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SEXUALIDADE
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NOSSA HISTÓRIA
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Sumário
SUICÍDIO, TRANSTORNOS DE PERSONALIDADE E DA
SEXUALIDADE ................................................................................................. 1
Suicídio .................................................................................................. 5
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Transtorno de Personalidade Histriônica .......................................... 21
Psicopatia ......................................................................................... 26
Tratamento ....................................................................................... 27
Referências .......................................................................................... 31
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Suicídio
Suicídio é um problema complexo para o qual não existe uma única causa
ou uma única razão. Ele resulta de uma complexa interação de fatores
biológicos, genéticos, psicológicos, sociais, culturais e ambientais.
É difícil explicar porque algumas pessoas decidem cometer suicídio,
enquanto outras em situação similar ou pior não o fazem. Contudo a maioria dos
suicídios pode ser prevenida.
Suicídio é agora uma grande questão de Saúde Pública em todos os
países. Capacitar a equipe de atenção primária à saúde para identificar, abordar,
manejar e encaminhar um suicida na comunidade é um passo importante na
prevenção do suicídio.
Estima-se que um milhão de pessoas cometeram suicídio no ano de 2000
no mundo.
A cada 40 segundos uma pessoa comete suicídio no mundo.
A cada 3 segundos uma pessoa atenta contra a própria vida.
O suicídio está entre as três maiores causa de morte entre pessoas com
idade entre 15-35 anos.
Cada suicídio tem um sério impacto em pelo menos outras seis pessoas.
O impacto psicológico, social e financeiro do suicídio em uma família e
comunidade é imensurável.
A prevenção do suicídio abrange desde a oferta das condições mais
adequadas para o atendimento e tratamento efetivo das pessoas em sofrimento
psíquico até o controle ambiental dos fatores de risco. São elementos
considerados essenciais para ações de prevenção do suicídio: o aumento da
sensibilidade para percepção da presença do risco e a divulgação de
informações apropriadas.
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manejo terapêutico precisa levar em conta as necessidades, as preferências e
escolhas dessas pessoas.
O atendimento da pessoa com risco de suicídio exige cuidado na sua
abordagem. O diálogo deve oferecer condições para que as pessoas em
sofrimento, familiares e cuidadores se envolvam nas decisões terapêuticas.
A Medicina de Família e Comunidade tem como uma de suas referências
o Método Clínico Centrado na Pessoa, que se contrapõe ao modelo biomédico
tradicional, centrado na doença. Neste modelo procura-se compreender a
perspectiva do indivíduo sobre seu processo de adoecimento dentro de uma
avaliação integral do sujeito, incluído em sua família e comunidade.
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Falar sobre suicídio é o primeiro passo para
prevení-lo
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Fatores de Risco associados a outras especificidades
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A rede de atenção psicossocial no cuidado às
pessoas em risco de suicídio
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Núcleo de Apoio a Saúde da Família (NASF)
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Centro de Atenção Psicossocial (CAPS)
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Hospitais Gerais – são responsáveis pelo acolhimento, classificação de risco e
cuidado nas situações de urgência e emergência.
Definição de Personalidade
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O que vem a ser um Traço de Personalidade
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diagnósticos (“pitadas” de diferentes transtornos). Obviamente temos que pensar
nas pessoas como seres únicos e nos sintomas como parte de uma doença ou
transtorno de causa única, mas ainda não completamente conhecida. Daí a falta
de precisão dos nossos diagnósticos.
Aspectos essenciais:
Excessiva sensibilidade em ser desprezado.
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Combativo e obstinado senso de direitos pessoais em desproporção à
situação real.
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Indiferença a elogios ou críticas.
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Podem pensar que possuem poderes especiais de pressentir
acontecimentos ou de ler os pensamentos de outras pessoas.
Interagem com os outros quando precisam, mas preferem ficar sós, por
acharem que são diferentes e simplesmente não "se encaixam"
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ajustam, pois não aprendem com os erros e experiências prévios.
Frequentemente manipulam os outros em proveito próprio, dificilmente mantêm
um emprego ou um casamento por muito tempo. São predadores intra-espécie.
Aspectos essenciais:
Atitude aberta de desrespeito por normas, regras e obrigações sociais de
forma persistente. Insensibilidade aos sentimentos alheios
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marcante deste transtorno, que se apresenta por flutuações rápidas e variações
no estado de humor de um momento para outro sem justificativa real. Pode-se
dizer que essas pessoas vivem um estado contínuo de "hemorragia emocional"
e vazio interior. Os portadores reconhecem sua labilidade emocional, mas para
tentar encobri-la justificam-nas geralmente com argumentos implausíveis. O
afeto predominante é o ódio e a raiva. Seu comportamento impulsivo
frequentemente é autodestrutivo. Estes pacientes não possuem claramente uma
identidade de si mesmos, com um projeto de vida ou uma escala de valores
duradoura, até mesmo quanto à própria sexualidade. A instabilidade é tão
intensa que acaba incomodando o próprio paciente que em dados momentos
rejeita a si mesmo, por isso a insatisfação pessoal é constante. Há diversos
níveis de gravidade e adaptação.
O transtorno de Personalidade Borderline é mais comum em mulheres,
sendo que 75% dos diagnósticos desse Transtorno de personalidade são
aplicados a pacientes do gênero feminino. Pesquisadores relatam que a sua
prevalência em cerca de 1,6 a 5,9% da população geral, também se
apresentando em praticamente 10% dos indivíduos avaliados em clinicas de
saúde mental e 20% dos pacientes psiquiátricos internados. Os sintomas, na
grande maioria, podem ocorrer entre os 18-25 anos de idade: 90% têm início
antes dos 30 anos de idade (Faria & Sauaia, 2011).
Um ponto a ser destacado nesses pacientes é o comportamento suicida,
em torno de 75% dos pacientes com TPB tentaram o suicídio pelo menos uma
vez, e desses 10% conseguiram concluir o ato, sendo que a maior parte
aconteceu antes dos 40 anos (Black, Blum, Pfohl, & Hale, 2004). Uma prática
comum dos pacientes com TPB é a automutilação que se caracteriza por lesões
no seu próprio corpo, sem intenção de morrer. O sujeito faz uso desse
comportamento porque não tem estratégias mais adequadas para lidar com
sentimentos os quais descrevem muito dolorosos e insuportáveis. Através da dor
física, ou seja, do ato de se machucar, sentem um alívio da dor psíquica (Sousa
& Vandenbergue, 2005; Covelli, 2010).
Um estudo avaliou a relação entre os sintomas, os problemas
interpessoais e os tipos de comportamentos agressivos apresentados por
pacientes com TPB durante dois anos. Constataram que pacientes com TPB que
apresentavam dificuldades interpessoais envolviam-se, com mais frequência,
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em experiências de violência no seu cotidiano (Stepp, Smith, Morse, Hallquist, &
Pilkonis, 2012).
Aspectos essenciais:
Padrão de relacionamento instável variando rapidamente entre ter um
grande apreço por certa pessoa para logo depois desprezá-la.
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Transtorno de Personalidade Histriônica
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Suas emoções apesar de intensamente expressadas são superficiais e
mudam facilmente.
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Carece de empatia e têm dificuldade em reconhecer os desejos,
experiências subjetivas e sentimentos dos outros.
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Sente-se desamparado quando sozinho, por medos infundados.
Aspectos essenciais:
É facilmente ferido por críticas e desaprovações.
Não costuma ter amigos íntimos além dos parentes mais próximos.
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Experimenta sentimentos de tensão e apreensão enquanto estiver
exposto socialmente.
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Comportamento rígido (não se acomoda ao comportamento dos outros) e
insistência irracional (teimosia).
Psicopatia
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padrões de conduta socialmente adaptados. As causas destes transtornos
geralmente são múltiplas. Há um componente genético, herdado dos pais
(tendência). Essa tendência desenvolve-se de acordo com os desencadeantes
do ambiente onde se vive (vivências infantis e as da adolescência do indivíduo).
Tratamento
O tratamento desses transtornos citados acima é bastante difícil e
igualmente demorado, pois em se tratando de mudanças de caráter, o indivíduo
terá de mudar o seu próprio "jeito de ser" para que o tratamento seja efetivo.
Estamos falando de anos. Baseia-se na psicoterapia e medicação, de forma
geral. Algumas vezes, deve-se também tratar outros transtornos que se
desenvolvem juntamente com esses, e na maioria das vezes, por causa desses.
Aparece comumente depressão e ansiedade associadas a esses transtornos. A
procura pelo atendimento é geralmente estimulada pelos amigos e familiares,
que são muito mais incomodados pelo transtorno que o próprio indivíduo.
Grandes expectativas de mudanças milagrosas e rápidas são geralmente
frustradas, infelizmente. A melhora é lenta e gradual e, nos casos mais graves,
como na psicopatia, pode não ocorrer.
Transtornos de Sexualidade
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O que deve ser lembrado é que a sexualidade humana envolve, além do
ato sexual em si, outras atividades, como fantasias, pensamentos eróticos,
carícias e masturbação. As fantasias sexuais são pensamentos representativos
dos desejos sexuais mais ardentes de uma pessoa e tem a função de
complementar e estimular a sexualidade, tanto da realização do ato sexual com
um parceiro quanto da estimulação auto erótica (masturbação).
A masturbação também é componente normal da sexualidade, e consiste
no toque de si mesmo, em áreas que dão prazer ao indivíduo (áreas erógenas),
que incluem os genitais e/ou outras partes do corpo, com a finalidade de obter
prazer. No ser humano, as sensações sexuais despertadas, seja por fantasias,
por masturbação ou pelo ato sexual em si, ocorrem numa sucessão de fases que
estão interligadas entre si, que são chamadas de as Fases da resposta sexual
humana.
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após o ato sexual ter novamente desejo, excitação e novo orgasmo, não
necessitando esperar um tempo para que isso ocorra novamente.
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Fetichismo: atração por parte do corpo ou objetos pertencentes à pessoa
amada. Segundo o CID-10 consiste na “utilização de objetos inanimados
como estímulo da excitação e da satisfação sexual. Numerosos fetiches
são prolongamentos do corpo, como por exemplo as vestimentas e os
calçados. Outros exemplos comuns dizem respeito a uma textura
particular como a borracha, o plástico ou o couro. Os objetos fetiches
variam na sua importância de um indivíduo para o outro. Em certos casos
servem simplesmente para reforçar a excitação sexual, atingida por
condições normais (exemplo: pedir a seu parceiro que vista uma dada
roupa)”.
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Referências
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curso de formação, Sociedade Brasileira de Psicologia Analítica, São Paulo,
Brasil.
Sadock, B. J., & Sadock, V. A. (2007). Compêndio de Psiquiatria: ciência
do comportamento e psiquiatria clínica. Porto Alegre: Artmed.
Trindade, W. R., & Ferreira, M. A. (2008). Sexualidade feminina: questões
do cotidiano das mulheres. Texto e Contexto de Enfermagem, 17(3), 417-426.
PORTAL DA EDUCAÇÃO. Transtornos sexuais. Disponível em:
<https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/medicina/transtornos-da-
sexualidade/16433>. Acesso em: 15 ago. 2018.
SOS PSIQUIATRIA. Transtornos de personalidade. Disponível em:
<http://www.sospsiquiatria.com/sos2/index.php?option=com_content&view=arti
cle&id=12&itemid=27>. Acesso em: 15 ago. 2018.
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