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HIPOTESE DIAGNÓSTICA

TRANSTORNO MENTAL E COMPORTAMENTAL DEVIDO


AO USO DE ÁLCOOL - SÍNDROME DE DEPENDÊNCIA
(F10.2)

SÍNDROME DE ABSTINÊNCIA

.
CONDUTA

ADMINISTRAÇÃO DE TIAMINA 100MG VIA IM


PRESCRIÇÃO DE DIAZEPAM 10MG, MEIO
COMPRIMIDO AO DIA.
ENCAMINHAMENTO PARA INTERNAÇÃO
VISANDO DESINTOXICAÇÃO
CENTRO DE
ATENÇÃO
PSICOSSOCIAL
O QUE É O CAPS AD?
SERVIÇO ESPECIALIZADO EM SAÚDE MENTAL E DEPENDÊNCIA
QUÍMICA, QUE ATENDE PESSOAS COM PROBLEMAS DECORRENTES
DO USO OU ABUSO DE ÁLCOOL E/OU OUTRAS DROGAS, VISANDO
A REABILITAÇÃO E REINSERÇÃO NA SOCIEDADE.

QUAL O PERFIL DOS PACIENTES?


USUÁRIOS DE SUBSTÂNCIAS QUE DESEJEM CESSAR OU
DIMINUIR O USO.
PACIENTES QUE ENXERGUEM O CONSUMO COMO CAUSADOR
DE PREJUIZO (SEJA FAMILIAR, FINANCEIRO, FUNCIONAL..)
“A virtude em beber está no equilíbrio entre a sobriedade e o
exagero, denominando como “vício” o uso extremado da
substância.”
Como filósofo, Aristóteles achava que o uso desregrado era uma escolha
pessoal, ou seja, uma atitude consciente, e que tais comportamentos
deveriam receber sanções ou punições sociais sempre que ocorressem.

Concepção aristotélica permaneceu durante toda a Idade Média.


Excesso = Pecado
Uso de qualquer outra substância psicoativa = Heresia

Influência da da Igreja Cristã na formação de atitudes excludentes.


Dependências químicas são, na sua origem, doenças resultantes da relação entre o
acervo genético do indivíduo e necessariamente pelo menos um fator ambiental – o
consumo da substância.

Prova definitiva de herança genética: Os estudos de adoção x alcoolismo; filho de


pais biológicos diagnosticados com dependência de álcool, quando adotados,
tiveram um risco quatro vezes maior de desenvolver alcoolismo.
Filhos de pais com diferentes tipos de dependência,, tinham chance oito vezes maior
do que filhos de pais-controle de desenvolvê-la.

1. Nenhuma dependência de substância é 100% determinada geneticamente;


ordem ambiental (disponibilidade, estresses ambientais, etc.);
2. Taxas de hereditariedade são mais altas do que as de outras doenças crônicas,
como DM tipo 2 e RCU.
INTOXICAÇÃO ALCOOLICA
AGUDA
INTOXICAÇÃO ALCOOLICA AGUDA
Causa mais frequente de avaliações no pronto - socorro
relacionadas ao álcool.

As manifestações clínicas e a intensidade dos sintomas estão


associadas a quantidade de álcool ingerido, fatores genéticos,
comorbidades e eventos externos.

“ Binge Drinking “ é definido como o consumo de 05 ou mais


doses de bebidas alcoolicas em uma única ocasião, podendo
resultar em intoxicação aguda.
O álcool é absorvido pelo TGI e encontrado na circulação em
poucos minutos.

Cada dose de álcool aumenta cerca de 25 mg por dl.

O nível sérico de álcool depende de: peso corporal,


quantidade de álcool ingerida, tolerância, tempo de ingestão,
porcentagem de álcool em cada bebida.

Metabolismo: Via hepática ( alcool desidrogenase) e mucosa


gástrica.

Eliminação: 15 mg por dl ( sem uso crônico) e 25 mg por dl (


com uso crônico).
ALCOOLEMIA (mg %) QUADRO CLÍNICO

30 Euforia e excitação, alteração leve da atenção.

Incoordenação motora discreta, alteração do


50
humor, personalidade e comportamento.

Ataxia, menor concentração, piora dos reflexos


100
sensitivos e piora do humor.

200 Piora da ataxia, náuseas e vômitos.

300 Disartria, amnésia, hipotermia, anestesia.

400 Coma, morte (bloqueio respiratório central).


INTOXICAÇÃO ALCOOLICA AGUDA
Fase excitatória ( 75 a 200 mg%): sensação de relaxamento,
desinibicação, ataxia, queda do “ juizo crítico” , aumento da
auto confiança ( risco de acidentes automobilisticos).

Fase depressora ( 200 a 350 mg%) : combinação do sistema


GABAérgico + glutamatérgico ( ação neuronal reduzida),
efeitos narcóticos. Risco de depressão respiratória e
hospitalização de urgência.

Fase de ressaca: metabólitos tóxicos do etanol (acetaldeído)


responsável por: náuseas, vômitos, cefaleia, tontura,
indisposição.
INTOXICAÇÃO ALCOÓLICA IDIOSSINCRÁTICA
(INTOXICAÇÃO PATOLÓGICA)
É definida pelo comportamento impulsivo, desorganizado, sem um foco
ou objeto específico, desencadeado pelo consumo de pequenas doses
de álcool, sendo seguido geralmente por exaustão e amnésia lacunar
para o episódio.

Se diagnóstico positivo, deve-se investigar um foco epiléptico,


síndromes mentais orgânicas, bem como transtornos de personalidade
anti-social e histriônica.
USO NOCIVO
DE ÁLCOOL
Padrão de beber disfuncional ou mal-
adaptativo capaz de interferir na vida
do indivíduo, provocando:

Problemas interpessoais
Problemas legais
Problemas psicológicos
Problemas clínicos associados ao
padrão de consumo, em um
período igual ou superior a 1 ano e
que não configure dependência.
LIMITES MÁXIMOS DE CONSUMO

National Institute on Álcohol Abuse and Alcoholism - NIAAA


DOSE PADRÃO
Contém aproximadamente 14 gramas de álcool puro
MANEJO DO USO NOCIVO
Momento apropriado para realizar intervenção!!

Abstinência
ou
Consumo moderado?
BEBER COM RISCO REDUZIDO
INTERVENÇÃO BREVE
1º PASSO: Investigar o padrão de uso e problemas relacionados (CAGE
ou AUDIT) e feedback direto (danos fisicos, exames, prejuizos em geral)

2º PASSO: Negociação e Estabelecimento de metas


Bebedor problema: redução
Dependente: abstinência

3º PASSO: Gatilhos (incluindo comorbidades psiquiátricas e fatores


psicológicos, emocionais ou estressores), rede de apoio, vantagens e
desvantagens sobre o comportamento de beber

4º e 5º PASSOS: Material informativo, seguimento e manutenção


ALUCINOSE
ALCOÓLICA
Presença de alucinações visuais ou auditivas vívidas e de
início agudo que são iniciadas após a suspensão ou
diminuição do uso excessivo do álcool.

Pode ser um outro tipo de manifestação da síndrome


de abstinência alcoólica.
Importante!
Na alucinose alcoólica não há
alteração do nível da consciência ou da
forma do pensamento. Há a avaliação
crítica de que as vozes são imaginárias.
Na maioria dos casos, os sintomas remitem em horas,
dias ou semanas. Alguns pacientes podem expressar
medo, ansiedade e agitação psicomotora em resposta
às experiências alucinatórias.

Tratamento: Recomenda-se a utilização de


benzodiazepínicos conforme o nível de SAA. Além disso,
é indicado o uso de haloperidol 5mg/dia.
Importante!
SÍNDROME DE
DEPENDÊNCIA
DE ÁLCOOL
(SDA)
A síndrome de dependência do álcool (SDA) é uma
condição clínica caracterizada por sinais e sintomas
comportamentais, fisiológicos e cognitivos na qual o uso
de álcool alcança uma grande prioridade na vida do
indivíduo.

Atualmente, o DSM 5 utiliza o termo “transtorno por


uso de álcool”, englobando vários padrões de uso que
tenham significado clínico.
Importante!
De acordo com o DSM 5, o transtorno por uso de álcool é definido por:

A. Um padrão problemático de uso de álcool, levando a comprometimento ou


sofrimento clinicamente significativos, manifestado por pelo menos dois dos
seguintes critérios, ocorrendo durante um período de 12 meses:

1. Álcool é frequentemente consumido em maiores quantidades ou por um


período mais longo do que o pretendido.

2. Existe um desejo persistente ou esforços malsucedidos no sentido de reduzir ou


controlar o uso de álcool.

3. Muito tempo é gasto em atividades necessárias para a obtenção de álcool, na


utilização de álcool ou na recuperação de seus efeitos.
4. Fissura ou um forte desejo ou necessidade de usar álcool.

5. Uso recorrente de álcool, resultando no fracasso em desempenhar papéis


importantes no trabalho, na escola ou em casa.

6. Uso continuado de álcool, apesar de problemas sociais ou interpessoais


persistentes ou recorrentes causados ou exacerbados por seus efeitos.

7. Importantes atividades sociais, profissionais ou recreacionais são abandonadas


ou reduzidas em virtude do uso de álcool.

8. Uso recorrente de álcool em situações nas quais isso representa perigo para a
integridade física.
9. O uso de álcool é mantido apesar da consciência de ter um problema físico ou
psicológico persistente ou recorrente que tende a ser causado ou exacerbado
pelo álcool.

10. Tolerância, definida por qualquer um dos seguintes aspectos:


a. Necessidade de quantidades progressivamente maiores de álcool para
alcançar a intoxicação ou o efeito desejado.
b. Efeito acentuadamente menor com o uso continuado da mesma quantidade
de álcool.

11. Abstinência, manifestada por qualquer um dos seguintes aspectos:


a. Síndrome de abstinência característica de álcool
b. Álcool (ou uma substância estreitamente relacionada, como
benzodiazepínicos) é consumido para aliviar ou evitar os sintomas de abstinência.
A classificação da gravidade do transtorno baseia-se na quantidade de critérios
preenchidos pelo indivíduo, sendo:

Leve: presença de 2 a 3 sintomas

Moderada: presença de 4 a 5 sintomas

Grave: presença de 6 ou mais sintomas


MANEJO TERAPÊUTICO
Existem intervenções farmacológicas e não
farmacológicas para o manejo da SDA.

A principal intervenção não farmacológica é a


psicoterapia (individual e em grupo). Através dela o
paciente poderá aprender a reconhecer situações
gatilho e utilizar técnicas para evitar o uso nocivo do
álcool.
MANEJO TERAPÊUTICO
Entre as intervenções farmacológicas, os principais fármacos utilizados
são:

Naltrexona
Mecanismo de ação: bloqueio dos receptores opióides.

Diminui o desejo de beber (fissura) e do prazer


associado ao consumo de álcool.
MANEJO TERAPÊUTICO
Naltrexona
Dose indicada: 50 a 100mg/dia. Iniciar com 25mg/dia na 1ª semana.

Efeitos colaterais mais comuns: náuseas, vômitos, cefaléia


e fadiga.

Cuidados: Avaliação hepática rotineiramente. Não é indicado em


pacientes com doenças hepáticas já conhecidas. Evitar associação
com opióides.
MANEJO TERAPÊUTICO
Topiramato
Mecanismo de ação: Facilita a atividade do receptor GABA-A e reduz a
atividade do glutamato.

Diminui o desejo de beber (fissura) e melhora os impulsos


associados ao consumo excessivo.

Dose indicada: até 300mg/dia. Requer titulação ascendente para


reduzir efeitos colaterais.
Efeitos colaterais: tontura, parestesia, anorexia e dificuldades
com a memória.
MANEJO TERAPÊUTICO
Dissulfiram
Mecanismo de ação: Inibição da atividade da enzima acetaldeído
desidrogenase + Inibição da conversão de dopamina em noradrenalina
Diminui o desejo de beber (fissura) e causa reação aversiva ao
álcool pelos efeitos colaterais existentes quando se ingere o
mesmo.
Dose indicada: 250-500mg/dia. Iniciar com 125mg/dia e avaliar
tolerância.
Efeitos colaterais sem uso do álcool: erupções cutâneas,
distúrbios gastrointestinais, sonolência, cefaléis e tremores.
MANEJO TERAPÊUTICO
Dissulfiram
Cuidados: O paciente precisa estar pelo menos 24 horas em abstinência
do álcool. É importante deixar claro para o paciente e sua família sobre
os possíveis efeitos se houver ingesta de álcool em uso da medicação. É
recomendado assinatura de termos de esclarecimento sobre tais efeitos.

Efeitos colaterais com uso do álcool: rubor, cefaleia, náuseas,


vômitos, sudorese, tontura, dispneia, palpitações e hipotensão.
SÍNDROME DE
ABSTINÊNCIA
DE ÁLCOOL
(SAA)
Conjunto de sinais e sintomas
relacionado com o aumento da
atividade autonômica que:
Surgem nas primeiras 6h após
diminuição ou interrupção do uso de
álcool.
Curso flutuante e autolimitado
Pico de duração de 24 a 48h após o
início dos sintomas
Pode durar de 5 a 7 dias
CLASSIFICAÇÃO DA SAA
Clinical Withdrawal Assessment Revised (CIWA-Ar)

SAA leve: 0 a 9 pontos


SAA moderada: 10 a
18 pontos
SAA grave: > 18 pontos
NÍVEL LEVE/MODERADO

Sinais e sintomas:

Leve agitação psicomotora, tremores finos de extremidades,


sudorese discreta, cefaleia, náuseas sem vômitos e
sensopercepção inalterada.
Orientação no tempo e no espaço; contato e juízo crítico da
realidade preservados; ansiedade leve, sem episódios de
auto ou hetreoagressividade
NÍVEL LEVE/MODERADO

Sinais e sintomas:

Paciente com rede social continente


Ausência de complicações e/ou comorbidades psiquiátricas
graves no exame geral
NÍVEL LEVE/MODERADO

Tratamento Ambulatorial:

Orientar família e paciente sobre a natureza do problema,


o tratamento e a evolução do quadro
Ambiente calmo, confortável e com pouca estimulação
audiovisual
Dieta é livre, com atenção à hidratação
NÍVEL LEVE/MODERADO

Tratamento Ambulatorial:

Reposição vitamímica
Objetivo: evitar Síndrome de Wernick (Ataxia, confusão
mental e movimentação ocular extrínseca anormal)
Tiamina - 1 amp. IM ao dia por 5 a 7 dias -> 300mg/dia
VO.
Presrição de BZD -> baseada nos sintomas
Diazepam 20mg, VO, ao dia, com retirada gradual
Se hepatopatia: Lorazepam 4mg, VO, ao dia
NÍVEL GRAVE

Sinais e sintomas:

Agitação psicomotora intensa, com tremores generalizados,


sudorese profusa, cefaleia, náuseas com vômitos,
sensibilidade visual intensa e quadros similares a crises
convulsivas ou história de crises convulsivas pregressas.

Desorientação no tempo e no espaço, contato e juízo de


realidade comprometidos, ansiedade intensa.
NÍVEL GRAVE

Sinais e sintomas:

História de violência auto e heteroagressiva, com alteração


do pensamento, podendo apresentar conteúdo delirante e
alucinações auditivas, táteis ou visuais (microzoopsias)
Rede social de apoio inexistente ou ambiente facilitador
para o uso de álcool.
Complicações e/ou comorbidades clínicas e/ou psiqiátricas
graves.
NÍVEL GRAVE

Tratamento em Hospital Geral:

Monitoramento frequente do paciente


Locomoção restrita
Ambiente calmo, com relativo isolamento para reduzir
estimulos audiovisuais.
Dieta : alimentação leve
Se confusão mental: jejum + hidratação (1000ml SG5%
+20ml NaCl20% + 10ml KCl 19,1% a cada 8h)
NÍVEL GRAVE

Tratamento em Hospital Geral::

Reposição vitamímica (mesma recomendação)


Prescrição de BZD -> baseada nos sintomas - avaliar a
cada hora.
Diazepam 10 a 20mg, VO, a cada hora (max
60mg/dia)
Se hepatopatia: Lorazepam 2 a 4mg, VO, a cada hora
(max 12mg/dia)
NÍVEL GRAVE

Tratamento em Hospital Geral::

Contenção física -> somente em casos de agitação intensa,


com risco para o próprio paciente e para terceiros ou
quando não é possível administrar medicações.

Cuidado para não


lesionar o plexo
braquial
DELIRIUM TREMENS
Forma mais grave e complicada da SAA
Potencialmente fatal
Mortalidade: 5 a 25%
Surge de 1 a 4 dias após a instalação da SAA

Estado de confusão mental agudo, com rebaixamento


do nível de consciência, desorientação temporal e
espacial, estreitamento do campo vivencial e
desatenção.
DELIRIUM TREMENS
MANEJO EM HOSPITAL GERAL

Diazepam 10 a 20 mg, VO, de hora em hora ou


Lorazepam 2 a 4 mg, VO, de hora em hora, com
reduação gradual conforme melhora clínica.
Haloperidol 5mg/dia, se necessário
Hidratação
Reposição vitamínica
Monitorar sinais vitais
DEFICIÊNCIAS
COGNITIVAS
Prejuízo da memória recente com tendência a confabulações e sem alteração do
nível de consciência
Mais comum que as lesões
localizadas (ex: sd. Wernicke-
Korsakoff)

Álcool Provoca lesões difusas no cérebro interferindo, também, na


capacidade de julgamento e de comportamento

Quadro clínico varia desde perdas cognitivas leves até danos graves que causam
demência

Alterações psicológicas e radiológicas são parcialmente reversíveis após meses


de abstinência (mesmo em pacientes com demência estabelecida)

Manejo: 300mg tiamina até 12 meses


DIAGNÓSTICOS
DIFERENCIAIS
Descartar intoxicação por outras drogas ou condições médicas gerais (ex:
hipoglicemia)

SAA DT
Tireotoxicoses
TCE
Envenenamentos
Epilepsias
Intoxicação por anticolinérgicos

Intoxicação patológica Alucinose alcoólica


DT
Intoxicação alcoólica grave
SAA
Fenômeno epiléptico
Transtorno delirante do tipo
DT
paranoide
Distúrbio de comportamento
Abuso de outras drogas
após traumatismo craniano
(principalmente anfetaminas)
Transtorno conversivo
Esquizofrenia paranóide
EXAMES
COMPLEMENTARES
Para quê serve?
Auxiliar na avaliação das disfunções pelo uso do álcool e no seguimento clínico do
paciente

Principais

Glicemia de jejum
Eletrólitos (Mg, Na, K, Ca)
Perfil lipídico
Hemograma completo
Amilase
TGO, TGP, GGT
Sorologias p/ hepatites B e C
Tempo de protrombina
Sorologia para sífilis (VDRL)
Albumina e proteina total
Anti-HIV
Ureia e creatinina
Exames toxicológicos para detecção
Ácido úrico
de substâncias psicoativas
ECG e RX de tórax

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