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Curso de Prevenção do Uso de Drogas para Educadores das Escolas Públicas 

ABRA O OLHO JOVEM...

VIDA COM DROGAS É UMA DROGA DE VIDA”

ESCOLA, ALUNOS E FAMÍLIA NA ZONA RURAL UNIDOS NO COMBATE


ÀS DROGAS

DISTRITO DE MARIA QUITÉRIA - FEIRA DE SANTANA – BA

Novembro 2012
Sandra Damasceno Souza e Silva, Tatiara Esquivel de Brito, Jorge Alberto dos
Santos Santana, Deusa Rodrigues Mendes Santana, Janice Macêdo da Matta Simões

‘ABRA O OLHO JOVEM...

ESCOLA, ALUNOS E FAMÍLIA NA ZONA RURAL UNIDOS NO COMBATE


ÀS DROGAS

DISTRITO DE MARIA QUITÉRIA - FEIRA DE SANTANA – BA

Novembro 2012
INTRODUÇÃO

Nós descobrimos que liberdade nada tem a ver com


experimentar todas as drogas, vícios ou virtudes do
mundo. Liberdade é poder escolher (Aline Diedrich).

Nossa sociedade se depara constantemente esta problemática que


assola, com efeito Tsunami, toda nossa estrutura social, não poupando
nenhuma das pessoas envolvidas: as drogas.
Jovens são assediados, desde as mais tenras idades e na maioria das
vezes acabam sendo levados ao consumo e às operações ligadas ao tráfico de
entorpecentes de diversas espécies. Ao mesmo tempo o nível da violência nas
cidades aumenta cada vez mais, patrocinada pelo tráfico dentre outros
motivos. As famílias acabam se desestruturando com este mal que atinge
mesmo aqueles que não as consomem. A sensação de aparente inércia e
aviltamento da sociedade diante desta problemática nos faz pensar em ações
que os atores do cenário social possam desempenhar no sentido de resgatar,
senão completamente, ao menos parcialmente, a postura proativa na
prevenção e combate às drogas.
Neste sentido, o papel da escola se torna cada vez mais fundamental
como irradiadora e mediadora 1 central de ações e interações sociais rumo a
uma compreensão mais ampla dos conceitos, causas, conseqüência e
contexto histórico que envolvem o vício das drogas, sendo por isto, também,
sua responsabilidade assumir o compromisso de enfrentamento desta
problemática. Assim, muitas mudanças significativas podem ser alcançadas
através de temáticas trabalhadas de diversas formas, conscientizando seus
alunos a repensarem 2 a partir do conhecimento que nortearão suas práticas,

1 Vygotsky traz a mediação como chave de sua teoria, particularizando o processo de ensino e
aprendizagem que coloca aquele que aprende e aquele que ensina numa relação interligada. A
relação mediatizada a partir da interação com signos, símbolos culturais e objetos, já que o ser
humano constitui-se enquanto tal na sua relação com o outro .
posturas, escolhas e metas na vida e envolvendo demais representantes dos
segmentos da sociedade, inclusive a família.
Diversas são as estratégias e abordagens neste sentido, já que a
dependência química, aos olhos de um leigo é simplesmente uma questão de
escolha. Porém, na realidade, este vício é decorrente de vários fatores sócio-
econômico-culturais que contribuem não apenas à prática do uso, mas à
profunda dependência.
Este tema surgiu da inquietação dos autores quanto à necessidade de
se promover ações de combate ao uso das drogas na localidade,
especialmente na zona rural onde se situa a escola, através do envolvimento e
protagonismo juvenil de forma proativa e consciente no entendimento e
disseminação de informações em toda a comunidade escolar e do entorno,
sobre os efeitos e conseqüências maléficas causadas por essas substâncias à
vida humana em todos os seus aspectos físico, psíquico e social.

2 A Epistemologia Genética de Jean Piaget sintetiza o apriorismo e o empirismo, através de uma


interação do sujeito com seu meio, a partir de estruturas já existentes. A aquisição de
conhecimentos depende tanto das estruturas cognitivas de sua relação com os objetos.
2 QUESTÕES NORTEADORAS

Decorrem disto os seguintes questionamentos: qual o nível de


conhecimento que a escola/professores/alunos têm sobre os diversos tipos de
drogas e malefícios causados? Qual o nível de comprometimento na saúde
dos usuários? Quem são as pessoas afetadas pelo uso das drogas a nível
primário e secundário? Quais são as transformações sociais que decorrem no
âmbito da saúde, estética e violência pelo uso das drogas? Como os entes da
comunidade rural em questão podem se preparar para prevenir e lidar com o
uso das drogas?

3 JUSTIFICATIVA

Atualmente o consumo de drogas, antes desconhecido na zona rural


passou a ganhar espaços sendo citado como um dos principais motivos do
aumento da violência e criminalidade. Pesquisas feitas no cenário nacional
mostram que a saúde é uma das áreas mais afetadas em decorrência do uso de
tóxicos e entorpecentes. Inclusive, em relação ao ano de 2011, é destacada uma
mudança no perfil do usuário de drogas que antes era de grande incidência na
zona urbana, atualmente o tráfico e consumo destas substâncias se ramificou,
como um câncer, penetrando nas zonas rurais do país, onde, inclusive, foi
constatada a substituição do álcool por outras drogas como o crack. Outro espaço
em destaque é o sertão nordestino foi constatado incidência desta problemática
em 98% dos municípios pesquisados. 63,7% dos prefeitos das 4.400 cidades
participantes da pesquisa, consideram que as drogas provocam grande impacto
negativo na saúde, sendo a segurança o segundo setor afetado e seguindo pela
assistência social.

Já que a falta de informação é a grande armadilha que atrai usuários cada


vez mais jovens, especialmente pelas promessas de ganhos fáceis e rápidos, em
detrimento das consequências com a qual o usuário ou traficante terá que arcar
mais cedo ou mais tarde: a própria vida, nossa estratégia de enfrentamento está
na promoção da verdade como arma de embate. O conhecimento revelará a
verdade escondida nos bastidores do comércio e uso ilegal das drogas.
Neste sentido, a escola e família são necessários neste embate,
combatendo a ramificação deste câncer social de forma contínua e eficaz, usando
todas as ferramentas proporcionadas pelo Estado.

3 OBJETIVOS

3.1 GERAL:

O projeto “ABRA O OLHO JOVEM... ESCOLA, ALUNOS E FAMÍLIA NA


ZONA RURAL UNIDOS O COMBATE ÀS DROGAS” tem como objetivo
promover oportunidades para desenvolver a consciência e conhecimento sobre
o perigo e riscos oferecidos pelo uso de drogas para que todos possam, de
forma preventiva se manterem alertas quanto aos riscos proporcionados pelo
uso das drogas, além de disseminarem este conhecimento e assumirem uma
postura quanto ao tratamento a ser dado aos dependentes químicos.

3.2 ESPECÍFICOS :

 Distribuir as cartilhas produzidas pela Secretária Nacional de Políticas


sobre Drogas para educadores e alunos;

 Desenvolver junto com os alunos pesquisas sobre os diversos tipos de


drogas, seus usuários, seus efeitos mentais/comportamentais, a
degradação moral, o desgaste e envelhecimento precoce, os custos
sociais;

 Promover de momento de debates sobre o tema, tendo como


mediadores representantes da Universidade Estadual de Feira de
Santana convidados para este fim;

 Criar momento de produção textual temática: cartazes, panfletos,


poesias, paródia e cartilhas sobre o combate ao uso de drogas e
entorpecentes;

 Realizar palestras abordando o tema de prevenção às drogas;

 Orientar a utilização de técnicas para a redução de danos;


 Atuar preventivamente na educação dos jovens proporcionando
informação honesta sobre o que é a droga;

 Favorecer no jovem a formação de valores próprios, os quais eles


possam defender;

 Ensinar estratégias para reconhecer, lidar suas próprias dificuldades,


buscando apoio junto à escola;

 Trabalhar a auto-estima para que ele seja capaz de resistir a pressão do


grupo;

 Desenvolver alternativas saudáveis para lidar com angústia, ansiedade,


frustração e a depressão do dia-a-dia;

 Incentivá-los a desenvolver habilidades sociais que envolvam saber se


comunicar com adultos e com outros jovens, ter ideais na vida,
paciência e esperança.

4 REFERENCIAL TEORICO DA PESQUISA

Vivemos em uma sociedade consumista em que a demanda por padrões


que rompam com o tradicionalismo se tornou uma prática uma necessidade
constante. O ser humano já não se conforma com sua própria imagem, o
incomum, o exótico passa a ser cada vez mais forma de expressão, expressando
a necessidade do jovem de ser visto, de ser percebido, de assumir uma identidade
que fuja ao tradicionalismo. Dentro desta busca desenfreada pelo
autoconhecimento, muitas vezes o jovem não é assessorado de forma adequada
ficando a margem dos riscos que ações rumo à esta nova identidade podem
proporcionar.

O ser humano sofre constantes mutações e, dentro destas diversas fases


se percebermos cuidadosamente veremos que incorporamos em nossas práticas
cotidianas diversas dependências. Somos dependente de ações, hábitos, de
drogas para aliviar a dor, para acalmar, para energizar, para curar, seja a cafeína,
seja a serotonina – droga tão comum e conhecida como fonte da alegria, bem
estar e satisfação, encontrada em fontes como o chocolate, gão de bico e, até
mesmo produzida naturalmente por nosso cérebro. Estar livre de todas as
substâncias que possam promover a dependência está além das possibilidades da
sociedade. Contudo, existem substâncias que, devido a gravidade de efeitos e
consequências, necessitam ser abolidas de nosso convívio social.

Muitos podem até, respaldados nos direitos garantidos pela nossa carta
magna, alegar que a proibição e medidas que buscam coibir o uso das drogas
cerceiam o direito à liberdade. Se assim fosse, a eutanásia não seria crime, bem
como outras ações como a própria liberdade de ação não teria uma contrapartida:
o pagar o preço por estas escolhas. Com as drogas, então, vício que promovem
desequilíbrio químico, danos biológicos, degeneração social, desequilíbrio familiar,
causam danos aos direitos à segurança, integridade social e a paz não poderia ser
diferente.

Atualmente o consumo de drogas vem ganhando terreno, o OBID através


de pesquisa em 2001, constatou que no Brasil além deste aumento, os usuários
passam cada vez mais a atingir camadas diversas, crianças cada vez mais novas,
mulheres novas, idosas, todo o círculo familiar, e por aí vai. Além disto, o custo
financeiro aos cofres públicos, além dos prejuízos sociais, faz com que
constatemos que ações direcionadas à prevenção podem reduzir os danos que o
uso abusivo das drogas traz a todos os componentes de nossa sociedade.

João 8:32 - Bíblica: E conhecereis a verdade e a verdade vos ...


E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará.

O livro sagrado, em João 8:32 nos diz “ E conhecereis a verdade e a


verdade vos libertará...”. Já diziam: o conhecimento liberta, a ignorância
escraviza...(anônimo). Portanto, este projeto focaliza a necessidade de
disseminação de informações sobre drogas de modo imparcial e científico para
que, as decisões em relação as drogas sejam fundamentadas de forma consciente
e segura.

Bucher (1992) pontua a necessidade de se abordar o uso indevido das


drogas nos ambientes escolares como forma de empreender um esforço coletivo
em direção à compreensão, também, das questões relacionadas à subjetividade
humana, de forma a compreender esta problemática como o fenômeno complexo
social das diversas formas em que se dá.
Figueiredo (2009), Almeida (2008) e Brandão (1997) nos diz que o ser
humano é construído por meio da lógica intrínseca ao diálogo,
transcendência do sujeito num ir além de si mesmo, essência da educação
como prática da liberdade de escolha, fundamentada no conhecimento
adquirido, ou seja, a própria essência da educação como prática da
Liberdade. Inclusive, estes mesmos autores parafraseam Paulo Freire “ ao
encontrarmos a palavra, na análise do diálogo, se nos impõe buscar,
também seus elementos constitutivos”. A dialogicidade vem a ser uma das
maiores contribuições de Bakhtin para a análise da construção do
pensamento humano, tão fundamental no se reconstruir, se reconfigurar,
especialmente na transição crianças, preadolescente, adolescente, adulto,
idoso...

A Lei 6.368 de 21 de outubro de 1976 dentre outros temas dispõe sobre


as medidas de prevenção e repressão ao tráfico ilícito e ao uso indevido de
substâncias entorpecentes ou que determinem dependência física ou psíquica,
tratando também de medidas de tratamento e vusca pela recuperação dos
dependentes destas substâncias, atribuindo a responsabilidade do Estado e
seus órgãos públicos de saúde e educação. Inclusive, nesta mesma lei está
explícito que a responsabilidade por colaborar neste sentido é de todos nós.
No art 4º. Desta lei está atribuída à responsabilidade dos dirigentes de
estabelecimentos de ensino por promover medidas necessárias à prevenção
ao tráfico e uso de entorpecentes nos recintos escolares. Medidas que
deverão ser tomadas de forma colaborativa em parceria e sob orientação
técnicas e regras das autoridades especializadas. Para este fim, também é
atribuído ao Estado a promoção de cursos de formação de professores, que
promovam conhecimentos referentes aos temas envolvidos nesta questão,
inclusive sobre o conhecimento profundo sobre estas substâncias e os
malefícios provocados, dentre outros.

É importante que todos os atores do cenário educacional estejam


envolvidos nesta busca de elementos que promovam um enfrentamento desta
temática, aliado à função da escola como fomentadora do saber proporciona
uma abordagem que vincula os conhecimentos advindos de uma realidade
concebida diante das informações disponibilizadas que comporão o bloco de
enfrentamento, através de prática cotidiana escolar advinda de ações que
promoverão as representações dialéticas do indivíduo com o seu meio social.

A Constituição Federal (1.988) ao atribuir ao Estado a responsabilidade pela


promoção da educação, saúde e segurança como obrigação deste e direito de todo
e qualquer brasileiro indiscriminadamente, torna a dependência química e um
problema de extrema relevância, por seu grau de gravidade e necessidade de
prevenção, tratamento e repressão.

5. METODOLOGIA E UNIVERSO DA PESQUISA

O estudo foi desenvolvido em uma escola municipal no Distrito de Maria


Quitéria na cidade de Feira de Santana-Ba, com atividades voltadas para um
público de crianças, Fundamental II (6º ao 9º ano) e Educação de Jovens e
Adultos, com 26 professores e 796 estudantes nos turnos matutino, vespertino e
noturno.

Após autorização da escola para realização da pesquisa, a coleta de dados


se deu com a entrevista dos professores que concordaram em participar e
assinaram o Termo de Livre Consentimento e Esclarecido – TCLE, durante o
horário letivo. Foi usado o Instrumento de Coleta de Dados para obter informações
sobre o nível de conhecimento da comunidade escolar sobre os conceitos
referentes as substâncias entorpecentes – drogas, dos malefícios, das medidas
preventivas e de apoio psicológico disponíveis na esfera sócio-educativa.

5.1 TIPO DE PESQUISA

A opção pela pesquisa qualitativa exploratória com critério participante na


coleta de dados, conforme Holloway e Wheller (1996, apud LIMA), foi por esta
proporcionar uma melhor interação com os entrevistados no local no qual estes
desenvolvem suas atividades. Assim, tanto o fluxo quanto o entendimento
detalhado das informações quanto aos aspectos novos sobre o tema ou problema
foram facilitados (LUDKE, 1986). Para tanto, utilizamos o Roteiro para a seleção
dessas informações válidas aos objetivos desta pesquisa, o que favoreceu o
entendimento do processo partindo das questões e hipóteses conforme
preconizado por Cellard (2008).

5.2.1 Cenário da pesquisa:

O estudo será desenvolvido na Escola Municipal José Tavares Carneiro, no


Distrito de Maria Quitéria, cidade de Feira de Santana-Ba, que desenvolve suas
atividades para um público de jovens e adultos, nas modalidades de Fundamental
II (6º ao 9º ano) e Educação de Jovens e Adultos. Possuindo um número total de
26 professores e 796 alunos distribuídos nos turnos matutino, vespertino e
noturno.

O contexto sócio-histórico foi um fator indispensável a um melhor


entendimento e análise dos dados coletados. Por isto, consideramos os
depoimentos dos sujeitos da pesquisa como suporte entre o observado e o
reportado, diante dos pressupostos teóricos relatados na referência bibliográfica
do estudo em questão.

Observamos 05 (cinco) professores da escola pública da zona rural de


Feira de Santana-Ba, acima mencionada, trabalhando com jovens de faixa
etária entre 10 a 14 anos, no 6º ano do ensino fundamental II. Nosso objetivo foi
analisar o nível de conhecimento tanto dos professores quanto dos alunos sobre
as substâncias entorpecentes, como de promover através de oficinas reflexões
profundas, discussões, relatos e registro através de redações, poesias, cartazes e
exposição à comunidade escolar sobre o que foi produzido nesta busca e partilha
de informações.

Buscou-se focar na questão da importância de se ter conhecimento para


que se faça as escolhas certas e que tanto aluno, quanto professor, estejam
preparados para intervir de forma preventiva, como agentes multiplicadores do
conhecimento adquirido, promovendo no aluno a oportunidade do
desenvolvimento da aprendizagem autônoma, a partir de buscas e interação
grupal, tendo disponível sempre a mediação do professor. O embasamento teórico
ocorreu a partir de literatura específica, bem como da coleta de dados partindo de
entrevistas, a princípio gravadas, transcritas e semiestruturadas de acordo à
própria intencionalidade deste objeto de estudo.

Segundo a reflexão de Levy (1993), Marques (2003) e Valente (1999), o


estudo da realidade do cotidiano escolar e das possibilidades de mudanças são
imprevisíveis, interferem nos objetivos preestabelecidos pelos atores do cenário
pedagógico e melhor se concretiza a partir da inserção do pesquisador na
situação pesquisada. Os dados bibliográficos além de nortearem a pesquisa,
também serviram de embasamento teórico e marco primordial para busca de
elementos que comprovassem ou oferecessem novos horizontes nas
possibilidades de inserção positiva da tecnologia aliada à prática pedagógica
significativa nos ambientes de aprendizagem observados.

Constatamos que tanto os professores quanto as crianças tinham


conhecimento superficial sobre a temática, sendo comum entre as crianças o
brincar usando expressões e gírias utilizadas por dependente químicos, sem o
conhecimento deste fato. Foi percebido o entusiasmo e a vontade de saber cada
vez mais, além da curiosidade o espanto por perceber a gravidade da
problemática e as consequências relatadas nas fontes de pesquisas, inclusive nas
fotos apresentadas nos vídeos e slides. A produção de músicas, poesias, cartazes
e cartilhas foram momentos de grande efusão de conhecimento e criatividade.

Buscou-se despertar nos professores a importância de se capacitar


adequadamente através dos cursos gratuitos promovidos pelo governo federal,
para que estes se engajem nesta proposta.

5.2.3 Perfil da comunidade de entorno

A comunidade possui uma diversidade cultural decorrente de suas raízes


indígena, africana e europeia. Assim, a fonte de lazer e cultura se desenvolve em
torno das cantigas de roda pelo grupo Quixabeira, que deu origem ao Carnaval da
Mangueira, em uma das localidades do distrito. Além destas, o São João abre
espaço para troca de culturas através dos artistas da terra e de outras localidades.
Por conta do catolicismo possuir maior influência, se comemora a Festa da
Colheita e Novenários. Também há influência de grupos evangélicos e candomblé.
A segurança no distrito é precária, o que estimula o aumento da
marginalidade e incidência de crimes de diversas etiologias, tanto ou mais do que
no centro da cidade. A existência de apenas um módulo policial que fica situado
na sede, não garante que a comunidade de fato receba a proteção devida.

Na área de saúde existe um posto de atendimento localizado na sede do


Distrito com programas de atenção à saúde à família que contam com a presença
de agentes de saúde atuando diretamente na prevenção das doenças. Quanto à
questão do saneamento básico, no que diz respeito ao lixo, é mais um serviço
público que está focado no centro do distrito. Como não há infra-estrutura de rede
de esgoto adequada, é comum a disseminação de doenças contraídas por
microorganismos que também poluem os mananciais de água da comunidade
(lagoas,lagos,etc).

A comunidade conta com uma organização e funcionamento de educação


escolarizada, que vem atendendo à necessidade, visto que as escolas de 1º ao 5º
ano estão localizadas próximas das suas residências e do 6º ano ao ensino
médio  dispõem de transporte. A educação infantil é atendida pela rede municipal
e na sede há a presença de poucas escolas particulares. Há uma pequena
biblioteca de uso comunitário, uma subprefeitura e a guarda mirim, local em que
são desenvolvidas atividades que impulsionam projetos de integração de jovens
da comunidade e de outras localidades de Feira de Santana. Atualmente a
temática mais preocupante é a disseminação das drogas que tem aumentado
continuamente.

5.2.4 Sujeitos do estudo

PÚBLICO ALVO: Professores e funcionários e alunos.

5.2.5 PROCEDIMENTOS PARA COLETA E ANÁLISE DOS DADOS

Após autorização da escola para realização da pesquisa, a coleta de dados


se dará a partir da entrevista dos professores que concordarem em participar e
assinarem o Termo de Livre Consentimento e Esclarecido – TCLE (Apêndice – A),
durante o horário letivo, utilizando-se o instrumento de Coleta de Dados (Apêndice
– B), para identificar se há ou não uso da tecnologia no ambiente escolar e de que
forma isto ocorre. Caso negativo, quais os empecilhos à concretização do fato; o
que se espera do computador no processo de aprendizagem dos estudantes,
dentre outras questões que se delinearão durante o processo. O Roteiro de
Entrevista está construído em linguagem simples e objetiva, direcionado à busca
de substrato para a pesquisa.

Será usado um gravador digital para entrevistas, para posterior transcrição.


A observação será de critério participante. Conforme Holloway e Wheller (1996,
apud LIMA) a observação participante é geralmente utilizada na pesquisa
qualitativa para coleta de dados em situações nas quais as pessoas desenvolvem
atividades em seus cenários naturais para melhor examinar a realidade social,
proporcionando uma melhor interação com os entrevistados, de forma a gerar
maior fluidez dos dados pretendidos.

A análise documental é uma importante técnica utilizada na pesquisa


qualitativa exploratória, por complementar informações obtidas e proporcionar um
olhar mais detalhado quanto aos aspectos novos de um tema ou problema
(LUDKE, 1986). A análise das informações ocorrerá através de um roteiro
(Apêndice – C) que foi construído para possibilitar a seleção das informações que
atendem aos objetivos propostos pelo estudo. Segundo Cellard (2008) a análise
documental favorece a observação do processo de maturação ou de evolução de
conhecimento mentalidades e práticas, a partir de questões e hipóteses de
interesse” (CAULLEY apud LÜDKE e ANDRE, 1986:38); “Uma pessoa que deseja
empreender uma pesquisa documental deve, com o objetivo de constituir um
corpus satisfatório, esgotar todas as pistas capazes de lhe fornecer informações
interessantes” (CELLARD, 2008: 298).

5.2.6 Considerações ético-legais

Segundo Cenci (2000) a ética, em sua concepção dentro do amparo


concebido pelo ideal grego, busca uma justa medida dentro do equilíbrio das
ações, sendo fundamental no estudo e entendimento dos princípios orientadores
do agir humano. Neste processo é fundamental que seja garantida
equinanimidade e autonomia a todos os indivíduos envolvidos, de forma que as
etapas da pesquisa ocorram da maneira mais adequada possível.

A Resolução 196/96 (BRASIL, 1996) define as diretrizes e normas


regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos, dentro dos quatro
referenciais básicos da bioética: autonomia, não-maleficência, beneficência e
justiça. Assim, busca garantir e assegurar direitos e deveres da comunidade
científica, respaldando os envolvidos pelo Termo de Consentimento Livre e
Esclarecido, mecanismo pelo qual os sujeitos, indivíduos ou grupos que por si
e/ou por seus representantes legais, manifestarão a sua anuência à participação
na pesquisa. Por meio desse termo, o entrevistado declara ter ciência plena,
detalhada por escrito, da justificativa, dos objetivos, dos procedimentos da
pesquisa, sendo também informado da sua autonomia quanto a liberdade de
participação ou não da pesquisa. Bem como da possibilidade de retirar seu
consentimento em qualquer etapa do estudo sem nenhum tipo de penalização ou
prejuízo. Será preservado o anonimato como forma de manter o caráter
confidencial das informações relacionadas com a privacidade, a proteção da
imagem e a não-estigmatização, bem como a liberdade de acesso aos dados do
estudo em qualquer etapa da pesquisa.

Nesses termos, o entrevistado deve considerar-se livre e esclarecido para


consistir em participar da pesquisa proposta, resguardando aos autores do projeto
a propriedade intelectual das informações geradas e expressando a concordância
com a divulgação pública dos resultados. O Termo de Consentimento Livre e
Esclarecido, em conformidade com a Resolução 196/96 do Conselho Nacional de
Saúde, deve ser assinado em duas vias de igual teor, ficando uma via em poder
do participante e outra com os autores da pesquisa.

6. CRONOGRAMA

ATIVIDADES MESES

Elaboração final do projeto de 1° 2° 3° 4° 5°


pesquisa 09/2012 10/2012 11/2012 12/2012 01/2013
Desenvolvimento dos X
instrumentos de coleta de
dados
Definição dos participantes da X
pesquisa na escola
Observação das práticas na X
escola
Elaboração do questionário X
Realização das entrevistas X
Transcrição das entrevistas X
Análise dos materiais X
coletados
Redação do artigo
Correção do artigo pelo X
Orientador
Revisão do artigo X
Entrega final do artigo para X
banca examinadora
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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escolha. 2. ed. São Paulo: Cidade Nova; Editora Salesiana, 99p.
SENAD – Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas. 2006. A Prevenção do Uso de
Drogas e a Terapia Comunitária. 2ª edição. Brasília: Presidência da República, Secretaria
Nacional de Políticas sobre Drogas. 24p. Disponível em: www.senad.gov.br

SENAD – Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas. 2010. Drogas: cartilha álcool
jovens (Série Por dentro do assunto). 2ª edição. Brasília: Presidência da República,
Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas. 40p. Disponível em: www.senad.gov.br

SENAD – Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas. 2010. Drogas: cartilha para
educadores (Série Por dentro do assunto). 2ª edição. Brasília: Presidência da República,
Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas. 48p. Disponível em: www.senad.gov.br

SENAD – Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas. 2010. Drogas: cartilha para pais
de adolescentes (Série Por dentro do assunto). 2ª edição. Brasília: Presidência da República,
Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas. Disponível em: www.senad.gov.br

SENAD – Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas. 2010. Drogas: cartilha para pais
de crianças (Série Por dentro do assunto). 2ª edição. Brasília: Presidência da República,
Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas. Disponível em: www.senad.gov.br

SENAD – Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas. 2010. Drogas: cartilha mudando
comportamentos (Série Por dentro do assunto). 2ª edição. Brasília: Presidência da
República, Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas. 52p. Disponível em:
www.senad.gov.br

SENAD – Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas. 2010. Drogas: cartilha sobre
maconha, cocaína e inalantes (Série Por dentro do assunto). 2ª edição. Brasília: Presidência
da República, Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas. 48p. Disponível em:
www.senad.gov.br

SENAD – Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas. 2010. Drogas: cartilha sobre
tabaco (Série Por dentro do assunto). 2ª edição. Brasília: Presidência da República,
Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas. Disponível em: www.senad.gov.br

SENAD – Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas. 2010. Glossário de álcool e


drogas / Tradução e notas: J. M. Bertolote. 2ª edição. Brasília: Presidência da República,
Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas. 132p. Disponível em: www.senad.gov.br

WIKIPÉDIA – A Enciclopédia Livre. 2010. Drogas. Disponível em: http://pt.wikipedia.org

WIKIPÉDIA – A Enciclopédia Livre. 2010. Lei de Diretrizes e Bases da Educação


Nacional.
Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ldb

WIKIPÉDIA – A Enciclopédia Livre. 2010. Solidariedade. Disponível em:


http://pt.wikipedia.org/wiki/Solidariedade_(conceito)
APENDICE – A

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

Declaro, por meio deste termo, que concordei em ser entrevistado/(a) e/ou
participar na pesquisa de campo referente ao projeto/pesquisa intitulado(a)
Possibilidades e dificuldades para a inserção das Mídias como apoio às
práticas pedagógicas do professor no espaço escolar, desenvolvido por Janice
Macêdo da Matta Simões. Fui informado(a) ainda de que a pesquisa é orientada
pelo Prof. Msc. Ronney Pereira Cabral, docente da Universidade Estadual do
Sudoeste da Bahia, a quem poderei contatar / consultar a qualquer momento que
julgar necessário através do telefone 73 88869143. Afirmo que aceitei participar
por minha própria vontade, sem receber qualquer incentivo financeiro ou ter
qualquer ônus e com a finalidade exclusiva de colaborar para o sucesso da
pesquisa. Fui informado(a) dos objetivos estritamente acadêmicos do estudo que,
em linhas gerais, são: Identificar as dificuldades dos professores do Ensino
Fundamental I na inserção das mídias como apoio às práticas no espaço
escolar; Avaliar a existência de cursos de formação ou treinamento, dentro do
processo de formação acadêmica de professores, que contemplem o uso das
Novas Tecnologias em sala de aula; Levantar pontos positivos e negativos do
uso das Novas Tecnologias na Educação e evidenciar a necessidade de se
desenvolver parcerias entre os atores do cenário pedagógico, em relação à
implantação de novas tecnologias no espaço em sala de aula. Fui também
esclarecido(a) de que o uso das informações por mim oferecidas estão
submetidos às normas éticas destinadas à pesquisa envolvendo seres humanos,
respeitando a Resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde, do Ministério da
Saúde. Minha colaboração se fará de forma anônima, por meio de entrevista semi-
estruturada e questionário, que poderá ser gravada a partir da assinatura desta
autorização. O acesso e a análise dos dados coletados se farão apenas pelo(a)
pesquisador(a) e/ou seu orientador. Fui ainda informado(a) de que posso me
retirar desse(a) pesquisa a qualquer momento, sem risco de sofrer sanções ou
constrangimentos. Atesto recebimento de uma cópia assinada deste Termo de
Consentimento Livre e Esclarecido, conforme recomendações da Comissão
Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP).

Distrito de Maria Quitéria, Feira de Santana-Ba, ____ de ___________ de _____

Assinatura do(a) participante: _______________________________

Assinatura do(a) pesquisador(a): ____________________________

Para maiores informações, pode entrar em contato com:

(Nome do pesquisador):. Fone: ( ) celular/ ( ) tel. Fixo


APENDICE – B
ROTEIRO DE ENTREVISTA DO PROFESSOR

IDADE PROFISSÃO SEXO F M

QUESTIONÁRIO SOBRE INFORMAÇÕES DO USO DO COMPUTADOR NOS ESPAÇOS


ESCOLARES, COM OBJETIVO A AVALIAR A MANEIRA EM QUE SE DÁ SUA
UTILIZAÇÃO NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM
1 QUAIS OS MEIOS DE COMUNICAÇÃO QUE VOCÊ UTILIZA EM SALA DE AULA

2. COMO VOCÊ OS UTILIZA

3. DE QUE FORMA VOCÊ SE PROGRAMA PARA UTILIZÁ-LOS

4. COMO VOCÊ ASSOCIA A MÍDIA UTILIZADA, NO CASO O COMPUTADOR, À NA SUA

PRÁTICA PEDAGÓGICA

5. VOCÊ ENCONTRA DIFICULDADES NO USO DO COMPUTADOR EM SALA DE AULA?

6. ESTE USO SE DÁ DE FORMA UNILATERAL (PROFESSOR) OU

INTERATIVA(PROFESSOR E ALUNOS UTILIZAM)?

7. QUAIS OS RECURSOS TECNOLÓGICOS QUE VOCÊ TEM CONHECIMENTO QUE

POSSAM SER ÚTEIS À SUA PRÁTICA?

8. QUAIS VOCÊ JÁ EXPERIMENTOU PESSOALMENTE?

9. VOCÊ CHEGOU A PROMOVER O USO PELOS SEUS ALUNOS? CASO AFIRMATIVO:

QUAIS OS RESULTADOS E DIFICULDADES PERCEBIDOS, CASO NEGATIVO: QUAL O

EMPECILHO?

VOCÊ PRETENDE UTILIZAR AS TECNOLOGIAS, EM ESPECIAL O COMPUTADOR DE

FORMA INTERATIVA EM SALA DE AULA? SE AFIRMATIVO: DE QUE FORMA, SE


NEGATIVO: POR QUE NÃO?

OBRIGADA POR TER COLABORADO COM NOSSA PESQUISA !

APENDICE - C

ROTEIRO DE ANÁLISE DOCUMENTAL

NOME DA UNIDADE
ESCOLAR:

1) Análise do Regimento Escolar;

2) Projeto Político Pedagógico;

3) Filosofia de trabalho (reflexões sobre os determinantes sócio-políticos de sua


prática);

4 ) Objetivos da Instituição;

5) Estrutura Organizacional;

6) Disponibilidade de recursos humanos:

PROFESSORES ADMINISTRATIVO

7) Disponibilidade de recursos materiais:

TIPOS TECNOLOGIAS

PARTICIPAÇÃO DA DIREÇÃO NA ELABORAÇÃO DAS ESTRATÉGIAS


PEDAGÓGICAS
CARTA DE APRESENTAÇÃO DA FACULDADE
APENDICE – D –
CARTA DE APRESENTAÇÃO DO GRADUANDO
À
Escola Municipal José Tavares Carneiro
Distrito de Maria Quitéria
Feira de Santana - Bahia
:

At. Sra. Sandra Damasceno - diretora:


Assunto: Solicitação de visitas para estudo acadêmico

Prezada Senhora

Venho através desta, formalizar meu pedido de permanência nesta escola, durante o
período de 08 à 31/10/2012 a fim de complementar minha pesquisa acadêmica de
conclusão de curso de Especialização em Mídias da Educação.

Esclareço que necessito realizar observações na classe 6º. Ano do Ensino Fundamental 2
da classe regular, com 5 alunos entre 10 a 12 anos, e entrevistas com 5 professores da
escola e análise documental (PPP/ Regimento Escolar) acerca do meu estudo.

Dessa forma, durante este período irei fazer anotações em meus relatórios através dos
dados coletados - entrevistas e observação da rotina deste aluno. Para tanto, a UESB -
firma esta solicitação de visita para estudo acadêmico através da carta de apresentação em
APENDICE.

Declaro que, as informações coletadas através desses respectivos meios, serão utilizadas
exclusivamente para fins desta pesquisa, preservando assim a identidade dos participantes
e mantendo o respeito a padrões éticos.

No ensejo, aproveito para antecipar meus sinceros agradecimentos pela atenção e


consentimento para realização desta pesquisa.

Atenciosamente,

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