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UNIP -UNIVERSIDADE PAULISTA

Instituto de Ciências Humanas


Curso de Psicologia

PRÁTICAS SOCIAIS E SUBJETIVIDADE


OBSERVAÇÃO CIGARRO

MARIA EDUARDA BATISTA DO NASCIMENTO RA: N693436


MAYRA FERRAZ DA SILVA DE ANDRADE RA: G383AJ6
SAMANTHA DA SILVA MOTA RA: N7284A7
YAGO MAGALHÃES RA: G293789

Campus Paraíso - São Paulo

2023

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UNIP - UNIVERSIDADE PAULISTA

Instituto de Ciências Humanas

Curso de Psicologia

MARIA EDUARDA BATISTA DO NASCIMENTO RA: N693436


MAYRA FERRAZ DA SILVA DE ANDRADE RA: G383AJ6
SAMANTHA DA SILVA MOTA RA: N7284A7
YAGO MAGALHÃES RA: G293789

PRÁTICAS SOCIAIS E SUBJETIVIDADE


OBSERVAÇÃO CIGARRO

Trabalho de observações do cigarro, a partir


dos conteúdos programáticos da disciplina
Práticas Sociais e Subjetividade do curso de
Psicologia da UNIP.

Prof. Ângela Piza

Campus Paraíso - São Paulo


2023
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SUMÁRIO
1.INTRODUÇÃO....................................................................... 4
2.MATÉRIAS DA MÍDIA.............................................................6
3.PROCEDIMENTOS.................................................................8
4.DISCUSSÃO............................................................................9
5.CONCLUSÃO.........................................................................11
7.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS......................................12

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INTRODUÇÃO

O tabagismo refere-se ao uso de nicotina e algumas variedades de


substâncias tóxicas, geralmente encontrado em cigarros, mas hoje há o
crescimento de outras formas de uso da nicotina, como os cigarros eletrônicos
e narguilé. O que torna o uso abrangente a todos os públicos e facilitando o
seu consumo, ou seja, alcança a todos independente de idade, sexo e local de
uso.
De acordo com a organização mundial da saúde (OMS) existem mais de
um bilhão de fumantes no mundo e o tabagismo representa uma das maiores
ameaças à saúde pública e anualmente, o ato de fumar causa a morte de mais
de 8 milhões de indivíduos ao redor do mundo, sendo 7 milhões dessas vítimas
fumantes ativos e 1,3 milhão expostos à fumaça como fumantes passivos. A
triste realidade é que o tabagismo ceifa inúmeras vidas nesse cenário global.
A exposição ao fumo passivo é responsável pelo surgimento de doenças
sérias tanto do sistema cardíaco como do sistema respiratório, tais como
doenças coronárias e câncer de pulmão. Além disso, é importante ressaltar que
os cigarros eletrônicos também podem ser prejudiciais à saúde, mesmo alguns
modelos que alegam ser isentos de nicotina, em determinadas ocasiões,
podem conter essa e outras substâncias tóxicas.
Mesmo no Brasil havendo inúmeras iniciativas para a vigilância e
monitoramento do consumo de produtos de tabaco, como a Política Nacional
de Controle do Tabaco (PNCT) promovida pelo ministério da saúde e uma
queda expressiva nos números de adultos fumantes no país, o tabagismo
ainda é considerado um problema de saúde pública, sendo responsável por
443 mortes por dia no Brasil e mais de 50 doenças adjacentes.
O tabagismo é considerado uma doença infantojuvenil pelo consumo
geralmente se iniciar com crianças e adolescentes, sendo a segunda droga
mais consumida entre os jovens, perdendo apenas para o álcool, esse fato
pode ser relacionado com a indústria investir em pontos de venda e no design
de modernas e atraentes marcas e embalagens para cigarros e maços,
atraindo a atenção dessa parcela da população com muita facilidade.

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Por isso que o grupo decidiu observar pessoas entre 20 a 40 anos de
ambos sexos, que fazem consumo do cigarro, já que se trata de um fenômeno
que alcança diversos públicos, e possível de serem observadas as possíveis
diferenças de comportamento entre idade, sexo e local em que o indivíduo está
fazendo uso do tabaco.
Queríamos entender como esse fenômeno se manifesta em diferentes
grupos. Coletando dados e afins. Com isso verificamos, que esse fenômeno
aparece em locais públicos ao ar livre, como em praças, ponto de ônibus, do
lado de fora de bares, restaurantes e lojas. Observamos o comportamento das
pessoas, as interações sociais em torno do ato de fumar e até mesmo a forma
como a publicidade de produtos relacionados ao tabagismo influenciava as
pessoas.
Em suma, escolher o tabagismo como nosso fenômeno de observação
nos desafiou a buscar entender as complexidades de um problema de saúde
pública e a evolução de nossas próprias perspectivas.

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MATÉRIAS DA MÍDIA

A Organização Mundial da Saúde (OMS), criou no fim da década de 80 o


dia “sem tabaco” para conscientização contra o problema. E junto ao governo
brasileiro tal data ajudou a diminuir o número em cerca de 50% de fumantes
nos últimos 30 anos.
Foi entrevistado algumas pessoas a respeito do assunto, junto com a
informação de que a ‘’fama” do cigarro no Brasil é cada vez menor. Trazendo
dados do Ministério da Saúde mais de 90% da população brasileira se
considera não fumante e apenas 9% ainda faz uso do tabaco. Com isso trazem
um médico para elucidar as pessoas acerca do risco do uso de tabaco,
finalizando a reportagem com exemplos de ações por parte do governo
brasileiro na luta contra a propagação desse consumo, como aumento do valor
do produto e aumento de impostos, restrições a publicidade e proibição de
patrocínio a shows. A respeito da epidemia global de tabagismo. Segundo a
OMS, fala-se que o tabagismo é uma das principais responsáveis por mortes,
doenças e empobrecimento ao redor do mundo. As estatísticas divulgadas
revelam a magnitude de um desafio global imenso: há 1,3 bilhão de pessoas
que fumam no mundo, sendo que 80% delas se encontram em países de
média e baixa renda.
O Brasil é um dos países mais avançados no combate ao consumo de
tabaco, ocupando o 1º lugar nas Américas, realizando propostas como redução
da interferência da indústria, regulamentação do conteúdo dos produtos de
tabaco e coordenação da vigilância e da investigação dos produtos ligados ao
tabagismo. Atualmente o Brasil tem 12,6% da população fumante, 7% a menos
que a média global.
Um estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Pequim
revela que um estilo de vida pouco saudável, caracterizado por tabagismo,
sedentarismo e obesidade, está significativamente relacionado ao declínio
cognitivo. A pesquisa analisou dados de quatro levantamentos que incluíram
pessoas de 14 países com 50 anos ou mais. Os resultados mostram que
aqueles que praticavam atividade física mais intensa, não eram fumantes e
mantinham um peso saudável tiveram melhores pontuações na função
cognitiva e um declínio mais lento ao longo dos anos. Os autores enfatizam a
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importância de medidas urgentes, como o controle do tabagismo, promoção da
atividade física e prevenção da obesidade, para reduzir os níveis globais de
declínio cognitivo.

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PROCEDIMENTOS

O grupo escolheu o fenômeno cigarro pois a uma divisão dos


participantes que fazem o consumo do tabaco e outros não, devido a
divergências de opiniões decidimos abordar este tema, foi entendido que
haveriam vários contextos de observações tanto para os que não tem muito
contato e também para os se aproximam de pessoas com o comportamento
habitual.
Buscamos realizar as observações e locais públicos, halls de
condomínio comercial, praça de convivências, parques, bares entre outros, pois
sabíamos que haveriam grandes chances da observação do fenômeno
escolhido. Como estabelecemos um tema que permite a observação em
múltiplas situações e locais e não se limitando a um sexo específico, nossa
única “limitação” no processo de observação se manteve as idades, que
variaram entre pessoas de 20 a 40 anos.
Com isso buscamos na mídia, reportagens e entrevistas que nos
permitissem entender o fenômeno, como ele se estabelece e se mantém dentro
da sociedade, também buscando reportagens de entrevistas com as pessoas,
se essas fossem de acordo com a idade que estabelecemos para a realização
das observações.
Para a nossa compreensão teórica, nós escolhemos a teoria
Comportamental de Skinner, uma vez que o grupo decidiu observar as
similaridades e diferenças no comportamento das pessoas que estão
envolvidas no fenômeno, e essa teoria auxilia o entendimento do porquê esses
comportamentos existem e o que faz eles se repetirem em diferentes grupos.
Em relação à pesquisa bibliográfica, nós utilizamos artigos científicos, que
tratam sobre o tema e o fenômeno, associando-os com a teoria escolhida.
Identificamos que a maioria das observações tinham semelhanças de
comportamentos entre as pessoas observadas, pois identificamos através de
nossos registros que o comportamento tabagista está fortemente ligado à
convivência em grupos. Em suma, a Terapia Cognitivo-Comportamental visa
inicialmente ajudar no controle do vício, através de mudanças de pensamento e
comportamento.

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A terapia cognitiva comportamental nos dá ferramentas para
intervenções e apoio para lidar com a síndrome de abstinência e o nível de
dependência à nicotina.

DISCUSSÃO

Ao longo de nosso trabalho em grupo, mergulhamos na complexa


análise do fenômeno do tabagismo, que revela uma intricada teia de fatores
que vão além do simples ato de fumar explorando suas múltiplas facetas e
desafios. Inicialmente, após as primeiras observações, identificamos a
presença desse comportamento em locais públicos ao ar livre, como praças,
pontos de ônibus e entornos de estabelecimentos comerciais. Observamos não
apenas o ato de fumar, mas também as interações sociais associadas a ele e
como a publicidade exerce sua influência.

A decisão de escolher o tabagismo como nosso fenômeno de


observação surgiu da divergência de opiniões entre os participantes, alguns
consumindo tabaco e outros não. Percebemos a riqueza de contextos de
observação, tanto para aqueles menos familiarizados quanto para os que
compartilham do comportamento habitual. Optamos por explorar diversos
locais públicos, desde halls de condomínios a parques, reconhecendo que
esses ambientes proporcionariam uma ampla gama de observações.

No processo, estabelecemos uma "limitação" em relação às idades dos


participantes, concentrando-nos em pessoas de 20 a 40 anos. Essa escolha foi
baseada na compreensão de que essa faixa etária abrangeria diferentes
estágios da vida em que o tabagismo poderia manifestar-se. Buscamos na
mídia, reportagens e entrevistas que complementassem nossas observações,
alinhando-as com as idades selecionadas.

Optamos pela teoria Comportamental de Skinner como nossa base


teórica, buscando compreender os padrões comportamentais nas diferentes
manifestações do fenômeno. A Terapia Cognitivo-Comportamental emergiu
como uma ferramenta prática para abordar o vício, evidenciando a importância
de mudanças tanto no pensamento quanto no comportamento.

Enquanto a maioria das observações revelou semelhanças nos


comportamentos tabagistas, especialmente em contextos sociais, nosso
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entendimento foi aprimorado por uma pesquisa bibliográfica envolvendo artigos
científicos. Isso enriqueceu nossa compreensão, conectando as observações à
teoria escolhida.

Ao discutirmos o amplo reconhecimento dos danos à saúde causados


pelo tabagismo, confrontamos a persistência desse comportamento, levando-
nos a ponderar sobre os sentimentos iniciais associados ao tabagismo, desde
a busca pelo prazer até a influência da publicidade. A noção de tabagismo
como uma epidemia, impulsionada pelo comércio e globalizada por estratégias
de marketing, ressaltou a urgência de abordagens globais para conter esse
problema de saúde pública.

Refletimos sobre a nicotina como uma droga psicoativa, destacando a


dependência como obstáculo à mudança. Reconhecemos o tabagismo não
apenas como um desafio individual, mas como uma epidemia com impactos
amplos, desde a saúde de milhares até o meio ambiente.

Assim, nossa jornada de pesquisa e observação sobre o tabagismo nos


proporcionou uma compreensão aprofundada das complexidades envolvidas
nesse fenômeno de saúde pública, desafiando e evoluindo nossas próprias
perspectivas ao longo do processo.

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CONCLUSÃO

A maioria das pessoas aceitam que fumar é prejudicial à saúde, mas


poucas conhecem a extensão dos seus efeitos nocivos e mesmo que saibam,
umas proporções significativas ainda continuam a fumar, independentemente
do controle individual e coletivo. O sentimento inicial pode estar relacionado à
busca pelo prazer, à influência da publicidade, à vontade de experimentar, à
pressão dos colegas, à imitação de pessoas que você admira ou simplesmente
à curiosidade. Com o tempo, esse hábito se fortalece até se tornar um vício.
Mesmo as pessoas que não fumam correm sérios riscos. Quando submetidas
ao tabagismo passivo em determinados ambientes, como os semiabertos, ou
inalando inconscientemente em locais abertos.

O tabagismo é uma epidemia criada pelo comércio, impulsionado por


diversas estratégias para promover o consumo de produtos como o cigarro. A
globalização destas estratégias significa o aumento do consumo de tabaco que
continua a crescer em todo o mundo, especialmente em países de baixa renda.
A dinâmica do mercado livre global permite que as empresas transnacionais do
tabaco promovam uma rápida transferência dos seus investimentos dos países
ricos para os países pobres, bem como adaptaram anteriormente medidas
cada vez mais rigorosas para reduzir o Tabagismo e o impacto das doenças
crónicas relacionadas com o tabaco sobre o sistema de saúde.

Nas últimas décadas a nicotina foi considerada uma droga psicoativa que
exerce efeito estimulante no sistema nervoso central, o que tem evidenciado a
dependência nicotínica como a principal explicação para a persistência do
comportamento tabagista e para a dificuldade de sua mudança.

O tabagismo é um problema de Saúde pública, pois é uma epidemia, se fuma


no mundo todo, esse ato de fumar traz consequências danosas à saúde de
milhares de pessoas que fumam e indivíduos no seu entorno (fumantes ativos
e passivos), além dos danos ao meio ambiente.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

https://agenciabrasil.ebc.com.br/saude/noticia/2023-08/brasil-ocupa-papel-de-destaque-no-

combate-ao-tabagismo-nas-americas realizada pela Agência Brasil, no dia 31 de


agosto de 2023

https://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/2023/07/31/epidemia-mundial-do-tabagismo-13-milhao-

de-pessoas-morrem-por-ano-por-contato-com-a-fumaca-diz-oms.ghtml realizada pelo


Jornal Hoje, no dia 31 de julho de 2023

https://www.metropoles.com/saude/tabagismo-declinio-cognitivo realizada pela


Metrópoles, no dia 03 de Outubro 2023 19:17

Número de fumantes diminui a cada ano no Brasil | Repórter Brasil Tarde | TV Brasil | Notícias
(ebc.com.br) A reportagem foi realizada pela Tv Brasil no dia 31 de maio de 2022

https://www.inca.gov.br/sites/ufu.sti.inca.local/files/media/document/tabagismo-grave-problema-
de-saude-publica-2007.pdf

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