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UNIVERSIDADE JOSÉ DO ROSÁRIO VELLANO – UNIFENAS

CURSO DE BIOMEDICINA
MARIA CAROLINA LOPES VIRTUDES

EPIDEMIOLOGIA DO USO DE DROGAS EM UMA UNIVERSIDADE PRIVADA

Alfenas – MG
2022
MARIA CAROLINA LOPES VIRTUDES

EPIDEMIOLOGIA DO USO DE DROGAS EM UMA UNIVERSIDADE PRIVADA

Projeto de Pesquisa, apresentado ao Curso de Biomedicina -


UNIFENAS, como parte das exigências da disciplina Trabalho
de Curso I.
Orientador: Profª Dra. Alessandra Cristina Pupin Silvério

Alfenas – MG
2022
LISTA DE TABELAS

TABELA 1 – Tabela usada para criar o questionário utilizado nesse trabalho. Nessa tabela há
perguntas sobre quais drogas o entrevistado já usou, qual a frequência nos últimos três meses,
qual a frequência de urgência para usar nos últimos três meses e se houveram problemas de
saúde, social, legal ou financeiro.
TABELA 2 – Tabela usada para criar o questionário utilizado nesse trabalho. Nessa tabela há
perguntas sobre se o entrevistado deixou de realizar alguma atividade normalmente executada por
causa do uso de alguma substância, se há algum amigo, parentes ou outra pessoa que tenha
demonstrado preocupação, se já houveram tentativas de controle, diminuição ou parada total de
uso de alguma substância, se já usou alguma droga por meio injetável e o escore das questões.
LISTA DE ABREVIATURAS

ASSIST – Alcohol, Smoking and Substance Involvement Screening Test


CBD – Canabidiol
MDMA – 3,4-metilenodioximetanfetamina
TCLE – Termo de Consentimento Livre e Esclarecido
TDAH – Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO...........................................................................................................................5

1.1 Descrição do tema.....................................................................................................................5

1.2 Justificativa...............................................................................................................................5

1.3. Objetivos...................................................................................................................................5

1.3.1 Objetivo geral..........................................................................................................................5

1.3.1 Objetivos específicos...............................................................................................................6

1.4 Hipótese ......................................................................................................................................6

2 REFERENCIAL TEÓRICO......................................................................................................7

2.1 Contexto histórico e cultural........................................................................................................7

2.1.1 Sobre Maconha e Álcool.............................................................................................................8

2.1.2 Sobre Cocaína e Ecstasy..........................................................................................................9

2.2 Universitários X Uso de Drogas.................................................................................................10

3 MATERIAL E MÉTODOS......................................................................................................11

4 RECURSOS...............................................................................................................................12

4.1 Recursos humanos..................................................................................................................12

4.2 Recursos materiais..................................................................................................................12

4.3 Recursos financeiros...............................................................................................................13

5 CRONOGRAMA.......................................................................................................................13

REFERÊNCIAS............................................................................................................................14

ANEXO(S).....................................................................................................................................16

APÊNDICE(S)..............................................................................................................................18
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1 INTRODUÇÃO

O uso indiscriminado de substâncias psicoativas em diversos segmentos da sociedade é


fenômeno mundial que tem causado grande preocupação por parte dos especialistas. Diferenças
quanto ao padrão de uso e ao tipo de droga podem ser observadas em diferentes países,
entretanto, os impactos sobre a saúde pública, a segurança individual e a estrutura social são
universalmente prejudiciais.

A experiência universitária é única, e por isso muitos alunos acabam aproveitando essa fase da
vida para realizar experiências, pois é o momento em que os responsáveis estão longe, ou mesmo
conhece pessoas com diferentes hábitos. Essa fase contribui para que o consumo de substância
psicoativa seja usado pelos estudantes para minimizar o estresse gerado pelo curso. Assim,
acredita-se que o álcool é a substancia licita mais usado entre os jovens universitário, seguido por
drogas ilícitas. O consumo de drogas pode gerar inúmeros prejuízos para o aluno, tanto psíquico,
quanto física e no desempenho do universitário.

Este projeto tem como base principal conhecer o uso de drogas lícitas e ilícitas em
universitários de diferentes cursos de uma universidade particular do sul de Minas Gerais. Obter
esta estatística e conhecer as variáveis que envolvem este uso bem como seus efeitos tóxicos
torna possível estabelecer políticas de prevenção ao uso destas substâncias que apresentam
muitos efeitos nocivos para a saúde humana e a sociedade.

1.3 Objetivos

1.3.1 Objetivo geral

Conhecer a prevalência e o perfil de uso de drogas entre estudantes de uma universidade


particular do sul de Minas Gerais. Caracterizar o perfil do estudante consumidor de drogas, bem
como as situações propícias, a frequência, a auto avaliação sobre consumo e os tipos de drogas
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mais utilizados por esses estudantes. E também conhecer as diferenças entre os sexos em relação
ao consumo de drogas.

1.3.2 Objetivos específicos

 Aplicação do questionário aos participantes da pesquisa.


 Identificar os diversos fatores que podem contribuir para o uso de drogas durante a
formação superior.
 Avaliar as atitudes e comportamentos dos acadêmicos frente ao consumo de drogas lícitas
ou ilícitas.

1.4 Hipótese

Os acadêmicos fazem uso abusivo de drogas com efeitos negativos sobre sua saúde.
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2 REFERENCIAL TEÓRICO

Pesquisas recentes têm evidenciado índices elevados de consumo de drogas pelos


universitários, que constitui uma das inúmeras “válvulas de escape” para os problemas
psicológicos provocados pela rotina estressante. Segundo essas pesquisas, o álcool é a substância
mais utilizada pelos estudantes, com percentual de até 98%, seguido por tabaco, maconha,
solventes e tranquilizantes (MACHADO et al, 2014).
Moura (2014) ressalta que inúmeros fatores podem contribuir para o uso indevido de
drogas no período da formação superior. Segundo ele, ao ingressar na universidade o estudante
necessita se adaptar a uma realidade nova de ensino-aprendizagem, de vida universitária, de
mudança nos hábitos e de aquisição de maiores responsabilidades, para as quais talvez ainda não
esteja preparado. Surgindo assim, um conflito interpessoal que pode levá-lo a buscar meios para
enfrentar essa nova realidade.
Dentro de uma universidade há vários momentos onde podem levar um estudante a
ter um elevado nível de estresse que, aliado a outros fatores como predisposição genética, podem
culminar no desenvolvimento de alguma desordem psíquica como depressão, transtornos de
ansiedade (DAHLIN; JONEBORG; RUNESON, 2007), transtornos alimentares que podem
serem fatores muitas vezes decisivos para se essa pessoa irá se expor a algum tipo de toxicante ou
não, como mostra o estudo feito entre universitários da França por (TAVOLACCI et al, 2013) em
Prevalence and association of perceived stress, substance use and behavioral addictions: a
cross-sectional study among university students in France, 2009–2011, onde o resultado foi de
que mulheres estão mais suscetíveis a ter comportamentos de risco em relação a alimentação,
álcool e internet.
Não são apenas fatores internos como a genética, que indicam se uma pessoa irá ou
não se interessar em fazer uso de entorpecentes; fatores externos como a família – um ambiente
instável pode gerar uma necessidade de fuga da realidade que, dentre várias maneiras possíveis,
uma delas é o uso de toxicantes –, a universidade – o bullying não está restrito apenas a idade
escolar, pode acontecer também na vida adulta – e religião – com normas restritas, a religiosidade
pode ajudar a regular quais e quanto uma pessoa pode utilizar de tal substância. Religiões como o
catolicismo não pregam contra o consumo de álcool, desde que feita de maneira moderada –
(AJAYI; SOMEFUN, 2020).
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No ambiente universitário, um grande problema encontrado pelos alunos é o de


conseguir fazer uma tarefa que aparentemente é simples: dormir (NAVARRO-MARTINEZ et al,
2020). Dormir bem significa menos susceptibilidade a ter problemas com o uso de drogas. A
insônia em jovens adultos universitários é um problema comum, muitas vezes relacionados a
quadros depressivos ou de ansiedade. Em Sleep quality and its association with substance abuse
among university students (NAVARRO-MARTINEZ et al, 2020), o álcool e a maconha eram
utilizados por quem sofre de problemas com insônia e, nesse estudo, alunos do curso de Medicina
e Enfermagem eram os que mais sofriam com a privação de sono, afetando funções cognitivas
que acabam refletindo no desempenho acadêmico.
A história da maconha no Brasil começa junto com a escravidão. Foi introduzida no
país pelos escravos negros vindos da África que traziam as sementes em bonecas de pano
(CARLINI, 2006) e foi utilizada tanto por eles quanto pelos nativos, posteriormente tomando
aspecto de remédio ao cair nas graças de intelectuais e médicos franceses e ingleses. Em 1888,
era usada como tratamento para bronquite e asma, mas já havia a consciência que o uso contínuo
levava a um estado de “marasmo e imbecilidade”. A visão de hoje, demonizada, vem da II
Conferência Internacional do Ópio, realizada em Genebra no ano de 1924, onde um delegado
representante do Brasil com nome de Doutor Pernambuco alegou que a maconha era mais
perigosa que o próprio ópio, gerando contradição ao analisar um documento oficial onde o
próprio sinalizava não existir mortes relacionadas ao uso da resina canábica (CARLINI, 2006).
Já o álcool existia nas terras tupiniquins desde o período pré-colonial, onde os
indígenas consumiam e produziam suas próprias bebidas fermentadas com usos que iam de
práticas religiosas a comemorações em rituais. O uso não era de agrado aos europeus, pois esses
acreditavam que deixavam os indígenas rebeldes e difíceis de dominar (PAIXÃO; SILVA; DE
OLIVEIRA, 2018). Aqui, há a introdução de destilados pelos europeus. O teor alcóolico era
muito superior ao consumido anteriormente, criando assim, um problema chamado alcoolismo.
Atualmente apesar de existirem problemas de saúde pública ocasionados pelo consumo excessivo
(ou não) de álcool, seu uso continua liberado a todos que tiverem mais de 18 anos em território
brasileiro.
A cocaína, apesar de não ser escolhida para o sono, é escolhida para o aumento de
desempenho. Seu uso data de civilizações pré-colombianas dos Andes, por volta de mais de 4500
anos. A quantidade usada pelos indígenas era baixa, pois ainda não havia o refinamento em pó,
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apenas a folha, que era mascada. Foi repudiada e proibida no começo pelos colonizadores
hispânicos, mas, ao perceber que não conseguiriam explorar os indígenas eficientemente sem o
uso da planta, logo foi defendida como hábito de saúde indígena (FERREIRA; MARTINI, 2001).
Apenas em 1902 que a cocaína refinada em pó branco cristalino foi criada sinteticamente em
laboratório. O pai da psicanálise, Freud, defendeu o uso terapêutico, sendo ele mesmo um dos
pacientes. Medicou amigos e percebeu que a droga tinha um alto poder de criar dependência
química, publicando anos depois um livro onde explicava os possíveis malefícios a saúde
causados pela droga (FERREIRA; MARTINI, 2001). Atualmente, é usada muitas vezes por
estudantes com altas cargas horárias, médicos para fazer plantões, artistas com agendas lotadas
ou qualquer pessoa que precise de um alto desempenho em situações estressantes e decide usar
um toxicante para auxiliar nessa rotina.
O ectasy, conhecido também como MDMA, é derivado da anfetamina. Surgiu em
1912 como supressor de apetite (XAVIER, 2008). Em 1950 foi utilizado em pacientes que faziam
psicanalise como um remédio para levantar o ânimo. É de altíssima popularidade entre estudantes
universitários para curtir raves e festas noturnas. Por causar uma enorme liberação de serotonina,
ela causa o aumento da empatia, energia emocional e física e interação social (XAVIER, 2008).
Em contrapartida, causa insônia, perda de apetite e pode levar a quadros psicóticos em pessoas
que apresentam pré-disposição genética, algumas vezes irreversíveis. Há casos de mortes
relacionadas ao uso do MDMA, induzidas por arritmias cárdicas, hipertensão arterial, relação
alérgica, entre outros.
Uma semana de provas pode ser encarada como uma situação de “vida ou morte”
tanto para aquele aluno que se dedica inteiramente a ser um destaque, tanto para o que precisa de
poucos pontos para evitar uma dependência. Há a pressão para ser o melhor aluno, melhor
profissional, melhor filho, melhor pessoa, uma atitude estimulada pela sociedade competitiva em
que estão inseridos, que podem acabar prejudicando o desempenho (VAEZ; DE LEON;
LAFLAMME, 2006). Alguns se dedicam totalmente aos estudos, enquanto outros dividem seu
tempo entre trabalho, alguns tem filhos e companheiros que também demandam sua atenção. Em
momentos de estresse, como uma semana de provas, alguns podem usar de algum tipo de droga,
seja ela ilícita ou não, para relaxar depois de uma prova difícil indo ao bar com amigos tomar
cerveja (CHOW et al, 2021), conseguir uma boa concentração utilizando cloridrato de
metilfenidato, popularmente conhecido como Ritalina, normalmente utilizado em pacientes com
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TDAH, mas usado por pessoas sem o transtorno para aumentar seu foco para absorver grandes
quantidades de conteúdo (CLEMOW; WALKER, 2014), assim como o uso da cocaína que, por
atuar no sistema dopaminérgico, atua no indivíduo aumentando sua autoconfiança, inibindo o
sono, comumente utilizado em festas ou para “virar” noites de sono (STOLBERG, 2011). Ou
mesmo os efeitos relaxantes advindos dos CBDs, presentes na droga mais popular do mundo
ocidental (COHEN; WEIZMAN; WEINSTEIN, 2019) a maconha, para uma semana de provas.
Muitos usam o cigarro comum, de nicotina, como um aliviador de estresse, mas também como
uma maneira de interagir socialmente de uma maneira mais fácil (TAVOLACCI et al, 2013),
afinal há a Lei Antifumo, que implica na existência de espaços exclusivos para fumantes em
ambientes fechados.
No Brasil, quase metade dos universitários (48,7%) admitem terem usado alguma
droga ilícita ao menos uma vez ao longo de suas vidas (HOUVÈSSOU et al, 2020), sendo quase
um terço (35,8%) no último ano e um quarto (25,9%) nos últimos trinta dias. As mais populares
são maconha, anfetaminas e tranquilizantes.
Ainda no ambiente universitário, homens eram mais propensos a terem um alto
consumo quando comparado as mulheres. Diferentemente dos estado-unidenses, em que o uso de
drogas ilícitas com a idade tende a diminuir, em Illicit drug use among students of a university in
Southern Brazil (HOUVÈSSOU et al, 2020) mostra que entre brasileiros ocorre o contrário:
conforme foram saindo da adolescência (17 a 23 anos), houve um aumento na quantidade de
substância consumida. Dentre os estudantes solteiros, divorciados ou viúvos, há também um
aumento de consumo, assim como os universitários que tinham melhores condições
socioeconômicas também tinham mais chances de usar um maior volume de entorpecentes
ilícitos.
Aproximadamente 22% dos universitários tem uma relação arriscada em relação ao
consumo de álcool, sendo 19,2% desses que tem uma relação abusiva e 2,6% uma relação de
dependência com a bebida (). Quando comparado a outros países da América Latina em relação
ao uso de cannabis, os brasileiros aparecem atrás (8,4%) de países como o Peru (17,3%),
Colômbia (25,5%) e Bolívia (32,6%). (ANDRADE et al, 2012).
Portanto nesse trabalho, será investigado qual é o perfil do estudante brasileiro de
uma universidade privada. Quais são essas pessoas que utilizam drogas em sua vida? É em seu
dia-a-dia? Elas notam um aumento do consumo em um período de estresse ocasionado por uma
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semana mais de provas e trabalhos? É mais popular entre homens ou mulheres? Quais são as
mais populares? O objetivo deste trabalho é analisar os resultados e correlacionar eles para
responder essas perguntas.
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3 MATERIAL E MÉTODOS

Será conduzido um estudo descritivo, de caráter transversal e observacional. A população-


alvo serão os estudantes de uma Universidade particular no sul de Minas Gerais. Através de
registros acadêmicos será feito um levantamento do número de estudantes matriculados em cada
curso.
Para determinar o tamanho da amostra necessário para garantir a validade deste estudo, ou
seja, o número de estudantes que deverá ser selecionado, será fundamental a obtenção de uma
“amostra piloto”. Esta “amostra piloto” permitirá estimar o número de estudantes através do
cálculo do tamanho amostral para proporção baseado na aproximação Normal (BUSSAB &
MORETTIN, 2013).
Após calcular o tamanho amostral será necessário definir a forma de escolha dos
participantes para que seja possível concluir sobre as características da população-alvo a partir da
dos estudantes selecionados. Neste caso, a técnica mais adequada será a amostragem
estratificada, considerando cada curso.
Dentro de cada curso será executada a amostragem sistemática que consiste em listar
todos os elementos da população-alvo, sendo a amostra selecionada conforme uma progressão
aritmética. Este tipo de amostragem aumenta a representatividade da população-alvo, (BUSSAB
& MORETTIN, 2013). Só serão incluídos alunos com idade igual ou superior a 18 anos e de
todos os gêneros.
O instrumento de coleta das informações será um questionário semiestruturado com a
finalidade de se chegar a uma conclusão a respeito do tema proposto. Após a coleta das informações,
os dados serão organizados através dos gráficos de colunas e setores. As frequências absolutas e
percentual serão obtidas para as questões contidas no questionário. A coleta dos dados será
realizada via google forms onde o questionário será enviado após assinatura do TCLE. O link de
acesso ao TCLE e ao questionário será disponibilizado. Lembramos que o participante da
pesquisa pode ter acesso questionário, após a confirmação de leitura e aceite do TCLE. E os
dados fonte do participante serão ser deletados, após sua utilização na pesquisa.

Será informado na apresentação do TCLE os termos da conduta de colheita e


armazenamentos de dados em ambiente virtual.
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Antes de se iniciar a pesquisa, você deverá concordar com o TCLE conforme preconizado
na Resolução 466/12. Para concordar clique no botão "concordo em participar da pesquisa". Após
seu aceite, você receberá uma cópia do TCLE em PDF devidamente assinada pelos
pesquisadores. Nele constará e-mail ou link que direciona para a página que contém o
instrumento de avaliação (questionário). Informamos que após o término da coleta dos dados, os
mesmos serão apagados dos servidores do Google e das nuvens e serão resguardadas em uma
unidade de armazenamento externo sem contato com a internet.

O questionário que será utilizado é o ASSIST (HENRIQUE et al, 2004), o qual já é validado
(Apêndice I) onde há perguntas sobre a idade, gênero, estado civil, se o estudante trabalha, com
quem mora e qual seu curso, para entender o background. As perguntas mais objetivas vêm
depois e são sobre qual droga já utilizou ao longo de sua vida, qual a relação (usa no dia a dia?
Semanalmente? Foi uso único?) com o uso, se teve problemas na sua vida, sejam eles de saúde,
como entrar em coma alcoólico, social, como “dar vexame” em uma festa, legal, como ser detido
após o bafômetro acusar álcool na corrente sanguínea ou financeiro, como contrair dívidas para
manter o uso de determinada droga. Há também perguntas sobre qual foi a intensidade da
urgência em querer consumir a droga, se ela atrapalhou em realizar atividades normalmente
executadas, se houve um maior descontrole durante uma semana estressante na universidade e se
já houve a tentativa de controlar ou cessar completamente o uso.

4 RECURSOS

4.1 Recursos humanos

Maria Carolina Lopes Virtudes e a orientadora Dra. Alessandra Cristina Pupin


Silvério

4.2 Recursos materiais


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Os materiais são de recursos próprios. Computador, folhas de papel A4, canetas,


internet e impressora.
4.3 Recursos financeiros

Computador: 2890,00

Material de papelaria: 200,00

Impressora: 500,00

Todos os materiais já se encontram com os pesquisadores.

5. CRONOGRAMA

Set. Out. Nov. Dez. Jan. Fev. Mar. Abr. Mai. Jun. Jul. Ago.
ATIVIDADES
2022 2022 2022 2022 2023 2023 2023 2023 2023 2023 2023 2023

Levantamento
X X
bibliográfico

Elaboração do
projeto de X
pesquisa

Aprovação do
X X X
CEP

Aplicação dos
X X X X X X X X X X X
questionários

Análise dos
X X X X X X X X X X X
Dados

Elaboração da
conclusão e X X X
resultados

Elaboração do
artigo e
X X X
submissão à
Publicação
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REFERÊNCIAS

AJAYI, Anthony Idowu; SOMEFUN, Oluwaseyi Dolapo. Recreational drug use among Nigerian
university students: Prevalence, correlates and frequency of use. Plos one, v. 15, n. 5, p.
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CARLINI, Elisaldo Araújo. A história da maconha no Brasil. Jornal brasileiro de psiquiatria,


v. 55, p. 314-317, 2006.

CHOW, Mathew SC et al. Alcohol consumption and depression among university students and
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CLEMOW, David B.; WALKER, Daniel J. The potential for misuse and abuse of medications in
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COHEN, Koby; WEIZMAN, Abraham; WEINSTEIN, Aviv. Positive and negative effects of
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DAHLIN, Marie; JONEBORG, Nils; RUNESON, Bo. Performance-based self-esteem and


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FERREIRA, Pedro Eugênio M.; MARTINI, Rodrigo K. Cocaína: lendas, história e abuso.
Brazilian Journal of Psychiatry, v. 23, p. 96-99, 2001.

HENRIQUE, Iara Ferraz Silva et al. Validação da versão brasileira do teste de triagem do
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17

Médica Brasileira, v. 50, p. 199-206, 2004.

HOUVÈSSOU, Gbènankpon Mathias et al. Illicit drug use among students of a university in
Southern Brazil. Revista de Saúde Pública, v. 54, p. 57, 2020.

MACHADO, Cleomara de Souza; MOURA, Talles Mendes de; ALMEIDA, Rogério José de.
Estudantes de medicina e as drogas: evidências de um grave problema. Revista brasileira de
educação médica, v. 39, p. 159-167, 2015.

NAVARRO-MARTÍNEZ, Rut et al. Sleep quality and its association with substance abuse
among university students. Clinical Neurology and Neurosurgery, v. 188, p. 105591, 2020.

PAIXÃO, Guilherme Augusto; SILVA, Ayeska Monielly; DE OLIVEIRA, Roberto Dalmo


Varallo. HISTÓRIA DO ÁLCOOL NO BRASIL COMO TEMA MEDIADOR DA
INTERCULTURALIDADE NO ENSINO DA QUÍMICA. In: V ENECiências 2018. 2018.

STOLBERG, Victor B. The use of coca: prehistory, history, and ethnography. Journal of
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TAVOLACCI, Marie Pierre et al. Prevalence and association of perceived stress, substance use
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VAEZ, Marjan; DE LEON, Antonio Ponce; LAFLAMME, Lucie. Health-related determinants of


perceived quality of life: a comparison between first-year university students and their working
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XAVIER, Caroline Addison Carvalho et al. Êxtase (MDMA): efeitos farmacológicos e tóxicos,
mecanismo de ação e abordagem clínica. Archives of Clinical Psychiatry (São Paulo), v. 35, p.
96-103, 2008.
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ANEXO(S)
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Tabela 1 - Primeira parte da tabela utilizada como referência para a construção da utilizada nesse trabalho
(HENRIQUE et al, 2004)

Tabela 2 - Segunda parte da tabela utilizada como referência para a construção da utilizada nesse trabalho
(HENRIQUE et al, 2004)
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APÊNDICE(S)
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