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CARETA, Thaynara
INTRODUÇÃO
Tendo como base um estudo realizado pela Dra. Delma Neves Pessanha, no ano
de 2003 acerca do consumo de bebidas alcoólicas e as prescrições sociais, pode-se
ressaltar que o conhecimento por trás deste assunto é de suma importância, visto
que é considerada como um hábito social que é passado entre gerações, tendo
ocupado uma posição de destaque entre a sociedade, de forma a ter se tornado
costume sociocultural hegemônico. Como cita a Dra;
O desafio dos profissionais é o acesso direto a segmentos que muitas vezes estão à
margem da saúde e das redes sociais por medo do estigma e da rejeição. Aceitar
cada um desses usuários como sujeitos e respeitar o lugar que ocupam na
sociedade é potencialmente uma abordagem construtiva para a redução de danos.
Um vínculo de confiança dentro do qual o trabalho será desenvolvido. O tratamento
abrangente para usuários de álcool centra-se em uma rede de terapia psicossocial
que culmina na noção de integralidade. Nesse sentido, as medidas de saúde e apoio
social aos usuários de álcool e outras drogas se distanciam do centro da lógica
biomédicas, onde as pessoas buscam soluções prontas para suas dores físicas, e
vão de encontro ao conceito de subjetividade e autonomia. Para tanto, a rede de
atenção psicossocial aos usuários de álcool e consequentemente outras drogas,
deve agir de forma multidisciplinar, integrando além dos sistemas de saúde, as
entidades comunitárias, de assistência social, de educação, desta forma para lidar
principalmente com casos que envolvam crianças e adolescentes. Com isso, é
necessário elaborar uma estratégia de atendimento aos usuários de álcool e drogas
que envolva a construção de alternativas por meio do diálogo.
É importante levar em consideração o papel central dos usuários dos serviços e
mobilizar as redes de cuidado disponíveis nas comunidades. O tratamento
especializado para álcool e outras drogas não é sempre necessário para atender as
necessidades dos usuários. Alguns indivíduos podem não ter problemas
relacionados ao próprio uso de substâncias, mas podem apresentar outras questões
clínicas e emocionais que precisam ser abordadas. Por esta razão, o tratamento
involuntário não deve ser considerado aceitável, uma vez que acreditamos que
apenas dentro do contexto da autonomia e da liberdade é possível lidar com a
experiência de sofrimento.
Em vista disso, se torna claro que discutir o alcoolismo é uma pauta altamente
significativa, as redes de atenção ao usuário dependente de álcool e a contribuição
do profissional de psicologia é de extrema importância, e o objetivo deste trabalho é
ressaltar a importância e necessidade das redes de atenção ao usuário e do
acompanhamento psicológico como forma de intervenção a casos de alcoolismo.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALVES, Poliana dos Santos; ARAÚJO, Jeferson Santos; CUNHA, Mariana Farias da;
FREITAS, Karina de Oliveira, SILVA, Silvio Eder Dias da; VASCONCELOS, Esleane
Vilela; VASQUES, Jéssica Stephanie da Silva. Representação social de sujeitos
alcoolistas acerca da atração e da dependência do uso de álcool. Revista de
Saúde e Ciências Biológicas. V. 3, n. 2. Centro Universitário Christus. Fortaleza,
Ceará. 2016.