Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1. INTRODUÇÃO
sociedades humanas.
disponível.1
ingestão.2
2
entre outros), dos quais pelo menos três devem estar presentes em qualquer
consomem até duas doses (homens) ou uma dose (mulheres) por dia são
corpo. Assim, grande parte dos tecidos corpóreos, como o coração, cérebro
sangue.13
números anteriormente citados são, por si só, um forte sinal de alerta sobre
alcoólicas no Brasil.16
per capita desde 1961 até 1997, quando o pico da série é atingido, conforme
Brasil está em 81º lugar entre 185 países no ranking de consumo per capita
de álcool, com o valor estimado de 5,32 litros de álcool per capita em 2001.2
O caso brasileiro chama a atenção não tanto pela taxa de consumo per
Figura 1. Consumo de álcool per capita por pessoas com mais de 15 anos
de idade no Brasil entre 1961 e 2001. FONTE: FAO (Organização das
Nações Unidas para Agricultura e Alimentação), World Drink Trends 2003.
entre outras.19
que bebem, 45% disseram que têm ou tiveram pelo menos um problema
grau de risco (nível 4). Os dados mostram que o padrão de consumo reflete-
homicídios, que são definidos pela OMS como "lesões infligidas por outra
mais prevalentes.23
10
habitantes b
a
Aproximado para 1000.
b
Padronizado por idade.
c
Inclui 14.000 mortes intencionais resultantes de intervenções legais.
FONTE: Organização Mundial da Saúde, 2002.
12
mortes.25
a 124 pessoas assassinadas a cada dia.26 Para esse mesmo ano, de acordo
terceira maior causa de morte no Brasil, com uma taxa de 30,5 mortos por
44 anos.27
realizado pela OEI em 2006, o Brasil ocupa a quarta posição, com uma taxa
(a cada 100 mil jovens) para 51,7 entre 1980 e 2004. Nas demais faixas
(-3,3%).
Vale à pena ressaltar que o Estado de São Paulo, com o maior número
2005 2006
a b
Região Óbitos Taxa Óbitos Taxa Variação na Taxa
2005 2006
2005 2006
a
Número absoluto de óbitos por agressões (homicídios)
b
Taxa de homicídios por 100.000 habitantes
FONTE: Sistema de Informações sobre Mortalidade - SIM/DATASUS
16
tendem a ser mais altos nos grandes centros urbanos, o que também pôde
homicídios nos últimos anos (-18,1% entre 2005 e 2006), apesar de ainda
fogo no Brasil.29
pandemia.31
produtividade por morte prematura. De acordo com estes autores, para cada
agravo fatal por arma de fogo há dois que requerem hospitalização e 5,4 não
de São Paulo no ano de 1998, Kahn36 estimou que esses custos atingiram a
da época. Sem dúvida um gasto elevado quando comparado com o que foi
propriedades psicofarmacológicas.37
de personalidade.37
substâncias psicoativas.37
21
ao crime e à bebida.37
estavam alcoolizadas.
homicídios na Filadélfia, entre 1948 e 1952, concluiu-se que 26% dos casos
(29%).46
O uso de álcool por parte dos agressores também pode ser um grande
53,6% das vítimas e 58,9% dos autores estavam sob efeito de bebidas
revelaram o uso de álcool por 42,5% das vítimas que tiveram o exame
toxicológico realizado.
24
prática do homicídio.
Unidos possa ser uma das muitas razões pelas quais o número de
OMS.56
nos homicídios apontam para uma associação positiva entre o uso de álcool
nosso país, estudos sobre a influência do álcool nas mortes por homicídios
2. JUSTIFICATIVA
dinâmica.
sistematicamente.
3. OBJETIVOS
homicídio com base nos dados de vítimas necropsiadas nos postos médico-
ocorrência de homicídios.
homicídio.
30
4. MÉTODOS
Serviço Médico Policial da Capital, sendo que seu regulamento foi definido
de outrem.
4.5.1. Variáveis
pardos, asiáticos e não declarados (cuja identificação da cor da pele não foi
por arma de fogo (lesão por projétil de arma de fogo), ferimento por arma
g/L.60
descritas: 0,3-0,5 g/L; 0,6-1,5 g/L; 1,6-2,5 g/L; > 2,5 g/L.
e horário da morte) não estavam disponíveis para alguns casos, o que gerou
respectivamente.
37
mapa do município de São Paulo dividido por distritos, baseado nas taxas de
mortes.
Norte, Leste e Sul, de acordo com a divisão adotada pela prefeitura de São
significantes.
Paulo.
contou com apoio financeiro, por meio de bolsa de estudos, fornecida pelo
5. RESULTADOS
a
Vítimas cuja identificação da cor da pele não foi declarada no laudo
necroscópico.
b
Outros meios utilizados na perpetração das mortes, tais como enforcamento,
afogamento, espancamento, entre outros.
* As diferenças entre os grupos são estatisticamente significantes (p<0,01).
42
1899 casos). A média de idade das vítimas foi de 30,4 ± 11,5 anos e as
média observada para o sexo masculino (1,56 ± 0,86 g/L) foi maior do que
χ2=16,73; p<0,01.
idade, representando 37,6% (325) das vítimas com resultado positivo para
de nota é que na amostra estudada, 16,9% (23 de 136) das vítimas menores
temos que 78,6% (1605 vítimas) foram mortas por meio de ferimento por
arma de fogo, 9,5% (193) devido a ferimento por arma branca e 11,9% (244)
cometidos por arma de fogo, 40,1% (644) das vítimas tinham feito uso de
álcool, enquanto para os outros meios, esse percentual foi maior, 47,1%
para quais foi possível obter a idade das vítimas. Embora com números de
jovem.
Homens Mulheres
Geral Positivos Negativos Geral Positivos Negativos
n (%) n (%) n (%) n (%) n (%) n (%)
Idade
<15 12 (0,6) 2 (16,7) 10 (83,3) 5 (3,5) 1 (20,0) 4 (80,0)
15-24 665 (35,5) 218 (32,8) 447 (67,2) 39 (27,5) 11 (28,2) 28 (71,8)
25-34 620 (33,1) 313 (50,5) 307 (49,5) 52 (36,6) 12 (23,1) 40 (76,9)
35-44 365 (19,5) 201 (55,1) 164 (44,9) 24 (16,9) 10 (41,7) 14 (58,3)
45-54 140 (7,5) 74 (52,9) 66 (47,1) 14 (9,9) 4 (28,6) 10 (71,4)
55-64 43 (2,3) 13 (30,2) 30 (69,8) 4 (2,8) 0 4 (100)
>64 29 (1,5) 4 (13,8) 25 (86,2) 4 (2,8) 0 4 (100)
Total 1874 825 1049 142 38 104
Grupo étnico
Brancos 985 (51,9) 424 (43,0) 561 (57,0) 68 (47,6) 15 (22,1) 53 (77,9)
Pardos 690 (36,3) 319 (46,2) 371 (53,8) 53 (37,1) 17 (32,1) 36 (67,9)
Negros 196 (10,3) 87 (44,4) 109 (55,6) 16 (11,2) 5 (31,3) 11 (68,8)
Asiáticos 14 (0,7) 1 (7,1) 13 (92,9) 4 (2,8) 0 4 (100)
a
Não declarados 14 (0,7) 7 (50,0) 7 (50,0) 2 (1,4) 1 (50,0) 1 (50,0)
Total 1899 838 1061 143 38 105
Meio de perpetração da morte
Arma de fogo 1529 (80,5)* 622 (40,7) 907 (59,3) 76 (53,1)* 22 (28,9) 54 (71,1)
Arma branca 166 (8,7)* 107 (64,5) 59 (35,5) 27 (18,9)* 10 (37,0) 17 (63,0)
b
Outros 204 (10,7)* 109 (53,4) 95 (46,6) 40 (28,0)* 6 (15,0) 34 (85,0)
Total 1899 838 1061 143 38 105
a
Vítimas cuja identificação da cor da pele não foi declarada no laudo necroscópico.
b
Outros meios utilizados na perpetração das mortes, tais como enforcamento, afogamento, espancamento, entre outros.
* As diferenças entre os grupos são estatisticamente significantes (p<0,01).
44
45
sexos (χ2=7,06; p=0,07). Quase metade das vítimas com alcoolemia positiva
sangue por faixas etárias entre homens e mulheres. A distribuição dos níveis
etárias (χ2=39,30; p<0,01), com predominância dos níveis maiores que 0,5
g/L nos homens com idade entre 25 e 54 anos. Entretanto, essa diferença
18:00 e 06:00 horas. Quarenta e dois porcento dos homicídios (667 vítimas)
também nos finais de semana durante a noite (Figura 7). Cinqüenta e seis
sangue, contrastando com 38,5% nos restantes dos dias da semana. Essa
p<0,01).
Homens* Mulheres
Faixas de
alcoolemia Negativos Negativos
(g/L) 0 - 0,2 0,3 - 0,5 0,6 - 1,5 1,6 - 2,5 >2,5 0 - 0,2 0,3 - 0,5 0,6 - 1,5 1,6 - 2,5 >2,5
n % % % % % n % % % % %
Idade
<15 12 83,3 0 16,7 0 0 5 80,0 20,0 0 0 0
15-24 665 67,2 3,9 18,3 8,3 2,3 39 71,8 2,6 23,1 2,6 0
25-34 620 49,5 4,0 23,4 16,9 6,1 52 76,9 1,9 13,5 7,7 0
35-44 365 44,9 2,7 22,2 19,5 10,7 24 58,3 8,3 20,8 8,3 4,2
45-54 140 47,1 6,4 19,3 17,9 9,3 14 71,4 7,1 7,1 14,3 0
55-64 43 69,8 2,3 7,0 16,3 4,7 4 100 0 0 0 0
>64 29 86,2 0 6,9 3,4 3,4 4 100 0 0 0 0
Total 1874 56,0 3,8 20,4 14,1 5,8 142 73,2 4,2 15,5 6,3 0,7
2
* A distribuição das faixas de alcoolemia positivas se mostrou estatisticamente significante em homens de diferentes faixas etárias (χ =39,30; p<0,01).
47
48
distritos da cidade de São Paulo não foi significativo (rs=0,13; p=0,19). Mas
foi encontrada uma forte correlação positiva entre essas duas variáveis para
os oito distritos que compõem a área Central (rs=0,90; p<0,01), apesar dessa
6. DISCUSSÃO
capital não acompanha esse critério (por exemplo, o posto médico legal da
em sua maioria).
município de São Paulo, não há razão para suspeitar que elas apresentem
no momento do homicídio.
armas de fogo.51
positiva.49
analisados.
de morte violenta.5-7 Uma das explicações para este fato seria o aspecto
do Brasil com mais de 200 mil habitantes, em 2001, o uso de álcool também
álcool.
bebidas alcoólicas no país por essa faixa etária,66 corrobora ainda mais a
homicídio.
país.67
étnico. Entretanto, essa relação já foi relatada pela literatura, como por
revelou que a presença de álcool era mais comum entre vítimas de origem
demonstrando que a seleção da amostra para este estudo não foi afetada
por vieses.
mortalidade por homicídios por arma de fogo maiores que a taxa média
brasileira.69
arma branca e outros meios entre homens e mulheres, apontam para uma
de fogo nas taxas de violência varia, ainda segundo Reiss, entre diferentes
ferimentos por arma branca (60,6%), mas também foi detectada em 47,1%
das vítimas de homicídio por outros meios e 40,1% daquelas cujo homicídio
foi praticado por arma de fogo. Esses resultados são comparáveis aos
obtidos por Wolfgang43 na Filadélfia entre 1948 e 1952, onde 72% dos
uso de álcool por parte das vítimas e/ou agressores, enquanto 55% dos
envolvidos procuram por algo que possa ser utilizado para facilitar a
onde a alta tolerância para o consumo pesado de álcool pode atuar como
ocorrência de homicídios.75
Jardim Ângela, mostrou que a área estudada possuía a mais alta densidade
com intervenção.79
de 18 anos deve ser reforçada, visto que em nosso país adolescentes têm
injúrias após uma hora do uso de álcool, comparado com pacientes que não
e nos padrões de consumo de álcool entre os países, caráter que deve ser
declínio na cidade de São Paulo nos últimos anos, essa redução não é
nossos resultados.
sobre o uso dessa substância para que ações preventivas futuras possam
63
redução da mortalidade por causas violentas, que acaba por gerar elevados
7. CONCLUSÕES
as seguintes conclusões:
sexo masculino.
etnias diferentes.
47,1% (p<0,01).
8. ANEXOS
Anexo A
67
68
9. REFERÊNCIAS
5. Carmen del Rio M, Gomez J, Sancho M, Alvarez FJ. Alcohol, illicit drugs
and medicinal drugs in fatally injured drivers in Spain between 1991 and
2000. Forensic Sci Int. 2002;127(1-2):63-70.
21. Laranjeira R., Pinsky I., Zaleski M., Caetano R. I Levantamento nacional
sobre os padrões de consumo de álcool na população brasileira.
Brasília: Secretaria Nacional de Políticas Sobre Drogas (SENAD); 2007.
22. Lopez MV, Hijar Medina MC, Rascon Pacheco A, Blanco Munoz J.
Mortality by homicide, the fatal consequences of violence. The case of
Mexico, 1979-1992. Rev Saude Publica. 1996;30(1):46-52.
24. Krug EG, Dahlberg LL, Mercy JA, Zwi AB, Lozano R, editors. World
report on violence and health. Geneva: World Health Organization; 2002.
27. Pan American Health Organization [PAHO]. Health statistics from the
Americas, 2006 edition [on-line]. [citado 25 nov 2006]; Disponível
em:http://www.paho.org/English/DD/AIS/HSA2006.htm
29. Marinho de Souza Mde F, Macinko J, Alencar AP, Malta DC, de Morais
Neto OL. Reductions in firearm-related mortality and hospitalizations in
Brazil after gun control. Health Aff (Millwood). 2007;26(2):575-84.
71
34. Max W, Rice DP. Shooting in the dark: estimating the cost of firearm
injuries. Health Aff (Millwood). 1993;12(4):171-85.
38. Chen LH, Baker SP, Li G. Drinking history and risk of fatal injury:
comparison among specific injury causes. Accid Anal Prev.
2005;37(2):245-51.
40. Zador PL, Krawchuk SA, Voas RB. Alcohol-related relative risk of driver
fatalities and driver involvement in fatal crashes in relation to driver age
and gender: an update using 1996 data. J Stud Alcohol. 2000;61(3):387-
95.
72
42. Gorniak JM, Jenkins AJ, Felo JA, Balraj E. Drug prevalence in drowning
deaths in Cuyahoga County, Ohio: a ten-year retrospective study. Am J
Forensic Med Pathol. 2005;26(3):240-3.
44. Goodman RA, Mercy JA, Loya F, Rosenberg ML, Smith JC, Allen NH, et
al. Alcohol use and interpersonal violence: alcohol detected in homicide
victims. Am J Public Health. 1986;76(2):144-9.
45. Galduroz JC, Caetano R. Epidemiology of alcohol use in Brazil. Rev Bras
Psiquiatr. 2004;26 Suppl 1:S3-6.
46. Smith GS, Branas CC, Miller TR. Fatal nontraffic injuries involving
alcohol: a metaanalysis. Ann Emerg Med. 1999;33(6):659-68.
48. White HR, Gorman DM. Dynamics of the drugs-crime relationship. In:
Lafree G, editor. Criminal Justice 2000: The nature of crime: continuity
and change. Washington, DC: National Institute of Justice; 2000. v. 1 p.
151-218.
49. Cardona M, Garcia HI, Giraldo CA, Lopez MV, Suarez CM, Corcho DC,
et al. Homicides in Medellin, Colombia, from 1990 to 2002: victims,
motives and circumstances. Cad Saude Publica. 2005;21(3):840-51.
50. Cotrim BC, Duarte PCAV. Álcool e violência: estudo dos processos de
homicídio julgados nos tribunais do júri de Curitiba, PR, entre 1995 e
1998. J Bras Dep Quim. 2000;1(1):1725.
73
53. Exum ML. The application and robustness of the rational choice
perspective in the study of intoxicated and angry intentions to aggress.
Criminology. 2002;40(4):933-66.
54. Peterson JB, Rothfleisch J, Zelazo PD, Pihl RO. Acute alcohol
intoxication and cognitive functioning. J Stud Alcohol. 1990;51(2):114-22.
55. Parker RN & Cartmill RS. Alcohol and homicide in the United States
1934-1995 - or one reason why U.S. rates of violence may be going
down. J Crim Law Criminol. 1997;88(4):1369-98.
57. Laranjeira R, Hinkly D. Evaluation of alcohol outlet density and its relation
with violence. Rev Saude Publica. 2002;36(4):455-61.
65. Rouquayrol MZ, Almeida FN. Epidemiologia & saúde. 6ª ed. Rio de
Janeiro: Editora Medsi; 2003.
66. Carlini EA, Galduróz JCF, Noto AR, Nappo SA. I Levantamento
domiciliar sobre o uso de drogas no Brasil - 2001. CEBRID -
EPM/SENAD; 2002. 480p.
69. Peres MF, dos Santos PC. Trends of homicide death in Brazil in the 90s:
the role of firearms. Rev Saude Publica. 2005;39(1):58-66.
75
70. Kellermann AL, Rivara FP, Rushforth NB, Banton JG, Reay DT,
Francisco JT, et al. Gun ownership as a risk factor for homicide in the
home. N Engl J Med. 1993;329(15):1084-91.
71. Reiss AJ, Roth J. Firearms and violence. In: Reiss AJ, Roth JA, editors.
Understanding and preventing violence. Washington (DC): National
Academy Press; 1993. p. 255-87.
74. Pridemore WA. Weekend effects on binge drinking and homicide: the
social connection between alcohol and violence in Russia. Addiction.
2004;99(8):1034-41.
75. Camargo EC, Druck S, Monteiro AM, Freitas CC, Camara G. Mapping of
homicide risk with binomial cokriging and simulation: a case study in Sao
Paulo, Brazil. Cad Saude Publica. 2008;24(7):1493-508.
76. Shults RA, Elder RW, Sleet DA, Nichols JL, Alao MO, Carande-Kulis VG,
Zaza S, Sosin DM, Thompson RS, Task Force on Community Preventive
Services. Reviews of evidence regarding interventions to reduce alcohol-
impaired driving. Am J Prev Med. 2001;21(4 suppl):66-88.
77. Voas RB, Tippetts AS, Fell JC. Assessing the effectiveness of minimum
legal drinking age and zero tolerance laws in the United States. Accid
Anal Prev. 2003;35(4):579-87.
78. Wagenaar AC, Toomey TL. Effects of minimum drinking age laws: review
and analyses of the literature from 1960 to 2000. J Stud Alcohol Suppl.
2002:206-25.
79. Holder HD, Gruenewald PJ, Ponicki WR, Treno AJ, Grube JW, Saltz RF,
et al. Effect of community-based interventions on high-risk drinking and
alcohol-related injuries. Jama. 2000;284(18):2341-7.
76
82. Mann RE, Macdonald S, Stoduto LG, Bondy S, Jonah B, Shaikh A. The
effects of introducing or lowering legal per se blood alcohol limits for
driving: an international review. Accid Anal Prev. 2001;33(5):569-83.