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HEFSIBA INSTITUTO SUPERIOR CRISTÃO

TRABALHO DE PSICOLOGIA DE INADAPTAÇÃO SOCIAL

Curso: Psicologia Clínica


Cadeira: Psicologia de Inadaptação Social
Grupo: 1º Grupo

INTERVENÇÃO NO ABUSO DE ÁLCOOL E DROGAS

MOCUBA
2023
Elementos do grupo:
Carlota Inácio C. Limane
Óscar Lourenço Zacarias
Esperança Artur Manuel
Marcelina Bacelar Rosário
Fernando João Rodrigues
Elisa Salimo Sualei
Victória Bernardo Lopes

INTERVENÇÃO NO ABUSO DE ÁLCOOL E DROGAS

Docente: dr. Tamiris Aida Morais

MOCUBA
2023
Índice
I. INTRODUTÓRIA .............................................................................................................5

1. Introdução ............................................................................................................................5

II. OBJECTIVOS ................................................................................................................6

1. Objectivo Geral....................................................................................................................6

2. Objectivos Específicos ........................................................................................................6

III. METODOLOGIA ..........................................................................................................6

IV. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ................................................................................7

1. Conceito de Droga ...............................................................................................................7

1.1. Métodos de Prevenção ...................................................................................................7

1.1.1. Programas de educação e conscientização ...................................................................8

1.1.2. Campanhas de mídia ....................................................................................................8

1.1.3. Estratégias de intervenção precoce ..............................................................................8

1.1.4. Ambientes livres de substâncias ...................................................................................9

1.1.5. Envolvimento dos pais e da família .............................................................................9

1.1.6. Restrições legais e regulatórias ....................................................................................9

1.2. Abordagens de tratamento ............................................................................................9

1.2.1. Terapias comportamentais............................................................................................9

1.2.2. Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) ...............................................................10

1.2.3. Aconselhamento psicológico......................................................................................10

1.2.4. Terapia de Grupo ........................................................................................................10

1.2.5. Suporte Familiar .........................................................................................................10

1.3. Desafios na intervenção ...............................................................................................10

1.3.1. Estigma social associado ............................................................................................11

1.3.2. Falta de acesso a tratamento adequado ......................................................................11

1.3.3. Recaída .......................................................................................................................11

1.3.4. Complexidade de casos com Comorbidades Psiquiátricas ........................................11

1.3.5. Falta de conscientização e recursos ............................................................................11


1.4. Abordagem Multidisciplinar ......................................................................................12

1.5. Eficácia das intervenções .............................................................................................12

1.6. Como se livrar do abuso do álcool e drogas? ............................................................12

1.7. Dicas para lidar corretamente com um dependente químico em tratamento ........13

V. CONCLUSÃO ..................................................................................................................14

VI. BIBLIOGRAFIA..........................................................................................................15
I. INTRODUTÓRIA
1. Introdução

O presente trabalho tem como objectivo, intervenção no abuso de álcool e drogas. O


abuso de álcool e drogas tem sido um problema crescente em todo o mundo, impactando
negativamente a saúde física, mental e social dos indivíduos. A intervenção nessa questão
requer abordagens holísticas que abordem não apenas os aspectos individuais, mas também os
contextos sociais, culturais e econômicos.

O abuso de substâncias entre os adolescentes varia de uso esporádico a transtornos graves


por uso de substâncias. As consequências agudas e a longo prazo variam de mínimas e leves a
potencialmente fatais, dependendo da substância, circunstâncias e frequência de uso.
Entretanto, mesmo o uso ocasional pode colocar adolescentes em maior risco de danos
significativos, incluindo overdose, acidentes de trânsito, comportamentos violentos e
consequências do contato sexual (p. ex., gestação, doenças sexualmente transmissíveis). O uso
de substâncias também interfere no desenvolvimento encefálico do adolescente de maneira
dependente da dose.

Este trabalho explora as intervenções utilizadas para lidar com o abuso de álcool e drogas,
examinando diferentes abordagens, os desafios enfrentados pelos profissionais de saúde e as
evidências de eficácia. São discutidos métodos de prevenção, tratamento e reabilitação, bem
como a importância da abordagem multidisciplinar na promoção da recuperação sustentável.

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II. OBJECTIVOS
1. Objectivo Geral
 Analisar as abordagens de intervenção no abuso de álcool e drogas, investigando sua
eficácia e os desafios enfrentados, a fim de contribuir para um entendimento mais
abrangente sobre como lidar com essa questão de saúde pública.

2. Objectivos Específicos
 Identificar as principais abordagens de prevenção do abuso de álcool e drogas, incluindo
programas de educação e conscientização;
 Descrever as abordagens de tratamento utilizadas para ajudar indivíduos que sofrem
com o abuso de álcool e drogas, como terapias comportamentais e suporte psicológico;
 Propor recomendações para aprimorar as intervenções no abuso de álcool e drogas,
considerando os desafios identificados e as evidências de eficácia.

III. METODOLOGIA

Quanto aos procedimentos de pesquisa, fez-se o uso da pesquisa bibliográfica,


desenvolvida a partir de material já elaborado, constituído principalmente por livros e artigos
científicos (Gil, 1999:65). A pesquisa bibliográfica foi fundamental, pois a partir desta técnica,
foi possível formular a pesquisa, com base em livros, teses, e estudos feitos a respeito do
assunto.

"A pesquisa bibliográfica consiste na busca, seleção e análise crítica da literatura


existente sobre um determinado tema, fornecendo o embasamento teórico para o
estudo" (Prodanov & Freitas, 2013, p. 32).

No tocante ao método de pesquisa, usou-se a pesquisa qualitativa, que é uma abordagem


que busca compreender e interpretar fenômenos complexos a partir da perspectiva dos
participantes envolvidos. Segundo Creswell (2013), a pesquisa qualitativa envolve a coleta de
dados descritivos, como observações, entrevistas e análise de conteúdo, e busca explorar as
experiências, percepções e significados atribuídos pelos indivíduos.

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IV. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
1. Conceito de Droga

De acordo com a Organização Mundial da Saúde, o termo “droga refere-se a qualquer


entidade química ou mistura de entidades que altere a função biológica e possivelmente a
estrutura do organismo” (OMS, 1981).

Substâncias Psicoativas: as chamadas substâncias psicoativas ou drogas psicotrópicas são


aquelas que atuam sobre o cérebro, modificando o seu funcionamento, podendo provocar
alterações no humor, na percepção, comportamento e estados da consciência. Exemplo temos
o álcool e o tabaco.

Drogas Ilícitas: são substâncias proibidas por lei em muitas partes do mundo devido aos
seus efeitos prejudiciais à saúde e ao potencial de abuso. Exemplo: maconha (Cannabis),
cocaína, heroína, as anfetaminas, as metanfetaminas, crcak, entre outras.

1.1. MÉTODOS DE PREVENÇÃO

Não existe uma formula exata para prevenção do abuso do álcool e drogas, mas a
utilização destes programas preventivos, associados as atitudes mostradas, irão contribuir para
o minorar do problema. A acção educativa em saúde envolve profissionais, instituições,
clientela, família e comunidade, o ambiente familiar e o convívio social podem se constituir em
factores de risco.

A Organização Mundial de Saúde (OMS, p.116) aponta cinco desses factores:

 Falta de informação sobre o tema;


 Dificuldade de inserção no ambiente familiar ou no trabalho;
 Insatisfação com a qualidade de vida;
 Problemas de saúde, e
 Facilidade de acesso as substâncias.

Consideram-se dificuldades relativas ao ambiente familiar:

 Caos familiar, com pais abusadores de alguma substância ou enfermidade mental;


 Ausência de afectividade e carinho na relação familiar;
 Separação dos pais ou mudanças.

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No que se refere ao convívio familiar, seja com amigos ou na escola, são citados os factores de
risco:

 Timidez ou agressividade;
 Dificuldades de aprendizagem escolar e nas relações sociais;
 Inserção em grupos que manifestam comportamentos inadequados;

A prevenção do abuso de álcool e drogas é uma abordagem crucial para mitigar o impacto
negativo dessas substâncias na sociedade. A implementação de métodos de prevenção visa
impedir o início do uso indevido de substâncias e reduzir os fatores de risco associados.

Diversas estratégias são empregadas para informar, educar e capacitar os indivíduos,


especialmente os jovens, a tomar decisões saudáveis em relação ao consumo de substâncias,
como:

1.1.1. Programas de educação e conscientização

Programas de educação são projetados para fornecer informações precisas sobre os efeitos
e consequências do abuso de álcool e drogas. Esses programas são implementados em escolas,
comunidades e locais de trabalho, visando aumentar o conhecimento sobre os riscos associados
ao uso indevido de substâncias. A conscientização é essencial para que os indivíduos tomem
decisões informadas e possam evitar as armadilhas do abuso.

1.1.2. Campanhas de mídia

Campanhas de mídia têm um papel significativo na disseminação de informações sobre os


riscos do abuso de substâncias. Anúncios, vídeos, cartazes e mensagens nas redes sociais podem
aumentar a conscientização sobre os perigos do abuso e transmitir mensagens impactantes para
diferentes públicos. A mídia desempenha um papel importante em alcançar um grande número
de pessoas e sensibilizar a sociedade em relação ao problema.

1.1.3. Estratégias de intervenção precoce

A intervenção precoce envolve a identificação de fatores de risco em indivíduos


vulneráveis, como aqueles que têm histórico familiar de abuso de substâncias ou que enfrentam
situações de estresse significativo. Identificar esses fatores de risco permite a implementação
de medidas preventivas antes que o comportamento de abuso se desenvolva. Essas estratégias
podem incluir a oferta de suporte psicossocial, a promoção de habilidades de enfrentamento
saudáveis e a conexão com serviços de apoio.

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1.1.4. Ambientes livres de substâncias

A criação de ambientes livres de substâncias em escolas, locais de trabalho e comunidades


pode ajudar a reduzir a exposição aos estímulos que possam incentivar o uso de substâncias.
Esses ambientes promovem um estilo de vida saudável e fornecem alternativas construtivas
para o lazer e a socialização.

1.1.5. Envolvimento dos pais e da família

O envolvimento dos pais e da família desempenha um papel crucial na prevenção do abuso


de álcool e drogas, especialmente em relação aos jovens. A comunicação aberta sobre os riscos,
a promoção de um ambiente de apoio e a supervisão dos filhos podem reduzir a probabilidade
de experimentação de substâncias.

1.1.6. Restrições legais e regulatórias

Políticas governamentais, como a implementação de restrições de idade para a compra de


álcool e tabaco, bem como a regulamentação de substâncias controladas, também são métodos
de prevenção. Essas medidas visam dificultar o acesso a substâncias prejudiciais e reduzir a
disponibilidade para grupos vulneráveis, como os jovens.

1.2. Abordagens de tratamento

A abordagem de tratamento no contexto do abuso de álcool e drogas é altamente


individualizada e adapta-se à gravidade do problema, às necessidades do indivíduo e aos
factores que contribuem para o seu comportamento de abuso. Diversas estratégias terapêuticas
são empregadas para auxiliar os indivíduos na modificação de padrões de pensamento e
comportamento associados ao uso de substâncias. Como:

1.2.1. Terapias comportamentais

As terapias comportamentais são abordagens fundamentadas na modificação de


comportamentos disfuncionais e na promoção de comportamentos saudáveis. Essas terapias
podem incluir a terapia de recompensa, onde comportamentos positivos são reforçados, e a
terapia de aversão, onde se associa o uso da substância a consequências negativas. Além disso,
a terapia de contingência envolve a oferta de recompensas tangíveis ou incentivos para a
abstinência.

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1.2.2. Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC)

A terapia cognitivo-comportamental é uma abordagem que visa identificar e modificar


padrões de pensamento distorcidos ou negativos que contribuem para o comportamento de
abuso de substâncias. Os indivíduos aprendem a reconhecer gatilhos e desenvolver habilidades
para lidar com eles de maneira mais saudável. A TCC também aborda a resolução de problemas
e o desenvolvimento de estratégias de enfrentamento eficazes.

1.2.3. Aconselhamento psicológico

O aconselhamento psicológico fornece um espaço seguro para os indivíduos explorarem


suas emoções, pensamentos e motivações subjacentes ao uso de substâncias. Os terapeutas
trabalham em colaboração com os pacientes para ajudá-los a compreender as razões por trás do
abuso e desenvolver estratégias de enfrentamento saudáveis. O aconselhamento também pode
abordar questões de autoestima, autoimagem e relacionamentos interpessoais.

1.2.4. Terapia de Grupo

A terapia de grupo envolve a participação de várias pessoas que enfrentam problemas


semelhantes de abuso de substâncias. Essa abordagem permite a troca de experiências, o
compartilhamento de estratégias bem-sucedidas e o apoio mútuo entre os membros do grupo.
A terapia de grupo também proporciona um senso de pertencimento e compreensão, reduzindo
o isolamento social muitas vezes associado ao abuso.

1.2.5. Suporte Familiar

O suporte familiar desempenha um papel crucial na promoção da recuperação. Familiares


podem oferecer apoio emocional, incentivar a adesão ao tratamento e ajudar a identificar fatores
de risco e gatilhos. A terapia familiar pode ser benéfica para abordar dinâmicas familiares
disfuncionais que possam contribuir para o abuso. O envolvimento da família pode ajudar a
criar um ambiente de apoio e motivação para a mudança.

1.3. DESAFIOS NA INTERVENÇÃO

A intervenção no abuso de álcool e drogas enfrenta vários desafios, incluindo o estigma


social associado, a falta de acesso a tratamento adequado, a recaída e a complexidade de casos
com comorbidades psiquiátricas. A falta de conscientização e recursos também pode dificultar
a implementação eficaz de programas de prevenção e tratamento. Dentre os desafios podemos
destacar:

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1.3.1. Estigma social associado

O estigma social é um dos desafios mais persistentes enfrentados na intervenção do abuso


de álcool e drogas. Indivíduos que sofrem desse problema muitas vezes enfrentam
discriminação, julgamento e exclusão social. Esse estigma pode impedir que as pessoas
busquem ajuda, pois têm medo de serem rotuladas como "viciadas" ou "fracas". O estigma
também pode influenciar a percepção da sociedade sobre a gravidade do abuso de substâncias,
o que pode afetar a alocação de recursos e o apoio da comunidade.

1.3.2. Falta de acesso a tratamento adequado

A disponibilidade e o acesso a tratamento de qualidade são desafios significativos na


intervenção do abuso de álcool e drogas. Muitas regiões enfrentam escassez de serviços de
saúde mental e reabilitação, o que dificulta o acesso dos indivíduos a tratamentos eficazes. Além
disso, as barreiras financeiras e geográficas podem limitar a capacidade das pessoas de procurar
ajuda especializada, impedindo a busca por intervenções adequadas.

1.3.3. Recaída

A recaída é uma realidade comum no processo de recuperação do abuso de álcool e drogas.


A natureza crônica da dependência pode levar os indivíduos a recaírem em padrões anteriores
de uso de substâncias, mesmo após períodos de abstinência bem-sucedida. A recaída pode ser
desencadeada por diversos fatores, como estresse, pressões sociais ou gatilhos emocionais.
Lidar com a recaída requer estratégias de apoio contínuo e planejamento para minimizar o
impacto e facilitar o retorno à recuperação.

1.3.4. Complexidade de casos com Comorbidades Psiquiátricas

Muitos indivíduos que sofrem de abuso de álcool e drogas também enfrentam


comorbidades psiquiátricas, como transtornos de ansiedade, depressão ou transtorno bipolar. A
interseção dessas condições complexas pode tornar o tratamento mais desafiador, exigindo
abordagens integradas e adaptadas. A abordagem de uma única condição pode não ser eficaz,
tornando necessário o tratamento simultâneo das comorbidades para promover uma
recuperação sustentável.

1.3.5. Falta de conscientização e recursos

A falta de conscientização sobre os riscos associados ao abuso de substâncias e a escassez


de recursos dedicados à prevenção e ao tratamento são obstáculos significativos. A ausência de
programas de educação nas escolas e a falta de divulgação de informações precisas podem
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dificultar a detecção precoce e a prevenção do abuso. Além disso, a carência de recursos
financeiros e humanos pode comprometer a qualidade dos serviços de intervenção disponíveis.

1.4. ABORDAGEM MULTIDISCIPLINAR

Uma abordagem multidisciplinar envolve a colaboração de profissionais de saúde, como


médicos, psicólogos, assistentes sociais e terapeutas ocupacionais, para fornecer uma gama
abrangente de serviços aos indivíduos que lutam contra o abuso de álcool e drogas. Essa
abordagem considera os aspectos físicos, psicológicos e sociais da recuperação.

1.5. EFICÁCIA DAS INTERVENÇÕES

A avaliação da eficácia das intervenções no abuso de álcool e drogas é um desafio, devido


à complexidade das variáveis envolvidas. No entanto, estudos têm demonstrado que
intervenções baseadas em evidências, como terapias comportamentais e suporte familiar,
podem levar a resultados positivos, incluindo redução do uso de substâncias e melhoria na
qualidade de vida.

1.6. COMO SE LIVRAR DO ABUSO DO ÁLCOOL E DROGAS?

O primeiro passo para qualquer tipo de dependência, seja ela ao álcool ou drogas, é o ato
de experimentar a sensação que esses produtos podem oferecer para o organismo. A única
maneira de evitar o problema com consumo de drogas na vida adulta é atuar com a prevenção.

 Saiba dizer “não”;


 Saiba desviar o assunto e reforçar, de forma clara, os motivos pelos quais você não
se interessa por esse tipo de atitude para se divertir;
 Escolha bem suas companhias
Saber escolher melhor seus amigos não significa que você deva evitar conviver com
alguém que faça uso, mas basta que seus amigos saibam respeitar a sua escolha de não
consumir;
 Conte com sua família e participe de grupos de apoio
A harmonia em ambientes familiares é uma ótima estratégia para contribuir para a
prevenção do uso de drogas na adolescência, mas também na vida adulta.
 Pratique desportes
Praticantes de atividades físicas geralmente se mantêm distantes do uso de drogas.
Como o exercício físico estimula a produção de endorfina, que é um hormônio

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relacionado com a sensação de prazer, esses indivíduos procuram com menor frequência
o uso de drogas para se sentirem melhores.
1.7. DICAS PARA LIDAR CORRETAMENTE COM UM DEPENDENTE QUÍMICO
EM TRATAMENTO
1) Esteja sempre por perto
2) Seja bastante compreensivo
3) Tente fazer com que a pessoa se divirta com as coisas simples
4) Seja paciente
5) Demonstre interesse pelo que o adicto sente
6) Use palavras positivas
7) Observe se as mentiras e manipulações estão de volta
8) O que passou, passou
9) Tenha uma relação aberta e transparente
10) Evite acusações

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V. CONCLUSÃO

Em gesto de conclusão é imperioso afirmar que: a intervenção no abuso de álcool e drogas


é um desafio contínuo que exige esforços colaborativos de profissionais de saúde, governos e
comunidades. Abordagens de prevenção, tratamento e reabilitação são essenciais para enfrentar
essa questão complexa e melhorar a saúde e o bem-estar das pessoas afetadas. A pesquisa
contínua e a adaptação das intervenções às necessidades individuais e contextos socioculturais
são cruciais para alcançar resultados mais eficazes.

A prevenção do abuso de álcool e drogas é crucial para reduzir o impacto negativo na


sociedade. Programas de educação, conscientização e campanhas de mídia desempenham um
papel fundamental na informação dos jovens sobre os riscos e consequências do abuso. Além
disso, estratégias de intervenção precoce, como a identificação de fatores de risco em indivíduos
vulneráveis, podem ajudar a prevenir o desenvolvimento de comportamentos de abuso.

As abordagens de tratamento no abuso de álcool e drogas são diversificadas e adaptadas às


necessidades individuais. Terapias comportamentais, TCC, aconselhamento psicológico,
terapia de grupo e suporte familiar são estratégias eficazes que visam modificar padrões
prejudiciais, melhorar a saúde mental e promover uma recuperação sustentável. O tratamento
bem-sucedido muitas vezes requer uma abordagem combinada e contínua, adaptada às
características únicas de cada indivíduo.

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VI. BIBLIOGRAFIA
 FERIGOLO, M. et al. Drug prevalence FEBEM. Revista Brasileira de Psiquiatria,
Porto Alegre, v. 26, n. 1, p. 10-16, 2004.
 https://casadespertar.com.br/como-lidar-com-dependente-quimico-tratamento/
 https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/pediatria/problemas-na
adolesc%C3%AAncia/uso-abusivo-de-drogas-e-subst%C3%A2ncias-por-adolescentes
 Freud, S. (1927). O Futuro de uma Ilusão
 OMS. CID-10 - Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas
Relacionados à Saúde. Organização Mundial da Saúde, 1997.
 CEBRID. Livreto Informativo sobre Drogas Psicotrópicas. CEBRID: São Paulo, 2007.

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