Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
TABAGISMO E CÂNCER
2020
1
TABAGISMO E CÂNCER
RESUMO
O tabagismo foi descoberto na América, sendo assim consumido em diversas formas, sendo
assim acreditava que o tabaco seja uma planta originada dos Bolivianos, onde já era utilizados
por tribos indígenas e por causa desses indígenas que o tabaco veio até o Brasil. O Tabaco é
uma planta cujas as folhas são utilizadas no preparo de diferentes produtos que tem como
princípio ativo a nicotina, que causa a dependência, podemos citar alguns exemplos como:
cigarro, charuto, cachimbo entre outros. O uso excessivo do tabagismo pode causar prejuízos
à saúde como o câncer.
ABSTRACT
Tobacco was discovered in America, so it was consumed in several forms, so it was believed
that tobacco is a plant originated from the Bolivians, where it was already used by indigenous
tribes and because of these indigenous people, that tobacco came to Brazil. Tobacco is a plant
whose leaves are used in the preparation of different products that have nicotine as an active
ingredient, which causes addiction. We can mention some examples such as: cigarette, cigar,
pipe, among others. Excessive use of smoking can cause health problems such as cancer.
SUMÁRIO
2.0 OBJETIVOS.................................................................................................................. 7
7.0 CONCLUSÃO............................................................................................................. 26
8.0 REFERÊNCIAS.......................................................................................................... 27
9.0 ANEXO........................................................................................................................ 30
1.0 INTRODUÇÃO
dessa neoplasia no mundo. No geral, o câncer que mais afeta os tabagistas tanto do
sexo feminino quanto do masculino é o de pulmão.
No entanto, o câncer de mama foi o mais relatado entre as mulheres, enquanto
nos homens foi o de próstata, já que os homens normalmente são os grupos que
menos frequenta os postos de saúde. (VERÁS R, 2011, pág. 427-437).
De acordo com (PINTO, M et al., 2017) citado por (INCA, 2018) ‘’ O tabagismo
no ano de 2015, foi responsável por 156.216 mortes equivale a 428 mortes ao dia.
Este valor representa 12,6% do total das mortes que ocorrem no Brasil anualmente.
Um total de 16% das mortes relacionadas com doenças cardiovasculares e 13% por
AVC também podem ser atribuíveis ao tabagismo. Estes percentuais são bem mais
elevados para as doenças respiratórias, como DPOC (74%) e superiores para o
câncer de pulmão (78%). Também, 13% das pneumonias e 33,6% das mortes por
outros cânceres são atribuíveis ao tabagismo”.
Para tratar do alto número de casos de câncer, seria fazer investimentos no
setor saúde para realização de cuidados primários e especiais, exames para câncer
de mama em mulheres, e de próstata para os homens, mesmo não tendo nenhum
sintoma ou sinal, possibilitando diagnóstico e tratamento precoce, propiciando maior
sobrevida dos pacientes que tiveram esse diagnóstico (BARROS, et.al. 2003- 2008
pág. 3755- 3756).
Contudo, a melhor forma de tratar e reduzir a incidência do número de fumantes
no Brasil seria aplicar políticas de prática educativa, visando informar, educar e
motivar a adoção de um hábito de vida mais saudável para a população (COSTA, H
et.al. 2003 pág. 8).
Dessa forma o trabalho visa informar a origem do tabaco, mostrando os fatores que
induzem a dependência do uso excessivo e seus sintomas, apresentando as principais
doenças que serão adquiridas e por fim propor estratégias educativas voltadas à proteção da
população.
7
2.0 OBJETIVOS
3.1 Tabagismo
No fim do século XVI, o uso do tabaco já havia se espalhado por vários lugares
do mundo, principalmente do fato dos marinheiros levaram a semente para vários
lugares do mundo. O tabaco ganhou aceitação quando o embaixador, Jean Nicot, o
recomendo na forma de pó inalado, a rainha da França Catherine de Medici, tratava
suas fortes dores de cabeça com o tabaco e com isso se tornou um hábito e costume
espalhou-se entre os nobres da Europa tornando seu uso como uma regra de etiqueta
na França. Em 1558 André Trevet teve como propagação da planta e mencionou o
nome local de petún no Brasil. (MONTEVERDE; MAGANÃ; 2006)
tabagismo, incluindo o câncer de ovário e o de cólon (LIANG OS et al., 2009). Nesta última
revisão da iarc foram consideradas evidências apenas limitadas da relação do tabagismo com
o câncer de mama (SECRETAN B et al., 2009).
As suspeitas dos efeitos do tabagismo passivo sobre a saúde humana tiveram as
primeiras citações em 1930, tendo-se firmado nos dias atuais pelas evidências verificadas e
revisadas nas monografias da iarc (IARC, 2004). Na urina de fumantes passivos foram
encontradas concentrações variáveis de mutagênicos, derivados do benzopireno,
nitrosaminas e outros componentes cancerígenos presentes na corrente secundária, e
consequentemente submetendo esses indivíduos ao risco de contraírem câncer de pulmão
(BOS RP et al., 1983).
O tabagismo constitui fator de risco para o desenvolvimento dos seguintes tipos de
câncer: leucemia mieloide aguda; câncer de bexiga; câncer de pâncreas; câncer de fígado;
câncer do colo do útero; câncer de esôfago; câncer de rim e ureter; câncer de laringe (cordas
vocais); câncer na cavidade oral (boca); câncer de faringe (pescoço); câncer de estômago;
câncer de cólon e reto; câncer de traqueia, brônquios e pulmão. (INCA, 2020).
O tabaco fumado em qualquer uma de suas formas causa a maior parte de todos os
cânceres de pulmão e é um fator de risco significativo para acidentes cerebrovasculares e
ataques cardíacos mortais. Os produtos de tabaco que não produzem fumaça também estão
associados ou constituem fatores de risco para o desenvolvimento de câncer de cabeça,
pescoço, esôfago e pâncreas, assim como para muitas patologias buco-dentais. (INCA, 2020).
Além do câncer de pulmão, foi detectada a associação do tabagismo passivo,
considerando-se longos períodos de exposição no domicílio e/ou nos ambientes de trabalho,
com tumores de faringe e laringe entre indivíduos não fumantes, (LEE Y-C et al., 2008) embora
tais evidências tenham sido consideradas apenas como limitadas na última revisão da iarc.
(SECRETAN B et al., 2009).
Verificaram maior incidência de câncer de pulmão em indivíduos que foram expostos
ao tabaco ambiental na infância devido ao tabagismo materno. (CORREA P et al., 1983) No
Reino Unido, entre crianças convivendo com pais fumantes foi detectado risco alto, mas sem
significância estatística, de hepatoblastoma (PANG D et al., 2003). Também foi registrado um
aumento de leucemias entre crianças com pais fumantes, especialmente leucemia linfocítica
aguda (LEE KM et al., 2009). Na Monografia cem da iarc estas evidências foram assumidas
como limitadas (SECRETAN B et al., 2009).
12
3.6 Câncer
“Câncer é o nome dado a um conjunto de mais de 100 doenças que têm em comum o
crescimento desordenado de células, que invadem tecidos e órgãos” (INCA, 2019).
“Os diferentes tipos de câncer correspondem aos vários tipos de células do corpo.
Quando começam em tecidos epiteliais, como pele ou mucosas, são denominados
carcinomas. Se o ponto de partida são os tecidos conjuntivos, como osso, músculo ou
cartilagem, são chamados sarcomas” (INCA, 2019).
Essas células modificadas se espalham por tecidos e até órgãos, quando essas células
começam a se espalhar por outras regiões do corpo, chamamos de metástase. “O câncer
surge a partir de uma mutação genética, ou seja, de uma alteração no DNA da célula, que
passa a receber instruções erradas para as suas atividades.” (INCA, 2019)
Os fatores de risco para o câncer dependem muito do tipo de câncer e de onde pode
estar localizado. “O tabagismo e a obesidade, por exemplo, são fatores de risco para diversos
cânceres” (INCA, 2019).
“Vários fatores de risco podem estar envolvidos na origem de uma mesma doença.
Estudos mostram, por exemplo, a associação entre álcool, tabaco, e o câncer da cavidade
oral” (INCA, 2019).
“Nas doenças crônicas, como o câncer, as primeiras manifestações podem surgir após
muitos anos de uma exposição única (radiações ionizantes, por exemplo) ou contínua (no caso
da radiação solar ou tabagismo) aos fatores de risco” (INCA, 2019).
alguns transtornos como ansiedade, défice de atenção, transtorno bipolar entre outros
e a probabilidade de desenvolver comparado a indivíduos que são fumantes
esporádicos, ex-fumante e os que nunca fumaram é entre 2,7 a 8,1 vezes maior (APA,
2014).
No mundo ela é responsável por pelo menos 8 milhões de mortes por ano
(OMS), segundo dados do INCA, no brasil mata cerca de 428 de pessoas por ano.
Sendo que nos homens a expectativa é inferior aos não fumantes de 6,12 AVAP (anos
de vida ajustados pela qualidade) e em ex-fumantes apenas 2,66 AVAQ. Nas
mulheres 2,71 AVAP e ex-fumantes 2,45 AVAQ. (PINTO et al., 2017).
O Aprimoramento das legislações pró Saúde Pública criaram impactos que estão
previstos na Lei nº 12.546/2011. Assim a Lei de Ambiente Livre (Decreto nº8.262/14) –
determina ambientes coletivos 100% livres de fumaça, a Política de preços e Impostos
(Decreto nº 8.656/16) determina o aumento do preço mínimo de cigarros de R$5,00, a Lei das
Advertências Sanitárias (RDC nº. 194/17) determina que 30% da parte frontal da embalagem
venham com advertências. O impacto dessas leis se dá na Redução de 35% no número de
fumantes no Brasil nos últimos 10 anos. (Eduardo Franco- INCA/SAS/MS- 2018).
O dia 29 de Agosto de 1986 ficou marcado sendo criado pela Lei Federal nº. 7.488
conhecida como o Dia Nacional de Combate ao Fumo reforçando as ações nacionais,
sensibilizando e mobilizando a população brasileira quanto aos danos sociais, políticos,
econômicos e ambientais causados pelo tabaco (INCA-2020).
Tratando então o tabagismo como problema de saúde coletiva, sendo seu principal
norteador a adoção de medidas para promover a participação de pessoas e de comunidades
na elaboração, implementação e avaliação de programas de controle do tabaco que sejam
social e culturalmente apropriados às suas necessidades e perspectivas, dentro de cada
realidade. Essa ação busca então direcionar o comportamento da população brasileira. (INCA-
2020).
Há ainda o tema do Dia Mundial Sem Tabaco 2019 que é: "Saúde do Tabaco e
Pulmão". Sendo comemorado Em 31 de maio de cada ano, assim a Organização Pan-
18
Americana da Saúde se junta à comunidade mundial para comemorar o Dia Mundial Sem
Tabaco. Esta campanha anual é uma oportunidade para aumentar a conscientização sobre
os efeitos nocivos e letais do uso do tabaco e a exposição ao fumo passivo, além de
desencorajar o uso do tabaco de qualquer forma. A campanha também é um apelo à ação,
pois defende políticas eficazes para reduzir o uso de tabaco e envolve as partes interessadas
de vários setores nas atividades de controle do tabaco. (OPS-2019).
• Elevação dos impostos sobre o cigarro (um aumento de 10% nos preços dos cigarros
poderia reduzir o seu consumo de 4% – nos países de renda alta – a 8% – nos países de
média e baixa renda). (MINISTÉRIO DA SAÚDE- 2015).
4.0 MÉTODO
4.1 Recursos
Após o resultado final dessa pesquisa, será utilizado um plano de ação que será um
Banner educativo com o objetivo de conscientizar a população.
20
5.0 CRONOGRAMA
ESBOÇO X
COLETA DE DADOS X X
INTRODUÇÃO X
OBJETIVO GERAL X
OBJETIVO ESPECÍFICO X
REVISÃO LITERÁRIA X
METODOLOGIA X
CRONOGRAMA X
RESUMO X
ABSTRAT X
RESULTADOS X
CONCLUSÃO X
APRESENTAÇÃO DO PROJETO X
21
6.0 RESULTADOS
Gráfico 1
Gráfico 2
22
Gráfico 3
Gráfico 4
23
Gráfico 5
Gráfico 6
Sendo esse cigarro da manhã o mais satisfatório com 40% dentre os participantes,
seguido de 28% em momentos de estresse, 24% após as refeições e com menos 8% com o
consumo de bebida alcoólica e o noturno (Gráfico 7).
24
Gráfico 7
Observamos que destes fumantes 64% consomem menos de 10 cigarros ao dia e 36%
de 11 as 20 cigarros (Gráfico 8).
Gráfico 8
Desse grupo de 25 pessoas 72% já tentou parar de fumar e 28% não tentaram (Gráfico
9). Oque mais chama atenção é que 8% dos que responderam ao questionário não desejam
parar de fumar e 24% não refletiram sobre a questão, mas mais da metade (68%) deseja parar
com o vício (Gráfico 10).
25
Gráfico 9
Gráfico 10
26
7.0 CONCLUSÃO
Em 1942 foi descoberto o tabaco, e desde então virou um habito muito comum, que
exerce diversas funções como na economia, cultura e hábitos, na época usavam como fins
medicinais e religiosos. Entre 1960 e 2004, a produção de tabaco quase dobrou e é cultivada
em milhões de hectares. Atualmente, virou um habito do cotidiano, ou seja, um vício, existe
dois tipos de fumantes, sendo o ativo que fuma com frequência por fatores como aliviar
ansiedade ou irritação e o passivo é o que não fuma, porem convive com fumantes, ambos
causam diversas patologias, dentre elas, o câncer de pulmão.
Em 2008, foi realizada uma pesquisa em Macaé, pelo IBGE, tendo em vista o maior
número de fumantes do sexo feminino, na área urbana e rural, e menor número na área rural
de fumantes do sexo masculino e feminino. (IBGE, 2008) Foi registrada citações sobre o
tabagismo passivo, revisadas pelas monografias de IARC, realizado um estudo que foi
encontrada concentrações variáveis de mutagênicos, componentes cancerígenos,
submetendo indivíduos ao risco de contrair câncer de pulmão.
O risco de ocorrência do câncer de pulmão e de morte pela doença aumentam quanto
maior a intensidade de exposição ao tabagismo como em indivíduos que foram expostos ao
tabaco na infância, sendo maior incidência de casos de câncer de pulmão pessoas que foram
mais afetados tem idade entre cinquenta a setenta anos, relatado também que mulheres tem
maior incidência para câncer de mama, e homem câncer de próstata.
O tabagismo é considerado fator de risco para o desenvolvimento de vários tipos de
câncer, sendo considerado o ambiente, cultura e condições socioeconômicas, estilos de vida,
costumes, hábitos de fumar, má alimentação, genética, envelhecimento, condições de
trabalho, álcool e poluição.
Uma boa alimentação e exercícios físicos podem prevenir alguns tipos de câncer O
câncer é um conjunto de doenças que pode ser causado por diversos fatores de risco entre
eles, o tabagismo, neste trabalho contextualizou-se diversos tipos de câncer que podem ser
causados pelo tabagismo e ficou definido que o que mais afeta tabagistas é o câncer de
pulmão. O tabagismo é isoladamente a principal causa de câncer no mundo e podemos
concluir que grande parte dos tabagistas sabem disso e dos males que o tabagismo pode
trazer, porém também podemos concluir que a maioria dos tabagistas desejam parar de fumar.
O tabagismo se torna um hábito para as pessoas e na maioria das vezes deixar esse
hábito se torna quase impossível mesmo que as pessoas saibam os riscos que estão correndo.
De acordo com os dados da OMS a dependência química desencadeia vários transtornos
27
mentais e comportamentais, sendo responsáveis então por milhares de morte por ano. A
atuação da nicotina no SNC do indivíduo causa assim uma sensação de relaxamento o que
faz com que ele crie essa dependência em diversas situações do seu dia. Logo, visando os
problemas que o uso da nicotina causa há testes que indicam o nível da dependência de cada
indivíduo.
As práticas educativas de saúde no Brasil de acordo com o INCA surgiram desde a
década de 70 liderados pelos profissionais de saúde. Hoje em dia esse controle vem sendo
feito não só pelo INCA mas por diversos programas criados com o viés de minimizar e
conscientizar a população. Sendo importante ressaltar que medidas de prevenção como
reduzir a iniciação do uso é de extrema importância Leis foram criadas para ajudar a diminuir
o número de fumantes em diversos ambientes como a Lei de Ambiente Livre e também leis
que aumentam o valor dos maços de cigarro, essas leis estão sendo de grande avanço já que
essas medidas reduziram 35 por cento nos últimos 10 anos de acordo com dados do INCA.
O dia 29 de agosto de 1986 marcada pelo Dia Nacional de Combate ao Fumo, e
campanhas anuais com temas relacionados ao combate do fumo estão sendo importantes
pois mobilizam a população Brasileira quanto aos danos ambientais, políticos e econômicos
causados pelo uso desenfreado do cigarro. Ações da OMS também são utilizadas nessa
prevenção, assim como um formulário online com informações de todos os estados do Brasil
sobre locais e telefones que ajudam os usuários na procura por desfazer-se do vício.
8.0 REFERÊNCIAS
28
Almeida MF, Barata RB, Monteiro CV, Silva ZP. Prevalência de doenças
crônicas auto referidas e utilização de serviços de saúde, PNAD/1998, Brasil. Ciênc.
Saúde Coletiva 2002; 7(4): 743-56
Barros MBA, Francisco PMSB, Zanchetta LM, Chester LGC. Tendências das
desigualdades sociais e demográficas na prevalência de doenças crônicas no Brasil,
PNAD: 2003‑ 2008. Ciência Saúde Coletiva 2011; 16(9): 3755‑56.
BOS RP, et al, Excretion of mutagens in human urine after passive smoking. Cancer
Lett 1983; 19: 85-90.
IARC. Tobacco smoke and involuntary smoking. IARC Monogr Eval Carcinog Risk
Hum 2004; 83: 1-1438.
29
9.0 ANEXO
ANEXO I
ANEXO II
Quer parar de fumar? Saiba onde é oferecido tratamento no seu estado. Entre em
contato com a coordenação de tabagismo do seu estado.
Endereço: Rua Prates, 165, Bom Retiro / CEP: 01121-000 / São Paulo - SP
E-mail: tabagismo-cratod@saude.sp.gov.br
10.0 APÊNDICE
Sexo:
( ) Homem
( ) Mulher
Idade: