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NOSSA HISTÓRIA
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ........................................................................................... 4
ÁLCOOL ........................................................................................... 17
MACONHA ....................................................................................... 18
COCAÍNA/CRACK ............................................................................ 20
REFERÊNCIAS ....................................................................................... 30
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INTRODUÇÃO
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multidimensional e integrativo (MARLATT; DONOVAN, 2009) que dê conta da
interação entre todos os fatores acima mencionados.
FISIOPATOLOGIA E NEUROBIOLOGIA
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compartilham pontos comuns. Uma dessas semelhanças é a presença de déficits
cognitivos, incluindo, entre outros, aprendizagem, motivação, memória, atenção e
tomada de decisões. Além disso, também são evidentes deficiências nos
processos cognitivos ligados aos sistemas neurais e de neurotransmissão.
Nomeadamente, também existem desafios nos processos de autocontrole, com
um desequilíbrio entre a sobrevalorização das recompensas pelo consumo de
drogas e o enfraquecimento dos sistemas de controle (CHAIM; BANDEIRA;
ANDRADE, 2015).
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límbico (CHAIM; BANDEIRA; ANDRADE, 2015).
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neurotransmissores naturais, mas com efeito mais potente. Isso leva a uma forte
sensação de recompensa e ao desejo de repetir o comportamento. Acredita-se
que os transtornos relacionados às substâncias sejam o resultado de uma
interação multifacetada entre os impactos fisiológicos das substâncias em regiões
específicas do cérebro ligadas à formação de hábitos emocionais e adaptativos.
(CHAIM; BANDEIRA; ANDRADE, 2015)
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do sistema límbico (BARBOSA, 2016)
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dez categorias diferentes de drogas que se enquadram em transtornos
relacionados a substâncias. Essas categorias incluem álcool, cafeína, cannabis,
alucinógenos (com classificações separadas para fenciclidina [ou
arilciclohexilaminas de ação semelhante] e outros alucinógenos), inalantes,
opioides, sedativos, hipnóticos e ansiolíticos, estimulantes (como substâncias do
tipo anfetamina, cocaína e outros estimulantes), tabaco e outras substâncias (ou
substâncias que não são conhecidas). Deve-se notar que essas categorias não
são totalmente separadas.
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Já no Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais (DSM-5), os
transtornos relacionados a substâncias são classificados em dois grandes grupos:
transtornos por uso de substância e transtornos induzidos por substância.
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Fonte: APA, 2023, p.545.
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malsucedidos para regular ou diminuir o consumo. As pessoas afetadas podem
dedicar uma quantidade significativa de tempo à aquisição da substância e suas
atividades diárias podem girar inteiramente em torno da droga (APA, 2023)
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TRANSTORNOS INDUZIDOS POR SUBSTÂNCIAS (DSM-5)
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1. Quando o uso de substâncias ou a síndrome de abstinência são a causa
da condição de um paciente, espera-se que os sintomas se dissipem
em um período máximo de 30 dias após a cessação do uso. Normal-
mente, a condição do paciente melhora alguns dias após a abstinência,
e dentro de uma ou duas semanas, todos os sintomas desaparecem.
Os sintomas específicos que surgem como resultado do uso ou absti-
nência de substâncias estão diretamente correlacionados ao efeito que
a substância ou síndrome de abstinência tem no cérebro do paciente.
Por exemplo, as substâncias que mais frequentemente induzem condi-
ções psicóticas incluem alucinógenos como dietilamida do ácido lisér-
gico (LSD), cocaína, maconha e anfetaminas.
2. Quando um paciente apresenta uma condição causada pelo uso ou
abstinência de uma substância, espera-se que os sintomas desapare-
çam dentro de trinta dias a partir da data em que parou de consumir a
substância. Geralmente, os sintomas diminuem alguns dias após a abs-
tinência e, num período de uma a duas semanas, desaparecem com-
pletamente. O tipo de condição induzida que um paciente experimenta
está diretamente relacionado aos efeitos da substância no cérebro ou à
síndrome de abstinência. Por exemplo, alucinógenos como a dietila-
mida do ácido lisérgico (LSD), a cocaína, a maconha e as anfetaminas
são substâncias que muitas vezes levam a condições psicóticas induzi-
das.
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de se envolver em atividades ilegais, uma necessidade de expressar hostilidade
e independência para com os pais ou professores, e uma tentativa de aliviar
emoções desagradáveis, como ansiedade, solidão, tristeza e sentimentos de
desamparo (DALGALARRONDO, 2019).
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tais atividades (CHAIM; BANDEIRA; ANDRADE, 2015).
ÁLCOOL
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mínimo 12 meses. É comum que esta ingestão prolongada resulte em tolerância
ao álcool, embora nem sempre seja esse o caso (DALGALARRONDO, 2019).
MACONHA
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A maconha é normalmente consumida através do fumo e seus efeitos
podem variar amplamente. No entanto, os usuários geralmente relatam sentir-se
relaxados e experimentar uma sensação de prazer, muitas vezes chamada de
“brisa” ou “euforia”. Efeitos comuns adicionais incluem riso espontâneo, aumento
do apetite e distorções na percepção do tempo e do espaço. Alguns usuários
também podem ter dificuldade de concentração e atenção, experiências
sensoriais intensificadas, vermelhidão nos olhos e boca seca. Para quem é novo
no uso da maconha, é possível sentir ansiedade, ataques de pânico, taquicardia,
distúrbios na coordenação motora fina ou pensamentos confusos durante os usos
iniciais (DALGALARRONDO, 2019).
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consumo de cannabis isoladamente ou ao longo do dia, o que pode resultar em
perturbações significativas na sua vida quotidiana, saúde mental e relações
sociais (APA, 2023)
COCAÍNA/CRACK
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intenso no cérebro. Embora o efeito dure apenas 10 minutos, a vontade de usá-lo
novamente é forte devido à intensidade de seu efeito. Consequentemente, a
dependência que cria é considerada uma das mais graves (HORTA; HORTA;
ROSSET; HORTA, 2011).
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O uso de cocaína pode resultar em um tipo de transtorno psicótico induzido
por drogas que se assemelha a um episódio esquizofrênico ou a um episódio de
mania psicótica em termos de apresentação sintomática.
O vício em crack é uma condição altamente grave que leva aqueles que
dele dependem a praticar ações extremas para adquirir a droga. Tais ações
podem incluir tráfico, mendicidade, prostituição, roubo ou mesmo agressão
violenta. Em muitos casos, a saúde física do viciado é completamente
negligenciada, levando à perda de conexões significativas em sua vida. Só
poderão reconstruir relações que lhes permitam obter novamente a droga.
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comunidades terapêuticas) (XAVIER; MONTEIRO, 2013).
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(TUS). O sistema enfrenta vários desafios, incluindo a falta de formação
generalizada e contínua em tratamentos baseados em evidências, a inexistência
de registos electrónicos de saúde mental para acesso dos prestadores e a baixa
disponibilidade de serviços em partes do país. A utilização deste sistema pode ser
um desafio para os pacientes, familiares dos pacientes e até mesmo para os
profissionais de saúde (HORTA et al., 2011).
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Os autores citados também mencionaram que a integração traz resultados
benéficos no tratamento do TUS. Vários estudos demonstraram que os serviços
baseados em evidências devem ser integrados nos cuidados de saúde mental e
primários e, mais amplamente, nos serviços sociais (incluindo o sistema jurídico)
para reduzir o consumo de drogas, melhorar a saúde, prevenir a criminalidade e
reduzir a reincidência. A gestão do cuidado pode ajudar a alcançar essa
integração.
O ENQUADRE TERAPÊUTICO
1. AMBIENTES DE TRATAMENTO
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Existem inúmeros tipos de ambientes terapêuticos, embora alguns sejam
mais conhecidos e tradicionais (Tabela 1). Cada um deles tem vantagens e
desvantagens na prestação de assistência a toxicodependentes. Nenhum serviço
é melhor que outro, só existem pacientes mais adequados para cada serviço.
Compreender as possibilidades e limitações de cada ambiente de tratamento
pode ajudar a adaptar os serviços às necessidades das comunidades que
atendem.
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sobrecarregados que deveriam ser responsáveis apenas por parte do tratamento.
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gerida por apenas um profissional de saúde especializado em combinação com
um grupo de antigos utentes. Independentemente da complexidade de cada
serviço, é importante que os pacientes tenham acesso a todos os profissionais
necessários. Mais uma vez, além de compreender as suas limitações e o seu lugar
ao nível dos cuidados, os serviços devem ser integrados em toda a rede de
serviços para melhorar ou suprir pontos não abrangidos pelo seu tratamento.
3. TIPO DE TRATAMENTO
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A definição dos tipos de processamento de serviços é estrutural e pode ser
identificada em qualquer serviço. A sua determinação permite uma avaliação mais
objetiva dos resultados obtidos, leva o procedimento a sério e demonstra a
maturidade da equipa de tratamento.
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REFERÊNCIAS
HORTA, R. L.; HORTA, B. L.; ROSSET, A.P. E HORTA, C. L. Perfil Dos Usuários
De Crack Que Buscam Atendimento Em Centros De Atenção Psicossocial.
Cadernos De Saúde Pública. 27 (11). 2263-2270, 2011.
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RIBEIRO, P. L.; ANDRADE, A. G. Transtornos mentais relacionados ao uso de
substâncias psicoativas. In: LOUZÃ NETO, M. R.; ELKIS, H. Psiquiatria básica.
Porto Alegre: Artmed, 2007.
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