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DROGAS LÍCITAS E ILÍCITAS E SUAS

CONSEQUÊNCIAS NA VIDA DO USUÁRIO


Drogas lícitas e ilícitas e suas consequências: Talvez você já tenha ouvido falar sobre as
drogas e seus efeitos, mas é preciso entender também quanto à disponibilidade dessas
drogas.
Primeiramente o que você precisa entender é que o termo lícito está ligado a legalidade e
validade de algo, ou seja, se é permitido por lei, sendo o termo ilícito ligado a algo ilegal, logo
contra a lei.
É importante ressaltar que tanto drogas lícitas quanto as ilícitas podem causar danos ao nosso
organismo.
Porém algumas como os medicamentos são controlados com relação a sua dosagem e
possuem a bula para alertar sobre os efeitos e como pode ser usado. 
Outras drogas lícitas contam com seu discernimento para saber como usá-la desde que seja
maior de idade.
Todas elas podem viciar e gerar dependência.
EM-ES
O que são drogas lícitas e ilícitas?
As drogas lícitas são aquelas que você conhece e até, provavelmente, já usou alguma. 
Por exemplo, o álcool e o cigarro são amplamente conhecidos como drogas permitidas.
Mas além deles toda substância que contenha nicotina, álcool, cafeína e os medicamentos
usados, sejam com prescrição médica ou sem, são considerados drogas lícitas.
As drogas ilícitas são aquelas que não são permitidas por lei, portanto sua venda, posse
ou produção não é permitida no país. 
Dentro dessa categoria se encontram as substâncias normalmente associadas quando se
fala no termo droga, como a maconha, cocaína, LSD, purple drank, crack, heroína e
várias outras.
Além de serem permitidas por lei, as drogas lícitas são aceitas pela sociedade, já as ilícitas
costumam geral aversão.
A lista de drogas lícitas e ilícitas pode variar de acordo com o país, já que podem ter uma
visão diferente sobre alguma das substâncias.
A receita, isto é, o dinheiro gerado em relação às drogas também possuem destinos
diferentes. 
Enquanto as lícitas fazem a economia do país rodar normalmente e ainda contribuem com
a economia do governo através dos impostos.
As drogas ilícitas contribuem apenas para o mundo do crime pois frequentemente
traficantes de grande porte também estão envolvidos com outros tipos de crimes.

Nosso trabalho vai ser apenas focando as drogas lícitas


Drogas lícitas
Das drogas lícitas, a mais usada é o álcool, aliás essa é a droga mais consumida em todo
mundo.
No Brasil, apenas cerca de 21,4% da população a partir de 15 anos nunca consumiu
álcool, e estima-se globalmente que 43% da população possui o hábito de beber.
O que dá um total de 3,35 bilhões de pessoas que possuem esse hábito.
Segundo a organização mundial de saúde (OMS), o álcool é responsável por 3 milhões
de mortes por ano.
O que representa em média 5,3% de todas as mortes no mundo, além de ser a causa de
mais de 200 tipos de doenças e lesões.
Outra droga lícita ainda muito usada é o cigarro a base de nicotina, contudo os índices de
tabagismo vêm caindo com o tempo. 
Desde 1989 onde foi feita a primeira pesquisa de âmbito nacional, onde 34,8% da
população era fumante e com o tempo foi decaindo esse número.
Até que na pesquisa nacional de saúde de 2019 viu-se que o índice de fumantes agora é
de 12,6%.
Ao redor do mundo a OMS relata que o tabagismo está relacionado à morte de mais de 8
milhões de pessoas, sendo 7 milhões por uso direto, e as outras decorrente de uso
passivo.
O uso de medicamentos de forma indiscriminada, ou seja, sem a devida recomendação
médica e tomada por conta própria também é um muito perigoso.
O Brasil está entre os dez países que mais consomem fármacos no mundo e possuímos
uma farmácia para cada 3.300 habitantes, o que é um número bem alto.
Durante uma pesquisa, 76% do entrevistados admitiram se automedicar se baseando em
dicas de amigos, familiares e conhecidos.
Já segundo a Pesquisa Nacional por amostra de domicílio contínua apenas 50% das
pessoas se medicam de forma correta.
Entre os medicamentos mais usados durante a automedicação estão: analgésicos, anti-
inflamatórios, antiácidos, antibióticos, antitérmicos, relaxantes musculares e expectorantes.

ALCOOLISMO
Alcoolismo:
Foto: rebcenter-moscow/Pixabay

Combate à dependência de álcool pode ser feito com remédio; perceber os sintomas e saber
ajudar colaboram para o enfrentamento

O abuso de álcool está relacionado a diversos problemas de saúde e sociais. 


O alcoolismo é uma doença crônica ocasionada pelo consumo excessivo de bebidas
alcoólicas. Por causar dependência, a pessoa que sofre com esse problema deixa de se
dedicar às suas atividades diárias para se voltar ao álcool em qualquer ocasião.

O que é alcoolismo?
Alcoolismo não é o termo mais adequado que se usa, porque carrega uma questão mais
negativa, a sociedade olha isso como prejudicial, então chamamos de dependência de álcool.
A dependência de álcool é quando a pessoa que faz uso frequente de álcool começa a diminuir
as ações diárias dela. Por exemplo: antes trabalhava e começa a faltar, estudava, mas
abandona o estudo, começa a ter conflitos na família e a não dar conta de tudo o que é do
cotidiano.

Dependentes de álcool abandonam progressivamente os prazeres e atividades cotidianas da


vida. 

Quais os sintomas do alcoolismo?


Socialmente, conflitos na família e problemas no trabalho. Outra coisa é quando a pessoa
começa a restringir toda a atividade social em detrimento do uso de álcool, não vai mais a
encontros, não participa de festas, só vai aos locais onde tem álcool. Fisicamente, ela pode
sentir tremor de extremidades pela manhã, tontura e cãibra em qualquer região do corpo. Ela
se sente muito mal quando está sem álcool e quando levanta pela manhã precisa da primeira
dose, não por prazer, mas para diminuir o mal-estar. A pessoa pode ainda ter náusea, vômito
e, em alguns casos, até crise convulsiva. Há sintomas afetivos também, como irritabilidade,
ansiedade, fraqueza, depressão e de sensopercepção, como ilusões e alucinações.

Quais as consequências do alcoolismo?


No longo prazo, pode causar perda de memória, doenças hepáticas, cirrose e desnutrição,
deficiência de vitaminas porque não se alimenta direito. Há complicações no pâncreas e
alterações gastrointestinais. O álcool é um carboidrato e, dentro do organismo, vai reduzir a
fome, e a pessoa vai cada vez mais beber do que se alimentar. Nos homens, pode
causar impotência sexual.
Como é feito o tratamento para alcoolismo? Existe remédio?
Existe um medicamento que é o antietanol, o único que realmente combate o álcool. Mas os
médicos dão esse medicamento apenas em alguns casos porque, com ele, o paciente bebe
menos e pode passar muito mal, o que leva a um problema grave de saúde. O antietanol é
prescrito quando o médico tem confiança de que o paciente não vai fazer uso de álcool junto,
ele inclusive assina um termo em que sabe dos riscos de juntar os dois. Outros medicamentos
vão tratar os sintomas, como ansiolíticos e antidepressivos. O diazepam, por exemplo, é usado
apenas nos primeiros dias de tratamento, durante a desintoxicação, porque, dentro do
organismo, ele compete com o álcool.

Alcoolismo tem cura? Ou a pessoa sempre corre o risco de ter uma recaída?
No alcoólicos anônimos, a gente usa uma frase que é: 'só por hoje'. Quando o paciente já tem
o diagnóstico, ele tem uma mudança no cérebro chama neuroplasticidade. O cérebro já
conheceu aquela substância e mesmo se depois de dez, 20 anos a pessoa tiver contato com
álcool, o cérebro vai desencadear sintomas, chamados de tolerância. A pessoa não vai
conseguir ficar só em uma dose e vai querer 'tirar o atraso'. Pensando nisso, a cura está em
não beber. Hoje, a gente lida com redução de danos, e a medicação para reduzir o consumo é
prescrita até a pessoa parar de beber. É diferente daquele que só abusa do álcool e não é
dependente, consegue ficar uma semana sem beber.

Uma dose de bebida alcoólica por dia não indica dependência, mas há chances de se tornar. 
Quem bebe cerveja todos os dias é alcoólatra?
Não necessariamente. Não podemos determinar só pela frequência e quantidade consumidas.
O diagnóstica inclui parte do social também. Quanto mais o paciente não dá conta, não
consegue trabalhar, tem a vida comprometida, mais tem inclinação para ser dependente. Mas
há questionário em que se apresentar três de sete critérios já pode considerar dependente de
álcool. Por outro lado, há chance de em uma dose de vinho ou de whisky por dia desenvolver
dependência.
Como identificar um dependente de álcool?
Identifica-se pelos prejuízos sociais, principalmente, mas também pela pessoa que se separa
da família, não aguenta mais, perdeu o emprego, largou o estudo. Um dos sintomas da
dependência é o abandono progresso dos prazeres e dos interesses alternativos, ou seja, de
tudo o que faz na vida. 

A própria pessoa consegue identificar que está se tornando dependente do álcool?


É muito difícil acontecer. A pessoa tem a ilusão de que vai parar quando quiser, mas,
normalmente, não são todos os casos. Ela sofre uma pressão psicológica por parte das
pessoas ao redor para parar de beber, mas essa percepção é subjetiva, que ela nega.

O dependente de álcool dificilmente percebe que o caso tornou-se patológico. 


Há tipos de alcoólatras?
Temos casos leves, moderados e graves. Quem convulsiona é considerado o mais grave. Os
outros dois são mais perceptíveis durante a entrevista. Aquele que percebe e ainda está no
trabalho, tem problemas, mas está seguindo é leve. O moderado muitas vezes já perdeu o
emprego e o grave, além de tudo isso, tem sintomas clínicos mais graves.

Como ajudar um dependente de álcool?


Tem de ser sutil, com alertas em forma de perguntas. Por exemplo: "Você já percebeu que
perdeu o emprego por causa do álcool?". Tem de ser de forma respeitosa e menos invasiva,
respeitando a pessoa no seu dia a dia, 'colocando a pulga atrás da orelha'. Quanto a
tratamento, perguntar se ela já pensou em parar de beber, mostrar as consequência da bebida
na vida dela. Tem de fluir com a pessoa, fazendo-a perceber os prejuízos de forma gradual. A
intenção é fazer refletir. Quando a pessoa percebe e aceita que precisa de tratamento, tem de
levá-la na hora [a um centro de ajuda], pois ela pode ter o sintoma da ambivalência, em que
quer e ao mesmo tempo não quer parar de beber.

NOME:______________________________________________ANO _____ TURMA___.

ATIVIDADE
1- O que o álcool produz no corpo?
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2- O que leva os jovens a consumirem álcool?
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3- O que influencia o consumo do álcool?
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4- Quais os efeitos do álcool na qualidade de vida?
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5- Qual o efeito do álcool no cérebro?
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6- Quanto tempo o álcool fica no organismo?
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7- Por que o álcool faz mal à saúde?


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