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Dependência

Química:
Seus efeitos na sociedade
Thauane Sampaio Raimundo / Química / 24/11/2023
Índice

Introdução….………….….….

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Desenvolvimento…….…..….……………….

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Conclusão…..………..…….…………..……….

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INTRODUÇÃO

A dependência química é uma problemática multifacetada que transcende as fronteiras individuais, deixando uma marcante

impressão em diversos aspectos da sociedade. O consumo excessivo e descontrolado de substâncias psicoativas não apenas

compromete a saúde física e mental do indivíduo, mas também desencadeia uma série de efeitos adversos que se estendem por toda a

comunidade. Este ensaio explora em detalhes os impactos da dependência química na sociedade, abordando desde a sobrecarga nos

sistemas de saúde até os efeitos na estrutura familiar, os desafios econômicos e a necessidade de uma abordagem holística para

enfrentar esse fenômeno.

Resumo
A dependência química é uma doença caracterizada pelo uso descontrolado de uma ou mais substâncias que podem alterar o

estado mental, sendo considerada pela OMS (Organização Mundial da Saúde) como um problema social. O dependente químico acaba

por não conseguir conter o vício, afetando sua vida psíquica, emocional, física e, consequentemente, a vida social. As substâncias que

atuam no sistema nervoso central, alterando a forma de o indivíduo pensar, agir ou sentir são denominadas drogas psicoativas.

O dependente acaba utilizando pelos mais diversos fatores, indo desde uma simples curiosidade, até uma busca imediata de

prazer ou alívio de sintomas, contudo, a maioria desconhece ou desacredita no potencial dessas drogas em causar a dependência.

No entanto, é importante dizer que o termo “dependência química” é mais utilizado para o consumo de drogas ilícitas, mas

também pode ser relacionado ao consumo de bebidas alcoólicas, cigarro e medicamentos, inclusive os calmantes. Isso porque todos

eles possuem substâncias que são capazes de impulsionar novos comportamentos e reações, tanto no estado psíquico quanto físico de

uma pessoa.

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DESENVOLVIMENTO

 Como a sociedade empurra as pessoas para a dependência química:

É importante lembrar de que somos indivíduos e, como tal, responsáveis pelas escolhas que fazemos. Embora a nossa

sociedade possa ter muitos valores que são compatíveis com os valores da dependência química, também tem valores que se opõem ao

processo doentio e compulsivo.

Como sociedade, acreditamos na esperança, na solidariedade para com os outros e no livre arbítrio. Isto são exemplos de

alguns valores sociais que são contrários ao processo da dependência química.

Precisamos sempre ter a necessidade de reconhecer os nossos valores não compulsivos e devemos desafiar estes valores se,

como sociedade, quisermos tornar-nos menos doentes da dependência química. Vamos examinar agora os valores e crenças que a

nossa sociedade sustenta e que ajudam a empurrar os seus membros para a dependência química.

 Prejuizos da dependência química:

Os prejuízos neurológicos, cognitivos e relacionais causados pelas substâncias são em sua maioria irreversíveis, progressivos

e passam despercebidos pelo indivíduo. Os danos físicos e sociais quando percebidos impulsionam, ainda mais, o dependente químico

a uma insaciável busca pelos efeitos da droga.

A necessidade de buscar constantemente a droga altera a vida do dependente afetando as relações familiar, social e

profissional, trazendo para o indivíduo um intenso sofrimento físico e emocional. Assim, o tratamento da dependência química

envolve o indivíduo e toda sua rede social afetada.

Anualmente, a dependência química, o consumo de drogas mata mais de 200 mil pessoas em todo o mundo. Por regiões, a

Ásia lidera o número de mortes com 45% das vítimas; a América do Norte, 25%; África 20%; Europa 9%; América Latina, 4% e

Oceânia, 1%.

A droga que causa mais problemas de saúde e mortes é o ópio com o uso de drogas injetáveis que propaga a AIDS e os

falecimentos por overdose. Os consumidores de drogas injetáveis, como a heroína, têm uma taxa de mortalidade 15 vezes superior à

dos outros indivíduos da mesma idade e sexo que não as usam.


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 Seus efeitos na saúde pública:

7 a cada 10 pessoas internadas em hospitais gerais no planeta, estão lá pela complicação do uso de alguma substância

química. Como: cirrose causada pelo consumo de álcool, câncer de pulmão e de mama ligados ao uso de tabaco, traumas cranianos

adquiridos por condutores dirigindo embriagados, acidentes vasculares cerebrais secundários associados ao uso de cocaína, overdoses,

prática de sexo indiscriminado sem qualquer tipo de proteção, exposição a situações de violência.

No Brasil, a cada 10 tentativas de assassinato por arma de fogo, oito delas acontecem com o agredido e/ou agressor estando

sob o efeito de álcool ou outra substância psicoativa. Vale dizer que morte por armas de fogo é a causa mais frequente de morte em

menores de 20 anos no país!

 Impactos na vida pessoal e social:

O uso excessivo de drogas podem causar diversos malefícios na vida de uma pessoa. Tanto que seu estado físico pode ser

alterado, assim como a sua mente. Devido a estes fatores, vários âmbitos da vida pessoal e social de uma pessoa podem ser

prejudicados.

Os primeiros impactos são os problemas interpessoais que o adicto sofre, problemas de relacionamento com outras pessoas,

familiares e diversos conflitos que podem surgir, pois os dependentes químicos não conseguem viver em harmonia, devido as suas

ansiedades, nervosismos, agressividades que as drogas podem causar em seu humor.

Essas alterações de humor podem afetar diretamente o seu trabalho, estudos e vida social. Consequentemente trazendo em si

a interrupção em seu progresso profissional. E toda essa junção de problemas torna-se um bola de neve que posteriormente vão

afetando todas as áreas de sua vida. Dando a impressão que não há mais volta ou saída.

Por essas razões é tão importante que no momento que o dependente químico começa a sentir que sua vida está indo num

caminho tão tortuoso, a ajuda da família, amigos e apoio para orientar um adicto a buscar um tratamento numa clínica de recuperação

para dependentes químicos é fundamental.

Não é aconselhável esperar tanto tempo para buscar ajuda de profissionais adequados, numa clínica especializada. Cair na

rede da dependência química é algo doloroso e que deve ser enfrentado o mais rápido possível. Pois esperar tanto tempo pode afetar

ainda mais a reabilitação, dificultando que o dependente se livre do vício em drogas.

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CONCLUSÃO

Existem muitas semelhanças entre o processo doentio da dependência química e aquilo que a nossa sociedade atualmente

defende. Pode ser por isto que a percentagem de adicções é tão alta. No entanto, como se disse no princípio desta seção, a nossa

sociedade também tem valores que se opõem ao processo compulsivo da dependência química. Começamos a ficar fartos da

dependência química e começamos a lutar contra esta doença.

Realizamos isso, recuperando os nossos aspectos espirituais e, esperemos, os da nossa sociedade considerada como um todo.

Uma vez, um amigo meu definiu a dependência química como sendo “responder à nossa chamada espiritual indo à morada errada.”

Talvez nós, como indivíduos e como grupo, estamos finalmente começando a aparecer na morada certa.

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