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DO RISCO
DE SUICÍDIO
Adriana Oliveira
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APRESENTAÇÃO
Avaliação do Risco de Suicídio
Adriana Oliveira1
1 Graduada em Psicologia pela Universidade Católica de Brasília (2004), Formação em Análise Comportamental Clínica
- IBAC (2004), Pós Graduada em Gestão de Recursos Humanos - UCB (2006), Mestrado em Ciência do Comporta-
mento na UnB (2012) e Doutorado em Ciência do Comportamento na UnB (2016). Experiência na área de Psicologia
Organizacional, Clínica, docência e supervisão de estágio. Atualmente Professora do Centro Universitário de Ensino
do Distrito Federal no curso de Psicologia e atua como Psicóloga Clínica.
risco, consequentemente evitar intervenção inadequada e promover mais segurança
na abordagem terapêutica.
Com vasta experiência na área, tanto de clínica quanto de cátedra, a Dra. Adriana
aborda o tema de forma específica, objetivando fomentar a discussão e disseminar
informações que são essenciais na saúde mental e nos casos de ideação suicida, com
enfoque no que há de mais consolidado na teoria e na prática, de forma totalmente
acessível aos profissionais de saúde interessados em ampliar seus conhecimentos e
atuar com segurança em seus diagnósticos e acompanhamentos.
INTRODUÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
CONSIDERAÇÕES FINAIS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
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Avaliação do Risco de Suicídio
uma guerra santa e, com a prática do ato suicida, creem que irão ganhar o paraíso e
receberão a vida eterna como recompensa pelo seu sacrifício em nome da Fé.
Durkheim (1897), tratou o suicídio de uma forma social. Para ele, alguns dos fatores
que acabam levando o indivíduo ao suicídio são as crises econômicas e as mudanças
nas sociedades. Essas são rupturas de equilíbrio, que fazem com que o indivíduo não
se ajuste ao ambiente, trazendo um sofrimento muito grande, com o qual o cidadão
não consegue lidar. A questão social é um fator importantíssimo na compreensão
do suicídio. Por exemplo, nos Estados Unidos, em 1929, muitos americanos em Wall
Street se suicidaram depois da quebra da Bolsa, em 24 de outubro. Vários investidores
cometeram suicídio pulando dos prédios do centro financeiro mais famoso do mundo.
Em 1945, os soldados nazistas não acreditaram mais que era possível vencer a
guerra e uma onda de suicídios tomou conta da Alemanha. Em Berlim, o pânico foi tão
grande que, em 3 (três) dias, quase 1.000 (mil) militares se suicidaram.
Outra história de suicídio impressionante, pela dimensão do número de mortes,
foi em 1978, quando James Warren conduziu um dos maiores suicídios em massa já
orquestrados no mundo. Foram cerca de 918 (novecentas e dezoito) pessoas mortas
pela crença de que estariam perto de uma guerra nuclear. Acreditaram em seu Guru,
que afirmou que, se morressem dessa forma, estariam livres da agonia e morreriam em
paz e com honra.
Independentemente da filosofia por trás do suicídio, e de quão antiga é tal prática,
atualmente o ato de tirar a própria vida é considerado um problema de saúde pública e
sua prevenção tem sido prioridade para a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Em termos gerais, a mortalidade pelo suicídio aumentou 60% (sessenta por cento)
nos últimos 45 anos (Botega, Werlang, Cais & Macedo, 2006). A estimativa da OMS é
que, a cada 40 (quarenta) segundos, uma pessoa se suicida no mundo. Isso significa
mais de 800.000 (oitocentos mil) suicídios por ano, dos quais 65.000 (sessenta e cinco
mil) ocorrem na região das Américas (OMS, 2014).
Para a OMS, 9 (nove) em cada 10 (dez) suicídios poderiam ser evitados, caso
recebessem ajuda especializada. Isso equivale a uma taxa de 90% (noventa por cento).
De acordo com a Fundação Oswaldo Cruz, a maior parte das pessoas que pensa
em cometer suicídio enfrenta uma doença mental que altera, de forma radical, a
percepção da realidade, interferindo gravemente no livre arbítrio.
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O tratamento da doença mental é a melhor forma de prevenir. Isso significa que
a prevenção é factível. Para isso, é necessário saber para o que olhar. Cândido (2011),
afirma que “a morte por suicídio é quase sempre sentida como inesperada e imprevisível.
Apesar da existência de toda uma gama de sinais potencialmente preditivos do risco” (p. 137).
O objetivo desse ebook será instrumentalizar você para conseguir realizar uma
avaliação de risco do suicídio acurada. Se soubermos para o que olhar, podemos avaliar
o risco que a pessoa corre no momento e, consequentemente, propor intervenções
adequadas para cada caso.
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Avaliação do Risco de Suicídio
1 ATENDIDOS EM
PRONTO-SOCORRO
desfecho fatal
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PLANO
Tomada de decisão: Vetor de intervenção
medidas protetivas + e prevenção
terapêutica incisiva 17
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ação autoinfligida resulta em sua morte (ideação suicida); o planejamento; a tentativa;
e o próprio suicídio. Para Werlang, Macedo e Kruger (2004), o comportamento suicida
contempla, independentemente do ponto de vista pelo qual é analisado, uma dimensão
central relacionada ao sofrimento. Por isso, quando falamos de prevenção, precisamos
analisar o comportamento suicida, para assim identificar as variáveis relacionadas ao
processo de ideação, planejamento e tentativas.
Em estudo realizado por Kessler, Borges e Walter (1999), foi observada a relação
entre a ideação suicida e o risco de tentativas de suicídio. Estima-se que 60% (sessenta
por cento) dos indivíduos que se suicidam tinham previamente ideação suicida
(Fawcette, Clark & Bush, 1993). Outro dado que chama atenção, é que, das pessoas
que tiveram seus suicídios consumados, metade delas (50% por cento) foram a uma
consulta médica em algum momento no período de 6 (seis) meses que antecederam
a morte; e 80% (oitenta por cento) foram a um médico no mês anterior ao suicídio
(Clark & Fawcett, 1992). Os autores apontam, ainda, que dois terços dos que cometeram
suicídio comunicaram, claramente, essa intenção a parentes próximos, ou amigos, na
semana anterior ao ato fatal.
Botega, Mauro e Cais (2004), acrescentam que, em média, de 15 a 25% (quinze
a vinte e cinco por cento) das pessoas que tentam o suicídio tentarão novamente no
ano seguinte. E 10% (dez por cento) das pessoas que tentam o suicídio conseguem
efetivamente matar-se nos próximos 10 (dez) anos. Os autores destacam ainda que,
com base nas evidências proporcionadas por entrevistas com familiares e amigos, bem
como por meio de documentos médicos e pessoais, um diagnóstico psicopatológico
poderia ter sido feito em 93-95% dos casos de suicídio. Notadamente, são transtornos
do humor (40-50% dos casos de suicídio tinham depressão grave), dependência de
álcool (em torno de 20% dos casos) e esquizofrenia (10% dos casos).
Podemos dizer que estamos diante de um fenômeno mundial e complexo.
Sabemos que, apesar de haver uma correlação entre transtornos mentais − principal-
mente a depressão −, transtorno bipolar, dentre outros, esse é um fenômeno multide-
terminado. Não podemos dizer exatamente quais as variáveis que levam alguém a tirar
sua própria vida, porém podemos analisar os fatores de risco e os fatores de proteção,
podendo, assim, avaliar o risco de alguém vir a cometer suicídio.
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Avaliação do Risco de Suicídio
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• Ansiedade intensa e Baixa autoestima
• Rigidez cognitiva, pensamento dicotômico
• Traços de personalidade: impulsividade, agressividade, labilidade do humor,
perfeccionismo.
4. Outros fatores
Outros
• Acesso a meios letais (arma de fogo e veneno)
• Doenças físicas incapacitantes e terminais
• Falta de adesão ao tratamento, agravamento ou recorrência de doenças
preexistentes
• Relação terapêutica frágil ou instável
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Avaliação do Risco de Suicídio
Ds
Desespero
Desesperança
Desamparo
Depressão
Dependência química
Delírio
Fonte: Botega, 2015.
2. Estrutura Familiar
Estrutura Familiar
• Bom relacionamento interpessoal
• Senso de responsabilidade em relação à família
• Crianças pequenas na casa
• Pais atenciosos e consistentes
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• Apoio em situações de necessidade
• Estrutura Familiar
• Bom relacionamento interpessoal
3. Fatores socioculturais
Fatores socioculturais
• Integração e bons relacionamentos em grupos sociais (colegas, amigos,
vizinhos)
• Adesão a valores e normas socialmente compartilhados
• Prática religiosa e outras práticas coletivas (clubes, grupos culturais)
• Rede social que propicia apoio prático e emocional
• Estar empregado (gostar do trabalho)
• Disponibilidade de serviços de saúde mental
4. Outros Fatores
Outros
• Gravidez e puerpério
• Boa qualidade de vida
• Regularidade do sono
• Boa relação terapêutica
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Avaliação do Risco de Suicídio
Tentativa de suicídio
Pesquisa de como se matar
Planos de como se matar
Ideação suicída
Ideias de morte
BAIXO
Nunca tentou o suicídio
Ideias de suicídio são passageiras e pertubardoras
Não planeja como se matar
Transtorno mental, se presente, com sintomas
controlados
Boa adesão ao tratamento
Tem vida e apoio social
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MODERADO
Tentativa de suicídio prévia
Depressão ou trasntorno bipolar
Ideias persistentes de suicídio, vistas como solução
Não tem um plano de como se matar
Não é uma pessoa impulsiva
Não abusa/depende de álcool ou drogas
Conta com apoio social
ALTO
Tentativa de suicídio prévia
Depressão grave, influência de delírio ou alucinação
Abuso/dependência de álcool ou drogas
Desespero, tormento psíquico intolerável,
não vê saída
Plano definitivo de se matar
Tem meios de como fazê-lo
Já tomou providências para o ato suicida
Fonte: Botega, 2015
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Avaliação do Risco de Suicídio
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O suicídio tem sido visto como um problema de saúde pública pela Organização
Mundial de Saúde, devido ao crescente número de casos registrados (aumento de 65%
em 45 anos). A estimativa da OMS (2014) é que mais de 800.000 (oitocentas mil) pessoas
se suicidam por ano. Para cada suicídio consumado, acredita-se que ocorreram, pelo
menos, 20 (vinte) tentativas. Isso significa dizer que pelo menos 16.000.000 (dezesseis
milhões) de pessoas fazem uma tentativa por ano. Esse número pode ser muito maior,
considerando que muitas mortes por suicídio acabam sendo computadas de outras
formas, como acidente de carro, intoxicação, ataque cardíaco etc.
Outro dado importante a ser considerado é que cada suicídio consumado irá
afetar diretamente entre 5 (cinco) a 10 (dez) pessoas, aumentando o risco que essas
pessoas afetadas venham a se suicidar ou desenvolver algum tipo de transtorno mental
(Bertolote, 2012). Isso significa dizer que, anualmente, de 4 a 8 milhões de pessoas são
afetadas diretamente como consequência dessas mortes de familiares ou amigos.
Mais assustador que esses dados é saber que 90% (noventa por cento) dos casos
poderiam ser prevenidos, com intervenções clínicas dos profissionais da saúde (OMS,
2014). Por isso, é tão importante a capacitação dos profissionais da saúde para que
consigam fazer análises acuradas do risco de suicídio e, assim, tomar as providências
necessárias.
Espero que este ebook possa ajudá-lo nessa árdua tarefa, como um instrumento
que poderá auxiliá-lo nos diagnósticos clínicos.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Bertolote, J. M (2012). O suicídio e sua prevenção. São Paulo: Editora Unesp.
Botega, J.N., Werland, B.S.G., Cais, C.F.S., Macedo, M. M. K., (2006). Prevenção do
comportamento suicida. Psic. v. 37, n.3, pp. 213-220.
Botega, N. J., Mauro, M. L. F., & Cais, C. F. S. (2004). Estudo multicêntrico de intervenção
no comportamento suicida – Supre-Miss – Organização Mundial da Saúde. In B. G.
Werlang, & N. J. Botega. (Org.). Comportamento suicida. Porto Alegre: Artmed Editora.
Botega NJ, Barros MBA, Oliveira HB, Dalgalarrondo P, Marín-León L. (2005). Suicidal
behavior in the community: Prevalence and factors associated with suicidal ideation. Rev
Bras Psiquiatr, 27:45-53.
Clark, D. C., & Fawcett, J. (1992). An empiracally based model of suicide risk assessment
for patients with affective disorder. In D. Jacobs (Ed.). Suicide and clinical practice (pp.
55-73). Washington: Merican Psychiatric Press.
Kessler RC, Borges G, Walters EE. (1993). Prevalence of and risk factors for lifetime suicide
attempts in the National Comorbidity Survey. Arch Gen Psychiatry; 56:617-26.
Fawcett J, Clark DC, Bush KA. (1999). Assessing and treating the patient at risk for suicide.
Psychiatr Ann, 23:244-56.
Hammerschmidt, R. (2018). Kamikazes: quem eram, o que os motivava e qual era sua
filosofia. Recuperado em 27 de setembro de 2018 de https://www.megacurioso.com.
br/artes-cultura/105938-kamikazes-quem-eram-o-que-os-motivava-e-qual-era-suas-
filosofias.htm acesso em 22/09/2018 as 21:46.
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Avaliação do Risco de Suicídio
Tota, A.P., Bastos P., Assis, P. (1994). História geral. Grécia antiga, nova cultural, p.14-23.
WHO – World Health Organization. (1998). Health XXI: Na introduction to the health for all
policy framework for the WHO European region (European health for all series n. 5).
World Health Organization. (2014). Country reports and charts available. Recuperado em
30 de setembro de www.who.int/mental_health/prevention/suicide/country_reports/
en/index. html
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CONTATOS E LINKS ÚTEIS
Centro de Valorização da Vida
Ministério da Saúde
http://portalms.saude.gov.br/saude-de-a-z/suicidio
www.institutomutatismundi.com.br
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Avaliação do Risco de Suicídio
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FATORES DE RISCO SIM NÃO
Ideação suicida (tem pensamentos de morte e desejo de morrer)
Pensamentos de morte são fixos ao longo do dia
Avalia que morrer é uma boa solução para o problema que vivência
Planejamento suicida (tem pensamos de como desejaria morrer)
Tentativa de suicídio anterior
História familiar de suicídio
Acesso a meios letais (arma de fogo, medicação controlado,
veneno etc)
Doenças físicas incapacitantes e terminais
Falta de adesão ao tratamento, agravamento ou recorrência de
doenças preexistentes
Relação terapêutica frágil ou instável
Tratamentos Psicológicos ou Psiquiátricos não concluídos
Tem desesperança em relação a vida e ao futuro
Relato dor psíquico ou sente-se desesperado em relação a vida
É dependente químico
Caso tenha filhos, sente que os filhos são um peso e se pudesse
não os teria
Total
* Vale ressaltar que ser homem aumenta o fator de risco, pois os homens se matam 3 (três) vezes
mais que as mulheres. Porém, não devemos desconsiderar o risco da mulher, uma vez que ela tenta
3 (três) vezes mais o suicídio do que o homem.
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Avaliação de risco do suicídio simplificado
SIM NÃO
Nunca tentou o suicídio
Ideias de suicídio são passageiras e perturbadoras
Não planeja como se matar
Transtorno mental, se presente, com sintomas controlados
Boa adesão ao tratamento
Tem vida e apoio social.
Total
Se responder sim às questões, então o risco do suicídio é BAIXO
Lembre-se de considerar a quantidade de fatores de proteção e risco, pois isso irá afetar a classificação.
SIM NÃO
Tentativa de suicídio prévia
Depressão, transtorno bipolar ou outro diagnóstico psiquiátrico
Ideias persistentes de suicídio são vistas como solução
Não tem um plano de como se matar
Não é uma pessoa impulsiva
Não abusa/depende de álcool ou drogas
Total
Se responder sim às questões, então o risco do suicídio é MODERADO
Lembre-se de considerar a quantidade de fatores de proteção e risco, pois isso irá afetar a classificação.
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Avaliação do Risco de Suicídio
SIM NÃO
Tentativa de suicídio prévia
Depressão grave, influência de delírio ou alucinação
Abuso/ dependência de álcool ou drogas
Desespero, tormento psíquico intolerável, não vê saída
Plano definitivo de se matar
Tem meios de como fazê-lo
Já tomou providências para o ato suicida.
Total
Se responder sim as questões, então o risco do suicídio é ALTO
Lembre-se de consideração à quantidade de fatores de proteção e risco, isso irá afetar a classificação.
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