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1.

Introdução

Com este presente trabalho iremos de falar, a cerca do alcoolismo que é um assunto
bastante discutido em nossa sociedade pelo facto de provocar inúmeros problemas de
ordem social e de saúde.

De acordo com Oliveira (2007), o alcoolismo é um quadro patológico que se desenvolve


mediante ao uso excessivo de álcool. Segundo Correia (2004), o consumo do álcool e as
influências do mesmo na sociedade apresentam como consequências problemas de
saúde pública, além de danos observados nas redes sociais do indivíduo.

O uso excessivo de bebidas alcoólicas é causa da maioria dos acidentes de


trânsito, provoca comportamento antissocial, abandono escolar, violência doméstica e
inúmeros problemas de saúde, de acordo com o Centro de Informações Sobre Saúde e
Álcool (CISA, 2013).

Nessa perspetiva, surge a importância do profissional da saúde na intervenção e


tratamento por meio do programa e saúde da família, considerando-a como o primeiro
acesso dos usuários ao Sistema Único de Saúde (SUS).

Os profissionais da área da saúde referem o uso de álcool e de outras drogas


como um reflexo dos problemas familiares e de vulnerabilidade social: acreditam que o
início do consumo de álcool e de outras drogas não acontece por acaso, podendo estar
relacionado à falta de estrutura familiar e à fuga do indivíduo perante os problemas
sociais (CISA, 2013).

A Unidade Básica de Saúde (UBS) diariamente lida com esses problemas sociais que
estão relacionados diretamente ou indiretamente com alcoolismo, os mais frequentes
são: desemprego, abandono familiar e a gravidez na adolescência.

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1.1.Formulação do problema

Visto isso, o consumo abusivo de bebidas alcoólicas e suas consequências adversas é


um tema de relevância e preocupação para a saúde pública, pois existem no mundo
quase dois bilhões de consumidores :Será que todos aqueles que consomem bebidas
alcoólicas não sabem que causa problema de Saúde?

1.2.Justificativa

Hoje em dia, foram levantadas as diferentes teorias que estudam o alcoolismo para se
chegar a uma compreensão clara do problema, o que abriu espaço para a construção da
visão deste trabalho do uso do álcool como um hábito adquirido.

Partindo das primeiras teorias que definem o alcoolismo como uma anormalidade física
pré-existente, passando pelas teorias que o definem a partir de patologias mentais ou
psicopatologias prévias, checando as teorias que o definem como uma adição adquirida
ou dependência química e, finalmente, analisando a questão sobre um prisma
comportamental, o trabalho analisou como se construiu a compreensão atual do
alcoolismo. Em cada teoria foram checados os seus pontos favoráveis e negativos,
permitindo uma análise crítica que levasse a uma abordagem terapêutica adequada à
realidade e que permitisse um enfrentamento consistente a realidade da nossa
comunidade. (SCHEIMANN, 2015).

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1.3.Objetivos

Objetivo geral

1. Analisar o impacto do alcoolismo na vida social e familiar aos estudantes do 1º


ano curso de ACSP da Universidade Metodista de Angola.

Objetivos específicos

1. Saber o estado sócio- demográfico dos estudantes incluindo (sexo e idade);


2. Saber ao estudante se consome bebidas álcoolicas;
3. Saber se o estudante consome bebidas álcoolicas com tanta frequência;
4. Conhecer se existem membros da familia que consomem bebidas álcoolicas;
5. Saber aos estudantes se o consumo de bebidas álcoolicas causa algum
transtornos mental.

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2.Fundamentação teórica

Consumo de bebidas alcoólicas é um comportamento adaptado à maioria das


culturas. Seu uso é associado com celebrações, situações de negócio e sociais,
cerimônias religiosas e eventos culturais (CISA, 2013).

De acordo com Meloni; Laranjeira (2004), o consumo nocivo de álcool é responsável


por cerca de 3% de todas as mortes que ocorrem no planeta, incluindo desde cirrose e
câncer hepático até acidentes, quedas, intoxicações e homicídios.

Nos países em desenvolvimento, entre eles o Brasil, as bebidas alcoólicas são


um dos principais fatores de doença e mortalidade, com seu impacto deletério sendo
considerado entre 8% e 14,9% do total de problemas de saúde dessas nações (MELONI;
LARANJEIRA, 2004).

Para Bertolote (2007), tradicionalmente, os países onde o consumo de álcool é


permitido são divididos em países “molhados” (culturas nas quais os índices de
abstinência são baixos e o vinho é a principal bebida de escolha) e “secos” (a
abstinência é mais comum, mas aqueles que bebem costumam consumir grandes
quantidades).

Essa tipologia vem perdendo força e sendo substituída por uma crescente
homogeneização dos padrões do beber e das preferências por tipo de bebida alcoólica.
Atualmente, os pesquisadores direcionam sua atenção sobre outros comportamentos
relacionados ao beber, como, por exemplo, a regularidade (frequência) com que se bebe,
a quantidade do beber, a frequência do beber em “binge” (uma grande soma de bebidas
é consumida em um curto período de tempo) segundo o Conselho Nacional de
Secretários de Saúde (CONASS, 2007).

Segundo o conceito de Bertolote (1997), o termo alcoolismo deveria ser entendido


como um quadro de intoxicação crônica pelo álcool. Esta descrição foi estabelecida com
base nos efeitos produzidos pelo álcool em diferentes órgãos e sistemas do indivíduo.

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Prevenção da Recaída

Uma maneira de se trabalhar isto seria seguir o protocolo sugerido por Heather e

Robertson (1997), modificado para a nossa realidade:

1 – Identificar situações sociais de risco. O paciente que se sente desvalido de apoios


sociais é mais vulnerável à busca da solução do álcool. A percepção dos laços
familiares, do envolvimento de pessoas significativas no enfrentamento do problema do
paciente é algo básico e que permite o sucesso de médio e longo prazo. Pacientes sem
familiares próximos podem se ver numa situação de total desvalia, criando situações de
manejo muito difícil. Nestes casos, é importante um trabalho de terapia de apoio que
ajude o paciente a resgatar a auto-estima, auxiliando na construção de um novo
referencial que lhe permita construir uma nova vida.

2 – Identificar fatores desencadeantes do consumo de álcool. Explorar com o paciente


em quais situações e de que maneira o álcool fazia parte de sua vida. Envolver o sistema
familiar no enfrentamento destes problemas - de modo que eles possam identificar como
contribuem para o hábito de beber do paciente - e possam ser partícipes da busca da
solução do problema.

3 – Aplicar um roteiro cognitivo comportamental às situações em que o paciente refere


desejo de consumir álcool. Como o paciente alcoolista tem a sua capacidade cognitiva
parcialmente prejudicada, havendo um grau acentuado de bloqueio ao pensamento
abstrato, é básico buscar ações concretas que façam o mesmo viver o que se está
propondo. A família também deve ser convidada a participar deste processo de trabalho
para que descubra novas maneiras de interagir com o alcoolista, evitando que os
boicotes inconscientes dificultem a recuperação do paciente.

4 – Identificação de Situações de Risco. É muito comum vermos pacientes executando


atos que sugerem uma recaída, muito antes de que ela venha a se concretizar. O trabalho
com estas situações, bem como o estímulo dos facilitadores, deve ser explorado nas
entrevistas, permitindo uma reflexão terapêutica que previne a recidiva.

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5 – Disponibilidade de pessoas dentro da equipe para ouvirem e auxiliarem o paciente
em recuperação. Pacientes motivados e que querem buscar a cura de seu vício, Revista
APS, v.8, n.2, p. 165-172, jul./dez. 2005 quando ameaçados ou se sentindo prestes a
fraquejarem buscam o socorro de uma voz amiga que lhes ouçam as angústias e lhe
apóiem nos momentos de dificuldade.

6 – Trabalhar os Pensamentos Mágicos e Atitudes de Desafio. Após um tempo de


abstinência, muitos alcoolistas começam a ter pensamentos em que questionam o risco e
sua incapacidade de lidar com o problema do álcool. São comuns as recaídas nesta fase
em que o paciente desafia os seus limites, achando que a dependência não mais existe.
Equipe de saúde e família devem estar cientes das dificuldades para que a frustração
com a recaída não impeça o esforço de reiniciar a prevenção – nem que o paciente perca
a esperança de livrar-se do problema. Pensandose sistemicamente é necessário avaliar
quais foram as causas em que se precipitou a recaída e buscar neutralizá-las.

7 – Ofertar ao paciente grupos de apoio próprios da Unidade de Saúde e/ou de


movimentos comunitários de combate ao alcoolismo (tais como o AA e seus
congêneres). A presença de outras pessoas em recuperação aumenta o senso de
responsabilidade do alcoolista no enfrentamento de seus problemas, permitindo à equipe
de saúde utilizá-los como espelhos na busca da manutenção do paciente abstinente.

8 – Estabelecer uma rede de apoio com familiares e pacientes em recuperação para a


detecção precoce dos casos de recaída, garantindo apoio ao paciente na retomada do
tratamento e evitando que o mesmo se sinta um derrotado que não pode ser salvo do seu
vício.

Política de Saúde na Questão do Alcoolismo

É claro que o trabalho com o alcoolista não depende apenas das equipes de saúde, mas
também de uma política global de combate ao consumo de álcool. Infelizmente, a
irresponsabilidade com a matéria faz parte da cultura geral de nossas comunidades, e
mesmo em escolas – onde os educadores deveriam estar preocupados com a formação

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dos jovens – há uma grande resistência de se impedir o consumo deálcool,
especialmente em festas.

A proposta de diminuição de consumo de álcool deve se iniciar com amplos


esclarecimentos à comunidade sobre os riscos que o abuso do álcool impõe à saúde e à
sociedade, inibição legal do consumo de álcool até o fim da adolescência – via
legislação específica e fiscalização agressiva, elevação agressiva da carga tributária
sobre produtos que contenham álcool, comercializar álcool é tão difícil que apenas
poucos estabelecimentos podem fazê-lo, e não é liberada a venda em supermercados.

O uso excessivo de álcool pode designar-se como: síndrome de dependência a álcool,


caracterizado por indícios de dependência química (abstinência e tolerância);
descontrole em relação ao uso da substância; problemas de ordem física, psíquica e/ou
social decorrentes do uso do mesmo (CISA, 2013).

Os Sintomas do Alcoolismo de acordo com a décima versão da Classificação


Internacional das Doenças (CID-2010) estabelece os seguintes critérios para
diagnosticar a dependência:

1. Desejo intenso ou compulsão para ingerir bebidas alcoólicas.

2. Tolerância: necessidade de doses crescentes de álcool para atingir o mesmo efeito


obtido com doses anteriormente inferiores ou efeito cada vez menor com uma mesma
dose da substância;

3. Abstinência: síndrome típica e de duração limitada que ocorre quando o uso do álcool
é interrompido ou reduzido drasticamente.

4. Aumento do tempo empregado em conseguir, consumir ou recuperar-se dos efeitos da


substância; abandono progressivo de outros prazeres ou interesses devido ao consumo.

5. Desejo de reduzir ou controlar o consumo do álcool com repetidos insucessos.

6. Persistência no consumo de álcool mesmo em situações em que o consumo é


contraindicado ou apesar de provas evidentes de prejuízos, tais como, lesões hepáticas

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causadas pelo consumo excessivo de álcool, humor deprimido ou perturbação das
funções cognitivas relacionada ao consumo do álcool.

Segundo o CID-2010, para que se caracterize dependência, pelo menos três


critérios devem estar presentes em qualquer momento durante o ano anterior.

Entre os indivíduos dependentes, há diferentes níveis de gravidade que depende da


presença de sintomas de abstinência e da quantidade e impacto das perdas e prejuízos
decorrentes do uso da substância (BERTOLOTE, 1997).

2.1. Doenças causadas pelo consumo excessivo de bebidas alcoólicas

O consumo excessivo de bebidas alcoólicas provoca vários problemas à saúde


e está na dependência dos seguintes aspectos: volume de álcool consumido, padrão de
consumo, efeitos bioquímicos, intoxicação, dependência química (CISA, 2013).

De acordo com a Organização Mundial da Saúde cerca de 20 doenças estão


relacionadas diretamente com o consumo excessivo do álcool e cerca de 60 doenças
indiretamente (OMS, 2011).

O órgão mais afetado pelo alcoolismo é o fígado, entretanto observam-se


problemas em todo o organismo como: cérebro, coração, trato digestivo, sangue e as
glândulas. As doenças decorrentes do alcoolismo são muito graves, podendo ser
crônicas e até levar o indivíduo à morte (CONASS, 2007). As doenças mais comuns
decorrentes do alcoolismo são:

 Esteatose Hepática (acúmulo de gordura no fígado): A esteatose hepática evolui


para a cirrose principalmente quando estão associadas outras doenças como
hepatite B ou C crônica, colestase, doenças metabólicas, doenças autoimunes ou
nos que consomem bebidas alcoólicas em excesso.

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 Hepatite Alcoólica: Esta é uma doença grave, que se caracteriza por fraqueza,
febre, perda de peso, náusea, vômitos e dor sobre a área do fígado. O fígado fica
inflamado, causando a morte de múltiplas células hepáticas.

 Cirrose Hepática: Este é o estágio final de doença pelo álcool ao fígado. Esta
fibrose leva a uma destruição da passagem do sangue pelo fígado, impedindo o
fígado de realizar funções vitais como purificação do sangue e depuração dos
nutrientes absorvidos pelo intestino.

O resultado final é uma falência hepática. Alguns sinais de insuficiência hepática


incluem acúmulo de líquido no abdômen, destruição, confusão mental e
sangramento intestinal. Aproximadamente um terço dos pacientes com cirrose
hepática tem histórico de infecção pelo vírus da hepatite C, e cerca de 50% terão
pedras na vesícula. Pacientes com cirrose tem maior chance de desenvolver
diabetes, problemas nos rins, úlceras no estômago e duodeno e infecções bacterianas
severas (GIGLIOTTI, BESSA, 2004, p.12).

Em todos os tratamentos para as doenças provocadas pelo consumo excessivo do álcool


é fundamental parar de ingerir bebidas alcoólicas. Algumas vezes o fígado apresenta
uma pequena recuperação, suficiente para manter suas funções vitais permitindo ter uma
vida normal. Quando a cirrose evolui para seu estágio final, a única solução é o
transplante hepático (CONASS, 2007).

2.2.Problemas de ordem social provocados pelo consumo excessivo de


bebidas alcoólicas

Além de diversos problemas de saúde provocados pelo consumo excessivo de


bebidas alcoólicas, o alcoolismo também causa problemas sociais graves que está
diretamente relacionado à violência no trânsito, violência doméstica, abandono escolar e
abandono do emprego, ou seja, causando perdas financeiras e consequentemente
familiares (CISA, 2013).

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De acordo com pesquisas realizadas pelo Departamento Nacional de Trânsito
(DENATRAN) em Parceria com Polícia Rodoviária Federal, cerca de 70% dos
acidentes que ocorrem no Brasil estão relacionados ao consumo de bebidas alcoólicas.
Bebidas alcoólicas mesmo ingeridas em pequenas quantidades afetam a habilidade de
direção dos motoristas: Diminui a coordenação motora e os reflexos o que provoca a
falta de noção quanto à velocidade do próprio carro e de outros veículos o que pode ser
a causa de acidentes fatais (COSTA JR, 2001).

No âmbito familiar o alcoolismo é responsável por desavenças entre casais chegando


muitas vezes a agressões verbais e físicas. Os filhos também geralmente são vítimas dos
pais alcoólatras sofrendo com violência doméstica o que os prejudica no desempenho
escolar e social (CISA, 2013).

O alcoolismo prejudica o indivíduo na sua vida escolar e na vida profissional


fazendo com ele perca o interesse em aprender e abandone os estudos e o trabalho, o
que acarreta a perca de confiança e autoestima e muitas vezes provocam uma forte
depressão no indivíduo (CISA, 2013).

De acordo com estudos feitos pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística


(IBGE, 2010) cerca de 15% dos trabalhadores brasileiros são dependentes de álcool;
causando número de faltas sem justificativa três vezes maior que os demais
empregados, apresentam produtividade 30% menor que os não usuários, além de
envolverem-se em acidentes de trabalho cinco vezes mais. Entre os universitários, 45%
são consumidores de álcool de forma desmedida o que provoca baixa em seu
aprendizado e compromete sua vida acadêmica e profissional, conforme explicita o
Centro de Informação Sobre Drogas Psicotrópicas (CEBRID, 2013).

Culturalmente, o consumo de álcool está relacionado à vida social do indivíduo,


se tornando um hábito de lazer frequentar bares e consumir bebidas alcoólicas o que
aproxima e distância as pessoas ao mesmo tempo, uma distração que se torna prejudicial
para sua vida em sociedade.

É no contexto do Programa Saúde da Família (PSF), criado pelo governo federal


no de 1994, objetivando implementar nos municípios atenção primária as famílias, onde

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trabalho, inserida em uma equipe. O PSF tem equipes formadas por agentes
comunitários, médicos e enfermeiros (BRASIL, 1994).

2.3.Plano de ação para o prevenção do alcoolismo com auxilio do


programa e saúde da família

A elaboração e organização de um plano de ação são fundamentais para


conquistar os objetivos propostos.

Este plano de ação é uma ideia base para que o município possa implantar em suas
Unidades Básica de Saúde (UBS) ações que venham de encontro com suas realidades
para o combate do alcoolismo com o auxilio do (PSF).

Seria de grande valia que a secretaria de educação e de ação social do município se


integrasse as ações realizadas para que tenham maior eficácia.

Equipa

Primeiramente o profissional deve estar apto e capacitado para melhor interagir com
paciente, levando em consideração sua sensibilidade (muitas vezes o paciente pode estar
agressivo) e, por isso, precisa de uma assistência afetiva e humanizada.

A equipe será formada por: Agentes Comunitários, médicos, enfermeiros, auxiliares de


enfermagem, assistentes sociais (Secretaria de Ação Social) e professores (Secretaria da
Educação).

Identificação do Problema

Para a construção de propostas de ações de intervenção efetiva é fundamental a


identificação do problema e com o diagnostico situacional levantado com dados
fornecidos pela Secretaria Municipal de Saúde e a Polícia Militar o número de

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ocorrências envolvendo o uso demasiado de álcool e outras drogas no município tem
provocado o aumento de violência e vários problemas de saúde a população do
município.

Problema que está relacionado com o desemprego, à falta de programas sociais voltados
para os jovens e combate preventivo ao uso de álcool e drogas.

Ações Propostas de Intervenção

 Campanha de conscientização dos malefícios da bebida alcoólica para a saúde


nas escolas, UBS, nas ruas e praças da cidade.
 Fazer o cadastramento das famílias e identificar se existe alguém naquela
família que é alcoólatra.
 Avaliação clínica e psicológica do indivíduo para iniciar o tratamento
 Tratamento com ajuda dos profissionais da saúde e o auxílio da família do
paciente
 Políticas Públicas Municipais para o combate do desemprego com geração de
renda em parceria com empresários locais.
 Reabilitação com ajuda de medicamentos e terapias recreativas (jogos, danças,
aula de música, práticas de esportivas).
 Relatórios feitos pela família sobre a evolução do paciente e ficha de
acompanhamento da equipe do PSF.
 Alertar a população sobre os males causados pelas bebidas alcoólicas com ajuda
de palestras da polícia militar nas escolas e centros comunitários.

Resultados Esperados

 Diminuir os impactos provocados pelo alcoolismo e consequentemente diminuir


os acidentes de trânsito, violência doméstica, abandono escolar,
 Ajudar as pessoas alcoólatras a controlar o vício e recuperar a autoestima com
acompanhamento médico e ajuda da família. Gestão, acompanhamento e
avaliação
 Avaliar a necessidade de inserir novas consultas (médica e psicológica) ou
encaminhamento para outros profissionais ou especialistas;

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 Definir quando o paciente deverá retornar para reavaliação;
 Avaliar junto aos familiares à evolução dos pacientes, dentre outros.

2.4.Metodologia

Tipo de estudo

Foi realizado um estudo esperimental transversal e descritivo do tipo


prospetivo, com abordagem quali-quantitativa.

Local de estudo

O estudo foi realizado na Universidade Metodista de Angola, localizada em


luanda perto da nossa senhora da muxima, fundada em 07 de maio de 2007, com
10.000.00 alunos matriculados no ano 2021 à 2022.

População de Estudo

150 estudantes do 1º ano do curso de Análises Clínicas e Saúde Pública da


Universidade Metodista de Amgola.

Amostra

Foram utilizados 50 estudantes do 1º ano do curso de Análises Clínicas e Saúde


Pública da Universidade Metodista de Angola de forma aleatória simples.

Critério de inclusão

Foram incluídos todos os estudantes do 1º ano do curso de ACSP da


Universidade Metodista de Angola que estiveram presente no dia da recolha de dados, e
que aceitaram participar do estudo.

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Critério de exclusão

Foram excluídos os estudantes do 1º ano do curso de ACSP da Universidade


Metodista de Angola que não aceitaram participar do estudo de recolha de dados.

Procedimento Éticos

Antes da pesquisa , o grupo viu-se na obrigação de esclarecimento prévio dos


objectivos da pesquisa ao grupo alvo, a fim de salvaguardar o anónimato dos inquiridos.

Procedimento de recolha de dados

Foi utilizado um questionário de perguntas fechadas.

Processamento de recolha de dados

Após a recolha de dados, foram processadas no programa informático


Windows, foi utilizado o Microsoft Word para digitalização e organização do texto e o
Microsoft Excel para elaboração de tabelas e o Powerpoint para apresentação do
projecto. Os resultados foram apresentados em forma de tabelas.

Princípais Variáveis de estudo

Sexo, Idade, Consumo de bebidas alcóolicas, Histórico Familiar,


Conhecimento do consumo de bebidas alcóolicas, Doênças causadas pelo consumo de
bebidas alcóolicas e Alteração psicológico.

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2.5.Apresentação
análise e
interpretação dos
resultados

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Tabela nº01: Distribuição das amostras quanto ao sexo.

Sexo Fr %

Masculino 20 40

Feminino 30 60

Total 50 100

Interpretação: A tabela acima revela que dos 50 estudantes inquiridos foi


predominante o sexo feminino com 60 % e menos predominante o sexo masculino com
40 %.

Tabela nº02: Distribuição das amostras quanto a faixa etária.

Faixa etária Fr %

18-21 45 90

22-25 5 10

Total 50 100

Interpretação: A tabela acima revela que dos 50 estudantes inquiridos apresentou-


se com maior frequência aqueles que se encontram no intervalo dos 18-22 anos de
idade com 90 % e com menos frequência os que se encontram no intervalo dos 22-25
anos de idade com 10 %.

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Tabela nº 03: Distribuição das amostras quanto aqueles que consomem bebidas
alcoólicas.

Consumo de bebidas alcoólicas Fr %

Sim 2 4

Não 48 96

Total 50 100

Interpretação : A tabela acima revela que dos 50 estudantes inquiridos foi


predominante aqueles que não consomem bebidas alcoólicas com 96 % e menos
predominante os que consomem bebidas alcoólicas com 4 %.

Tabela nº 04: Distribuição das amostras quanto aqueles que consomem bebidas
alcoólicas com muita frequência

Consumo de bebidas alcoólicas com frequência Fr %

Sim 1 2

Não 49 98

Total 50 100

Interpretação : A tabela acima indica que dos 50 estudantes inquiridos foi


predominante aqueles que não consomem bebidas alcoólicas com frequência é de 98 %
e menos predominante aqueles que consomem bebidas alcoólicas com 2 %.

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Tabela nº 05: Distribuição das amostras quanto ao historico familiar

Historico Familiar Fr %

Sim 49 98

Não 1 2

Total 50 100

Interpretação : A tabela acima indica que dos 50 estudantes inquiridos apresentou-


se com maior frequência os que possuêm histórico familiar que consomem bebidas
alcoólicas com 98 % , e com menos frequência apresentou-se os que não possuêm
histórico familiar que consomem bebidas alcoólicas com 2 %.

Tabela nº 06 : Distribuição das amostras quanto aqueles com conhecimento que o


consumo de bebidas alcoólicas pode causar doênças

Doênças causadas por consumo de bebidas alcoólicas Fr %

Sim 47 94

Não 3 6

Total 50 100

Interpretação : A tabela constata que dos 50 estudantes inquiridos foi predominante


aqueles que tenhem conhecimento que o consumo de bebidas alcoólicas pode causar
doênças com 94 %, e menos predominante os que não tenhem conhecimento que o
consumo de bebidas pode causar doênças com 6 %.

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Tabela nº 07 : Distribuição das amostras quanto aqueles que consome bebidas
alcoólicas e sofrem alteração física e mental

Alteração física e mental Fr %

Não 5 10

Sim 45 90

Total 50 100

Interpretação : A tabela acima constata que dos 50 estudantes inquiridos foi


predominante aqueles que sofrem de alteração mental com 90 %, e menos
predominante os que não sofrem de alteração mental com 10 %.

Tabela nº 08 : Distribuição das amostras quanto ao resultado.

Resultado Fr %

Sim 49 98

Não 1 2

Total 50 100

Interpretação : A tabela acima indica que dos 50 estudantes inquiridos foi


predominante os que tenhem conhecimento de que o alóolismo esta em todo mundo
com

98%, e menos predominante com 2%.

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3.Conclusão

Concluímos que se trata de um trabalho colectivo como uma equipa capacitada


e dedicada porque a jornada é longa e árdua e os resultados esperados serão gradativos
de forma que possam ser avaliados e refletidos no dia a dia na comunidade, 95% foram
detectado que o consumo bebidas alcóolicas pode gerar problemas drasticas de saúde
pública , e 5% estão com dúvida de que alool é uma forma de aleviar o estress .

Este é um trabalho que serve de base a todos os tecníco para serem treinado e
entrar no campo de estudo para que hajá um controlo de todos aqueles que consomem
bebidas alóolicas.

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4. Considerações finais

Por isso, é importante fazer as palestras na sociedade para que haja prevenção de
maneira efetiva envolvendo uma equipa multidisciplinar com acompanhamento do
médico, psicólogos, enfermeiros e outros profissionais da saúde

É plausível ressaltar que o alcoolismo é uma doença crônica, e por ter esse caráter, não
existe a cura e sim o controlo da doença, ou seja, manter o alcoólatra longe do vício é
uma tarefa árdua que exige empenho tanto do paciente quanto dos profissionais que o
acompanha na prevenção, mas é possível “sim” controlar a doença e amenizar seus
impactos na vida social do indivíduo.

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5.Referências Bibliográficas

1. Alonso, l. G. Et al. Alcoolismo, uma proposta de atuação. Curitiba: curso básico


de saúde da família, 1997. Revista aps, v.8, n.2, p. 165-172, jul./dez. 2005
2. Alvarado, r. Et al. Programa de salud mental para la atención primaria en el
servicio de salud metropolitana sur. Revista psiquiatria, santiago de chile, v. 8, n.
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3. Aravena, r. Et al. Evaluación: programa de prevención secundária e terciária del
alcoholismo en el nível primário. Cuadernos médico sociales, santiago de chile,
v. 27, n. 2, p. 74–81, 1986.
4. Campillo, c. S. Et al. El médico general frente al bebedor problema. Salud
mental, madrid, v. 11, n. 2, p. 4–12, 1988.
5. Canadian medical association journal. Alcohol and alcohol – related problems.
V. 148, 1993. 2041 a – 2041 b. Disponível em: <http:// www.
Cma.ca/canmed/policy/alcohole.htm>. Acesso em: 30 ago. 1997.

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