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Características
Além dos prejuízos na vida académica, profissional, social e familiar, o abuso
de álcool por tempo prolongado pode causar cancro na cavidade
oral, esófago, faringe, fígado e/ou vesícula
biliar; hepatite, cirrose, gastrite, úlcera, danos
cerebrais, desnutrição, problemas cardíacos, problemas de pressão arterial,
além de transtornospsicológicos. Durante a gestação, causa má-
formaçãofetal.
Apesar de o abuso do álcool ser um pré-requisito para o que é definido como
alcoolismo, o seu mecanismo biológico ainda é incerto. Para a maioria das
pessoas, o consumo de álcool gera pouco ou nenhum risco de se tornar
um vício. Outros fatores geralmente contribuem para que o uso de álcool se
transforme em alcoolismo. Esses fatores podem incluir o ambiente social e
cultural, a saúde psicológica e a predisposição genética.
Mecanismo
O consumo excessivo de álcool leva a uma degradação
do etanol em etanal pelo fígado, fato que consome NAD+ formando NADH.
Na segunda reação para a formação de acetato também há consumo de
NAD+ e formação de NADH, dessa forma o ciclo de Krebs (dependente de
NAD+) é diminuído pela falta de NAD+, aumentando portanto
o metabolismo anaeróbico das células, o que irá produzir mais ácido lático no
organismo. Esse excesso de ácido lático no organismo compete com a
excreção de urato contribuindo para o aumento de ácido úrico no sangue, o
qual irá precipitar em articulações gerando uma doença conhecida
como gota.
O conjunto de efeitos fisiológicos sentidos após excessivo consumo de
álcool é conhecido como veisalgia, popularmente chamada de "ressaca".
Álcool no sangue
Álcool no sangue
Álcool no sangue
Estados Sintomas
(gramas/litro)
Diagnóstico
"Uso" refere-se ao simples uso de uma substância. Uma pessoa que bebe
qualquer bebida alcoólica está usando álcool.
"Desvio", "problemas com uso" e "uso pesado" são termos que sugerem que o
consumo de álcool tem causado problemas psicológicos, físicos, sociais, ou
seja, prejuízos ao bebedor. Os danos sociais e morais são altamente
subjetivos e, portanto, diferem de indivíduo para indivíduo, o que dificulta a
identificação desses usuários.
Tratamento
Os tratamentos para o alcoolismo são bastante variados porque existem
múltiplas perspectivas para essa condição. Aqueles que possuem um
alcoolismo que se aproxima de uma condição médica ou doença são
recomendados a se tratar de modo diferente dos que se aproximam desta
condição como uma escolha social. Não se deve confundir o tratamento do
alcoolismo com o tratamento apenas da síndrome de abstinência. O
tratamento do alcoolismo é complexo, multiprofissional e longo, dependendo
da persistência do paciente e de sua rede social de apoio para o processo de
cura.
A maioria dos tratamentos busca ajudar as pessoas a diminuir o consumo de
álcool, seguido por um treinamento de vida ou suporte social de modo que
ajude a pessoa a resistir ao retorno do uso de álcool. Como o alcoolismo
envolve múltiplos fatores que incentivam a pessoa a continuar a beber,
todos estes fatores devem ser suprimidos para que se previnam com
sucesso os casos de recaídas. Um exemplo para este tipo de tratamento é a
desintoxicação seguida por uma combinação de terapia de suporte,
atendimento em grupos de autoajuda, etc. A maioria dos tratamentos
geralmente preferem uma abstinência de tolerância zero; entretanto,
alguns preferem uma abordagem de redução de consumo progessiva.
Psicoterapia
Após a desintoxicação, diversas formas
de terapiaemgrupo ou psicoterapia podem ser usadas para lidar com os
aspectos psicológicos subconscientes que são relacionados à doença do
alcoolismo, assim como proporcionar a aquisição de habilidades de prevenção
às recaídas como assertividade e técnicas de relaxamento mais saudáveis.
O terapia cognitivo comportamental é feita individualmente, mas pode
convidar familiares e amigos para participar caso o paciente aceite, e tem
como objetivos :Desenvolver aprendizagem e prática de novos
comportamentos substitutos para o comportamento de beber através de
treinamento de habilidades intrapessoais (auto-identificação) e
interpessoais (sociais);Ensinar estratégias de enfrentamento que podem ser
usadas para lidar com situações de alto risco (internas e externas) que
poderiam levar ao vício;Estabelecer estratégias gerais de mudanças no
estilo de vida que ajudem o paciente a atingir seus objetivos acadêmicos,
profissionais, sociais e familiares de forma mais eficiente;Desenvolver
estratégias que favoreçam a manutenção do processo de mudança nos
hábitos produzidos pelo tratamento.
Psicólogos cognitivos comportamentais também fazem planos emergenciais
para uma variedade de situações de estresse que podem surgir de maneira
inesperada e planejam com o paciente estratégias para resolvê-las.
Durante a terapia, é comum que outros transtornos, como fobia
social, depressão maior, transtorno bipolar, hiperatividade, transtorno de
personalidade limítrofe, transtorno de ansiedade generalizada, anorexia
nervosa ou outro transtorno de humor, ansiedade ou alimentar sejam
identificados como a causa do alcoolismo.
Pessoas que perdem o emprego e não conseguem arrumar outro por causa do
álcool acabam entrando em um ciclovicioso autodestrutivo.
Racionamento e moderação
Os programas de racionamento e moderação do uso do álcool não forçam
uma abstinência completa. Apesar de a maioria dos alcoólicos serem
incapazes de limitar o seu consumo através destes programas, alguns
passam a beber moderadamente. Muitas pessoas se recuperam do
alcoolismo. Um estudo realizado em 2002 nos Estados Unidos mostrou que
17,7% das pessoas que tinham sido diagnosticadas como dependentes do
álcool a mais de um ano (anteriormente à pesquisa) retornaram ao consumo
de baixo risco de álcool.
Medicamentos
Extinção farmacológica
A extinção farmacológica é o uso de antagonistas opióides como
a naltrexona combinados com o hábito normal de ingestão de álcool para
eliminar o desejo intenso pelo álcool. Essa técnica obteve sucesso
na Finlândia,Pensilvânia, e Flórida, às vezes citada como o MétodoSinclair.
Terapia nutricional
O tratamento preventivo das complicações do álcool incluem o uso a longo
prazo de multivitaminas, além de vitaminas específicas como B12 e folato.
Apesar de a terapia nutricional não ser um tratamento propriamente para o
alcoolismo, ela trata as dificuldades que podem surgir anos após o uso
intenso de álcool. Muitos dependentes de álcool tem a síndrome
daresistência à insulina, um distúrbio metabólico no qual a dificuldade do
corpo em processar açúcares causa um suprimento desequilibrado na
corrente sanguínea. Apesar do distúrbio poder ser diminuído com uma
dieta hipoglicêmica, ele pode afetar o comportamento e as emoções, efeitos
colaterais que freqüentemente são observados entre os álcool-dependentes
em tratamento. Os aspectos metabólicos desta dependência são
freqüentemente negligenciados, gerando resultados ruins para os
tratamentos.
Prognóstico
Sem acompanhamento profissional, aproximadamente 90% dos alcoólatras
voltam a beber nos 4 anos seguintes à interrupção.[19] A principal causa de
recaída apontada pelos usuários são emoções negativas (35%), pressão
social (20%), brigas (16%), incapacidade de resistir ao desejo (11%) e teste
de autocontrole (9%). Esses dados ressaltam a importância de
acompanhamento psicológico prolongado e persistente em qualquer abuso de
substâncias.
O fato de serem diagnosticados outros transtornos psicológicos associados
ao uso do álcool nesse caso é sinal de bom prognóstico, pois o tratamento
desses transtornos costuma resolver a raiz do alcoolismo e fatores que
manteriam o consumo.
Outro fator de bom prognóstico é quando amigos e familiares também
param de beber e oferecer bebidas ou já não tinham o hábito de beber.
Quanto maior o apoio de amigos e familiares, melhores as chances de cura
definitiva.
Prevalência
No Brasil, os índices variam muito entre as diversas regiões, mas os estudos
indicam que a média nacional está em torno de 3 a 6% da população, sendo
cerca de 5 vezes mais comum em homens. Tanto em Salvador quanto
em RibeirãoPreto, a média foi de 6,2%, sendo de 11% entre os homens e de
1,5% entre as mulheres. A proporção de indivíduos maiores de 13 anos que
consumem álcool no Brasil está em torno de 52%, o que é bastante inferior
ao relatado em diversos países: 90% nos Estados Unidos, 87% na Austrália,
83% no Canadá e 75% no Equador. O índice brasileiro é semelhante ao
índice da Colômbia e México (51%). O nível de alcoolismo é muito menor que
a média americana (10-12%) e europeia (5 a 20%).A maior proporção de
consumidores de álcool e de alcoolistas é entre homens de 30 e 49 anos.
Hipocampo
O hipocampo está ligado aos processos de memorização e aprendizado.
Experimentos com ratos realizados na Universidade Duke, nos Estados
Unidos, mostraram que, em cobaias adolescentes, o álcool tornou mais lenta
do que em espécimes adultos a atividade dos neurônios envolvidos na
formação de novas memórias. Conforme foi aumentada a dosagem de álcool,
a atividade cessou completamente.
Em adolescentes humanos, isso pode ser a explicação para os lapsos de
memória durante o abuso do álcool. Antigamente, pensava-se que essa
situação ocorria apenas em adultos.
Localização do hipocampo.
Lobo frontal
O lobo frontal está ligado à concentração, ao planejamento e à iniciativa;
essa área é essencial para qualquer pessoa controlar o impulso e medir as
consequências de seus próprios atos.
Um estudo realizado na Universidade da Carolina do Norte submeteu ratos
ao equivalente a quatro dias de intensa bebedeira. O dano cerebral nas
cobaias adolescentes foi duas vezes maior do que nas adultas. Com base
nisso, conclui-se que o consumo de álcool em larga escala na adolescência
pode levar o adolescente, na fase adulta, a ter dificuldades para, entre
outras coisas, tomar decisões e definir o que é certo ou errado para si.
Referências
Embriaguez
Embriaguez é o nome dado ao torpor e intoxicação causados pelo consumo
excessivo de algumas drogas, sobretudo o álcool. Por vezes, a abuso do
álcool acaba se tornando um forte agravante da violênciadoméstica. A
chamada embriaguez patológica é um estado onde a pessoa bebe e acaba se
tornando extremamente agressiva, às vezes nem se lembrando dos atos
cometidos durante essas crises de fúria. Não se deve dirigir veículos ou
operar máquinas em estado de embriaguez, pois o consumo de álcool afeta
os reflexos e a capacidade de discernimento das pessoas.
Concepção médica
É considerada patológica a embriaguez - e como doença assim classificada
no CID - quando gera quadros, na intoxicação aguda, de completa alteração
comportamental mediante a ingestão de pequenas doses de
substância inebriante. Compreende quatro tipos básicos:
embriaguez violenta; embriaguez excitomotora; convulsiva e, finalmente,
a delirante.
Reporta-se a medicina a uma lenda árabe, dividindo os 3 graus de
embriaguez em fases caracterizadas pelos seguintes animais: o macaco,
o leão e o porco.
Fase de excitação (macaco) - a pessoa apresenta um comportamento
inquieto, falante, mas ainda consciente de seus atos e palavras e além disso
às vezes consegue atingir níveis de persuasão - por estar mais eloquente -
que talvez não fosse capaz antes.
Fase de confusão (leão) - quando o embriagado torna-se eventualmente
(dependendo do temperamento da pessoa) nocivo: fica voluntarioso, age
irrefletida e violentamente.
Fase superaguda (porco) - dá-se a embriaguez completa, provocando o coma
ou sono, onde o perigo representado dá-se apenas quanto ao próprio
indivíduo que, sem mais freios, cai em toda parte, descuida completamente
de sua higiene, como o bêbado aparenta ser.
Fase do porco
Concepção jurídica
A legislação sobre bebidas alcoólicas trata não apenas do tema
"embriaguez", mas à toda regulação referente à produção, venda e consumo
de bebidasalcoólicas. No Brasil, ela é citada
no direitopenal, civil e dotrabalho.
Bebida alcoólica
As bebidas alcoólicas são bebidas que contêm álcool etílico em sua
composição, produzido pela fermentação de açúcares contidos
em frutas, grãos ou caules como a cana-de-açúcar. Na maior parte dos
países trata-se de uma droga lícita, muito embora seja uma droga
psicoativa do tipo depressora e haja restrições para seu consumo em
diversos níveis, especialmente no que tange a idade legal para seu consumo.
O consumo excessivo de bebidas alcoólicas leva à embriaguez e à ressaca,
podendo levar ainda o indivíduo a desenvolver doenças como
o alcoolismo, cirrose hepática e mais de 10 tipos distintos de câncer. Apesar
dos malefícios causados à saúde humana e das milhares de mortes que
o álcool causa no trânsito, muitos países ainda permitem a publicidade de
bebidas alcoólicas e o álcool é costumeiramente celebrado por jovens e pela
música. Pessoas que não ingerem bebidas alcoólicas são chamadas
de abstêmios.
Garrafas de cachaça, uma bebida alcoólica brasileira.
Alcoolismo
O alcoolismo é definido como o consumo excessivo de álcool e/ou a
preocupação exacerbada com bebidasalcoólicas ao ponto que este
comportamento interfira na vida pessoal, familiar, social ou profissional de
um indivíduo. Do ponto de vista médico, o alcoolismo é uma doença crônica,
que pode resultar em condições psicológicas e fisiológicas e, por fim, na
morte.
Na Antiguidade
No Egito e na Babilônia foram encontrados relatos de sua utilização,
datados de 6000 anos atrás. Foram os árabes que incluíram a destilação,
aumentando assim a eficácia das bebidas, na Idade Média. No entanto,
existe uma grande diversidade de atitudes diante das bebidas alcoólicas.
Se, para alguns, as bebidas alcoólicas fazem parte do dia a dia e das
principais comemorações - além de constituírem importante fonte de renda
e de impostos, para outros, notadamente as civilizações que seguem
a religião islâmica, as bebidas alcoólicas são estritamente proibidas.
No Brasil
Os povos indígenas do Brasil produziam uma grande variedade de bebidas
alcoólicas fermentadas a partir frutos, tubérculos, raízes, folhas e
sementes. São mais de 80 tipos de bebidas alcoólicas.
Em tempos atuais, de acordo com o Levantamento Nacional de Álcool e
Drogas (Lenad), além do fato de apenas 20% dos adultos bebedores tenham
consumido 56% de todo o álcool vendido no país, a maioria tem menos de 30
anos. Uma pesquisa realizada em 2011 pela ANDIFES, mostrou que os alunos
da UFOP, no Brasil, são os que mais admitem o consumo de bebidas
alcoólicas.
Álcool
Nota: Este artigo é sobre a classe de compostos orgânicos. Para outros
significados, veja Álcool (desambiguação).
O álcool (do árabe al-kohul) é uma classe de compostos orgânicos que possui,
na sua estrutura, um ou mais grupos de hidroxilas ("-OH") ligados a
carbonos saturados. É, comumente, utilizado
como combustível, esterilizante e solvente. É o componente principal
das bebidas alcoólicas.
Tipos de álcool
Alcooletílico é o tipo de álcool mais comum. Está contido nas bebidas
alcoólicas, é usado para limpeza doméstica e também é combustível para
automóveis. A fórmula do álcool etílico é CH3CH2OH.O (metanol) ou (álcool
metílico) é um álcool que não deve ser ingerido, pois é extremamente tóxico
para o fígado. A fórmula do metanol é (CH3OH).Os dois exemplos acima são
casos particulares de álcoois do tipo ,(R-OH, em que R-) é um
radical alquila.Álcool anidro é um álcool com até 1% de água (já que é difícil
a obtenção de álcool totalmente puro), e pode ser adicionado à gasolina para
aumento da octanagem, atuando como antidetonante, para que a gasolina
possa ser comprimida no pistão do motor carburante ao máximo e não entre
em combustão antes de acionada a vela do motor.O álcoolbornílico é obtido
ligado com o hidroterpendio que corresponde a cânfora.O álcool
desnaturado é uma composição com o metileno.
Álcoois terciários
Os álcoois terciários têm o grupo hidroxila ligado a um carbono terciário.
Como o 2-metil-2-propanol e o trimetilcarbinol. A fórmula geral é
representada com "R", representa um radical hidrocarboneto
qualquer)2=composição.
Produção
O álcool é produzido a partir de matérias primas com origem vegetal que
possuem altos índices de frutose. A principal matéria prima utilizada é
a cana-de-açúcar, mas podem também ser usadas outras matérias como
o milho, a mandioca e o eucalipto.
Após o corte, é feito o transporte da matéria para a usina, onde ocorre
a lavagem e a moagem seguida da filtragem, de onde são obtidos a garapa e
o bagaço. A garapa é aquecida, formando um líquido viscoso e rico em
açúcar, o melaço.
Depois, adiciona-se ao melaço um pouco de água e ácido, de onde obtemos
o mosto. Após 50 horas de fermentação 13% do mosto torna-se álcool e é
enviado para a destilação.
Para obter o álcool etílico a partir da mistura é feita
uma destilaçãofracionada. Para o álcool puro ou anidro, retira-se a água
excedente. O processo consiste na adição de cal vivo à mistura que ao
entrar em reação com a água forma o hidróxido de cálcio que não é solúvel
em álcool, assim formando uma mistura heterogênea que é separada.O álcool
produzido é quantificado através de medidores
de vazão ou tanques calibrados e depois enviados para o armazenamento,
onde aguardam a posterior remoção por meio de caminhões para a
comercialização.
Cada litro de álcool obtido na destilação produz cerca de 12 litros de
resíduos que recebem o nome de vinhaça e são aproveitados como
fertilizante no próprio canavial.
Gel
Para fins de higienização de ambientes e do corpo humano, é fabricado o
álcool na versão pastosa (álcool em gel). As vendas do álcool gel no Brasil
aumentaram muito em 2009, quando do auge da epidemia da Gripe A.
Álcool Combustível
Um dos principais temas de discussão no mundo moderno é o papel da
energia na sobrevivência e no desenvolvimento da civilização humana, e o
risco de destruição do ambiente por uso indiscriminado de energia. A
energia pode ser gerada em usinas atômicas e usinas hidroelétricas, mas boa
parte da energia utilizada hoje provém da queima de combustíveis, que são
compostos orgânicos; por isso a preocupação com os problemas de energia
faz parte obrigatoriamente da consciência dos químicos orgânicos.
Definição e Epidemiologia
O alcoolismo é considerado uma doença crônica que se não tratado pode
levar o indivíduo a óbito. O alcoólatra ou alcoolista é aquela pessoa que faz
uso nocivo do álcool por já apresentar certo grau de dependência à bebida
ou por ter problemas relacionados ao álcool, mesmo que ainda não seja
manifesto nenhum sintoma de que a pessoa esteja doente. Cerca de 10% dos
indivíduos que já apreciaram ou apreciam alguma bebida que contenha álcool
se tornarão alcoólatras. Apesar de este número parecer pequeno, é bom
enfatizar que a percentagem destes apreciadores beira a 80% da população,
o que confere a este dado notória importância. Outra coisa, é que não é
simples identificar um possível alcoólatra quando este está apenas em um
estágio inicial do uso da bebida, isto porque nem sempre é aquele individuo
desfigurado, arrastando-se pelas ruas, bebendo ao acordar, como pressupõe
o estigma. Este indivíduo, como já foi dito, pode apresentar-se saudável,
além de manter por muito tempo suas obrigações. Já os fatores que
predispõe uma determinada pessoa a tornar-se dependente desta droga são
diversos, inclui a hereditariedade, fatores sociais, psicológicos e
ambientais.
Efeitos de curta duração pelo consumo de álcool
Os Efeitos de curta duração do álcool - o etanol presente na cerveja,
vinho, destilados e outras bebidas alcoólicas - varia desde a diminuição da
ansiedade, habilidades motoras e euforia em pequenas doses até
a intoxicação (embriaguez), estupor, perda de
consciência, amnésiaanterógrada e depressão no sistema nervoso central em
grandes doses. A membrana celular é altamente permeável ao álcool,
portanto uma vez na corrente sanguínea pode se difundir em quase todas as
células do organismo.
A concentração de álcool no sangue é medida pelo teoralcóolico no
sangue (TAS). A quantidade de substâncias e circunstâncias no consumo têm
uma grande parte na determinação da extensão da intoxicação; por exemplo,
comer antes do consumo de álcool provoca uma absorção mais lenta no
organismo. A quantidade de álcool consumido determina a extensão
da ressaca, embora a desidratação também tem um papel importante. Após
um consumo excessivo podem ocorrer letargia e inconsciência. Níveis
extremos de consumo podem levar ao envenenamento e morte, em
concentrações sanguíneas superiores a 0,40% no qual metade dos afetados
podem morrer. O álcool pode causar a morte indireta pela asfixiação com o
vômito.
Cardiovasculares:
Hipertensão arterial
Acidentes vasculares cerebrais.
Cancros:
Sistema reprodutor:
- Impotência e infertilidade.
Gravidez:
Gastrointestinais:
Hepáticos:
E ainda:
… a cerveja é a bebida mais consumida pelos jovens portugueses seguida das bebidas espirituosas, que
tem vindo a aumentar progressivamente .
“Os portugueses bebem 2,8 milhões de litros de bebidas alcoólicas por dia. Em 2005, cada português
com mais de 15 anos bebeu em média 115 litros de álcool. A cerveja é a bebida alcoólica mais consumida
em Portugal, seguida do vinho e das bebidas espirituosas. Depois de já ter liderado a lista dos maiores
consumidores de bebidas alcoólicas do mundo, Portugal ocupa agora o sétimo lugar (…) há cada vez
mais jovens a abusar do álcool.”
O alcool e as suas consequências
Algumas pesquisas até podem apontar para possíveis favores de alguns tipos de
bebidas alcoólicas, porém, em compensação, há incontáveis estudos em relação
aos malefícios do álcool. Quem abusa está sujeito a sequelas ao longo do
tempo. Confira algumas das consequências do excesso de álcool: Cérebro o