O documento discute as alterações de personalidade comuns em dependentes químicos, incluindo compulsão, manipulação, distorção da realidade, negação, falta de limites, imaturidade, intolerância à dor emocional, desonestidade, busca por satisfação imediata e inadequação nas relações sociais. Conclui que essas alterações de personalidade são comuns entre dependentes químicos, mas que é possível retornar à personalidade prévia com a abstinência das drogas.
Descrição original:
Título original
Alterações de Personalidade dos Dependentes Químicos
O documento discute as alterações de personalidade comuns em dependentes químicos, incluindo compulsão, manipulação, distorção da realidade, negação, falta de limites, imaturidade, intolerância à dor emocional, desonestidade, busca por satisfação imediata e inadequação nas relações sociais. Conclui que essas alterações de personalidade são comuns entre dependentes químicos, mas que é possível retornar à personalidade prévia com a abstinência das drogas.
O documento discute as alterações de personalidade comuns em dependentes químicos, incluindo compulsão, manipulação, distorção da realidade, negação, falta de limites, imaturidade, intolerância à dor emocional, desonestidade, busca por satisfação imediata e inadequação nas relações sociais. Conclui que essas alterações de personalidade são comuns entre dependentes químicos, mas que é possível retornar à personalidade prévia com a abstinência das drogas.
A noção de dependência química é originalmente aplicada ao uso de substâncias, mas também tem sido relacionada ao jogo, televisão, internet, alimentação, telefones celulares, sexo e outros. O dependente possui a necessidade imperiosa de fazer o uso continuo das substâncias, o que se converte na chamadas adicções comportamentais, relacionadas ao comportamento compulsivo ou a dificuldade no controle dos impulsos. Dependentes químicos compartilham um padrão de personalidade observado por alterações de comportamento, relacionamento e de percepção da realidade. A Droga tem a finalidade, para eles, de eliminar a angústia da frustração. Duas características são proeminentes na dependência química:
Compulsão Manipulação. COMPULSÃO: desejo incontrolável de usar as substância resultando no aumento da tolerância às drogas.
MANIPULAÇÃO: melhor habilidade do
dependente químico em defender o uso e manter sua dependência, utilizando para isso várias formas de manipulação: Racionalização, responsabilização de terceiros, negação, minimização, rigidez mental, pressões e ameaças. Distorção da realidade Justificaos momentos de excesso, como consequência de problemas que os outros vem causando. Deturpa a realidade. Acredita que o hábito está ligado ao momento atual de vida. Negação a negação é o maior obstáculo a ser superado, quando diante do problema da dependência química. A negação aparece no usuário, na família, entre os amigos e até mesmo no ambiente de trabalho. Todos se negam a ver o problema, principalmente o dependente Só quando superada a negação, é que se torna possível atuar de forma eficaz sobre o problema do abuso de drogas. Falta de limites o dependente químico admite saber seu limite de consumo e de que pode parar quando quiser, colocando os prejuízos num futuro muito distante, que não o atingirá. Existe uma tendência a minimizar o uso. Imaturidade e infantilidade É observado que o desenvolvimento emocional do dependente químico estaciona logo que é capturado pelo vício. Apesar de anos passarem, das pessoas envelhecerem e do mundo estar em constante mudança, ele mantém o estado emocional pueril e egoísta, em busca de prazer e reclamando do mundo e de todos a sua volta. O dependente químico tem uma dependência efetiva exacerbada, uma necessidade inesgotável de ser amado e de obter aprovação, hipersensível a críticas e lhe falta a confiança em si mesmo. Intolerantes a dor emocional e ao sofrimento Porisso não é raro que se manifeste alteração do humor. Quadro de depressão e ansiedade ocorrem em decorrência de danos cerebrais resultantes do uso das drogas. Não é incomum a angústia por ocasião da abstinência, fato que perpetua o uso, uma vez que um dos efeitos é o de produzir aumento da autoestima (em alguns). Uma vez que esse evento não é uma conquista real e sim imaginária, quando passa o efeito sobrevém a depressão, com sintomas cada vez mais desvastadores para o ego. Desonestidade O dependente químico mente no trabalho, em casa e com os amigos. Dá sempre desculpas para não fazer o que precisa, ou fazer o que sabe que não deve. A mitomania é um dos primeiros prejuízos relacionais provocados pela droga, o que dá início a perda progressiva dos valores éticos e morais, junto as perdas causadas pela inadequação no relacionamento social e familiar, levando a isolamento e o mal- estar vivenciado na relação com as pessoas. Satisfação imediata O dependente químico quer a satisfação imediata do desejo, está sempre sob um sentimento de urgência. Inadequação há muita dificuldade de relacionamento social e familiar, com isso, o adicto passa a um isolamento e a um mal-estar vivenciado na relação com as pessoas. CONCLUSÃO É comum que pessoas que conheceram dependentes químicos antes do uso abusivo da droga, estranhe suas atitudes e comportamentos atuais, considerando que a pessoa parece não ser a mesma de antes. A notícia boa é que nos casos onde a abstinência é concebida, após algum tempo, é possível que a pessoa volte a manifestar sua personalidade prévia.