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O que é alcoolismo?
O alcoolismo, também conhecido como etilismo, é um termo usado para descrever a dependência do álcool. Pessoas
que sofrem desse mal costumam ter compulsão por
bebidas alcoólicas, dificuldade em parar de beber e
acabam por desenvolver tolerância aos efeitos da
substância.
O alcoolismo é mais comum em homens do
que em mulheres, mas elas não estão a salvo do
problema: 30% dos alcoolistas são do sexo feminino,
e o número vem crescendo cada vez mais. A causa disso provavelmente está relacionada à maior liberdade que as mulheres
conquistaram nos tempos modernos, podendo fazer o consumo de bebidas alcoólicas sem serem julgadas como seriam
algumas décadas atrás.
Ainda que a saúde seja o principal fator que está em jogo com o consumo excessivo de álcool, as relações afetivas e
os papéis sociais também são afetados por ele. Vale lembrar, porém, que a dependência do álcool pode ser tratada e
controlada. Existem diversos programas e profissionais habilitados para ajudar nesse desafio, sendo que o grupo mais
conhecido é os Alcoólicos Anônimos.

Alcoólatra ou alcoolista?
Durante muitos anos, o termo “alcoólatra” foi difundido como sinônimo para dependente do álcool. Nos últimos tempos,
entretanto, muitos pesquisadores acreditam que essa nomenclatura é inadequada.
Se formos olhar a etimologia da palavra, veremos que alcoólatra significa literalmente, adorador do álcool. Essa
nomenclatura leva a entender que o indivíduo ama o álcool e escolhe continuar bebendo por gostar tanto, quando, na
realidade, há uma dependência química da substância.
Pessoas que sofrem com a dependência já são mal faladas, chamadas de “sem vergonha”, e o termo alcoólatra só piora a
situação. Por isso, a palavra é considerada estigmatizante e deve ser evitada ao se referir a uma pessoa que tem problemas
com bebidas alcoólicas.
Já o termo alcoolista tem a conotação de distúrbio, deixando claro que o indivíduo não é o responsável por sua doença, e sim
o álcool. Popularmente, o termo ainda é estranho e pouco conhecido, mas pesquisadores e profissionais da saúde buscam
difundi-lo cada vez mais.

Como o álcool age no organismo?


O álcool é uma droga depressora do sistema nervoso e, embora sempre
tenha aqueles amigos que ficam tristes nas festinhas, isso não quer dizer que ele
causa tristeza. Na verdade, isso significa que ele desacelera funções vitais.
Já percebeu como aquele amigo bêbado não fala nada com nada, tem
dificuldade para se equilibrar, demora em reagir às situações e ainda por cima
reclama que está vendo em dobro? Pois é isso mesmo que o álcool faz ao
deprimir o sistema nervoso.
Para entender melhor, devemos ter em mente que o sistema nervoso central é
formado por neurônios, células que conduzem energia elétrica e passam “mensagens” umas para as outras por meio de
substâncias químicas, chamados neurotransmissores. Cada neurotransmissor tem um efeito no organismo, prazer, medo...
Essas mensagens, parte elétricas, químicas — que fazem com que o nosso cérebro mantenha o nosso corpo funcionando.
Tenha certeza que qualquer movimento que você realizar e qualquer pensamento que você tem em sua cabeça é graças ao
funcionamento desse sistema!

Estágio subclínico do álcool.


Quando há entre 0,1 e 0,3g/L de álcool no sangue, o indivíduo
apresenta um quadro subclínico — sem consequências para a saúde —
e comportamento normal.
Euforia - Ocorre quando a concentração de álcool no sangue é de 0,3 e
0,9g/L. Nesse estágio, o indivíduo apresenta uma leve euforia, torna-se
mais falante e sociável. Há um aumento da autoconfiança, desinibição,
diminuição da atenção, da capacidade de julgamento e um pouco do
controle sobre si mesmo. Aqui começa o prejuízo na coordenação
motora, dando aquela leve sensação de tontura.
Excitação - O pico da atividade excitatória após o consumo do álcool se dá numa concentração de 0,09 e 1,8g/L. Há uma
atenuação da incapacidade de julgamento, além de já haver prejuízos na memória, compreensão e percepção das coisas ao
redor. O indivíduo tem menos resposta sensitiva, ou seja, sente menos as sensações físicas, e as respostas reativas
(capacidade de reagir a algum acontecimento) ficam mais lentas. A visão periférica é menor e a pessoa tende a enxergar
borrado ou duplo. Equilíbrio e coordenação motora são afetados, há maior dificuldades para manter-se em pé e realizar
movimentos precisos. No final desse estágio, a sonolência passa a dar as caras.
Confusão - O período de confusão se dá entre 1,8 e 2,7g/L de álcool no sangue. Ele é caracterizado por desorientação,
confusão mental e, algumas vezes, adormecimento. As emoções ficam exageradas, a percepção visual de forma, cor e
dimensão são prejudicadas, além de haver uma piora na coordenação motora. A fala é arrastada e se torna difícil entender o
que o indivíduo está dizendo. Além disso, ele pode apresentar apatia e letargia.
Estupor - Esse estágio se aproxima à perda da consciência, com as funções motoras extremamente prejudicadas. Pode haver
vômitos, incontinência urinária e fecal, além de pouca resposta a estímulos. Muitas vezes, o indivíduo não consegue nem
mesmo se manter em pé, quem dirá andar. O estupor acontece em concentrações entre 2,7 e 4,0g/L.
Coma - Caracterizado pela perda da consciência, o coma ocorre em concentrações de 4,0 e 5,0g/L no sangue. Os reflexos são
tão poucos que parecem não existir, a temperatura corporal fica abaixo do normal, há incontinência e prejuízo da respiração
e circulação sanguínea.
Morte - É o último estágio, em concentrações acima de 5,0g/L, a morte acontece por bloqueio respiratório central: o cérebro
deixa de mandar mensagens para o pulmão respirar.
Problemas físicos:
 Gastrointestinais: úlcera, varizes esofágicas, gastrite, gordura no fígado, hepatite, pancreatite, cirrose;
 Neuromusculares: cãibras, perda de força muscular, dormência, distúrbios de coordenação;
 Cardiovasculares: hipertensão, arritmias, aumento do risco de acidente vascular isquêmico;
 Sexuais: redução da libido, ejaculação precoce, disfunção erétil, infertilidade.
Como prevenir o alcoolismo?
Levando em conta que a dependência do álcool é desencadeada, principalmente, pelo
seu uso crônico, a melhor maneira de prevenir o problema é manter-se longe de
bebidas sempre.

Desenvolvido e elaborado por: Rua Teresópolis, 70 – Bairro Veneza I – Ipatinga MG – CEP: 35164.259.
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 Alerta: Álcool e direção não combinam, traz consequências e danos irreparáveis.

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