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ABSTRACT
This paper addresses the role of Social Services
regarding the problem of alcoholism. In an analysis of
the problem, which specifies the numbers related to
the use of alcohol in Brazil, the work suggests that
more is needed the presence of a social assistant in a
so relevant question. The study identifies the
consequences caused by the alcohol to the user, and
indicates the lines of action for the Social Service
responsibility, to which is intended the guidance and
the orientation to several forms of treatment, working
in different institutions, such as: family, companies,
self-help groups and with the individuals themselves
1 INTRODUÇÃO
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Pretende este trabalho explicar a participação do assistente
social na recuperação e na integração do alcoólico à
sociedade.Discorrendo sobre o problema do alcoolismo na sociedade
atual, o trabalho abordará os efeitos do álcool no corpo humano
caracterizando o que vem a ser conhecido como dependência
química.Mostrando as formas de tratamento utilizadas atualmente
para que o dependente se torne livre do consumo do álcool.
A participação do assistente social no processo de recuperação
do indivíduo dependente de álcool é abordado de forma a entender o
papel desse profissional nos problemas referentes ao alcoolismo, seja
no âmbito familiar, na empresa ou em instituições de auto-ajuda,
como os Alcoólicos Anônimos(AA).
Entendendo que o alcoolismo ou “síndrome da dependência do
álcool” é uma intoxicação aguda ou crônica provocada pelo consumo
excessivo e prolongado do álcool. Sendo o vício de ingestão
excessiva e regular de bebidas alcoólicas, seguida de todas as
conseqüências decorrentes. É uma doença progressiva, incurável e
fatal se o alcoolista não parar de beber. Caracterizada por
compulsão, perda de controle, dependência física e tolerância.
Podendo promover doenças físicas, loucura ou morte prematura,
fazendo com que o alcoólico se envolva em situações psicossociais
desagradáveis como: desestruturação familiar, desestruturação
psíquica, desemprego, solidão, crime e marginalidade.(FISHMAN,
1988). Torna-se um campo de atuação do Serviço Social, pois não se
trata apenas de uma doença sem prejuízo social.
2. O Problema
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De acordo com o levantamento domiciliar sobre o uso de
drogas, a dependência de álcool acomete de 10% a 12% da
população mundial e 11,2% dos brasileiros que vivem nas 107
maiores cidades do país. É responsável por cerca de 60% dos
acidentes de trânsito e aparece em 70% dos laudos cadavéricos das
mortes violentas.(CARLINI, et al,2001)
A incidência de alcoolismo é maior entre os homens do que
entre as mulheres. Segundo o levantamento realizado pelo grupo
interdisciplinar de Estudos de Álcool e Drogas (GREC), do Instituto de
Psiquiatria do Hospital das Clínicas, em São Paulo, cerca de 15% da
população brasileira é alcoólica. Outros dados significantes
relacionados ao alcoolismo são reportados a seguir.
• o alcoolismo é a terceira doença que mais mata no mundo;
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adiposa, que se cura com a abstinência, mas que ressurge com o
abuso do álcool. Essa alteração causa insuficiência circulatória,
pulsação irregular e área cardíaca aumentada, em alguns alcoólatras.
Nos casos mais avançados de alcoolismo, é comum a ocorrência de
atrofia testicular nos homens e amenorréia nas mulheres.
(BARROS,1994)
4. Dependência Química
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A dependência ao álcool está associada à tolerância
(necessidade de doses maiores de álcool para a manutenção do
efeito de embriaguez). São dois eventos distintos, porém,
indissociáveis. Os primeiros indícios de tolerância não significam,
necessariamente, dependência, mas é o sinal claro de que a
dependência não está longe. A dependência será tanto mais intensa
quanto mais intenso for o grau de tolerância ao álcool.
(FISHMAN,1988)
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se ajudam a ficarem sóbrios” Tendo grande retorno e uma boa
aceitação entre os dependentes de álcool.(RAMOS,1997)
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O atendimento ao dependente pode ser realizado em grupo e
para que compartilhem seus problemas, medos e angústias.
Simultaneamente, ampliam seus conhecimentos sobre o alcoolismo,
criando-se um espaço terapêutico que possibilite a reflexão, o que
provavelmente possibilitará a modificação de alguns comportamentos.
(FELIX, 2009)
O assistente social nos aspectos que concernem ao alcoolismo
pode trabalhar como um orientador em questões de cunho
sociabilizador e de caráter reintegrante desse indíviduo a sociedade.
O profissional de serviço social atuará em diferentes campos
onde haja a necessidade do mesmo. No âmbito familiar é eficaz a
presença do assistente social para orientar os demais participantes
dessa comunidade a entenderem o problema aproximando-os do
dependente, que muita das vezes é rejeitado pela própria família, que
muita das vezes não conhecem os tratamentos existentes para o
problema do alcoolismo. Cabe, então, ao assistente social a
orientação e o encaminhamento do dependente, mas relacionando o
tratamento com o apoio familiar, que é tão importante.
(CASTRO,2009)
O papel do assistente social não se remete apenas ao caráter
familiar. Algumas empresas contratam assistentes sociais para
estabelecer um serviço de assistência social de orientação aos
funcionários que possuam envolvimento com álcool. Esse trabalho,
direcionado ao público que acaba por prejudicar seu desenvolvimento
nas atividades dentro da empresa por causa do consumo de álcool,
são assistidos de forma a solução do problema. Cabendo ao
assistente social o encaminhamento do dependente ao tratamento, e
também formas de prevenção do problema, como exemplo a
realização de palestras e debates.(PINHEIRO,2004)
A motivação do assistente social quando trabalha com o
dependente seja de álcool, seja de química, é a sua reinserção e seu
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reajuste na sociedade, não restringindo o seu trabalho apenas a
orientação ao tratamento, mas também posterior a isso, como é o
caso do auxílio ao ex-dependente à procura de emprego, cursos e
outras formas de inserção na comunidade que este participa.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
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REFERÊNCIAS
BARROS, Carlos Alberto Sampaio Martins. Alcoolismo, obesidade,
consultoria psiquiátrica. Porto Alegre: Movimento, 1994.
FISHMAN, Ross. Tudo sobre Drogas. São Paulo: Nova Cultura, 1988: p. 72.
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