÓCIO CULTURAL


 PROCEDIMENTOS CENTRAIS NO CONTEXTO PESSOAL
 MÉTODOS MISTOS CENTRADOS NO PROBLEMA
 ACONSELHAMENTO E TERAPIA NO PROCESSO DE GRUPO

Trabalho de carácter avaliativo a ser


Entregue no Departamento de
Educação e Psicologia na cadeira de
Consulta e Aconselhamento
Psicológico CAP sob orientação da
Docente Dra. Piedade Alferes

QUELIMANE
2022
Índice
Introdução………………..…………….………………………………………………………………………………………………………………4

1. Métodos mistos centrados no contexto Sócio Cultural............................................................5

2. Procedimentos Centrais no Contexto Pessoal..........................................................................5

Procedimentos Comuns...................................................................................................................5

Características do método................................................................................................................5

Terapia médica ou somática............................................................................................................6

Reflexologia.....................................................................................................................................6

Fisicultura, exportes e manipulação corporal..................................................................................7

Técnicas sugestivas e hipnóticas.....................................................................................................7

Modificação do Comportamento.....................................................................................................8

Princípios Teóricos e Práticos.........................................................................................................8

Aconselhamento e Terapia em Processos de Grupo......................................................................11

Tipos de Grupos.............................................................................................................................12

Conclusão......................................................................................................................................13

Referência bibliográfica..............................................................................................................14
Introdução

Orientadores ou terapêuticos esteja ligada à estrutura e à dinâmica da personalidade, segundo o


velho aforismo “há doentes e não doenças”, não se pode ignorar a ocorrência de situações
externas que constituem razão suficiente para gerar frustrações e conflitos, até certo ponto
independentes do funcionamento global da personalidade. Alguns dos métodos e técnicas que
actuam em vários aspectos destes métodos aproximam-se mais da abordagem cultural, outros da
abordagem pessoal e outros são centrados em problemas específicos. A escolha dos
procedimentos depende, também, como nos demais recursos terapêuticos, da formação e
preparação profissional do Orientador ou Terapeuta das possibilidades práticas de actuação.

Objectivos

Geral

Conhecer os métodos mistos e métodos centrados no problema usados no processo de


aconselhamento psicológico e psicoterapia.

Específicos

Descrever os métodos e seus procedimentos comuns;

Explicar os pressupostos principais de cada procedimento do método;

Explicar todos os princípios teóricos e práticos regidos por estes métodos.

Metodologia

Para a realização do trabalho, cingimo-nos por fazer uma pesquisa bibliográfica a partir do
levantamento de referências teóricas do livro de Aconselhamento Psicológico e Psicoterapia de
Barros Santos sobre os procedimentos dos métodos mistos e métodos centrados no problema.
Métodos mistos centrados no contexto Sócio Cultural

Procedimentos Centrais no Contexto Pessoal

Procedimentos Comuns

De acordo com (SANTOS, 1982), diz que em geral, os processos de orientação, aconselhamento
ou terapia, nesta categoria de métodos, incluem ampla avaliação das condições da pessoa (estudo
de caso), das características do problema, da situação a manipular e das alternativas de
tratamento existentes.

A maioria das actuações processa-se no plano cognitivo, com ênfase no processo do problema, o
que não significa desprezar a pessoa ou o contexto sociocultural nem excluir os processos
emocionais.

Os comportamentos, nas suas causas e consequências, são geralmente estudados em laboratórios,


no campo da psicologia experimental e, com base nos dados obtidos, utilizados na assistência
psicológica. As pessoas são estudadas face aos problemas que apresentam. O foco é interpretar
os dados à luz de um processo genérico que tende a ocorrer como respostas organísmicas.

Características do método

São características básicas do método a definição tão precisa quanto possível dos
comportamentos a serem atingidos, quer para implantá-los, quer para removê-los ou alterá-los, e
um sistema de controlo pelo qual seja averiguado o processo de mudança. Em certos tipos de
tratamento são usados medidores de estados de tensão ou de relaxamento, bem como outros
indicadores - médicos ou psicológicos - de condições orgânicas ou de estados emocionais.

Tais procedimentos, como se poderá inferir, produzem efeitos satisfatórios em numerosos casos.
A dificuldade consiste, como nas demais categorias de métodos, em identificar o método
adequado a uma determinada desordem comportamental.
Terapia médica ou somática

Nesta modalidade profiláctica ou terapêutica há sempre necessidade de se recorrer a uma equipa


multidisciplinar, em que actuem médicos, psicólogos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais,
fonoaudiólogos e outros profissionais. Pode ser incluído neste tópico um variado elenco de
procedimentos que vão desde exercícios físicos ou relaxamento, até fisioterapia e processos
bioquímicos. Muitas acções cirúrgicas, bem como as plásticas, ortopédicas ou alimentares,
podem ser úteis. As revistas médicas mencionam a acção sedativa de neurolépticos sobre o
sistema nervoso, reduzindo estados de excitabilidade, bem como o efeito de várias drogas sobre
o comportamento em geral (COLEMAN, 1973; SPOERRI, 1974).

No primeiro caso, estaria o tratamento de desordens corporais por processos psicológicos; no


segundo, o tratamento das perturbações da personalidade por processos físicos ou fisiológicos.
Essa distinção é apenas, didáctica, pois o organismo se comporta como um conjunto
interdependente. O que se comenta, no momento, é a terapia de desordens mentais ou
emocionais por procedimentos somáticos, geralmente afecto à Medicina e áreas paramédicas.

Reflexologia

A reflexologia é baseada nas contribuições de Pavlov e Bechteéew, na Rússia, e de Watson, nos


Estados Unidos. Foi à precursora da terapia comportamental. Os factos psicológicos são vistos
como eventos fisiológicos, não havendo lugar para a consciência. As teorias sobre o
associacionismo e os conceitos sobre Inibição e excitação são importantes na compreensão e no
tratamento dos eventos comportamentais. O objectivo, segundo Salter, é “desinibir a inibição e
atinge-se esse objectivo com o que podemos chamar de química verbal”.

Os procedimentos podem incluir diálogos, manipulação ambiental, drogas e aparelhagem variada


que actuem para desinibir os focos da inibição condicionada. Muitas técnicas de “controlo
mental”, de “controlo emocional”, exercícios de concentração e de descontracção sensorial,
estimulação ou tranquilização enquadram-se nesta categoria, inclusive sistemas de controlo
electromecânicos ou electrónicos relacionados com o uso de biofeedback.
Fisicultura, exportes e manipulação corporal

Incluem-se neste grupo de procedimentos todas as actividades relacionadas com ginástica


(diferentes modalidades), exportes individuais e colectivos e actividades de lazer combinadas
com exercícios físicos. Podem incluir, também, regimes dietéticos, alteração de hábitos de
higiene e de saúde física, tracto da aparência, do vestuário, da postura e ele expressões corporais
como, até mesmo, a redução ou eliminação de problemas ortopédicos.

Santos (1982), diz que geralmente a terapia pela cultura física é feita individualmente ou em
grupos através de:

1) Programação de exercícios físicos variados e agradáveis, diariamente ou algumas vezes por


semana;

2) Organização de grupos para competições adequadas ao nível de desempenho, idade e interesse


dos participantes;

3) Sessões de relaxamento e recreação, inclusive dança, música, meditação e repouso, articuladas


com a programação física.

Solemon e Bumps (1978) apresentam um novo método para induzir o relaxamento físico
empregando corrida lenta, de longa distância, combinada com meditação. O método baseia-se
nas alterações fisiológicas e consequente mudança no estado de consciência ocorrida,
similarmente, na corrida e na meditação. A combinação dos dois efeitos seria vantajosa como
coadjuvante terapêutico.

Técnicas sugestivas e hipnóticas

Um dos procedimentos conhecidos, proposto por Coué (1936) e, posteriormente, desenvolvido


por outros autores, consiste em levar o cliente a repetir que, dia-a-dia acha-se melhor, bem
melhor, praticando pouco a pouco um processo de encorajamento pessoal e de confiança em si.
O treinamento autógeno (SCHULTZ, 1959) forma mais actualizada de aplicação do método,
combina a auto-sugestão com o relaxamento.
A hipnose é usada como método auxiliar (ERICKSON, 1947). É útil em várias situações,
principalmente na remoção de sintomas que facilite posterior introdução de outros agentes
terapêuticas. Várias considerações sobre hipnose são encontradas em Spiegel (1978), em Moraes
Passos (1975), nos já mencionados trabalhos de Erickson e em Wolberg (1977).

Modificação do Comportamento

Aconselhando, orientando, intervindo na conduta, o psicólogo ou terapeuta visa modificar


comportamentos existentes e promover a instalação ou aprendizagem de outros. A expressão
“modificação do comportamento” (“behavior modification”) tem prevalecido como título da
nova abordagem, ainda que pareça imprópria, eis que todo processo de aconselhamento ou de
psicoterapia tem como alvo modificações comportamentais.

Os estudos e preocupações com as mudanças de comportamento, entendidas como tais as


respostas a certos estímulos, podem ser, sob nomes e situações diversas, localizados nas mais
longínquas épocas, desde que o homem tenha modificado sua conduta face aos resultados ou
consequências que sente ou observa. Os estudos de laboratório datam, porém, do século passado
dentre os quais os de Ebbinghaus e de Thotndike. Posteriormente, Pavlov, Hull e outros
pesquisadores ofereceram novas contribuições até que, com Watson (1930), Skinner (1938,
1967,1968), Bandura (1961), Lazarus (1971, 1972, 1977) e outros especialistas do campo, as
implicações teóricas e práticas alcançaram quase todos os domínios da psicologia, inclusive o
aconselhamento e a psicoterapia, ramificando-se em teorias e acções suplementares e, por vezes,
um tanto divergentes entre si.

Princípios Teóricos e Práticos

Estes princípios teóricos e práticos são geralmente aplicáveis às situações de aconselhamento e


de psicoterapia:

 O comportamento é função do ambiente. Controlamos e somos controlados. Os eventos


que ocorrem em torno de nós modelam o nosso comportamento. O controlo ocorre
principalmente pelo reforço e pela punição.

 O comportamento é aprendido quando, ao ocorrer, é de alguma forma “recompensado”.


A expressão “reforço” significa recompensa ou gratificação.
 Se a uma resposta casual ou espontânea seguir-se um estímulo reforçador, a força dessa
reacção (resposta) será aumentada; se não o for, sua frequência, no futuro, será menor. As
respostas, reforçadas ou não, terão, assim, maior ou menor probabilidade de ocorrer no
futuro.

 Há reforços positivos e negativos. Os primeiros consistem na apresentação de estímulos,


no acréscimo de alguma coisa à situação, tal como alimento água, contacto sexual, etc.
Os outros consistem na remoção de algo perturbador, por exemplo muito barulho, luz
intensa, choque eléctrico, frio ou calor intenso, etc. Além destes, há reforços secundários
ou estímulos que, associados aos anteriores, actuam como eles.

 Enquanto o reforçamento torna as respostas mais frequentes, sua falta ou ausência


extingue a resposta.

 A consequência da retirada do reforço positivo é uma redução na frequência das


respostas, e a consequência da remoção de algo desagradável (reforço negativo) é um
aumento dessa frequência.

 Para que sejam eficazes os estímulos reforçadores, é preciso que eles surjam logo após a
resposta casual ou espontânea. Um intervalo maior do que alguns segundos pode reduzir
de muito o efeito reforçador. O reforçador deve ocorrer exacta e imediatamente após a
concretização do comportamento a ser aprendido. Caso isso não se verifique, um
comportamento diferente pode instalar-se.

 O acto de aprender é uma modelagem paulatina do comportamento através de reforços.


Estes podem ser usados e planeados na situação de aconselhamento e terapia de várias
maneiras, usando-se intervalos e meios para discriminar e generalizar.

 Mudar o comportamento é mudar as consequências e rearranjar as “contingências do


reforçamento”.

 A aprendizagem ou mudança comportamental ocorre através de quatro tipos de


processos:
- Discriminação

- Generalização

- Encadeamento

- Modelação.

 O comportamento seguido de consequências reforçadoras (recompensa) tem maior


probabilidade de ocorrer novamente.

 O comportamento seguido de consequências aversivas (punição) tem menor


probabilidade de ocorrer novamente, mas a força relativa da punição em alterar o
comportamento é pequena, comparada com a força do reforçamento positivo.

 O comportamento que não for reforçado tende a se extinguir.

 Confirmar ao cliente que ele modificou seu comportamento em direcção a um resultado


desejado é reforçador para ele.

 A principal diferença entre os que aprendem é a rapidez com que ocorre a aprendizagem,
não a maneira como ela ocorre.

 Uma das contingências de reforçamento mais importantes é o tempo que medeia entre o
comportamento e o reforçamento. Quando as consequências positivas ocorrem
imediatamente após o comportamento, as probabilidades de que este venha a ocorrer
novamente são maiores do que se houver uma demora.

 Finalmente, para que o comportamento possa ser instalado, é preciso que o cliente emita
esse comportamento.
As aplicações desses princípios em situação de aconselhamento ou terapia exigem muitas
situações previamente programadas: nesse caso, o Terapeuta e cliente procuram:

a) Identificar o comportamento que se quer instalar;

b) Determinar o critério ou nível de realização adequado ou desejável;

c) Criar condições em que apareça o comportamento desejado e os reforçadores adequados;

d) Aplicar o esquema de reforçamento mais adequado;

e) Escolher situações que mais se aproximem: do real;

f) Minimizar a possibilidade de erros ou punições.

Aconselhamento e Terapia em Processos de Grupo

A literatura psicológica, em geral, cita Pratt como pioneiro do trabalho em grupo com finalidades
profilácticas e terapêuticas, ao reunir tuberculosos, internos de um hospital, nos Estados Unidos,
em 1905, e levá-los a discutir seus problemas de vida. Moreno, em 1920, é também citado e,
especialmente, Kurt Lewin, ao propor, em 1947, os famosos “T-Group” (grupos de treinamento).
Posteriormente surgiram inumeráveis proposições sobre o assunto e estudos sobre os processos
grupais. Há grande variedade de alvos e de técnicas para aconselhamento e terapia em grupo e de
grupo.

Algumas formas de actuação têm objectivos claros e exclusivos; outro são semiconcentrados em
determinadas áreas ou assuntos; outros, enfim, deixam a direcção e o conteúdo dos assuntos a
cargo do próprio grupo.

Do ponto de vista da estrutura e da dinâmica grupal podem ser geralmente encontrados os


seguintes estilos operacionais:

1.Grupos orientados ou dirigidos, nos quais a discussão e as contribuições dos participantes são
concentrados pelo líder (monitor ou facilitador) em alguma tarefa, sentimento ou atitude que
constitua um alvo específico de interesse comum do grupo ou de uma organização. Tais grupos
geralmente se associam ao contexto sociocultural ou ambiental e têm, na maioria das vezes, uma
finalidade psicopedagógica, isto é, visam desenvolver comportamentos considerados úteis ou
necessários;

2. Grupos de apoio ou de estímulo, destinados a encorajar e manter certas atitudes e hábitos, bem
como desestimular outros tais como o uso de drogas, delinquência, etc. São exemplos o A.A.A.,
para alcoólatras, o “synamon”, para toxicómanos, os centros de valorização da vida e outros.
Geralmente concentram-se na solução de problemas específicos.

3. Grupos de livre iniciativa, dos quais os Grupos de Encontro são um exemplo, bem como
certos tipos de comunidade terapêutica. Enfatizam a liberdade de expressão e de experienciação,
a melhora das relações interpessoais e a redução de tensões.

Tipos de Grupos

Os grupos variam quanto a sua composição, duração e instrumentação utilizada. Podem ser
abertos (para qualquer pessoa, em qualquer momento) ou fechados (destinados a certas pessoas);
podem ter duração ilimitada e não programada ou, ao contrário, obedecer a rígidos limites de
datas, horários e locais; podem ser conduzidos em ambientes especiais ou não e podem utilizar
apenas a verbalização, ou as posturas e a abordagem corporal, bem como leituras, actividades
lúdicas, profissionais e de lazer ou entretenimento.

Todos esses estilos, sua fundamentação teórica e sua técnica são aplicados em diferentes
situações tais como na terapia familiar, na terapia conjugal, na terapia profissional, na terapia
infantil (combinada com a ludoterapia), na terapia de idosos, na terapia de doentes ou de pessoas
segregadas nas prisões ou instituições sociais e assim por diante. Muitos dos processos grupais já
adquiriram nomes próprios, tais como Psicodrama, A.A.A., Grupo de Encontro, etc.

Sabem todos quantos operam em grupos que os comportamentos em situação grupal podem ser
muito distintos dos que ocorrem na relação diádica, entre terapeuta ou conselheiro e cliente.
Embora possa parecer simples, mesmo em grupos não dirigidos, o trabalho do terapeuta, ou de
dois ou mais terapeutas operando em conjunto, é um processo complexo. Em geral, os grupos
são organizados e conduzidos (ou facilitados) de acordo com a fundamentação doutrinária a que
se filiam seus condutores ou facilitadores.
Há grande diferença de procedimentos, por exemplo, entre as acções manifestas ou conduzidas
em um grupo liderado por um psicólogo comportamentalista e as decorrentes de um psicólogo de
formação freudiana, adleriana ou rogeriana.

Além da diferenciação doutrinária que se caracteriza pelo tipo de verbalização, interpretação ou


intervenção do terapeuta, há, ainda, que considerar dois alvos bem distintos: a) o grupo como
alvo terapêutico e o grupo como agente terapêutico na pessoa. O grupo sempre representa uma
dimensão social que envolve a maneira como as pessoas se comunicam, como efectuam
transacções e interagem em geral. Pode haver, pois, uma concentração no plano colectivo, no
grupo como um organismo ou, por outro lado, com a pessoa e com a forma pela qual responde
ela à situação grupal.
Conclusão

No presente trabalho percebeu-se que nos métodos mistos e métodos centrados no problema
antes do processo de aconselhamento e psicoterapêutico faz-se a avaliação das condições da
pessoa, isto é, faz-se um estudo total na pessoa, as suas características do problema, da situação a
manipular e das alternativas de tratamento existentes. Para tal faz-se a definição dos
comportamentos a serem atingidos, quer para implantá-los, quer para removê-los ou alterá-los, e
um sistema de controlo pelo qual seja averiguado o processo de mudança. O foco é sempre o
indivíduo e sua experiência de crescimento pessoal. Cabe a esse profissional ter clareza acerca
das técnicas empregadas e reflectir constantemente sobre a evolução do cliente, seus desafios,
suas transferências, suas contra transferências.
Referência bibliográfica

Amadou, A. Para psicologia. Tradução. São Paulo: Mestre Jou, 1969.

Coleman., e. A Psicologia do Anormal e a Vida Contemporânea. Tradução. São Paulo 1973.

Coué, E. La Maitresse de Soi-Meme par t'Autosugestion Consciente. Paris: Oliven, 1936.

Erickson, M.H. "Deep Hypnosis and its introduction", in Le Cron, L.M. e Bordeaux Editores).
Hypnosis Today. Nova York: Stranon, 1947.

Serra, M.A. Dança-TerapIa: Introdução Teónca à Análise do Movimento, 1981.

Watson, B. Behavionsm, Nova York: Norron, 1930.

Wolberg, L.R. The Technique ofPsychotherapy. Nova York: Srratton, 1977

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